domingo, 29 de agosto de 2010

Castelo das Peças - Edição de Agosto de 2010

Como de costume, rolou mais uma edição do Castelo das Peças neste sábado, o último do mês.

Sabadão de sol e muita joga rolando. A casa estava cheia como sempre, apesar desta vez não visto o pessoal do Warhammer 40k, que sempre marca presença.

Cheguei cedo com Groo e uma galera já estava lá, se preparando para uma partida de Yspahan. E Shamou já estava colocando ordem na casa.

Enquanto o set up do Yspahan era preparado (o que demorou um pouco, porque o Fel não leu as regras) e os jogadores (Groo, Euro Leandro, Fel e um outro que não conheço) tomavam assento, Victor me chamou para uma partida de Small World com o Nuno. Logo depois, Cacá e Warny chegaram e se juntaram a nós. Remontamos o tabuleiro, rolou uma rápida explicação das regras pra mim (a última vez na qual joguei foi noano passado) e nos preparamos para a joga.


Enquanto isso, o Gláucio montou uma mesa de Ad Astra e a galera do Yspahan ainda estava se preparando para começar.

Usamos as expansões do Small World, apesar de não saber quais nem quantas eram, a única da qual tenho certeza era a Tales & Legends, que adiciona eventos aleatórios a cada rodada. Pelo que entendi, são 4 baralhos diferentes e cada um deles causa uma mudança distinta no jogo, o que aumenta bastante a rejogabilidade. Gostei bastante da inovação. Lembrou-me do baralho de eventos do Kingsburg: To Forge a Realm.

O Warny levou a partida com mais de 80 pontos de vitória (ele conseguiu fazer um combo sacana com kobolds e love peace que lhe garantia 10 pontos por rodada!). Salvo engano, o Victor ficou em segundo, o Nuno em terceiro e o Cacá em quarto. Fiquei na lanterna distante com meros 66 pontos.

Depois fui estrear o Revolution, lançamento da Steve Jackson Games, levado pelo Chris Santos.


Confesso que estava com uma pulga atrás da orelha e não esperava nada do jogo. Mas ele é realmente muito bom. A SJG teve cuidado com a produção: o tabuleiro é bem trabalhado e resistente, os componentes são bem trabalhados (temos marcadores de madeira e tokens de força, chantagem e dinheiro) e divisórias que realmente funcionam, cubrindo por inteiro o quadro de ação de cada jogador.

Em Revolution, cada jogador possui um quadro de ações para influenciar diversas partes (temos mercado, city hall, catedral, mercado, etc.) de uma cidade (colocando seus marcadores lá) e cubrear os outros jogadores (trocando as peças deles pelas suas, por exemplo). As ações são escolhidas pelos jogadores em seus quadros de forma secreta, com cada um escolhendo que tipo de influência ira exercer (temos força, chantagem e ouro, onde a força ganha da chantagem, que ganha do ouro). O legal é que todas as ações do quadro são realizadas a cada turno (desde que pelo menos um jogador tenha-a escolhido), mas apenas um jogador realiza aquela ação na rodada. Ou seja, se dois jogadores escolheram a mesma ação, apenas um deles irá realizá-la (aquele que apostou com a influência mais forte), enquanto o outro fica na beiça. O jogo mistura blind bidding (porque cada um faz a sua aposta na escolha de uma ação, mas não vê as apostas dos outros) com controle de área. É surpreendentemente fácil e rápido. Além de ser sempre divertido poder sacanear os amigos.

Na nossa partida, jogamos Chris Santos, Cacá, Fel e eu. Acabei ganhando na última rodada com 185 pontos, enquanto Fel ficou logo atrás, com 180 (sem acreditar que perdeu por causa de míseros 5 pontos - hehehehe).

Pra fechar minha tarde, montei uma mesa de Heroscape com o Cacá.


Eu já vinha torrando o saco dele pra jogar comigo, mas nunca rolou. Desta vez conseguimos jogar, finalmente. Usamos os componentes do Master Set 3 - Dungeons & Dragons (o qual comprei às cegas) pra fazer o tabuleiro. Gostei paca da compra e do jogo. A batalha entre os exércitos é rápida, dinâmica e não tem queimação de mufa. O tabuleiro é modular e com diferentes níveis de elevação. As miniaturas são pré-pintadas e bem acabadas.

