quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A Última Joga do Ano

A mesa diretora foi completada por Moreto, Groo e Fel (este chegando mais tarde). A chuvarada que despencou ontem desanimou o resto dos que responderam à convocação. Mas sem problemas. Sempre haverá mais jogas.

Enquanto o Fel não chegava, Moreto abriu o BOHNANZA - FAN EDITION para conhecermos (mais um dos cardgames bacanas da AMIGO que ele trouxe da Alemanha). Sempre ouvi falar do jogo, mas nunca tivera a oportunidade de conhecê-lo. Na minha humilde opinião, a fama procede. Basicamente, os jogadores têm que plantar, trocar, colher e vender seus feijões por peças de ouro. São onze tipos de feijões (se não me falta a memória) e quanto mais raro, mais valioso. O jogo possui duas sacanagens: vc possui apenas dois campos de plantio (depois vc pode comprar um terceiro por três peças de ouro) e, em determinados momentos, vc é obrigado a plantar o que tiver na mão (cuja ordem da cartas não pode ser alterada) ou o que vc comprar no escuro. Para minimizar os danos, vc pode fazer trocas e doações para os outros jogadores a fim de evitar perder uma boa colheita. Mas ninguém é obrigado a aceitar o que vc quer passar adiante. Essa mecânica é muito boa, criando um alto nível de interação e negociação entre os jogadores, o que me atrai muito em jogos. O Groo ganhou com 20 peças de ouro, seguido por mim com 19. Moreto ficou logo atrás com 16 peças.

Com a chegada do Fel começamos uma partida de CAFÉ INTERNATIONAL - CARDGAME. Neste jogo, hà mesas de diversos países e vc tem colocar os convidados (tb de diversos países) sentados em suas mesas. Em cada mesa cabem duas pessoas (dois homens e duas mulheres). Quando a mesa é completada, os convidados saem e a mesa é substituída. Como as mesas são próximas, alguns convidados acabam divindo as mesas com pessoas de outras nacionalidades, o que faz com que vc pontue menos. Outra coisa: vc tem que equilibrar a proporção de homens e de mulheres na mesma mesa (não pode colocar, por exemplo, dois homens sentados numa mesma mesa sem que haja uma mulher sentada nela). O jogo é meio truncado e não é tão rápido quanto um cardgame deveria ser. A cada vez que alguém coloca um convidado em uma das mesas, todos têm de parar para verificar se aquela ação é válida, o que detona a velocidade. Em alguns momentos, o jogo ficava realmente parado, pois havia a necessidade de se ter uma nacionalidade específica e um sexo específico para o prosseguimento. Isso ocorreu duas vezes conosco. Aí vc é obrigado a comprar uma carta (apenas uma!!) e passar a vez (mesmo que a carta que vc tirou sirva). Groo ganhou com 111 pontos, Fel em segundo com 101, Moreto em terceiro com 96 e fiquei na lanterna com 85, como todo bom anfitrião. Jogaria de novo para explorar as possibilidades estratégicas (que não são muitas), mas não chegou a me agradar particularmente, ao contrário do BOHNANZA.

Foi a vez do Groo puxar os jogos dele.

O escolhido foi o FELIX: THE CAT IN THE SACK. Todos os jogadores recebem cartas de gatos, cuja pontuação varia de -8 à 15, além de dois cachorros que espantam os gatos. O jogo dura nove rodadas e a cada uma os jogadores escolhem uma carta, a colocam de cabeça para baixo e começam a disputar por elas, apostando suas fichas (ratos) num leilão. Aquele que der o maior lance, pega todas as cartas. A parte engraçada do jogo é que as cartas, como já disse, ficam de cabeça para baixo e apenas a primeira e virada, para vc ter uma vaga idéia do que estará na disputa. A cada jogador que sair do leilão, uma nova carta é desvirada e, como prêmio do consolação, levas uma certa quantidade de fichas, que também valem pontos de vitória no final do jogo. Desta vez foi a hora do Fel levar o jogo. Ganhou com 98 pontos. Eu fiquei em segundo com 44, Moreto em terceiro com 27 e Groo em quarto com 17.

Para finalizar, pegamos o CLANS do Groo, o único tabuleiro da noite. O tabuleiro é dividido em áreas, preenchidas com cabanas de cinco cores diferentes (cada jogador recebe uma cor, mas não sabe a dos outros). o objetivo é mover as cabanas de uma área para outra, sendo que uma cabana nunca pode ser movida para uma área vazia. Quando uma cabana (ou grupo de cabanas) ficar isolada (ou seja, cercada por áreas vazias), é formada uma vila. Quem forma a vila ganha um token que vale um ponto de vitória no final do jogo. As cores das cabanas que vizerem parte das vilas pontuam. O jogo não me pareceu tão simples quanto parece. Passei as trÊs primeiras rodadas tão ocupado em esconder minha cor que fiz jogadas completamente aleatórias. Quando comecei a pegar o jeito, já era tarde. Apesar de saber o que estava fazendo, passei a maior parte do jogo na frente dos outros (por pura sorte), chegando a tomar uma distância de três pontos. Foi nessa hora que geral resolveu ferrar com o azul (a minha cor) e, na última rodada, acabei sendo catapultado para trás. Esquecemos de marcar a pontuação exata, mas o Groo ficou em primeiro, o Moreto ficou em segundo e o Fel em terceiro.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dia de Groo no COVIL

Organizei uma joga pós-Natal no COVIL DO ZOMBIE. Constaram da lista de presença: Cecy, Raphael, Groo, Chris, Cris, Cléo, Baiano e este que vos escreve (óbvio - dãã).

Groo e meu irmão foram os primeiros a chegar. Armei uma mesinha rápida de TOBOGGANS OF DOOM (jogo rápido, dice fest, onde não há muito no que queimar a mufa.) para esperar a chegada dos outros convidados, que chegaram logo em seguida. Resolvemos parar a partida e abrir uma mesa maior.

O jogo escolhido foi o RED DRAGON INN. Cecy e Cleo preferiram botar a fofoca em dia e ficaram de fora. Os personagens escolhidos foram: Gerki, the Sneak (eu); Fleck, the Bard (Chris); Eve, the Ilusionist (Cris, claro); Dimli, the Dwarf (Raphael); Gog, the Ogre (Groo); e Zot, the Wizard & Pooky (Baiano).

Foi uma partida bem diferente das que estou acostumado a ver. Não houve ninguém se destacando desde o começo e abrindo vantagem sobre os outros. Todos estavam cacetados e semi-bêbados. Apenas na questão das peças de ouro houve uma vantagem que mudava do Baiano para o Groo e para o Chris.

A primeira a rodar foi a ilusionista da Cris (um milagre!) por falta de grana numa fase de aposta. Eu fui o segundo a sair (para manter a tradição), também por falta de dinheiro. Meu irmão foi o terceiro, tb numa fase de aposta, por ficar sem peças de ouro. Depois disso pareceu morte súbita. Os três jogadores restantes (Groo, Chris e Baiano) estavam, cada um deles, a um ponto do teto-preto (quando a fortitude e o nível de álcool se encontram). Ou seja, eles não apenas tinham que se segurar, como ainda evitar as cubreadas dos outros. A final foi bem emocionante. Baiano e Chris foram eliminados pelo teto-preto e Groo foi o vencedor.

Partimos para um BANG! depois disso. Usamos a edição home-made do Groo, que é excelente. Todas as cartas traduzidas e com ótima impressão. A caixa, com divisórias internas, servia como uma luva e bem resistente. Rolou até uma estrelinha de xerife. Rolou o sorteio dos personagens e das profissões. Groo ficou com o xerife e o Baiano com o paga-pau de xerife, digo, com o ajudante do xerife. Meu irmão pegou o renegado. Crises e eu pegamos os foras-da-lei. Desde o começo rolou uma parceria sólida entre Groo e Baiano; enquanto o primeiro se protegia, o segundo cuidava de eliminar, sistematicamente, os outros. Virei alvo prioritário dos Crises e do Baiano e até que consegui resistir por um tempo. Meu irmão foi eliminado pela Cris. Eu e Chris fomos eliminados pelo Baiano. A Cris recebeu a explosão de uma dinamite e foi finalizada pelo Groo. Vitória do xerife e de seu ajudante.

Finalizamos a noite com um CLOUD 9. Desta vez os Crises sairam e a Cléo e a Cecy tomaram assento. Partidinha rápida, mas emocionante. Groo tomou uma dianteira de 5 pontos sendo seguido de perto por mim, que era seguido de perto pela Cecy. No final do jogo, Groo e eu partimos pro tudo ou nada, tentando fazer o balão subir até o topo e não saindo no meio de nenhuma viagem, o que fez com que perdêssemos alguns pontos e deixou a Cecy se aproximar perigosamente. A partida foi decidida na última viagem, que poderia ser vencida por Groo, eu ou Cecy. A Cecy saiu quando o balão chegou na casa dos 20 pontos, o que lhe garantiria a vitória se o balão não tivesse concluído sua subida à casa dos 25 pontos. Vitória (de novo) do Groo. Fiquei em segundo e Cecy em terceiro.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Descent: uma jornada para os confins da Paciência

Quem conhece o DESCENT sabe que a caixa é grande, o jogo é monstro e que a quantidade de peças parece não ter fim. Quando vc acrescenta duas expansões ao mix (cada uma com mais miniaturas, cartas, tiles e peças diversas), a parada fica mais emocionante.

Agora, imagine vc colocar o conteudo destas três caixas num liquidificador, misturar bem e depois ter de separar toda esta merdalhada de peças para as suas caixas originais. Imaginou? Não, vc ACHA que imaginou. Na verdade, vc não chegou nem perto do que realmente é este puta trabalho de corno.

Fel e eu não precisamos nos dar mais ao trabalho de imaginar, pois passamos por isso ontem de madrugada.

Baiano passou aqui ontem e deixou o DESCENT com as duas primeiras expansões aqui em casa, a fim de que o material fosse entregue ao Fel, que cuidara de passar o material adiante. Acontece que o felizardo (o jogo realmente é foda) que adquiriu o DESCENT comprou apenas a caixa básica. Quando, após a joga de ontem, o Fel abriu as caixas para conferir os componentes, quase caimos pra trás. Havia um verdadeiro kama sutra de componentes nas três caixas.

Olha, foi um verdadeiro trabalho de corno. Tivemos de ler cada um dos manuais várias vezes atrás dos componentes de cada caixa, procurar no BGG, separar tudo e, por fim, colocar em saquinhos de ziplock. O trabalho foi até duas e tal da madrugada. Nestas horas me pergunto como os escravos chineses que fazem este trabalhou para a Fantasy Flight conseguem fazer tão rápido.

Por isso, da próxima vez em que vc adquirir uma das big box da FF com alguma expansão e pensar em juntar tudo na mesma caixa, pense duas vezes. Depois, pense de novo.

A Rapidinha da Segunda

Para começar bem as minhas merecidas férias, marquei uma joga ontem aqui no COVIL. Poucos compareceram (meu irmão, Fel e Groo), pois ainda tem muita gente na labuta, mas foi bem divertido.

Começamos a noite com o DICE TOWN, jogo que o Fel ganhou no Math-Trade. Para quem gosta de poker é prato cheio. A jogabilidade é uma mescla de poker de dados, cartas pokemon e muita cubreada. Diversão garantida. A minha sorte nos dados estava especial ontem, mas não impediu a vitória do Fel com 53 pontos. Fiquei em segundo com 47, Groo em terceiro com 23 e Raphael em quarto com 12.

Partimos, em seguida, para o politicamente incorreto PIMP. Trata-se de um jogo de cartas no qual cada um dos jogadores possui um grupo inicial de 5 cafetões e nossa missão é disputar com os cafetões dos outros para ver quem consegue agenciar o maior número de primas possível (cada uma possui um valor de mercado diferente). Não conseguiu conquistar nenhuma garota? Sem problemas. Na fase seguinte vc pode mandar os resto de seus cafetões para baixar a porrada na garota que vc perdeu e o cafetão adversário que trate de defendê-la. O jogo é muito engraçado e as cartas estão escritas com gírias de rua, o que aumenta a imersão no cenário. E ainda tem as cartas pokemon pra dar aquela cubreada básica no seu amigo. Raphael começou bem, mas depois deu uma estagnada. Foi a minha vez de pegar as garotas. Mas durou pouco, pois Fel mosca-morta atacou no final (como de costume) e aí não teve pra mais ninguém. O jogo terminou com o Fel em primeiro com U$ 305. Eu fiquei em segundo com U$ 270. Meu irmão em terceiro com U$ 165 e Groo em último com rosca.

domingo, 20 de dezembro de 2009

O Último Castelo do Ano foi uma Festa

Ontem rolou a última edição do Castelo das Peças deste ano. E graças ao público cativo e fiel, que contribuiu com bons donativos, o SESC ainda será nossa casa no ano vindouro.

