domingo, 27 de fevereiro de 2011

Castelo das Peças - fevereiro

Sábado de sol e foliões na rua, em blocos, se preparando para o Carnaval.

Fizemos o mesmo, à nossa maneira singular, reunindo-nos no SESC COPACABANA, no ar-condicionado, para mais uma edição do Castelo das Peças, com Shamou de Mestre de Cerimônia.

O evento começou devagar, com mesas vazias de manhã. Mas começou a lotar na parte da tarde e logo o uso das 3 salas tornou-se necessária para abrigar os jogadores.

Abri os trabalhos matutinos com Groo, Cadu e Flávio estreando meu Conquest of Planet Earth, novo jogo da Flying Frog.


Primeira partida e gostei bastante do que vi. Componentes e cartas padrão Flying Frog, ou seja, coisa da boa. O desenho das cartas é de uma arte sci-fi retrô década de 50 bem legal. Em Conquest of Planet Earth, jogamos com aliens que competem entre si para ver aquele que consegue tocar o maior terror na Terra, enquanto os desprezíveis humanos tentam resistir. Muito divertido, com bastante rolamento de dado e cartas pokemon a rodo (que servem para te ajudar e/ou atrapalhar os outros jogadores). Mais um bom ameritrash para até 4 jogadores, incluindo um modo de jogo solo e outro cooperativo (todos juntos contra o tabuleiro).

Acabei ganhando a partida com os 8 pontos de terror; Groo ficou em segundo com 4; Cadu em terceiro com 3; e Flávio com 1 ponto.

Antes de almoçar, rolou ainda uma partida de Fairy Tale com Nuno, Fel, Leandro Euro, Durval e eu.


Depois de muito gargalar, vitória do Leandro Euro com 58 pontos (Durval e Nuno deixaram-no pegar quase todos os homesteaders); fiquei em segundo com 52; Nuno com 49 seguido de perto por Fel com 48; e Durval com 30.

Finalizei minha tarde de joga com Betrayal at House on the Hill.


Mesão bom com 6 jogadores, dos quais apenas eu jogara antes. Rolou uma learning session rápida com Rafael, Rodrigo, Hélio, Rafael e Iuri e entramos na mansão assombrada.

Depois de desbravar quase metade da casa, a desgraça começa. A assombração da vez era a Bruxa, que transforma os jogadores em sapo, com um gato safado que sai a devorá-los e o traidor da vez foi o Rodrigo, que assumiu o papel da Bruxa, dos monstros e dos explorador dele que ficou psicopata e saiu pancando geral.

Para derrotar a velha, era preciso pegar o livro (que já estava conosco) e raiz de mandrágora (que pegamos logo depois). Tudo degringolou quando a bruxa transformou dois exploradores em sapos (que foram devidamente devorados pelo gato), roubando nosso livro, e com Rodrigo matando nosso terceiro explorador e pegando a raiz. Hélio, com o super padre, e eu, com a garotinha estropiada, tivemos de salvar a pátria. Conseguimos matar o traíra safado, pegar a raiz, roubar o livro de volta, lançar magia na Bruxa e finalizar a desgraçada. Ganhamos, mas foi bem apertado.

Mais uma partida emocionante de Betrayal no Castelo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Torre das Peças - fevereiro

Sábado de Sol e muito calor no Rio. Com o Carnaval já despontando e blocos em tudo que era lugar, A Torre das Peças que rolou no Spoleto do LArgo do Machado era um refúgio mais do que bem-vindo. Evento organizado pelo Warny na casa do anfitrião Caldas.

Comecei as atividades lúdicas do dia com uma partida de The Stars are Right do Chris Santos. Groo, Rômulo e Filipe participaram da joga.


A premissa básica do jogo é bem interessante: somos cultistas que devem alinhar as estrelas (os tiles que compõem o tabuleiro) para conjurar asseclas, servidores e divindades do mundo de Cthulhu (tema do qual gosto bastante). Mas o jogo acaba ficando bem moroso, com um considerável downtime quando se joga com 4 pessoas, como na nossa partida. Tanta gente mexe no tabuleiro antes da sua próxima jogada que vc fica mais na mão da sorte do que na da sua estratégia. Acho que é um jogo para no máximo 3 pessoas. Vitória do Groo com 10 pontos; Rômulo ficou em segundo com 4; Filipe e eu empatamos com 2 pontos cada.