A partida foi bem-equilibrada, do começo ao fim. A cada rodada um levava a melhor. Acabei ganhando por pouco (pura sorte de novato), matando o último membro do exército do Cacá, restando apenas dois do meu. Pretendo comprar mais e jogar ainda mais.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

castelo das peças - lembrete

Só para lembrar que este sábado dia 28 de agosto vai acontecer mais uma
edição do Castelo das Peças no SESC Copacabana.
Vai começar as 9h30 até 17h00. A entrada é 1 lata de leite em pó ou
R$5,00 que serão revertidos em doações.

domingo, 22 de agosto de 2010

Noviças em Fuga

Sábado teve noite de joga no Covil, de estréias e de clássicos da casa. Na lista de presença estavam Fel, Groo, Shamou, Beto, Lucas e Érica, além da minha digníssima esposa.

Abrimos a noite com a estréia do Nuns on the Run. Apesar de ter o jogo há algum tempo, ainda tivera oportunidade/quorum para jogá-lo.


Considero este jogo um Interpol às avessas. Em vez de um Mister X se escondendo e vários jogadores procurando, nós temos várias noviças (no máximo de 6) e duas madres procurando.

A mecânica do Nuns on the Run é realmente interessante e o jogo é uma farra. Com oito jogadores, torna-se uma festa. Seis jogadores desempenham os papéis das noviças que saem para desbravar o convento em plena noite à procura de diversos objetos. O objetivo destas é sair de sua cela, achar a chave, encontrar seus respectivo objeto e voltar para a cela. A noviça que fizer isso, ganha. Os outros dois jogadores usam as madres, que devem procurar e encontrar as noviças, passar-lhes um sermão e encaminhá-las de volta às celas. Se as madres encontrarem as noviças fujonas em número igual aos dos jogadores, estas ganham.

A movimentação é bem interessante. As noviças se movimentam por meio de anotações num bloco de papel, sem aparecer no tabuleiro, enquanto as madres passeiam pelo tabuleiro à procura daquelas, usando cartas de rotas pré-estabelecidas. O jogo tem várias sacações maneiras: ao final de cada movimentação, cada noviça rola um dado para ver se é ouvida e as madres rolam tb, em seus respectivos turnos, para ver se ouvem alguma coisa; sempre que uma noviça crusa a linha de visão de uma madre, ela volta a aparecer no tabuleiro, dando pistas de onde estão e de para onde vão; sempre que uma pista aparece, as madres podem sair de suas rotas e seguir as freiras.

Na nossa partida, Lucas e Érica foram as madres, enquanto o resto jogou de noviça.

Shamou e eu demos azar e fomos vistos logo na primeira rodada pela Érica e pelo Lucas. Shamou foi pego na segunda rodada e obrigado a voltar à sua cela, enquanto fiquei fugindo do Lucas por mais 2 rodadas, atraindo-o, sem querer, para onde a Cecy já estava escondida. Nesse meio tempo, o resto das noviças ficou correndo de um lado pro outro, fujindo de mim que estava com o Lucas logo atrás. Lucas e Érica já estavam com 4 pontos (mais 4 e ganhavam a partida) e estávamos na 11a. rodada (o jogo acaba da 15a, com vitória das madres), quando o Fel conseguiu dar a volta pelo outro lado do convento, e voltar à sua cela com seu objetivo cumprido.

A primeira partida demorou um pouco, porque ainda estávamos nos acostumando com as regras de movimentação, de barulho e de linha de visão. Mas nas últimas rodadas pegamos o jeito da coisa e foram bem mais rápidas.

É um jogo farra bem divertido (mais até do que achei que seria), mas não é ára se jogar com qualquer pessoa, pois dependen muito da honestidade dos jogadores que usam as noviças, bem como do fatos deles terem entendido perfeitamente as regras, para se acusarem caso tenham sido ouvidos ou avistados.

Depois passamos para um clássico do Covil, o Red Dragon Inn. Fizeram parte da mesa: Fel (ladino), Shamou (Ogro), Érica (ilusionista), Lucas (feiticeiro), Beto (guerreira), Groo (anão) e eu (bardo).