Como era a última edição, preferi jogos rápidos para maximizar meu tempo e a relação custo/benefício (ou número de jogos/tempo gasto). Escolhi os Party Games e cheguei ainda de manhã, levando a Cecy e o Raphael comigo.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a ausência do grupo do Martelo de Guerra, que tem sido uma constante no CASTELO DAS PEÇAS desde que foi para o SESC.

A segunda coisa foi o ambiente, que estava mais alegre e descontraído. Havia mais sorrisos e gargalhadas. Todas as pessoas, em todas as mesas, estavam jogando e se divertindo. Não havia nenhuma mesa de clima pesado. Ninguém reclamava que as peças dos tabuleiros eram de madeira ou da ausência de peças de plástico finamente esculpidas. Demorou um pouco para cair a ficha, até que compreendi a ausência que se fazia presente e interpretei como um pequeno regalo para fechar um ano de boas jogas com chave de ouro.

O CASTELO não estava particularmente cheio, mas isso sempre rola em dezembro. A galera fiel já estava lá quando cheguei e o resto chegou mais tarde.

Vi mesas de HEROCLIX (primeira vez que a vejo no CASTELO), LOUIS XIV, TIGRIS & EUPHRATES (vi umas duas partidas deste), PEGA O PINGUIM, CATAN, TALUVA, CROKINOLE, PITCH CAR, TOBAGO e um jogo de corrida de carros cujo não sei, mas que me pareceu bem legal. Desta vez não houve nenhuma mesa de miniaturas, nem de SPACE HULK.

Puxei logo o DIXIT para começarmos os trabalhos (nesta hora meu irmão resolveu se levantar e jogar uma partida de HEROCLIX para conhecer). Cecy e eu convencemos o Alexander a dar um tempinho no trabalho de anfitrião e jogar conosco. Mais três pessoas se juntaram à joga, sendo um deles o Leandro, um dos meus dois leitores. Com a mesa completa com seis jogadores, demos início à viagens que apenas o DIXIT ou drogas ilícitas pode proporcionar. O Pessoal, como sempre, começa tímido e depois se solta. Fomos agraciados, inclusive, com um show box do Alexander. A partida foi bem acirrada e a cada hora os coelhos se revezavam na liderança. Não havia ninguém que mantivesse a liderança por muito tempo. Leandro, Alexander, Cecy e eu corremos na frente e lá ficamos. O final foi resolvido na última carta, com uma reviravolta do Leandro, que conseguiu ultrapassar a Cecy e terminar o jogo com 31 pontos. Ela ficou em segundo com 29. Eu fiquei em terceiro com 28.

Depois abri uma mesa de RED DRAGON INN para apresentá-lo ao Lucas, à Érica e à Roberta. Leo, que já conhecia, se juntou a nós. Montamos uma mesa de 6 pessoas ao todo (esqueci o nome do sexto jogador - foi mal, cara) e foi a primeira vez em que ninguém escolheu a ilusionista. A clériga também ficou de fora. Escolhi jogar com um personagem diferente, o Ogro, e tomei uma piaba. Fui atacado pela síndrome do dono do jogo e geral juntou em mim. Fui o primeiro a rodar da mesa por falta de peças de ouro. Depois de mim sairam o Lucas e o Leo. A grande vencedora foi a Roberta, que usou a Guerreira.

Assim que Lucas e eu saimos, Flávio nos chamou para jogar o BASKETBOSS com ele, Fel e Warny. No jogo, cada um atua como o presidente de um time de basquete que jogará por seis temporadas. No começo de cada temporada rola um leilão por jogadores, que possuem atributos diferentes (altura, renda e habilidade) e, no final da temporada, vê-se a pontuação de cada time somando-se a habilidade individual de cada jogador com a diversidade dos jogadores (são cinco cores de jogadores e cada cor vale um ponto. Caso consiga manter as cinco cores, vc leva cinco pontos de presente). A mecânica é simples e o jogo é rápido. Para tornar tudo ainda mais interessante, ao longo do campeonato, dois jogadores ficam contundidos. Para resolver quais serão, faz-se um leilão fechado. Aquele que pagar menos fica com seu jogador mais alto machucado por uma temporada (fui mesquinho uma vez e isso me custou um troféu e pontos de vitória). O Flávio terminou em primeiro, o Lucas em segundo e eu fiquei em terceiro, logo atrás.

Dando continuidade, o Flávio nos ensinou as regras do CASTLE PANIC, que eu já tava na pilha de conhecer há algum tempo. O jogo é bem simples: trata-se de um tabuleiro cooperativo, onde todos trabalhamos para proteger um castelo que está sendo atacado por hordas de mostros (goblins, orcs e trolls, bem como uns chefões especiais) que se aproximam do castelo a cada turno. Nossa missão é aniquilar os monstros e terminar com pelo menos uma de nossas torres de pé. Para esta tarefa, contamos com espadachins, cavaleiros e arqueiros (cada um deles de uma cor - o tabuleiro é dividido em três cores diferentes - e com um alcance diferente - o espachim pega o mostro no muro do castelo e o arqueiro pega o safado logo que sai da floresta, enquanto o cavaleiro ataca no meio do caminho) e algumas cartas pokemon. O problema é que os monstros não param de vir e a cada turno dois novos se apresentam (quando ocorre desgraça, podem aparecer até quatro). Conseguimos manter a situação sob controle (mas sem folga), até que uma horda de monstros saiu da floresta pela área vermelha no tabuleiro e ninguém tinha guerreiro vermelho. Eles conseguiram derrubar nosso muro, nossa torre e fizeram a festa lá dentro. Também contribuiu para a nossa derrocada nossa própria crocodilagem: cada um queria ser aquele que mais matou monstro ao final do jogo. O tema e a jogabilidade são sempre as mesmas e acredito que deva enjoar depois da quarta partida.

Para terminar, rolou uma partida relâmpago de FITS, o famoso Tetris de tabuleiro. Participamos Fel, Warny, Cadu, eu e outra pessoa cujo nome agora me escapa. Demorei um pouco para pegar o esquema do jogo, o que me rendeu pontos negativos na primeira rodada, justamente a mais fácil. Por conta disso, passei as outras rodadas correndo atrás do prejuízo para terminar com pontos positivos. Pela Providência Divina, consegui fazer uns pontinhos, mas não consegui escapar da lanterna. Finalmente consegui jogar e pretendo jogar de novo.

Foi um excelente ano lúdico no CASTELO. Que 2010 seja ainda melhor!

domingo, 13 de dezembro de 2009

A Desgraçada da Ilusionista

Hoje rolou uma joga rápida e de última hora.

Baiano e Cleo vieram almoçar aui no COVIL hoje. A Cecy fez bifun com legumes e kani. Depois o pessoal se empolgou e acabamos jogando uma partida de RED DRAGON INN.

Eu era o único que conhecia o jogo. Fiz uma learning session e logo começamos a jogar. Afinal, o jogo é icônico. ;-)

Eu fiquei com o anão; o Baiano com o mago; a Cleo com a clériga e a Cecy com a desgraçada da ilusionista, a minha algoz (quando não peno nas mãos da Cris, sofro na mão da minha esposa. Sempre que eu usava uma carta para sacanear a Cecy, ela era anulada pela ilusionista. Mas que praga!).

O jogo, como sempre, começa um pouco devagar, pq o pessoal tem que se familiarizar com as cartas de seus próprios decks, enquanto descobre as forças e fraquezas de cada um dos personagens.

O Baiano foi o primeiro a rodar. Em uma única rodada, tomou 10 pontos de alcool na cabeça e perdeu 3 pontos de vida. Bateu o teto preto na rodada posterior.

Eu fui o próximo a sair, graças a ilusionista que, metodicamente, me causava dano e me impedia de passar adiante as bebidas mais pesadas.

A partida ficou entre a Clériga da Cléo e a Ilusionista da Cecy. A Cecy acabou vencendo. Mais uma vitória para a desgraçada da Ilusionista.

Depois nós 4 jogamos uma rapidinha de JENGA. Foi bem rápida mesmo, pois o Baiano, com seu jeito ogro de jogar, acabou derrubando a torre.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Último Castelo das Peças do Ano

Galera,

to ajudando a divulgar o último CASTELO DAS PEÇAS do ano, organizado pelos amigos Fel e Alexander. Seguem as informações oficiais:

Sábado, dia 19 de dezembro vai acontecer a última edição do ano do Castelo das Peças no SESC Copacabana. Para quem ainda não foi ou ainda não conhece, o Castelo das Peças é um evento de jogos de tabuleiro, wargames, card games e jogos de miniatura que acontece no SESC Copacabana. Fica na Rua Domingos Ferreira 160 5o andar e o horário nos dias vai ser de 9h30 até 17h00

Lembrando que a entrada de cada dia é uma lata ou pacote de leite em pó ou R$5,00 (cinco reais) que será revertidos para a doação.

Foi criada uma geeklist no boardgamegeek (www.boardgamegeek.com) para o pessoal colocar os jogos que vai levar. O endereço é: http://www.boardgamegeek.com/geeklist/49452
O Cacá vai levar suas torres de dados para quem quiser comprar. Ele também vai levar o Croknole (http://www.boardgamegeek.com/boardgame/521/)

A Liga Carioca de Loopin’ Louie (http://www.boardgamegeek.com/boardgame/327) estará lá para partidas memoraveis.
O pessoal do Warhound vai aparecer com as incriveis batalhas de Warhammer 40k. E teremos mesas de demonstração de Warhammer 40K e de AT-43.

O Fel Barros e o Flavio Jandorno vão montar o bazar de jogos para vender. E a chance para compra o seu presente de Natal e encolher o seu 13° salário com as últimas novidades

Quem tiver algum jogo que esteja produzindo e quiser fazer playtest, serão muito bem vindos para levar e apresentar para o pessoal.

Compareçam

Noite Cheia no Covil

Sexta-feira gorda no COVIL DO ZOMBIE.

Consegui juntar um bom grupo para a joga de ontem. Além do Dotto e do Moreto, cujas presenças já estavam confirmadas, apareceram o Raphael (meu irmão), o Lucas, a Cléo e o Luciano Baiano (a lenda do POWERGRID, o mito do TWILIGHT IMPERIUM). Além de, claro, a presença da Cecy, minha senhora.

Raphael foi o primeiro a chegar, vindo mais cedo para fugir de uma cheva que ameaçou cair mas que não deu as caras até agora. Logo depois vieram o Dotto e o Moreto.

Começamos os trabalhos com partidas rápidas de LOOPIN'LOUIE, que já se está estabelecendo como a entrada preferencial dos cardápios lúdicos do COVIL. COmeçamos um rei da mesa. Quem ganha, continua; os que perdem, cedem a vez. Assim que Lucas chegou, começou a fazer parte da bagunça. Pouco depois a Cleo chegou e jogou conosco.

Assim que a LER começou a bater, abrimos um DIXIT, para resfriar os músculos da mão e esquentar os da cabeça. A partida foi bem disputada, com Moreto, Cecy e Lucas se revezando na liderança. No final, o Lucas ganhou com 31 pontos. A Cecy ficou em segundo com 30; Moreto ficou em terceiro com 29; Dotto ficou em quarto com 22; Cleo ficou em quinto com 20 e meu irmão ficou na lanterna com 13. A partida foi bem divertida e eclética. Rolou de Ulisses a Metallica ("Master of Puppets"), passando, acreditem, por "Professor Coisinha de Jesus".

Nessa hora as pizzas e o Baiano chegaram. Fizemos um intervalo e pusemos o papo em dia. Depois do brake, Baiano e Cléo tiveram de ir embora.

Com 6 jogadores agora, abrimos uma joga de ZACK & PACK. O pessoal achou divertido, principalmente a parte em que vc tem de pegar o caminhão do outro jogador. A galera se empolgou demais e, como a maioria era de trogloditas, ficou instituído o "tapão" (nesse momento a Cecy se assustou um pouco e resolveu tirar o time de campo usando a desculpa do sono). O jogo acabou na quarta rodada com a minha eliminação (devida a uma combinação infeliz de itens muito grandes a transportar com caminhões de capacidades incompatíveis). Desta vez o Moreto foi o vencedor com 48 pontos (ele conseguiu acumular o prêmio de melhor rodada por duas vezes seguidas); Dotto ficou em segundo com 39; Lucas ficou em terceiro com 23 e meu irmão ficou em quarto com 16.