Depois de um pouco de marasmo, peguei um jogo com mais ação. Mall of Horror foi a bola da vez.


Um pouco de ameritrash é sempre bom pra dar uma agitada. A grande vencedora da partida foi a iniciante Lorena com 8 pontos; Chris Santos ficou em segundo 7 e Rômulo em terceiro com 5; Groo e eu viramos comida de zumbis.

Finalizei minha rápida participação com uma boa partida de Hansa.


Engraçado como tive o jogo por mais de 6 meses e acabei trocando porque nunca jogara. Acabou rolando um certo arrependimento. Eurogame bem leve e interessante. Ganhei com 44 pontos; Rodrigo ficou em segundo, Groo em terceiro e Rômulo na lanterna.

Agora é esperar o Castelo das Peças e continuar fugindo do Carnaval.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sexta de Terror no Covil do Zombie

Ontem rolou uma joga exclusiva de jogos de terror aqui no Covil. A idéia é tentar fazer algo assim, pelo menos, uma vez por mês.

Para esta primeira edição compareceram Baiano, Lucas, Beto e Moreto. Infelizmente, Groo teve um contratempo e não pode comparecer.

Abrimos a noite com Arkham Horror.


Com certeza, este está na lista dos TOP TEN dos jogos de terror.

A partida foi condizente com o mote da reunião. Sorteamos todos os personagens e a mistura ficou bem eclética. Eu, por exemplo, fiquei com um vendedor (como diabos um vendedor ajudaria numa luta contra forças sobrenaturais, ainda não descobri). A primeira e segunda rodada transcorreram bem e tudo estava sob controle. Estávamos bem equipados, com armas comuns e até mágicas. No final da quarta rodada, tudo fora pro caralho. Após duas enxurradas seguidas de monstros, a mesa estava totalmente coalhada de toda sorte de criaturas. Aliados debandavam a torto e à direito. As lojas fechavam. E o terror track bateu no topo.

Foi nessa hora em que o coisa ruim da noite, o Yig, resolveu dar as caras. De todos os monstros da caixa básica, acho que ele é o mais bundão, apesar de já chegar lançando curse em todos os investigadores assim que aparece.

Em todas as vezes em que joguei Arkham Horror, foi a primeira na qual tive que lutar com um grande chefão. A batalha contra Yig foi intensa e já chegamos metendo o pé na porta e gastando todos os clue tokens que acumulamos e não tivemos tempo de usar. Conseguimos detonar o coisa ruim na segunda rodada, mas Lucas e Moreto quase foram de vala.

Finda a luta e salvo o mundo das forças das trevas, Baiano e Lucas debandaram para recuperar pontos de sanidade.

Moreto, Beto e eu puxamos o Mall of Horror de saideira.


Desde o começo Moreto tomou posse da sala de segurança e não largou o osso, enquanto Beto e eu nos degladiávamos a cada rodada para ver quem teria privilégio de saquear o caminhão de itens.

Como éramos apenas 3 jogadores, uma das salas já começa fechada, para limitar ainda mais nossa rota de fuga.

A partida teve várias reviravoltas, com cada um de nós liderando durante um curto período de tempo. Da metade pro final, consegui monopolizar o caminhão e pegar todas as armas que apareciam, o que me garantiu a sobrevivência, mas apenas depois de ter perdido meus dois cubras mais valiosos. A joga acabou quando Moreto e eu ficamos com apenas 4 sobreviventes na mesma sala. Vitória do Moreto com 8 pontos; fiquei com apenas 4; Beto foi eliminado na última rodada.

Depois que Beto e Moreto saíram, joguei uma partidinha solo de Resident Evil Deck Building Game, coisa leve, para garantir bons sonhos.