A partida começou bem, com níveis aceitáveis de cubreadas. Para minha surpresa, o Fel acabou sendo o alvo prioritário desta vez. Entretanto, destino é destino. Após ter participado de uma competição de bebida que me lascou 10 pontos de alcool e de outra que meu deu mais 5, tudo na mesma rodada, acabei virando alvo fácil e bateu o teto-preto antes da minha segunda rodada. Logo depois rolaram duas mega rodadas de apostas que eliminaram o Shamou e depois o Beto. A partida seguiu dura e equilibrada entre Groo, Érica e Lucas. Estes últimos acabaram se unindo contra o Groo, que estava um pouco melhor. Quando ele caiu, o Lucas conseguiu finalizar a Érica e ganhar a partida.

Enquanto rolava o Red Dragon Inn, Beto, Fel e eu jogamos o Zombie Dice. Os resultados das duas partidas foram pífios. Fel ganhou a primeira com penas 3 cérebros, enquanto Beto ganhou a segunda com 4.

domingo, 1 de agosto de 2010

Castelo das Peças - Edição de Julho de 2010

Cheguei no Castelo logo cedo para jogar o máximo possível, o que significa que fui quase virado e com poucas horas de sono, mas nada que o café (em doses cavalares) do SESC não tenha curado. Não consegui jogar tanto quanto o planejado, mas aproveitei para colocar o papo em dia com alguns amigos que não via já há algum tempo.

O evento encheu rápido e ficou lotado antes do meio-dia. As três salas ficaram ocupadas e as pessoas (dentre elas eu) tiveram dificuldade, em algum momento, para achar mesa para os jogos. Uma das mesas que continha o acervo teve de ser retirada para a galera ter onde jogar.

Além dos tradicionais jogos de tabuleiros e de cartas, tb rolaram mesas de wargames (a galera do Warhammer 40k estava lá marcando presença) e de miniaturas (como Heroscape, Star Wars Miniatures, Axis & Allies Miniatures e Claustrophobia).

Antônio Marcelo apareceu levando uma versão beta de seu Mehinaku.


Não consegui jogar (tinha fila), mas o que vi, agradou. Temática baseada em folclore indígena nacional, jogo cooperativo, tabuleiro com arte bonita (mas simples), cartas condizentes com a temática e componentes de madeira. Quero ver a versão final.

Cumpri a minha função social ensinando o pessoal a jogar Mall of Horror, Beer & Pretzels e Zombie Dice.

Assim que cheguei com o Fel, montamos uma mesa de Gosu com Victor Zavandor e Nuno. O vencedor foi o Fel, que consegui colocar em mesa um Oseki (goblin de nivel 3) que adicionava uma condição de vitória: ter 8 goblins do mesmo clã. E, por mera coincidência, ele os tinha. :-)


Enquanto rodava pelo evento em busca de mesa, acompanhei uma partida divertida, como sempre, de Zaubercocktail.



Depois montei uma mesa de Cutthroat Caverns com Chris, Moreto, Rodrigo, Dudu e Lucas.


Já estava atrás deste jogo há muito tempo, até que consegui a minha cópia com o Nuno (valeu, Nuno!). Na minha opinião, ele é o cardgame que o Munchkin gostaria de ter sido. Como o nome indica, o jogo se passa numa Dungeon, onde os jogadores, que utilizam personagens clássicos de RPG (anão, maga, ladra, elfo, guerreiro e guerreira) que devem matar juntos os monstros que aparecem. A grande sacada do jogo: somente leva ponto de vitória aquele que der a última porrada. Aí rola a sacanagem generalizada. Mas, se vc sacanear demais o seus "amigos" eles acabem morrendo e os monstros se tornam mais difíceis de matar. O segredo está em dosar cooperação e cubreadas na dose certa.

Nesta partida, o pessoal ainda estava conhecendo o jogo e pegando a mecânica da coisa. Por isso estávamos meio tímidos com as sacanagens e ninguém ficou com menos de 50 pontos de vida. Interrompemos nossa partida quando o Chris, que estava com mais pontos de vitórias, teve de sair. Aproveitamos o intervalo para almoçar.

Na volta, o pessoal resolveu jogar outra partida de Cutthroat Caverns, aproveitando que agora já conhecíamos melhor o jogo. Lucas foi jogar outra coisa. Entraram Antônio Marcelo e um conhecido seu. A partida foi outra. Foi uma cubreada atrás da outra. Quando dei por mim, já estava com 50 pontos de vida e ainda havia 4 monstros por matar. Mas, ao olhar para os outros jogadores, percebi que estava bem, pois geral estava moribundo. Três dos nossos (Dudu, Antônio Marcelo e Rodrigo - que estava na frente em pontos de vitória) caíram enfrentando o 8º monstro e os restantes passaram apenas pela graça de Deus pelo 9º. No 10º e último monstro, Moreto tombou. Acabamos matando o safado por pouco (terminei com 15 pontos de vida dos 100 iniciais), mas a vitória ficou com o amigo do Antônio Marcelo, que ficou com 5 pontos de vitória a mais do que eu.