Com a saída do Raphael, o Lucas pegou o MUNCHKIN BOOTY dele. Fazia tempo que não jogava nenhuma versão de MUNCHKIN e essa em particular eu ainda não conhecia. O tema deste é de piratas. Em vez de raças, esta versão nos apresenta os "sotaques": vc pode ser holandÊs, britânico ou espanhol. É uma variação bem interessante. Desta vez fui o grande vencedor, seguido de perto pelo Moreto que terminou no 9o. nível. Lucas e Dotto terminaram no 6o.

De saideira, Moreto pegou o KELTIS: DER WEG DER STEINE dele, que o Lucas ainda não conhecia. Sorte de principiante é uma merda. Não estou falando mal da capacidade intelectual dele, nem da estratégia empregada (arrojada e, às vezes, temerária), mas PQP!!! Quem participou da partida, sabe do que estou falando. Por minha vez, tive os piores desempenhos de KELTIS da minha vida. Foram 3 partidas ao todo:
1a. partida - Lucas 19; Dotto 14; Moreto 8; eu 7
2a. partida - Lucas 24; Dotto 16; Moreto 7; eu 5
3a. partida - Dotto 10; Moreto 9; Lucas 5; eu 0 (isso mesmo, rosca).

A galera saiu daqui depois das três da manhã.

domingo, 29 de novembro de 2009

Castelo das Peças de Novembro

Depois de pular duas edições, consegui ir de novo ao Castelo das Peças. Reforçando nosso querido Shamou na organização do evento está o nosso amigo polivalente Fel (motivo pelo qual ele teve de sair cedo do COVIL de sexta, uma vez que tinha que chegar cedo ao SESC de Copacabana para ajudar a pôr ordem na casa).

Desta vez o evento teve de ser um pouco mais compacto, pois o pessoal do SESC dividiu o 5° andar (tradicionalmente usado com exclusividade para nosso evento lúdico) para a realização de um evento careta deles (disseram-me que rolou até uma prova. Coitado dos caras. Com a algazarra usual, duvido que tenham se concentrado).

Mesmo com espaço reduzido, ainda foi o suficiente para acolher a todos os jogadores e, ainda, ao grupo do MARTELO DE GUERRA.

A casa, nesta edição, não estava realmente lotada. Não sei declinar o motivo. Tinha pouca gente nova, mas os de sempre estavam presentes. A galera chegou, em sua grande maioria, na parte da manhã e uns poucos gatos pingados chegaram de tarde.

Tinha até um casal, acompanhado com seus dois filhos pequenos, com quem tive o prazer de dividir uma mesa divertida de THE ADVENTURERS. Pelo que percebi, os pais são entusiastas das atividades lúdicas e cuidam de apresentar ao filhos o que há de melhor em termo de jogos de tabuleiro (não aquelas porcarias da Estrela e da Grow de minha infância).

O pessoal contribuiu legal e quantidade de jogos era grande e bem variados.

Lembro-me de ter visto partidas de CROKINOLE, SHIPYARD, DUNGEONLORD (versão tabuleiro do conhecido game de PC), FURY OF THE DRACULA, LOOT, MARTINI, THE ADVENTURERS, LOOPIN'LOUIE, BATTLESTAR GALLACTICA (esta foi organizada pelo Warny. A mesa tava cheia. Rolou uma learning session antes do almoço e a galera jogou quando do regresso), CARCASSONE, STAR WARS MINIATURES, ICE FLOW, CARSON CITY e outros que não conheço. Acho que os destaques da edição foram DUNGEONLORD e THE ADVENTURERS, que viam mesa à toda hora. Os fillers de sempre quase não viram mesa, comexceção de LOOT e MARTINI. O pessoal ficou mais nos tabuleiros mesmo, em partidas grandes.

Quando cheguei, o Flávio me chamou para participar de uma mesa de THE ADVENTURERS que ele estava abrindo para um casal acompanhado de seus dois filhos pequenos. Eu já tava na pilha de jogá-lo há muito, desde o post que o Cacá fez no blog dele. O jogo é muito divertido (em alguns momentos se torna tenso, com as paredes se fechando e a porcaria da bola de pedra que não para de correr pra te esmagar e cuja velocidade só faz aumentar ao longo do jogo), rápido e a parte visual é o grande destaque, com peças de plástico finamente esculpidas. A partida foi boa mas, como havia menores, evitei as cubreadas de sempre. Tentei cortar caminho pela sala da lava, mas esqueci qual era o último glipho e acabei torrado, o que custou todo o meu tesouro e me levou a ter de passar pelo rio e enfrentar a cachoeira para pegar algum na saída. Terminei em segundo com 16 pontos. Um dos garotos estava na liderença, mas bancou o morcego guloso e acabou sendo esmagado pela pedra.

Depois, parti para o CROKINOLE, que ainda não conhecia. O Cacá interrompeu sua joga de CARSON CITY para me explicar as regras. Trata-se de um jogo de destreza no estilo peteleco. Achei bom. Vale pelas cubreadas e pelo prazer de tirar as peças dos adversários do tabuleiro. Minha falta de habilidade e minha mira torta me renderam alguns lance bisonhos. Joguei duas partidas de 50 pontos em duplas. A primeira partida joguei com o Fel (que havia acabado a sua partida de DUNGEONLORD) contra a Roberta e o Ben, amigos do Lucas, que nos derrotaram. A segunda joguei com o Lucas (o Fel foi jogar outra parada) e, desta vez, derrotamos o Ben e a Roberta de virada. O jogo estava 45 a 5 contra nós. Conseguimos marcar os 50 pontos na última rodada e tirar todas as peças deles do tabuleiro. Foi bem legal.

Como estávamos no embalo, cuidei de apresentar o LOOPIN'LOUIE. Houve uma reação negativa no começo (o que não é incomum), mas, depois que o jogo começou a rolar, os três se amarraram (o que é comum) e jogamos uma sequência de 6 partidas. Não sei quem ganhou quantas. Meu objetivo era detonar o Lucas. heheheh.

Partimos depois para um LOOT básico, enquanto as mesas de tabuleiro estavam por acabar. O Ben e a Roberta tb não conheciam e gostaram, principalmente o Ben, que acabou ganhando com 22 pontos. Eu fiquei em segundo com 21.

Findo o LOOT, abriram uma nova mesa de THE ADVENTURERS para seis jogadores, dentre os quais estavam Cacá, Fel e Flávio. Ou seja, a partida prometia. Como só havia adulto na mesa, a partida ficou muito mais engraçadas com as cubreadas não pararam por um segundo sequer. E a maldita bola gigante de pedra estava sempre na nossa cola, tanto que esmagou dois jogadores e lacrou um terceiro dentro da tumba. Cacá e eu terminamos empatados em segundo com 10 pontos cada um. Pretendo jogar de novo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Jogos Novos e Participações Especiais

Esta foi a primeira sexta de joga aqui no Covil do Zombie (espero que seja a primeira de muitas). E ela começou com uma rápida troca de e-mails e poucos telefonemas. Em pouco tempo, o grupo estava armado: Cecy, eu, Raphael (meu irmão), Fel e Daniel Original, fazendo sua estréia em meu humilde covil.

Como de costume, os jogos foram leves.

Assim que meu irmão e Fel chegaram, começamos a noite com um bom LOOPIN'LOUIE. Raphael ainda não conhecia o jogo e Fel queria ver a nova versão. Claro que o jogo agradou. Fel, inclusive, está pensando em ficar com uma versão nova, porque a jogabilidade mudou bastante.

Com a chegada do Daniel Original, abrimos uma mesa de ZACK & PACK. Eu já vira este jogo antes, em edições do CASTELO DAS PEÇAS, mas nunca tivera a oportunidade de jogar, apesar de sempre ter me chamado a atenção. Fel, como um bom mètre lúdico, trouxe-o para que lho conhecesse. Gostei muito. O jogo é rápido e divertido. Mas só tomei uma piaba atrás da outra. Tive uma dificuldade inicial em determinar qual seria o caminhão mais apropriado para as peças que tinha. Na primeira rodada, pequei pelo excesso, pegando um caminhão de quatro andares para carregar itens que nem completaram o terceiro. Na segunda rodada, ocorreu o inverso: peguei um caminhão pequeno e deixei muita coisa do lado de fora. A partida acabou com a eliminação da Cecy, que começara bem, mas que se arrebentou nas duas últimas rodadas. O vencedor foi o Original com 46 pontos. Raphael ficou em segundo com 34, ficou ficou em terceiro com 22 e eu fiquei em quarto com 2 pontos!!!! Como o jogo agradou, decidiu tomar nova residência e se mudou para meu armário lúdico.

O terceiro jogo da noite foi o DIXIT, que o Fel trouxe para a Cecy conhecer. Ele acertou na mosca de novo. Ela adorou o jogo em tudo: jogabilidade, tabuleiro, cartas, enfim, tudo. É um party game muito bom, ideal para jogar com iniciantes ou com gamers que tão na pilha de dar uma relaxada. Vieram os mais variados temas para as cartas: Teoria do Caos, reality show, Shemp-Toshiba, Senhor do Anéis, músicas de Chico Buarque e Mágico de Oz; mas o hours concours foi o "mingau" do Fel. Desta vez fui o vencedor com 30 pontos. Fel e Originial ficaram empatados em segundo com 20 pontos. Raphael ficou em terceiro com 17 pontos e a Cecy ficou em último com 16 pontos. Mais um que agradou e ficou por aqui.

Finalizamos a noite com uma joga incompleta do NIAGARÁ. Logo na primeira rodada, Cecy, meu irmão e eu (os newbies) perdemos um barco cada um. Nescemos demais o rio para pegar as pedras, oportunidade na qual Fel e Original deram uma cubreada forte, aumentando a correnteza do rio para o máximo, o que acabou por nos fazer descer as cataratas num barril. A Cecy deu PT de sono e foi deitar. Meu irmão tb tava cansado e quis parar. Acabamos o jogo pela metade, com Fel e Original isolados na dianteira.

sábado, 21 de novembro de 2009

Torre das Peças Produções

Pessoal,

ajudando na divulgação da TORRE DAS PEÇAS, evento lúdico que completou um ano de vida bem-sucedido no sábado passado (que contou com mais de 60 pessoas), coloco no blog os vídeos feitos pelo Fel, que, em conjunto com nosso querido Warny, são os idealizadores e organizadores do evento.

Seguindo a doutrina de "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", seguem os vídeos:









Fel deu um rolé pelo evento e documentou o que estava rolando. Na verdade foi uma desculpa para fugir da partida never-ending de Cuba, na qual ele estava tomando uma piaba do Zavandor.

Detalhe: cheguei às 15hs e a partida de Cuba já havia começado. Saí de lá por volta das 20hs e a partida ainda não acabara. Bizarro!

As fotos do evento estão na barra lateral.

Mais uma vez, parabéns ao Fel e ao Warny por esta realização.

Dia de Fillers

Ontem retomamos as atividades aqui no COVIL DO ZOMBIE. Foi a primeira sessão de joga após o casório e, como deve ser, a Cecy (agora conhecida como Sra. Cecília) participou.

Assim que o Eduardo e a Diana chegaram, começamos com um LOOPIN'LOUIE (obrigado, Fel!). Jogamos uma penca de partidas, com predominância masculina. Ora eu ganhava, ora o Edu. Para não ficar feio para as mulheres, a Diana ganhou uma. Gostei muito da nova versão: o avião está mais rápido e tb parece estar mais leve; ficou mais fácil de fazê-lo dar as piruetas que dá nome ao jogo.

Assim que meu cunhado, Bernardo, chegou com a esposa, Adriana, abrimos uma mesa de JENGA com seis jogadores, o que aumenta o número de crocodilagens. O JENGA, aos poucos, está se tornando uma tradição aqui no COVIL DO ZOMBIE, ainda mais quando o grupo que pinta por aqui é formado de iniciantes (pensei em usar a palavra "noobs", mas quis evitar o conotação pejorativa que lhe acompanha em 90% das vezes). Foram quatro partidas seguidas, nas quais a Adriana acabou por se tornar a algoz de muita gente. O Edu perdeu duas vezes (sendo que uma delas foi logo no começo), a Diana perdeu uma e eu perdi outra.





Depois demos início a uma seqüência de cardgames.

O primeiro deles foi o ESCALATION!, que nenhum dos meus convidados conhecia. Como já disse antes, com esse jogo não tem erro: as regras são simples, o jogo é rápido e a cubreada corre solta. Foram três partidas, nas quais a Cecy ganhou todas, com uma ampla vantagem do segundo colocado (1 carta na primeira partida, 2 na segunda e 7 na terceira).

