quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aniversário do Castelo das Peças - 2º dia

A segunda parte do aniversário do Castelo das Peças rolou no domingão 26 de setembro. Porém, ao contrário do sábado (que teve casa lotadaça, com cubra saindo pelo ladrão), este segundo dia foi meio vazio. Acho que rolou uma preguiça na galera... Domingão chuvoso... Essas coisas.

Pra variar, caí da cama e cheguei cedo ao evento com o Groo e o Fel. Lá chegando, Shamou, Victor, Artur e Flávio já estavam nos esperando com uma mesa de Pow Wow aberta. Para completar a joga, Bouzada, que acabara de chegar. Aí caiu o dilúvio! Bouzada e Victor, juntos, numa mesa de Pow Wow. Tive que registrar o evento, pois contando ninguém acredita.


O jogo por si só me agrada muito (lembra o pôker-índio), mas o hours concurs foi ver o Victor todo concentrado no jogo e o Bouzada tentando analizar o jogo e descobrir um padrão para as rodadas, a fim de criar uma estratégia. Isso já valeu o dia.

Dei azar de sentar ao lado do Bouzada e acabei sendo o primeiro a rodar por conta da estratégia desenvolvida que se mostrou bem válida até certo ponto, apesar de ter falhado uma vez.

Assim que Fel e Artur foram eliminados também, o Mosca-Morta colocou em mesa um protótipo de um cardgame chamado Afluentes para fazermos o playtest. Apesar da bela arte e acabamento das cartas, na minha humilde opinião, o jogo está longe de estar pronto. A mecânica e a jogabilidade me pareceram um pouco quebradas. É uma bela promessa nacional, mas ainda falta bastante trabalho até a versão final.

Depois de uma rodada de Afluentes, o Flávio me convidou pra conhecer um dos jogos que ele conseguira na Math Trade do Castelo, o Infinite City (que por sinal, tb estava na minha wish list - crap!).


Gostei MUITO. O jogo me lembra Carcassone, com tile placement, controle de área e muita cubreada. E os desenhos do tiles são muito bonitos, com um jogo de luz e sombra bem bacana, lembrando aquelas cidades de futuro retrô. Jogamos com mais 3 pessoas (desculpa, galera, mas esqueci o nome de vcs). Acabei ganhando a partida com 18 pontos.

Depois o Fel me fisgou para uma partida de Wiz War com a Érica e o Artur.

O Fel está tentando fazer um remake e uma variante do Wiz War usando minis de World of Warcraft Miniatures Game, em vez dos componentes clássicos, e testando decks pré-montados de cartas para cada jogador para melhorar a jogabilidade e diminuir o downtime. Essa idéia surgiu no Dia D. Foi o primeiro teste sérios que fizemos e precisamos acertar algumas outras coisas, mas acho que estamos no caminho certo. Apenas não sei qual seria o nome do novo jogo... Mosca-Morta War?

Com as mudanças implementadas, o jogo ficou mais rápido e mais agressivo do que a versão clássica. O ponto alto da partida foi uma cubreada dupla que o Fel tomou na cabeça. Voltando com o baú de tesouro, mudei o labirinto e joguei o Fel pra bem longe da base dele. Logo depois, o Artur mandou uma magia que fez com que o Fel perdesse o próprio baú. O caçador virou caça.


Acabei ganhando a joga ao conseguir voltar com o meu segundo tesouro para a minha base.

Chegando na reta final do evento de domingo, optei por uma joga rápida. Flávio me chamou para uma nova partida de Infinite City. Não me fiz de rogado e montamos uma mesa com Artur, Groo, Érica e Fel. A partida terminou com empate entre Flávio e eu, ambos com 17 pontos. Pretendo jogar de novo!

Faltando 15 minutos para o término do Castelo de domingo, Flávio puxou um filler alemão recém-chegado, o Drachen Wurf.


A jogabilidade me lembrou muito a do Pickomino, inclusive com dados. Mas, em vez de disputarmos minhocas, lutamos por dragões. O jogo é bem produzido e os componentes são bonitos. Se não tivesse o Pickomino, compraria o Drachen Wurf. A partida não foi até o final, mas a Érica estava na frente quando tivemos de interromper, pois já estavam colocando as cadeiras em cima da mesa.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Aniversário do Castelo das Peças - 1º dia

Apesar do viradão de sexta, consegui acordar cedo e, juntamente com Warny, Groo e Fel, chegamos no Castelo antes das 10hs, horário marcado para o início do torneio de Munchkin que fora organizado pelo Chris Santos.

Enquanto não começava, Flávio puxou um 11 Nimmit! com a galera que madrugou. Participamos Flávio, Groo, Fel, Warny, Filipe, eu e Vanessa (da Funbox - ludolocadora), que veio ao Rio para prestigiar o evento com sua presença. Foram apenas duas rodadas. O Warny ganhou com 3 pontos; Filipe e eu empatamos em segundo com 4 pontos cada; e Groo ficou em terceiro com 5 pontos.

Logo após teve início o torneio de Munchkin, com 11 participantes.