Pré-lançamento e Pré-Castelo

Quando chamei Moreto, Groo e Fel para darem um pulinho aqui no Covil na sexta que precedia o Castelo das Peças, a idéia original era apenas uma pequena sessão de jogas que, por motivos de força maior (nossa vontade incontrolável de continuar jogando até a mente ficar embotada), acabou rolando até as 03:30hs de sábado!! Foi irado!

Groo chegou primeiro trazendo uma versão beta de Gosu (conseguida pelo Fel), um cardgame de goblins que será lançado em setembro. É isso aí! Pré-estréia de jogo no Covil do Zombie! (hehhehe) Não nos fizemos de rogados e colocamos logo em mesa para conhecer. Gostei muito.

Em Gosu, cada jogador passa as suas rodadas construindo um grande exército de goblins, formado por cinco colunas e três linhas (cada linha representa o nível de poder do goblin), num máximo de 15 goblins de cada lado. Temos à nossa disposição 5 clãs diferentes e 3 níveis diferentes de goblins (nível de poderio bélico: 1º nível - 2 pontos; 2º nível - 3 pontos; 3º nível - 5 pontos) e cada goblin é diferente um do outro, com poderes diferenciados (e muitos desses poderes servem para sacanear os exércitos dos outros jogadores - adorei), o que acaba dando uma inesperada estratégia a um cardgame de goblins.


Um detalhe da jogabilidade me chamou muito a atenção: a maneira pela qual vc coloca um goblin da mão no seu exército. Cada jogador começa com 7 cartas na mão (sem reposição ou compra automática de cartas). O primeiro goblin nível 1 vc coloca de graça na mesa. Se quiser colocar outro(s) nível 1 na mesa, ele(s) tb entra(m) de graça. Mas se quiser colocar de outro clã, terá de pagar descartando duas cartas da sua mão (!!). Para colocar os goblins mais poderosos, eles entram de graça, mas vc tem que possuir goblins mais fracos na fileiras inferiores do mesmo clã daquele que vc pretende colocar em mesa. Claro que a mecânica é mais complexa do que isso e há alguns combinhos para vc poder comprar carta, mas a parada é escassa. No final de cada rodada (ou seja, assim que cada jogador colocou o máximo de goblins na mesa), rola um grande combate que consiste na comparação do poderio bélico de cada exército. Quem vence, consegue um ponto de vitória. E começa a próxima rodada. E assim segue até que um jogador consiga 3 pontos de vitória (ou outra condição de vitória, fornecida por carta, seja atingida).

De novo, gostei muito e recomendo, tanto que já coloquei na minha wish list. Entretanto, não é um jogo rápido (o manual diz que uma partida dura 45 min. - nem a pau!) e rola um downtime durante as rodadas dos outros jogadores, porque a quantidade de goblins é enorme e rola uma grande variedade de poderes. Nossa partida durou mais de uma hora e obtive uma vitória apertada de 3 a 2 contra o Groo.

Enquanto Moreto e Fel não chegavam, jogamos uma partida de Black Sheep.


Fazia muito tempo que este jogo não via mesa e gostei muito de tê-lo jogado de novo, após tanto tempo, apesar da piaba que tomei do Groo, numa derrota de 48 pontos a 5.

Assim que Moreto e Fel chegaram, montamos uma nova mesa de Gosu, agora com 4 jogadores.


O número de jogadores influencia bastante na jogabilidade e torna mais fácil colocar um número maior de goblins na mesa. Tivemos de parar na terceira rodada e todos estávamos com mais de 10 goblins em nossas fileiras. Moreto ganhou com 2 pontos, Groo ficou em segundo com 1 ponto, Fel e eu ficamos pra trás sem nenhum ponto.

Com a saída do Fel, o Groo puxou o seu Nexus Ops. Jogo de guerra/estratégia da Avalon Hill.