Montamos, em seguida, uma mesa de BANG! Quis apresentar um cardgame com um pouco mais de regras, mas acho que não agradou às meninas (com exceção da Cecy, que já o conhecia e gosta). Por uma grande coincidência, as três meninas jogaram de fora-da-lei, o Bernardo foi o renegado, eu fiquei com o ajudante de xerife e Eduardo encarnou o próprio xerife. A Diana foi a primeira a rodar, seguida de perto pela Cecy. A Adriana resistiu bastante, mas tb rodou. Com a mesa só composta de homens, o jogo ficou mais rápido e canalha. Toda hora tinha uma dinamite rolando pela mesa, tanto que uma explodiu em mim e fui finalizado pelo Bernardo. A final foi bem emocinante, entre o Bernardo (renegado) e o Eduardo (xerife). O jogo ficou equilibrado por muitas rodadas até que a dinamite explodiu no Bernardo e o Eduardo deu o tiro de misericórdia.

Após o BANG!, Bernardo e Adriana tiveram que sair.

Resolvi pegar outro filler, mais rápido que BANG! e com menos regras. O escolhido foi o LOOT, que agradou muito à Diana e ao Eduardo. Jogamos 3 vezes, as quais a Diana ganhou duas e o Eduardo ganhou uma. Eis os resultados: 1a partida: Diana - 31 pontos, Ceci - 25 pontos, Eduardo - 22 pontos, eu - 18 pontos; 2a partida: Dida - 31, Ceci - 22, Eu - 19, Edu - 15; 3a partida: Edu - 33, Dida - 24, Ceci - 12, eu - 2.

Para fechar a noite escolhemos o GLOOM. Como nós quatro somos jogadores de RPG, o roleplay do GLOOM não seria nenhum desafio. O pessoal acabou tímido, mas acabou se soltando, contando estórias cada vez maiores e mais catastróficas. Consegui matar todos os membros da minha família e terminei em primeiro com 130 pontos, a Dida ficou em segundo com 75, o Edu em terceiro com 55 e a Cecy em último com 25.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ameritrash também é Cultura

Para os detratores do bom e velho "ameritrash", segue apenas uma pequena amostra.

Nossa caríssima Cristina Neves, professora e esposa do Christiano, que também é uma exímia jogadora de JENGA e de RED DRAGON INN, formulou uma questão em uma de suas provas pautada no padrão de infecção causado pelos zumbis:



Alguém já viu uma questão de prova baseada no AGRÍCOLA?

Obrigado por ter mandado a questão, Cris!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dia de Finados Lúdico

Dia de Finados e Covil do Zombie, tudo a ver. Tendo essa premissa em mente, chamei uns amigos para umas jogas aqui em casa na segunda. Vieram duas pratas da casa (Christiano e Fel) e dois que ainda não tinham jogado por aqui antes (Lucas e Cris - esposa do Chris).

Lucas e os Crises chegaram juntos, numa baita coincidência. O Fel ligou avisando que iria atrasar um pouco. Resolvemos, pois, jogar uma parada rápida.

Não me lembro de quem foi a idéia, mas sei que acabamos pegando o JENGA. E foi uma ótima pedida. Com 4 jogadores, JENGA foi uma verdadeira festa. Começamos meio tímidos, como que revendo um velho amigo. Depois, pegamos intimidade e o jogo deslanchou, com uma crocodilagem atrás da outra e muitas gargalhadas, cada um jogando do seu jeito. A Cris, por exemplo, sempre achava uma peça meio solta e/ou usava o dedinho para empurrar as peças fora do conjuto; o Chris, por sua vez, partia para a brutalidade, e, quando ninguém via, puxava uma peça com uma mão, enquanto usava a outra para amparar o resto da estrutura.

Gravei os melhores momentos e o resultado foi o festival de risos e diversão que segue:




















Jogamos 3 partidas. Eu perdi a primeira; o Chris perdeu a segunda e a terceira.

Logo depois o Fel ligou para avisar que se atrasaria mais um pouco.

Puxamos um WASABI! Neste jogo, cada um dos participantes é um sushiman e todos usam o mesmo tabuleiro para formar as suas 10 receitas (que variam de 2 a 5 ingredientes), podendo usar um ingrediente já posto no tabuleiro por outro jogador. Se vc conseguir colocar as peças na ordem em que aparecem na receita, vc completa com estilo, o que lhe confere pontos de bônus (que aumentam de acordo com a complexidade da receita). O jogo termina quando alguém fizer as 10 receitas ou quando o tabuleiro ficar sem espaços vazios.

O Lucas saiu na frente, com uma jogada ousada: enquanto formávamos receitas de 2 e 3 ingredientes, ele partiu para formar logo uma de 5; ninguém reparou no que ele estava fazendo e completou a receita com estilo, o que lhe garantiu 3 pontos de bônus. Depois disso, ficou difícil de acompanhá-lo. O Chris ficou "bouzando" boa parte do jogo, enquanto a Cris usava a carta de "spice" para fazer cubreadas desnecessárias. O jogo terminou com vitória do Lucas com 28 pontos; o Chris ficou em segundo com 20; a Cris e eu ficamos empatados com 16 pontos.

Nesse meio tempo o Fel chegara trazendo jogos e, enquanto esperava, ficou no X-BOX 360.

Findo o WASABI!, o Fel abriu o JAMAICA. O jogo, basicamente, é uma corrida de piratas em torno da ilha. Ao longo da corrida, vc tenta pegar ouro, comida e pólvora e guarda tudo no seu navio que possui espaço limitado. Se pegar mais do que puder carregar, um compartimento deverá ser esvaziado, jogando o conteúdo no mar. Comida e ouro servem para pedágio. O ouro ainda serve como ponto de vitória. A pólvora serve para pancar os adversários (o que acontece a cada vez que dos navios param no mesmo espaço. O vencedor tem o direito de pilhar um compartimento do derrotado). Tanto a movimentação quanto a quantidade de bens que se pega em cada rodada é resolvida por uma combinação de rolamento de dados e do uso das cartas que cada um tem em mãos. É uma mecânica bem interessante, que não me lembro de ter visto em nenhum outro jogo. E ainda tem as cartas de tesouro, que apenas são pegas por quem para exatamente no espaço onde o tesouro se encontra. São cartas que tanto podem ajudar (dando pontos de vitória, aumentando o seu ataque, ou a capacidade de carga ou o número de cartas na mão, etc.) quanto atrapalhar (pontos negativos), depende da sorte (ou azar) de cada um.

Gostei muito de JAMAICA pela mecânica do jogo, pela beleza das cartas e pelo fato de sempre ter querido jogar um de piratas e nunca ter conseguido. Pretendo jogar outras vezes.

Começada nossa partida de JAMAICA, Fel e Chris passaram boa parte do tempo pegando pólvora, já com intenções inescrupulosas. Lucas começou disparando e pegando tudo quanto era tesouro, comigo na sua cola. Logo tomamos a dianteira, enquanto Crises e Fel ficaram para trás, com Mosca-Morta na lanterna boa parte da corrida. Fel e Crises, como ficaram bem próximos, lutaram boa parte do jogo. A Cris, belicosa, batalhou contra o Chris e o Fel boa parte do jogo, conseguindo fazer dois ataques na mesma rodada. Mas nem todos os resultados lhe foram favoráveis. Acho que ela só ganhou um terço das lutas. Algumas rodadas depois, consegui montar no porco e ultrapassar o Lucas, liderando a corrida. Vez por outra rolava uma batalha em o Lucas e o Chris, quando este se aproximava. Nas duas últimas rodadas, dei sorte e usei apenas cartas de corrida, o que aumentou a minha dianteira e me permitiu terminar em primeiro lugar (sem ter me envolvido em uma única luta), com uma boa diferença para o segundo colocado, que apenas começara a completar o último quarto do mapa. Venci a partida com 27 pontos (por ter terminado em primeiro e pelos bônus de tesouro que acumulei); o Lucas ficou em segundo com 15 pontos (graças ao ouro); Fel ficou em terceiro com 3 pontos; a Cris ficou em quarto com dois pontos; e o Chris ficou em último com 2 pontos negativos.

Depois disso, o grupo se dividiu. O Chris fez uma learning session de WARHAMMER: INVASION para a Cris, enquanto Fel, Lucas e eu jogamos uma partida de HALO 3 na Fornalha, no estilo de cada um por si. QUando o jogo foi encerrado, terminei em primeiro com 16 pontos.

sábado, 31 de outubro de 2009

A Queda de uma Lenda

Desde que começamos a jogar no COVIL DO ZOMBIE (também conhecido vulgarmente como minha casa), sempre que o Fel participava de um jogo, a disputa era pelo segundo lugar (com exceção do LOOPIN’LOUIE, onde todos já ganhamos pelo menos uma vez. No meu caso, uma única). Com isso, nasceu a lenda de que Fel não perderia uma partida no COVIL DO ZOMBIE para o anfitrião (a única vez em que o derrotei em algum jogo foi no ZÈRTZ, como todos os meus dois leitores bem se lembram, mas ele não estava concentrado naquele dia, por isso eu não conto essa vitória). O safado me derrotou, inclusive, numa partida de A TOUCH OF EVIL.

Quarta-feira este tabu foi quebrado, quando uma galera (Fel, Zé e Chris) esteve aqui em casa para estrearmos o recém-chegado WARHAMMER: INVASION. OBS.: Baiano, vc perdeu.

O WARHAMMER: INVASION é um cardgame excelente, como há muito tempo eu não via. As ilustrações das cartas são iradas e a diagramação de cada uma é perfeita. Da mesma forma que o DOMINION, a influência do MAGIC aqui também se faz presente e clara. Por exemplo: vc começa comprando sete cartas, pode fazer mulligan, precisa de suprimentos para baixar suas cartas, as unidades possuem ataque e defesa, a cartas de ação funcionam como as “instants” e vários outros elementos. Porém, apesar do DOMINION ser um jogo já consagrado, particularmente prefiro o INVASION, por conta do confronto direito entre os jogadores com ataque de criaturas e magias de dano, coisa que não há no DOMINION, e que me atraía muito no MAGIC (tanto que meu deck era vermelho e de goblins).

Em apertada síntese (quem quiser uma parada mais detalhada, vá no site da FANTASY FLIGHT), o jogo é o seguinte: cada jogador monta um deck (de 50 a 100 cartas) ou escolhe um pré-montado (a princípio são apenas 4: anão, império, caos e orcs) e pega um mini-tabuleiro de capital (divido em três áreas: kingdom, quest e battlefield, cada qual com 8 pontos de vida). Ao longo do jogo vc baixa cartas de unidade (criaturas), de suporte (que te proporcionam diversos tipos de ajuda, quer seja tornando sua criaturas mais poderosas ou recuperando os danos causados nas áreas da capital) e de ação (“instants”). Ganha o jogo quem conseguir causar 8 pontos de dano em duas áreas diferentes da capital do adversário. Perde o jogo automaticamente o jogador que ficar sem cartas no monte de compra (mais uma influência do MAGIC).

Fel e Chris, que leram as regras, cuidaram de explicá-las.

Como se trata de um jogo para dois jogadores (há no BGG uma regra não-oficial para três e quatro jogadores. Ela foi testada no final da noite e eu recomendo), nos dividimos em duas duplas, cada um pegando um deck pré-montado diferente para conhecermos todos. O Zé (que pegou o deck dos anões) enfrentou o Chris (caos); o Fel (império) me enfrentou (peguei o de orcs, claro).

Nossa partida nem havia começado e Fel já me saiu com a seguinte pérola: “senta pra apanhar!”. Em resposta lhe apresentei o dedo médio da mão direita e começamos.

Venci nossa primeira partida destruindo a Quest e o Battlefield da capital do Fel. Acho que ele ficou tão surpreso quanto eu. A carta “contested stronghold” me garantiu os recursos necessários para baixar as unidades mais caras e poderosas dos orcs. Finalizei o jogo utilizando a carta “waaagh!”, que dá mais dois pontos de ataque para cada unidade atacante, massacrando a última linha de defesa do império do Fel e destruindo sua segunda área.

O jogo do Zé e do Chris estava bem equilibrado. Terminamos o nosso e nenhum deles havia destruído nenhuma área do oponente.

Resolvemos jogar uma segunda partida. Esta foi o Fel quem levou a melhor, numa verdadeira luta de faca no elevador. Esquecemos toda e qualquer estratégia e fomos pra porrada aberta. A cada rodada cada um atacava com tudo o que possuía. Ele começou pontuando destruindo minha Quest. Em seguida, destruí o Battlefield dele. Parecia que eu levaria esta também, até que ele jogou uma carta que limpou todas as minhas unidades do meu Battlefield e atacou com tudo, destruindo minha área. A partida foi rápida e durou 4 ou 5 turnos.

Zé e Chris ainda jogavam. Apesar do Chris ter baixado uma criatura de poder de ataque 5, o Zé consegui montar uma linha de defesa consistente e repelia todos os ataques do Caos com os seus anões.

Partimos para uma terceira joga, que acabou pela metade quando a partida anões x caos finalmente terminou (O Zé, que demorou para engrenar no jogo, derrubou o Chris, destruindo o Kingdom e o Quest.), para podermos fazer uma partida de quatro jogadores ao mesmo tempo. Eu já havia destruído o Battlefield do Fel e o Quest dele já estava comprometido, apesar dele jurar de pé junto que ainda poderia virar o jogo. Enfim, não enveredarei por esta seara para não perder o amigo.

Usamos uma regra não-oficial contida no BGG. Cada um começa podendo atacar, apenas, o jogador à sua esquerda e o à sua direita. Depois que o primeiro sai do jogo (quando duas de suas três áreas da capital for destruída), geral se enfrenta. Ganha o jogo aquele que conseguir 4 pontos de vitória (um ponto de vitória para cada área da capital de um oponente que vc conseguir destruir). Ficamos na seguinte ordem: Chris – Fel – eu – Zé.

E começou a pancadaria generalizada.

A partida foi bem competitiva e acirrada. Comecei pontuando destruindo Quest do Fel. Meu segundo ponto foi detonando o Battlefield do Zé. O primeiro ponto do Fel foi queimando o Kingdom do Chris. Meu terceiro ponto foi ao arrebentar com o Kingdom do Zé, tirando-o do jogo (uma vez que ele teve duas de suas três áreas destruídas). Após a saída do Zé, abriu-se a porta para enfrentar o Chris, que estava com o Quest bem abalado (6 pontos de dano). Usei um carta de suporte orc que me permite sacrificar uma criatura minha e pagar dois pontos de suprimentos par causar 2 pontos de dano a uma área qualquer, à minha escolha, na capital de um dos meus oponentes, e, assim, queimei o Quest do Chris. Obtive meu quarto ponto de vitória e ganhei o jogo. Minha única frustração foi não ter tirado o Fel do jogo antes do final da partida ;-) .

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ZUMBIS DO COVIL

Jogas que começam de noite e varam a madrugada adentro. Não são todos os que conseguem agüentar esse pique com o espírito inalterado. Cedo ou tarde, alguns sucumbem pelas horas de privação do sono; outros pelo superaquecimento da massa cinzenta.

Seja como for, alguns, ao longo da empreitada lúdica, quando o cérebro já foi e esqueceu-se de avisar isso ao corpo, acabam por se transformar em criaturas das trevas, em verdadeiros mortos-vivos.

Com base nesta divagação, fruto de uma das fotos tiradas na madrugada de segunda para terça-feira, resolvi dar início a este tipo de postagem do blog: OS ZUMBIS DO COVIL. Sempre que a foto de alguém merecer destaque especial, ganhará um post em sua homenagem.

Inaugurando, trago à colação esta foto do Dotto, tirada antes de começarmos a jogar o GALAXY TRUCK:



Facilmente vejo a voracidade com que ele devora este doce e penso em um zumbi rompendo um crânio com a facilidade de quem quebra uma casca de ovos e catando todos os miolos.

Indubitavelmente, uma imagem vale mais do que mil palavras.

PARA COMEÇAR BEM A SEMANA

Depois do fiasco lúdico que foi a semana passada, resolvi começar cedo e garantir o máximo possível de jogas.

Tendo isto em mente, marquei uma joga para a segunda-feira, aqui no COVIL DO ZOMBIE, com o Moreto, o Dotto e o Fel. O Daniel “Original” também fora convidado, mas acabou não podendo aparecer. Para dar uma ambientada no COVIL, coloquei a trilha sonora do LAST NIGHT ON EARTH e a de A TOUCH OF EVIL.

Dotto e Moreto chegaram primeiro, trazendo o KELTIS: DER WEG DER STEINE (mais um jogo do KNIZIA) que ele comprou na sua viagem à Alemanha. É um jogo rápido e muito divertido, cabendo várias cubreadas ao longo da partida.

Esta versão usa peças em formato de cascalhos, em vez de tabuleiro ou cartas. Não conheço as outras, mas esta me agradou bastante. A jogabilidade foi chupada do LOST CITIES (o que é nenhum demérito) e alguns elementos foram adicionados, como diferentes bônus contidos nas peças: pontos de vitória, jogada extra e ícones de pedras verdes que chegam a valer 10 pontos de vitória no final da partida caso você junte 5 ou mais desta, o que pode resolver uma partida (caso um jogador não possua nenhuma dessas peças, ele é penalizado em 4 pontos!).

As peças são numeradas de 0 a 10 e são de cinco cores diferentes. Todas começam viradas de cabeça para baixo. Em cada rodada, um jogador escolhe em desvirar uma peça (podendo pegá-la ou não) ou pegar uma peça desvirada. O objetivo é fazer colunas com as peças, que devem seguir uma ordem crescente ou decrescente (a escolha cabe ao jogador). Entretanto, após a escolha, a ordem da coluna não pode ser alterada. E cada jogador somente pode ter uma coluna de cada cor. Você começa a pontuar a partir da terceira peça que é posta na sua coluna (antes disso, os pontos são negativos para uma ou duas peças). Como eu disse, lembra muito o LOST CITIES.

Jogamos uma seqüência de três partidas. Na primeira, o Dotto ganhou com 29 pontos (Moreto fez 20 e eu fiz 14). Na segunda, o Moreto ganhou com 24 pontos (eu fiz 22 e o Dotto fez 18). Na terceira, eu ganhei com 32 pontos (Moreto fez 22 e Dotto fez 21), graças aos bônus garantido pelas pedras verdes.

Após, apresentei o ESCALATION para meus dois convidados. Fizemos uma partida tripla, esperando a chegada do Fel (que demorava porque resolveu comprar sorvete). Ganhei com 38 pontos, o Moreto ficou em segundo com 60 e Dotto ficou em terceiro com 70.

Fel chegou logo depois, trazendo o GALAXY TRUCKER com a expansão, mas não a porcaria do sorvete. A última vez em que joguei foi no começo do ano e estava bem enferrujado. Tive que participar da “learning session” que o Fel deu pro Dotto e pro Moreto, que ainda não conheciam o jogo. Fizemos o jogo completo, com as três viagens como manda o figurino.

Na primeira viagem, o Fel foi o primeiro a completar a nave, o Moreto foi o segundo, o Dotto foi o terceiro e, por conta do tempo, não consegui completar a minha, deixando algumas conexões expostas. A viagem foi sem sal. Não apareceu nada de mais, apenas umas naves abandonadas e uma saraivada de tiros, que acabou detonando o centro da nave do Dotto, tirando-o da viagem. Fel pontuou bem vendendo uns produtos que pegou numa nave abandonada.

A segunda viagem foi bem diferente para mim. Fui o primeiro a terminar a montagem da nave. Consegui completá-la, usando todo o espaço do tabuleiro, colocando turbinas em toda a parte traseira, dois campos de força, canhões frontais e laterais, baterias e bastante espaço para carga. Saí na frente e detonei uma nave de piratas. Parei em dois planetas para lotar o espaço de carga e, graças a duas cartas de “open space”, consegui terminar em primeiro lugar. Grande parte dos meus pontos de vitória foram obtidos nesta viagem bem-sucedida.

Já não posso dizer o mesmo da terceira e última viagem. Mais uma vez fui o último a terminar a montagem das peças e, ainda por cima, perdi todos os meus canhões dianteiros por conta de uma conexão errada. Fel e Moreto forma bem rápidos. Fel pegou grande parte dos conectores universais e Moreto, por sua vez, amealhou as turbinas (oito, no total) e os canhões (frontais e laterais, ocupando grande parte do exterior da nave). A nave do Moreto mais parecia um caça do que um cargueiro. Dotto, uma vez mais, usou apenas metade do tabuleiro e cometeu um erro crasso: colocou apenas canhões duplos sem, no entanto, colocar uma bateria. Moreto e Fel ficavam se alternando no primeiro lugar, pegando os planetas e as naves abandonadas. Moreto chegou a derrubar um pirata de poder de fogo 8. Com apenas 6 turbinas, eu ficava para trás, pegando o que sobrava dos “goods” deixados. Sofremos 3 chuvas de meteoros que causou várias pequenas avarias em todos e que tirou o Dotto do resto da viagem. Fel pontuou muito bem nesta viagem.

Uma única coisa todas as viagens tiveram em comum: em nenhuma delas o Dotto conseguiu usar todo o tabuleiro para montar a nave. Usava, na maioria das vezes, metade, o que, de certa forma, acabou ajudando-o em certas ocasiões, pois uma nave menor escapa com mais facilidade de tiros e chuva de meteoros. Este estilo arrojado de construção aeroespacial foi carinhosamente apelidado por nós de “stealth”.

No frigir dos ovos, o Fel terminou em primeiro com 83 pontos; eu fiquei em segundo com 76; Moreto ficou em terceiro com 58; e Dotto ficou em último.

De saideira jogamos KELTIS de novo, pois o Fel não conhecia esta versão. O Moreto, como dono do jogo, fez as honras e explicou a mecânica do jogo.



A inclusão do quarto jogador faz uma diferença absurda na maneira de se jogar. Com várias pessoas competindo pelas peças, deixa de valer a pena montar colunas de todas as cores. Na primeira partida, Fel ganhou com 14 pontos; Moreto ficou em segundo com 12; eu fiquei em terceiro com oito; e Dotto ficou em último com três pontos negativos. Na segunda partida, Fel ganhou (de novo) com 16 pontos; garanti meu segundo lugar com 14 pontos; Moreto ficou logo atrás com 12; e Dotto ficou por último com 8 pontos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tirando a Barriga da Miséria no CALABOUÇO DAS PEÇAS

Após uma semana realmente infernal, na qual tive que abdicar de várias sessões de joga (tendo que faltar, inclusive, ao CAMPO DE BATALHA DAS PEÇAS), ontem tirei a barriga da miséria.

À princípio, pensei em agitar uma parada na minha casa mesmo, até que o Fel me deu a idéia de aparecer no CALABOUÇO DAS PEÇAS e jogar coisas novas. Convidei o Dotto e o Moreto, dois amigos da época do colégio que estão começando a jogar direto comigo (tanto que o Moreto, em sua viagem à Alemanha, comprou uma porrada de jogos, incluindo o AGRICOLA em alemão – não me pergunte), e eles toparam a empreitada.

Chegamos no CALABOUÇO por volta das 22hs. Fomos recepcionados pelo Fel e a casa já tava bombando. Tinham 3 mesas rolando ao mesmo tempo. Esperamos um pouco até que as mesas acabassem e novas tomassem início.

Daniel “Original” puxou um AGRÍCOLA, com espaço para mais dois. Declinei do convite e passei a oportunidade para o Moreto e o Dotto, que o conheciam ainda.

Esperei o Cacá terminar a partida de GALAXY TUCKER que tava rolando com o anfitrião, o Artur, para jogar algo.

Cacá abriu uma mesa de ENDEAVOR, que eu já tava na pilha de conhecer há bastante tempo. Completaram a mesa conosco o Carlão, o Renato e o Franklin, que cuidou de explicar as regras e fazer uma pequena learning session antes de começarmos. Basicamente, pareceu-me mais um jogo de colonização com controle de área, algumas cartas pokemon e um belo visual.

Todos começamos na Europa e, aos poucos, vamos abrindo as outras áreas do tabuleiro/mapa à medida em que enviamos os nossos navios pelo mundo afora. Aquele que mandar mais navios para uma determinada área ganha a carta de governador quando ela finalmente é descoberta, deixando a área aberta à colonização de todos que participaram da expedição. Esta parte da mecânica do jogo achei particularmente interessante.

Perdemos muito tempo no começo do jogo disputando apenas Europa. Cacá desenvolveu rapidamente sua capacidade de construção e foi o primeiro a criar o “barracks” pra pancar geral. O resto do pessoal seguiu a mesma estratégia. Tentei inovar e partir para uma investida não-agressiva. Claro que não funcionou! Em pouco tempo estava sem territórios na Europa.

Tentei uma tática mais arrojada, comecei com um “shipyard”, aumentava sempre que podia o número dos meus caboclos e comprei os dois prédios de “cartógrafo”, o que deixou o Cacá fulo da vida. Em vez de perder tempo na Europa, parti para as desbravações de territórios, tanto que consegui pegar a carta de governador de três locais diferentes. Entretanto, cometi um erro crasso para esse tipo de jogada: eu não tinha dinheiro suficiente para tirar meus cubras dos prédios usados e realocá-los em outras funções, o que me custou a perda de vários territórios que eu descobria, mas não conseguia colonizar. Ou seja, perda de valiosos pontos de vitória. Assim, apesar de ter conseguido uma boa arrancada em pontos de vitória em médio prazo, acabei empacando e não consegui ir adiante.