Cada jogador controla uma corporação que luta pelo controle de um planeta que possui um minério raro e valioso, o rubiun. Pois é, o tema não é inovador, mas o jogo é bem legal. A cada rodada vc começa com uma quantidade de rubiun igual ao número de minas que vc controla, e vc usa esse minério para comprar inúmeras unidades de batalha, cada uma com poderes, atributos e custos diferenciados. Como o Groo bem disse, o segredo está em saber colocar a quantidade certa de cada unidade, apenas ter unidades caras não te garante a vitória. Acumula-se ponto de vitória completando missões secretas, contidas em cartões que cada jogador recebe a cada final de rodada, e vencendo combates. O primeiro jogador a fazer 12 pontos de vitória ganha a partida. O tabuleiro é pequeno e são muitas unidades saindo no tapa ao mesmo tempo. Uma verdadeira briga de faca no elevador, o que me lembrou um pouco o Small World.

Acabei tendo uma vitória bem apertada, conseguindo 6 pontos apenas em vitórias em combate. Groo ficou em segundo com 11 pontos e Moreto ficou em terceiro com 7 pontos.

Viagem Lúdica

Há tempos que não conseguia ter uma semana anual de férias (sim, eu tiro apenas uma semana de férias por ano - vida ruim) tão boa como a que tive nesta semana que passou. Em primeiro, porque conseguir combinar minhas férias com as da minha esposa; em segundo, porque passamos quase uma semana com Chris Santos e Cris Neves em Saquarema (Crises, adoro vocês); e por último, consegui jogar em quase todos os dias (o que, para um gamer, é um prato cheio).

Para Saquarema Chris levou duas bolsas de jogos. De minha parte, levei uma bolsa de viagem de jogos maior do que a mala que levava as minhas próprias roupas. Entre churrasco, queijos & vinhos, praia, passeios e longas manhãs de sono, rolaram várias jogas.

As sessões começaram na segunda (e se extendiam madrugada adentro, até 3 da madrugada). Chris e eu jogamos de noite duas partidas de Star Wars Pocketmodel. Ele jogou de República e eu de Separatistas. Levei um sacode na primeira partida. A segunda seguia pelo mesmo caminho até que, com muito custo, consegui virar o jogo e vencer a partida eliminando todas as naves da República. A parada foi tensa. Minhas naves até que estão boas, mas meu deck de cartas precisa de reestruturação.

A partir da terça, Cecy e Cris se juntaram às jogas. Tivemos partidas de Blokus (vitória do Chris, com a Cris logo atrás por um ponto de diferença), Carcassonne: The Discovery (vitórias da Cecy e da Cris - que deu uma piaba no Chris e em mim), Nanuk (vitória do Chris), Dixit (duas vitórias da Cecy), No Thanks! (duas vitórias minhas e uma da Cris) e algumas de Pinguim Party (não me lembro quem ganhou, mas lembro que levei ferro em todas).

As madrugadas de terça e quarta foram ocupadas com partidas de Star Wars Miniatures, todas do Chris. Na terça fizemos uma escaramuça de duração de 10 rodadas, onde o Chris usou a República e eu, de novo, os Separatistas. Com muita sorte de principiante, consegui vencer na 5º rodada eliminando a escória, digo, os agentes da República. Na quarta, jogamos um cenário de Rebeldes X Império do livro de Rebel Storm do Chris. Em uma multidão de 10 jawas, tínhamos que encontrar e tirar do mapa aquele que sabia a localização da nave. Escolhi o Império (sim, tenho uma queda pelo lado negro da Força) e o Chris ficou com os Rebeldes. Foi Chris quem consegui achar o liguarudo, mas consegui matar o rebelde que o escoltava e arrastei o jawa para fora do mapa para um pequeno interrogatório à moda do Império. Mais uma vez minha sorte me ajudou.

Nunca tinha mostrado interesse em jogar o Star Wars Miniatures porque eu tenho o D&D Miniatures e achava que os dois jogos seriam exatamente iguais. Engano meu. Apesar da mecânica básica ser a mesma, aquele tem muito mais estratégia do que este, sobretudo pelo fato de um tiro poder atravessar o mapa todo e te pegar se você ficar de bobeira. E o jogo fica muito mais interessante quando são utilizados os livros da série Ultimate Missions, que recriam vários cenários de lutas e batalhas dos seis filmes lançados, tornando tudo ainda mais difícil e interessante. Gostei tanto que já encomendei algumas miniaturas pra mim.