A partida terminou com a vitória do Carlão (que veio comendo pelas bordas e arrancou no final) com 57 pontos de vitória. Cacá e eu terminamos empatados em último lugar com 44 pontos.

Pretendo jogar ENDEAVOR de novo e explorar novas possibilidades.

Pouco tempo depois terminou a partida de AGRICOLA (Daniel “original” ficou em primeiro, com mais de 30 pontos; Moreto ficou em segundo com aproximadamente 25 e Dotto ficou em último com 10 pontos).

Enquanto Cacá montava uma mesa de NIAGARA com Fel e outros, joguei CAN’T STOP com Dotto e Moreto. “Original” cuidou de nos explicar as regras. É um dice fest bem divertido, no qual você tem que saber a diferença entre ser destemido e bancar o morcego guloso, o que te leva a perder tudo. Apenas os arrojados têm chance nesse jogo. Dificilmente um conservador ganhará uma partida. Uma vez mais minha falta de sorte nos dados compareceu para dizer oi, o que me custou 4 rodadas inteiras sem conseguir fazer porra nenhuma. Moreto saiu na frente, mas logo foi ultrapassado pelo Dotto, que venceu o jogo.

Depois dessa, já tinha passado das 2 da manhã. Moreto e Dotto, cansados, partiram. Como tava na pilha, fiquei para jogar mais alguma coisa.

Para terminar a noite, Fel pegou o KINGSBURG com todos os itens da expansão e montou uma mesa de 5 jogadores, da qual Artur e eu fizemos parte.

Foram distribuídas as cartas de personagens ajudantes e as trilhas alternativas de construção.

Fiquei com a trilha de construções bridge/altar/monastery/basílica e, confiando na minha ausência de sorte nos dados, com a carta do Schemer (no final de cd temporada de produção, se pelo menos um adversário influenciou um conselheiro de número 14 ou mais, vc ganha um ponto de vitória), apenas não contei que o Universo como um todo conspiraria para que todos os outros jogadores também tivessem azar nos dados.

Os resultados nos rolamentos dos dados foram realmente pífios. Conseguimos influenciar poucos conselheiros de número acima de 14 e ninguém conseguiu os favores do Rei. Influenciei a Rainha apenas uma vez. Tudo isso fez com que a cubreada rolasse solta para influenciarmos os conselheiros mais baixos.

As cartas de eventos anuais também não facilitaram as nossas vidas, muito pelo contrário. O Rei ficou doente durante um ano e, inclusive, saiu a carta de “inundação” (cada um dos jogadores é obrigado a dar duas peças de pedra no final do outono para o Rei; quem deixar de dar uma peça, perde 2 pontos de vitória; quem deixar de entregar as duas, perde um prédio). Nem a carta de “ano bom” nos salvou, apenas garantiu que tivéssemos um ano medíocre em vez de um ano horroroso.

Mantive minha estratégia padrão de priorizar as construções militares e, então, partir para as que davam mais pontos de vitória. Não foi vencedora, mas não me deixou fazer feio numa mesa com tantos cobras.

Artur terminou em primeiro com 52 pontos; eu fiquei em segundo com 48; e Fel ficou em quarto com 41 pontos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Ataque do Mosca-Morta

Ontem rolou um KINGSBURG lá no COVIL DO ZOMBIE, com direito à expansão TO FORGE A REALM.

Compareceram Fel, Zé, Moreto e Dotto (esses últimos dois são amigos meus desde a época da escola e começaram a conhecer o novo universo dos tabuleiros por agora. Achei que o KINGBURG seria uma boa porta de entrada).

Desta vez usamos todo o conteúdo da expansão (não apenas os soldados, como da última vez) e jogamos até o final do quinto ano (o que já não fazíamos há um bom tempo, pois das outras vezes sempre havia um que era obrigado a se ausentar antes do final do jogo). A partida acabou por volta de 01:00 da manhã.

O Fel procedeu à explicação das regras para o Dotto e o Moreto e começamos a jogar.

Bom, partindo do princípio que um dos jogadores era o Fel, eu e o resto entramos para competir pelo segundo lugar.

Usei a carta da expansão chamada Fairy, que me concedia, a cada verão, um dado extra. Gostei dela pois independe de outras situações que podem ocorrer ou não e, convenhamos, um dado branco sempre ajuda.

A partida estava correndo muito bem para mim. Consegui resultados altos nos dados, tanto que passei a mão na bunda da Rainha por três vezes (pô, nem eu acreditei). Tivemos, inclusive, "um ano bom", carta da expansão onde todos os jogadores gnham um dado branco extra nas fases de produção. Amealhei vários "goods" e sempre fazia uma construção. Estava sempre no páreo pela liderança, alternando um empate na primeira posição (com o Zé ou o Moreto) ou uma vantagem de 2 pontos sobre o 2° colocado. Quando vi que o Fel estava em último, com uma diferença de 10 pontos do 3° colocado (Dotto), realmente acreditei que poderia levar a vitória e acabar com uma lenda. Ledo engano!

O cenário mudou compleamente a partir do início do quarto ano. O Rei ficou tão puto comigo que nenhum dos meus resultados posteriores nos dados ultrapassou a soma de 10. Eu não conseguia acreditar. Foi uma verdadeira praga.

Fel, que desde o começo do jogo vei falando que não conseguiria ganhar a partida, veio comendo pelas beiradas e deu uma arrancada no meio do III ano, inclusivo me roubando alguns conselheiros, como o Mago (eu não esqueci, Fel, e vc ainda me deve 4 peças de ouro!!!). Tudo começou a desmoronar e vi me sonho ruir quando Fel passou por nós todos e disparou na frente, sozinho, ganhando o jogo (novidade).

O placar final foi: Fel - 58 pontos; eu - 49; Moreto e Zé - 46; e Dotto - 37.

Com relação a esta partida, devo acrescentar que os monstros vieram fortes. Com exceção para o II ano, em todos os outros eles vieram com força total, o que eu nunca presenciara antes. Ainda bem que nosso exército estava forte e ninguém chegou a perder uma batalha.

Apesar do resultado previsível pela presença do Fel, a luta pelo segundo lugar foi bem emocionante.

domingo, 11 de outubro de 2009

Madrugada pós-Torre

Saindo da TORRE encontrei a Cecy para sairmos. Um casal de amigos (Leonardo e Nadine) e sua filha (Sophia) nos pegaram em casa para encontrarmos com o resto do pessoal para jogar boliche.
A noitada de boliche, porém, acabou furando e voltamos para a casa para uma noitada de jogos. Eles ainda não conhecem os jogos modernos e cuidamos de apresentá-los alguns.

Começamos com ESCALATION. Esse jogo realmente é muito bom. Todos entram no espírito e logo a sacanagem generalizada começou. Jogamos uma grande série de partidas.

Partimos, depois, para o BANG! THE BULLET. Usamos o básico com a expansão DODGE CITY. Eu fiquei com o ajudante de xerife; a Sophia pegou o xerife; Cecy e Leo pegaram os fora-da-lei; e a Nadine pegou o renegado. A Sophia não se ligou no jogo e acabou me matando, sendo penalizada com a perda de todas as suas cartas. A partir daí, virou alvo fácil. Não demorou muito para que a Cecy e o Leo completassem o serviço e ganhassem o jogo.

Terminamos a madrugada com uma partida de PICKOMINO. Durante um bom tempo, esquecemos o objetivo do jogo e entramos em disputas pessoais, todos querendo pegar as peças uns dos outros em vez de pegar as peças da mesa. Uma cubreada atrás da outra! A partida terminou com empate da Cecy e da Sophia.

Tarde de Taberna da Torre

Neste sábado rolou mais uma edição da TORRE DAS PEÇAS (no 2° andar do BOB’S Tijuca, perto do Shopping Tijuca), evento organizado pelos amigos Fel e Warny.

Por conta da ressaca de jogos na noite anterior, cheguei por volta das 15:30, levando o LOOPIN’LOUIE que o Fel esquecera na minha casa. O segundo andar já estava quase todo tomado pelos jogadores.

Vi várias mesas rolando: DOMINION (Chris e Cris), ENDEAVOR (Chris, Warny e Vítor), NOTRE DAMME, STONE AGE (Groo), CARCASSONE, KINGSBURG (com a expansão TO FORGE A REALM) e AD ASTRA (Gláucio) me chamaram a atenção. Até o meu MALL OF HORROR viu mesa na noite de ontem e olha que nem fui eu quem puxou o jogo. Entretanto, até a hora em que fiquei (por volta das 18:30) não me lembro de ter visto nenhuma mesa de SMALLWORLD, e os jogadores não paravam de chegar e tomaram o segundo andar todo. Fel, fazendo o trabalho de mestre de cerimônia da noite, não parou um momento. Corria de um lado para o outro recepcionando os convidados, alocando os jogadores nas mesas e ensinando os novatos.

Quando cheguei, encontrei o Zé e puxamos um ESCALATION com a Pandora e o Ricardo. Eles ainda não conheciam o jogo, mas pegaram o jeito rapidinho e logo se amarraram. Jogamos várias vezes, nem consegui contar as pontuações individuais. A única coisa da qual me lembro foram as cubreadas do Zé durante todas as partidas e me enchendo o rabo de cartas

Depois tiramos a Cris da mesa de DOMINION (foi malz, Chris), juntamos mais três cabeças e abrimos uma mesa de RED DRAGON INN 1 e 2 com 8 caboclos! Foi muito bom!! Conseguimos usar os 8 personagens do jogo ao mesmo tempo. A maior dificuldade foi encontrar uma mesa com tamanho o suficiente para tanto. Esta proeza correu por conta do Ricardo.

A Cris, como sempre, pegou Eve, a ilusionista; eu testei a clériga, com quem ainda não havia jogado (particularmente, não apreciei muito); o Zé ficou com bardo; a Pâmela, com a guerreira; o Ricardo, com o meio-ogre; os outros três jogadores (cujos nomes, infelizmente, não me recordo) ficaram com ladino, o anão e o mago.

O jogo começou bem emocionante. Logo no começo iniciei uma rodada de aposta que me custou 5 das minhas peças de ouro e cuja vencedora foi a Pandora. Depois, rolou uma outra rodada de aposta vencida pelo Zé. Ricardo e eu fomos os maiores prejudicados: antes de chegar no turno do Ricardo, ele estava com 2 peças de ouro e eu com 3. Mas o Ricardo, usando o seu meio-ogre, conseguiu vencer numa competição de bebidas e ganhou uma peça de ouro de cada um dos jogadores. Quando o meu turno chegou de novo, consegui uma carta que me garantiu duas peças de ouro e me garantiu uma sobre-vida.

Duas rodadas depois, a Cris, usando a sua ilusionista desgraçada, começou uma nova rodada de apostas e aumentou as apostas duas vezes e ganhou com uma carta de trapaça. Deixou-me liso que nem bunda de neném. Numa mesma porrada ela conseguiu me tirar do jogo, junto com o anão. O mago levou uma seqüência de bebidas de alto teor alcoólico e uns tapas, o que o tornou um alvo fácil para os outros jogadores; geral concentrou nele e foi derrotado pelo teto preto (quando o nível de fortitude e o de graduação alcoólica se encontram). Chegou na minha hora e tive que ir embora levando o jogo antes que a partida terminasse, salvando a Cris de ser derrotada pelo teto preto.

Na saída, encontrei o amigo Alexander, organizador do CASTELO DAS PEÇAS. Coloquei as fotos que tirei na TORRE DAS PEÇAS aqui no blog.

Tríplice Coroa do Fel

Nesta sexta rolou uma joga lá em casa. A Cecy me deu a noite livre e armei uma parada lá em casa. Compareceram o Fel, o Chris e o Zé.

Abrimos a noite com o CHAOS IN THE OLD WORLD. Como o jogamos errado na semana passada, com a variante apelidada de “Caos na Bahia” (em homenagem ao criador da mesma, Luciano Baiano), geral tava na pilha de jogar com as regras novas, ou melhor, certas.

Cabe aqui um pequeno comentário: o Chris salvou a noite. O Fel esqueceu as regras do jogo em casa e ainda estou sem internet na minha. Se não fosse pelo minimodem USB da TIM que o Chris levara, nem teria rolado este tabuleiro. Com o acesso a internet, baixamos as regras e o FAQ e jogamos tranqüilos.

A mudança principal foi com relação às regras de conjuração e movimentação dos asseclas dos demônios. Tanto para conjurar quanto para movimentar as peças pelo tabuleiro, paga-se o custo da conjuração, o que não estava sendo feito antes. Pagava-se apenas o custo da conjuração e a movimentação era livre.

A segunda mudança foi a da colocação da peças no tabuleiro: antes, cada um dos demônios, começando por Khorne, colocava tudo o que tinha direito na mesa, depois outro demônio o fazia e assim por diante. A regra certa é muito mais equilibrada e estratégica. Cada demônio, a começar por Khorne, coloca UMA peça ou carta no tabuleiro e passa a vez para o próximo. Depois que os outros tiverem posto uma carta ou peça, Khorne coloca de novo e por aí vai, até que todos os jogadores tenham completado a sua jogada.

Essas duas “mudanças” serviram para facilitar em muito a vida de Khorne, pois evita a debandada generalizada que todos faziam quando os asseclas do primeiro adentravam uma região para espancar ou outros.

A última mudança foi no combate. O atacante distribui o dano e não o defensor.
Enfim, após estes esclarecimentos novos e setup da mesa pronto, escolhemos nossos demônios. Eu fiquei com Khorne, Chris com Nurgle, Zé com Tzennch e Fel com Slaanesh.

A maioria das cartas do Velho Mundo que saíram não chegaram a atrapalhar muito, apenas uma delas me prejudicou por duas rodadas (o que é muito tempo), limitando os dados de combate para apenas um em 2 regiões diferentes do mapa, justamente as mais povoadas de adversários, o que foi uma grande sacanagem pra mim, que estava jogando com o Khorne.

O jogo acabou na 5ª rodada, com a vitória de Fel Slanesh que, apesar de ter 29 pontos de vitória, conseguiu completar a volta do Disco de Ameaça antes dos outros. O Chris terminou em segundo com 63 pontos, em fiquei em terceiro com 37 (e faltando apenas mais duas giradas no Disco) e Zé ficou em último com 10 pontos de vitória.

Montamos o LOOPIN’LOUIE em seguida. A Cecy, que chegou no meio da noite e não conhecia, também jogou um pouco (gravei esta partida e coloquei o vídeo no YOUTUBE. Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=7p2siBbOamU).



Estabelecemos uma pontuação objetivo (no caso, 10 pontos) para fazer o jogo durar por várias rodadas. Terminou com vitória do Fel com os 10 pontos, fiquei em segundo com 4, Chris e Zé ficaram em terceiro com 2 pontos.

Fechamos a noite com uma partida de NO THANKS, um bom filler (gravei a explicação das regras e coloquei o vídeo no YOUTUBE. Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=Nn1sgml8Rvw).



Vitória (de novo) do Fel com 11 pontos. Fiquei em segundo com 24 (pontuação inglória), Zé em terceiro com 43 e Chris em último com 50.

Depois que Fel puxou o carro sob o pretexto de se preparar para a TORRE DAS PEÇAS (na verdade ele preferiu sair enquanto ainda estava por cima), Chris, Zé e eu jogamos mais alguns fillers.

O primeiro foi o ZIEGEN KRIEGEN que, na minha opinião, é um dos melhores da alemã AMIGO. Nosso objetivo é colocar o maior número possível de bodes numa montanha sem estourar a lotação, que é estabelecida na quarta rodada. A partir daí, o jogo segue por mais quatro rodadas, onde os jogadores tentam pegar mais bodes, estourar os outros e evitar estourar. O Zé ganhou as três partidas.

Após, jogamos uma partida tripla de ESCALATION. Zé ganhou com 31 pontos, fiquei em segundo com 67 e Chris em terceiro com 70 pontos.Para terminar a noite, apresentei o ZOMBIE FLUXX, um divertido cardgame de zumbis onde tanto as regras quanto o objetivo mudam a cada rodada. O Zé, em noite inspirada, ganhou a primeira partida e o Chris levou a segunda.

domingo, 4 de outubro de 2009

Caos no Chaos

Neste finde o Baiano inaugurou o seu CHAOS IN THE OLD WORLD.

De cara, o jogo impressiona pelo visual. A FANTASY FLIGHT GAMES realmente caprichou em tudo, desde as miniaturas, passando pelos cards, chegando ao tabuleiro que é realmente muito bonito.

No jogo, cd um dos jogadores interpreta um dos 4 grande demônios da mitologia de WARHAMMER e nosso objetivo é trazer o caos para o Antigo Mundo, corrompendo os seus vários territórios. Além dos jogadores se enfrentarem, têm de lidar com revolta de camponeses, nobres e heróis, que tentam jogar água no nosso vinho. Existem as cartas de evento que, em sua maioria, apenas serverm para dificultar nosso trabalho. E, ainda, há um limitador de tempo: se nenhum jogador ganhar em 7 rodadas, o jogo termina e os vilões (no caso, os jogadores) perdem.

A partida que jogamos durou 5 rodadas, com vitória do Fel com 56 pontos de vitória; Baiano e Zé ficaram praticamente empatados, cada um com 30 e poucos pontos; eu fiquei em último com 25 pontos.

Ainda não dá pra fazer uma resenha do jogo, porque jogamos muita coisa errada, o que somente foi percebido quando acabamos de jogar e percebemos que havia algumas pontas soltas. Fel resolver reler manual e percebeu que REALMENTE jogamos algumas coisas erradas. Mas o jogo realmente é bom.

Os quatro demônios são diferentes em tudo. Cada um possui um deck próprio de magias, a quantidade de asseclas é diferente e as características dos mesmos tb são diferentes, o que faz com que cada um tenha que jogar de uma maneira diferente, de acordo com o demônio que pega.

Pretendo jogá-lo de novo, com as regras certas, pois pelo pouco que percebemos, cd um dos pequenos detalhes que erramos faz uma grande diferença dentro do contexto geral do jogo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

11° TORRE DAS PEÇAS - ajudando na divulgação

Pessoal,

tô dando minha contribuição na divulgação de mais um evento lúdico carioca, a Torre das Peças, organizada por Fel e Warny. As informações que seguem foram extraídas diretamente do site do evento: http://torredaspecas.blogspot.com/

E ae pessoal!Convidamos a todos para a realização da 11ª Torre das Peças (evento de jogos de tabuleiro modernos), no dia 10/10/2009, no Bob's Off Shopping. Esperamos todos por lá! O evento é grátis!10ª Torre das PeçasData: 10/10/2009Horário: 14:00h às 22:00hBob's Off ShoppingRua Barão de Mesquita, 320 - Tijuca - Rio de JaneiroOBS: Apesar do evento acabar oficialmente às 22:00h, muitas pessoas costumam continuar jogando até 06:00h.
Warny Marçano
Fel Barros
Torre das Peças

Compareçam e fortaleçam.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Noite de Intriga cabalística

Ontem rolou uma partida inesperada de DOMINION: INTRIGUE. Pois é, a semana foi boa.

Fel e Baiano me ligaram do nada e jogamos uma rapidinha de INTRIGUE, com a vã esperança de que teríamos uma chance contra o Fel.

As cartas sorteadas foram: masquerade, great hall, steward, iron works, mining village, torturer, trading post, duke, upgrade e harem.

Com o pouco dinheiro inicial, comecei comprando o minning village. Quando este acabou, passei a comprar o iron works. Quando rolava mais dinheiro, partia para o ataque comprando o torturer, a fim de dar uma cubreada na galera. Se a grana tava curta, levava o great hall mesmo.

O Baiano torrou o saco da galera com a porra do masquerade, o que me obrigou a perder alguns pontos de vitória e peças de cobre.

O Fel atacou de tradding post para se livrar dos pontos negativos (que ganhou por causa do torturer) por peças de prata. Fez a mesma estratégia para trocar as peças de cobre pelas de prata.

O final acabou sendo o esperado: vitória do Fel. Ele ficou em 1° lugar com 28 pontos; fiquei em segundo com 14 pontos; e Baiano em terceiro com 7 pontos. Resultado cabalístico, não?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Terça surpresa

Nesta terça rolou um encontro relâmpago lá no COVIL DO ZOMBIE.

Liguei pra meia dúzia de cabloco em cima da hora e conseguir agitar uma parada maneira (com cuidado para não melar nada).

O Fel, que agora é praticamente meu vizinho, foi o primeiro a confirmar presença, como de costume. O segundo foi o Zé. Contamos, inclusive, com a presença surpresa do Luciano Baiano. Neste ponto, sou obrigado a tirar o chapéu para o Fel, pois teve que ir à Ipanema para trazer o Baiano praticamente pelas mãos (não que tipo de promessa excusa foi feita. E tenho medo de saber).

Enquanto esperávamos pela chegada do resto do pessoal, Zé e eu debatemos um pouco sobre as regras do WARZONE e sobre a possibilidade de montar uma liga, com jogas esporádicas, além das que ocorrem no CAMPO DE BATALHA DAS PEÇAS.

Assim, que Fel e Baiano terminaram de comer uma pizza, começamos os trabalhos.

Fel colocou na mesa o LOOPIN'LOUIE. Cara, o jogo é muito legal e bem fanfa. É diversão garantida até para os gamers mais pesados, para dar uma descontração. Acho que jogamos umas seis partidas, das quais não ganhei nenhuma, mas ri que nem um alucinado. Jogo de destreza não é meu forte.

Depois, como o Fel levou a expansão do KINGSBURG (chamada TO FORGE A REALM), pegamos o mesmo para não fazer desfeita, e porque o Baiano tb não conhecia o jogo ainda. Usamos apenas dois elementos da expansão: as novas construções e os soldados (o que diminui o fator sorte do dado no momento de combater as invasões no final de cada ano e aumenta muito a estratégia, além de proporcionar a merecida recompensa em pontos de vitória no final do jogo para os que investem na construção do poderio bélico). Quero conhecer os outros elementos da expansão.

A corrida pelos pontos de vitória começou com o Zé na frente e o resto bem atrás. Salvo engano, no 2° ano o Zé estava com 15 pontos de vitória e o resto não chegava aos 10. Depois o jogo deu uma reviravolta. O Fel deslanchou de repente e terminou em primeiro lugar com 28 pontos de vitória, isolado na frente; o Baiano ficou em segundo; eu, em terceiro; e o Zé caiu para quarto por conta da derrota que sofreu nas mãos de uma invasão de zumbis, o que lhe custou 2 pontos de vitória.

Fotos do Castelo das Peças

Como prometido, coloquei as fotos que tirei no primeiro dia da edição dupla de aniversário do CASTELO DAS PEÇAS, que rolou no final de semana passado no SESC COPACABANA.

Aproveitem.

sábado, 26 de setembro de 2009

Edição de Aniversário do CASTELO DAS PEÇAS - 1° dia

Acabei de chegar do 1° dia da edição de aniversário do CASTELO DAS PEÇAS. A casa estava lotada. As 3 salas foram ocupadas: as duas primeiras pelos tabuleiros e cardgames e a última pela galera do WARHAMMER. Teve horas em que faltou até espaço para jogar. Depois de um jejum de 2 meses sem comparecer a nenhum evento, foi muito bom passar uma tarde jogando com a galera e rever os colegas de jogas.

Rolaram várias mesas, dos mais diversos jogos, desde SMALL WORLD, o jogo da moda (acho que foram umas 3 mesas diferentes) à SHADOWS OVER CAMELOT, que eu não via em um encontro há muito tempo. Os cardgames tb não ficaram de fora, com destaque para o ESCALATION!, claro. Quando uma mesa acabava, outra começava. Houve tb uma mesa de 7 jogadores de BANG! e um Twilight MUNCHKIN de 2 horas com 6 jogadores (tb pudera, MUNCHKIN básico com mais 3 expansões não poderia ter outro resultado).

O critério miniaturas tb estava bem representado. Além das mesas de WARHAMMER, já tradicionais no CASTELO, o Marcelo montou uma mesa de NAZI MEKAS (jogo de sua criação) e o Zé montou outros dos seus dioramas irados de WARZONE, do qual gosto muito.

Cheguei cedo e comecei os trabalhos com uma mesa de NAZI MEKAS. Afinal, jogador zero tem que zelar pelo posto que tem. hehehe

Marcelo montou uma mesa dupla do jogo com as novas unidades, incluindo o sino alemão, os camaradas das selvas e a unidade especial alemã, cujo nome acho que é sol negro, mas não tenho muita certeza.

No cenário posto, uma coalisão entre russos e americanos deveria invadir uma fábrica alemã, enquanto os alemães, obviamente deveriam evitar que isso ocorresse. O detalhe: a fábrica ficava do outro lado de um rio, só havia uma única ponte e dois prédios de cada lado, com infantaria alemã equipada de arma anti-tanque. A situação não foi nada fácil.

Lucas e eu jogamos de russos e americanos, enquanto o Felipe, irmão do Zé, e um dos alunos do Marcelo jogaram de alemães.

Tivemos bastante sorte ganhando as iniciativas na primeira metade do jogo, o que nos possibilitou fazer uma rápida movimentação de nossas tropas e manteve o exército alemão acuado, aproveitando cada construção e casa para usar de escudo. E a porcaria do Sino voando no nosso campo.

Após uma saraivada de tiros contra os alemães, o que não resultou em muita coisa, resolvemos mudar a estratégia. Primeiro, destruimos a porcaria do Sino, antes que algo de sinistro e extradimensional fosse solto contra nós. Depois, cuidamos de, sistematicamente atirar contra todas as construções que os alemães usavam para se esconder, o que se mostrou acertado. E, por último, usamos alguns bois-de-piranha. Toda vez que uma armadura botava a cabeça para fora para atirar, levava pelo menos dois outros tiros de volta. E cada acerto nosso era bem comemorado, como a sala toda pôde perceber. hehehe

A partida durou 3 horas e foi muito tensa, principalmente pelo fato de termos perdido todas as iniciativas no segunda metade do jogo, mas esse pequeno detalhe não impediu nossa vitória.

Resolvi fazer uma pausa para o almoço e refrescar a cuca.

Na volta, o Luciano Guiel abriu uma mesa de CLEOPATRA AND THE SOCIETY OF ARCHITECTS. Os outros jogadores foram Zé, Groo e Baiano. Um jogo muito bom, que não requer um alto nível de masturbação mental, o que o torna ainda melhor. Neste tabuleiro, cada um assume o papel de um arquiteto que, coletando diversos tipos de materiais (madeira, mármore, pedra, etc), deve erguer toda uma gama de obras arquitetônicas para o templo da Senhora Cleopatra e cada obra vale ponto de vitória (quando mais complexa a obra, mais pontos de vitórias). A questão do uso de matérias-primas para as diversas construções me lembra muito o CATAN, mas ele possui uma nuance muito legal: algumas cartas especial que lhe permite obter bens (dentre outras coisas) mais rápido, mas, a cada vez que esta carta é utilizada, vc ganha pontos de corrupção. No final da partida, que ocorre quando todas as contruções estão prontas, aquele que tiver o maior número de contadores de corrupção é jogado aos crocodilos e eliminado automaticamente, mesmo que seja o que possua o maior número de pontos de vitória.

Outra questão da jogabilidade da qual gostei: sempre que uma construção é erguida, os 5 dados dos deuses (dados de seis faces, com uma delas marcada por um ankh) são rolados. Sempre que um ankh sai, o dado é retirado e o outros são rolados para as construções subsequentes. Quando os dados acabam, os jogadores devem fazer oferendas aos deuses para a obtenção de novos dados. É feito um leilão às escuras, onde cada jogador oferece uma determinada quantidade secreta de pontos de vitória. O vencedor do leilão perde pontos de corrupção, enquanto os outros ganham pontos de corrupção. Bem legal.

Por último, o visual do jogo também merece destaque. Os tabuleiros são simples, mas os componentes que representam as construções são excelentes, com alto nível de detalhamento, incluindo inscrições em relevo.

Comecei com uma investida bem temerária. Fiz uso de toda as cartas de corrupção que caíram na minha mão para construir mais rápido e acumular mais dinheiro, contando com a possibilidade de ganhar nos leilões com o dimheiro sujo e salvar a minha alma dos crocodilos. Acabou dando certo. Terminei o jogo em primeiro lugar com apenas 6 pontos de corrupção e 32 pontos de vitória.

A Cecy, neste meio tempo, participou de uma partida de SHEAR PANIC e de outra de BANG!

Depois, finalizamos com uma partida rápida de NO THANKS e uma vitória apertada do Zé com 8 pontos. O Guiel ficou em segundo com 9. O resto ficou beeem atrás. Nem vale a pena comentar.

Joguei pouca coisa, mas foi muito bom matar a saudade e conhecer dois jogos novos.

Em breve coloco as fotos que tirei.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quando o 360 dá pau

Ontem chamei a galera do WEREWOLF lá pra casa para uma partida amistosa de HALO 3 (se é que isso existe). Infelizmente, depois de 10 minutos de jogo, o 360 da pau. O famigerado 3RL. Depois de proferir todas as infâmias e blasfêmias que conheço, a galera deu a idéia: bora pegar um dos teus jogos.

Pô, ainda bem que cardgame e tabuleiro não tem dessas merdas.

Como o pessoal é, tb, jogador de MAGIC das antigas, coloquei o DOMINION em mesa. O começo foi meio complicado. Demorou um pouco para que eles pegassem o esquema do jogo, mas o resultado não poderia ter sido outro: geral gostou. E com uma vitória inesperada do Eduardo, com 38 pontos, que veio comendo pelas beiradas e ninguém notou a quantidade de pontos de vitória que ele comprou ao longo da partida. Fiquei em segundo com 30 pontos. Ciro em terceiro e Chico em quarto.

Depois, como o Bráulio já estava esperando há algum tempo, guardei o DOMINION e abri um ESCALATION, que já caiu no gosto da galera . Chico e Ciro ainda não conheciam, mas também gostaram. O que deveria ter sido uma partida de saideira, acabou se extendendo por 5 partidas, com vitórias do Eduardo, do Chico e do Bráulio. Apenas o Ciro e eu não faturamos nada desta vez.

sábado, 19 de setembro de 2009

23º Castelo das Peças - edição de aniversário

Lembro a todos de que no final de semana que vem acontecerá a edição de aniversário do CASTELO DAS PEÇAS, tradicional evento lúdico carioca, sob a tutela de nosso querido Alexander.

Abaixo, seguem as informações extraídas do site do evento:

Dia 26 e 27 de setembro vai acontecer a próxima edição do Castelo das Peças no SESC Copacabana, será a edição de aniversário e vai ser no sabado e no domingo,
Para quem ainda não foi ou ainda não conhece, o Castelo das Peças é um evento de jogos de tabuleiro, wargames, card games e jogos de miniatura.
O SESC Copacabana fica na Rua Domingos Ferreira 160 5o andar e o horário nos dias vai ser de 10h00 até 18h00
Lembrando que a entrada de cada dia é uma lata ou pacote de leite em pó ou R$5,00 (cinco reais) que será revertidos para a doação.

MAIS UMA TENTATIVA

Depois do COVIL DO ZOMBIE na quarta, a galera que joga WEREWOLF às terças comigo deu uma chegada no meu cafofo na quinta. Eles não conhecem muita coisa dos tabuleiros e cardgames que tenho jogado ultimamente, mas estou numa campanha pessoal para que conheçam. Na melhor das hipóteses, conseguirei novos jogadores; na pior, tudo fica como está.

Murilo, Bráulio e Eduardo foram lá em casa. Chico havia avisado que não poderia e o Ciro, por motivos de força maior, acabou não comparecendo.

Enquanto esperávamos a chegada do último, Bráulio, Eduardo e eu jogamos umas partidas de STREET FIGHTER IV no X-BOX 360 e levamos uma bela sova do Eduardo.

Quando o Murilo chegou, puxei logo o ESCALATION. Como a galera não está familiarizada com os jogos mais complexos, decidi por um filler rápido, fácil e altamente sacana. O pessoal curtiu e se animou, tanto que jogamos umas 5 partidas. Cada um ganhou pelo menos uma e não me recordo quem faturou a última.

Após, para variar um pouco, coloquei o COLORETTO na mesa. Eles pegaram bem a mecânica do jogo mas não curtiram muito. Por isso, jogamos apenas duas partidas. Eu ganhei a primeira e o Eduardo a segunda.

Enquanto levantei para pegar um tabuleiro (o escolhido fora o RED DRAGON INN), o pessoal dispersou e voltou ao videogame. Jogamos uma boas partidas de SOUL CALIBUR IV e depois caímos matando no HALO 3, onde fizemos um free-for-all até as duas da manhã. Vitória minha com 119 mortes e Murilo em segundo lugar com 93. Bráulio ficou em terceiro e Eduardo em quarto.

A NOITE DOS QUE NÃO BAIANARAM

Nesta quarta rolou mais uma edição do COVIL DO ZOMBIE em minha humilde residência.
As presenças confirmadas eram: Fel, Zé e Antônio Marcelo, que jurava de pé junto que viria desta vez. Entretanto, a exemplo de nosso amigo Luciano, figura mitológica do cenário lúdico carioca, baianou, ou seja, “estou chegando” ad eternum... O Chris, infelizmente, não pôde comparecer por conta do trabalho (fica pra próxima, meu querido).

Acabamos por montar uma sessão de três jogadores (Fel, Zé e este que vos fala), o que ficou longe de impossibilitar uma boa noitada de jogatina.

O Fel, dada sua proximidade, foi o primeiro a chegar de novo, o que está se tornando uma boa prática, pois nos possibilita abrir uma mesa de jogo para dois antes da chegada dos outros convidados.

Assim, a cada COVIL DO ZOMBI, o Fel traz um jogo diferente. A bola da vez foi o ZÈRTZ, um jogo abstrato bem bacana. O “tabuleiro” é formado por discos negros com um pequeno orifício no meio (ou, como diriam o pessoal do Casseta & Planeta, o famoso “preto com buraco no meio”), que são dispostos na mesa de maneira a formarem um hexágono com o cumprimento de quatro discos. Após, o interior do hexágono é preenchido com outros discos. Esta tarefa acabou se mostrando um pouco mais desafiadora do que Fel e eu esperávamos. Apenas conseguimos montar o “tabuleiro” da forma correta depois da terceira tentativa. Não sei se isso aconteceu dado o nível de abstração do jogo ou pela nossa quase total inépcia em termos de visão especial. Prefiro não perder mais tempo conjecturando sobre o assunto.

O objetivo do jogo é papar as bilhas (que são de três cores: brancas, cinzas e negras) postas no “tabuleiro” pelo seu adversário, o que acontece no melhor estilo de JOGO DE DAMAS. Ganha aquele que conseguir colecionar primeiro 3 bilhas de cada cor ou 4 brancas ou 5 cinzas ou 6 negras.

O jogo é bem simples, mas está longe de ser simplório. A cada rodada, um jogador coloca uma bilha da cor que quiser em cima de um dos discos do tabuleiro e, depois, retira um dos discos da área exterior do “tabuleiro” OU usa uma das bilhas já posta no tabuleiro para comer as outras. Ou seja, ou você coloca uma bilha nova no tabuleiro ou utiliza uma antiga para pegar as outras, sendo que, se for criada uma situação na qual se possa comer uma bilha, o jogador é obrigado a fazê-lo, tal qual a armadilha que se monta do JOGO DE DAMAS.

As regras, claro, são mais complexas do que isso. Não pretendo esgotar o tema, mas apenas fazer uma breve explanação sobre a jogabilidade do ZÈRTZ, pois gostei muito.
Na partida em que jogamos, a sorte de principiante prevaleceu e ganhei do Fel, conseguindo coletar três bilhas de cada cor.

Com a chegada do Zé, guardamos o ZÈRTZ e abrimos o COLORETTO, um cardgame filler muito bom (e que, por isso mesmo, acabou não saindo da minha casa).

Na primeira partida, optamos pela pontuação tradicional: quanto mais cartas de uma mesma cor, mais pontos. Eu ganhei com 39 pontos, seguido pelo Fel com 37 e o Zé com 23. Na partida seguinte, utilizamos o que o Fel chama de “lado cruel”. Nesta outra opção, a pontuação é totalmente diferente: com três cartas, você obtém a 8 pontos. A partir daí, os pontos vão decaindo conforme a quantidade das cartas vai crescendo. Cara, é bem cruel mesmo. O resultado final foi bem apertado: Fel com 22 pontos, Zé com 21 e eu com 20.

Depois, puxamos o ESCALATION, filler clássico.

Após a primeira partida, obtivemos o seguinte resultado: eu com 13 cartas, Fel com 18 e Zé com 23. A princípio, parecia que eu levaria esta, até que o Fel veio com a idéia de alongar a partida, fazendo um número de rodada igual ao número de jogadores e somando todos os resultados parciais. Pareceu-me interessante, até descobrir que tudo não passava de uma armadilha do Fel, que pretendia armar uma cubreada forte com o Zé para a minha queda.

Assim, a segunda rodada foi de 33 cartas para mim, 9 para o Zé e 13 para o Fel. Leve mudança no cenário, não? A terceira foi de 32 cartas para mim, 16 para o Zé e 7 para o Fel.O final do jogo: Fel, o grande armador, em primeiro lugar com 38 cartas; Zé em segundo com 48; e eu, em último, com 78 cartas.