O torneio era composto de duas mesas simultâneas (cada uma com 30 min de duração), sendo dividido em três fases classificatórios. As 6 melhores pontuações iriam participar de um último mesão, para definir a final. Seguem a relação das fases, das mesas e as respectivas pontuações:

FASE 1
MESA 1
Fel - 6º nível
Salvador - 5º nível
Gabriel - 3º nível
Juliano - 5º nível
eu - ganhei no 9º nível

MESA 2
Moreto - ganhou no 9º nível
Giuseppe - 8º nível
Cris Neves - 8º nível
Lucas - 7º nível
Fabiano - 4º nível

FASE 2
MESA 1
Juliano - 7º nível
Giuseppe - 4º nível
Cris Neves - 6º nível
Fel - ganhou no 10º nível
eu - 7º nível

MESA 2
Moreto - 5º nível
Gabriel - ganhou no 8º nível
Fabiano - 6º nível
Lucas - 3º nível
Salvador - 1º nível
Rodrigo - 2º nível

FASE 3
MESA 1
Rodrigo - 9º nível
Giuseppe - ganhou no 10º nível
Gabriel - 7º nível
Fabiano - 8º nível
Fel - 5º nível

MESA 2
Moreto - 9º nível
Juliano - 6º nível
Lucas - 9º nível
Cris Neves - ganhou no 9º nível mais desempate por ter maior valor em tesouro
Salvador - 6º nível
eu - 9º nível

Esta mesa da 3a fase foi, até então, a mesa mais emocionante do torneio. A partida foi bem acirrada e o desempate teve que ser por tesouro. Como foi uma mesa composto por uma galera mais cascuda, a cubreada rolou solta.

Com o término da terceira fase, o 6 primeiros foram para a última mesa, com uma hora de duração.

FINAL
Cris Neves - 9º nível
Moreto - 8º nível
Gabriel - ganhou no 10º nível
Fel - 8º nível
Giuseppe - 9º nível
eu - 8º nível

Nesta última mesa, enfim, os jogadores mostraram a que vieram. Foi um sacaneando o outro do começo ao fim, sem dó nem piedade. Fel pegou as joelheiras da sedução logo na terceira rodada e começou a subir rapidamente de nível, até que levou 3 maldições na cabeça, caindo para 6º nível e perdeu as joelheiras para o Gabriel. Moreto quase ganhou a final também, mas a mesa toda se juntou contra ele, fazendo com que ele perdesse todos os ítens e caísse para o 6º nível. A vitória ficou com o Gabriel, considerado o azarão da mesa, que veio correndo por fora e, quando o pessoal percebeu, conseguiu alcançar o 10º nível. Uma vitória bem merecida.

O ranking final da galera ficou assim:
Gabriel Cruz - 46.000 pontos
Leandro Zombie - 42.000 pontos
Cristina Neves - 41.000 pontos
Giuseppe Antonaci - 41.000 pontos
Daniel Moreto - 40.000 pontos
Fel Barros - 39.000 pontos
Lucas Célia-Silva - 19.000 pontos
Fabiano Castoldi - 18.000 pontos
Juliano Freitas - 18.000 pontos
Salvador Bonelli - 12.000 pontos
Rodrigo Franco - 11.000 pontos

Todos os participantes ganharam brindes e os 3 primeiros colocados ganharam prêmios especiais.


Bom, o torneio consumiu boa porte do meu tempo no evento. Quando acabou, já passava de 14hs e apenas então pude ver como a casa ficou lotada. Acho que eram mais de 70 cabeças jogando nas 3 salas que o SESC disponibiliza para o evento.

Depois do almoço, já não havia mais tempo pra muita coisa. Por isso Moreto, Lucas e eu jogamos uma partidinha rápida de Risk: Transformers, optando por jogar apenas 3 das 6 rodadas convencionais.


Achei a variante bem interessante, onde, como há um número pré-determinado para o término do jogo, a porrada come solta. Mas ainda é Risk e, assim como em War, aquele que começa por útlimo sempre leva ferro (no caso, foi o Moreto, que perdeu 5 territórios antes do começo da sua rodada). Lucas jogou com o Barricade, Moreto escolheu o Bumblebee e eu fiquei com o Megatron. Tive uma sorte absurda nos dados, o que me garantiu a vitória no final do 3º dia acumulando a maior quantidade de territórios em Cibertron.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Joga Pré-Castelo

Como todo aniversário de respeito que se preze, as comemorações começam na véspera. Tendo isso em mente, organizei uma joga pré-Castelo no Covil do Zombie na sexta, o que já está começando a virar tradição.

Para a empreitada, chamei parte da Galera do Covil (alcunha dada por Groo). Compareceram Groo, Lucas e Beto. E tivemos, ainda, a ilustre presença de Warny, fazendo seu debut no Covil. O Jogo escolhido para a ocasião foi o Battlestar Galactica (com direito à Pegasus Expansion), que eu já na tava pilha de jogar de novo há algum tempo. A expansão, por sua vez, ainda não conhecia. Warny fez o favor de vir da Barra com a tralha toda.


Resolvemos escolher os personagens que usaríamos, para diminuir a aleatoriedade:
Warny - Tom Zarek (ficou com papel de Presidente)
Groo - Helena Cain (ficou com papel de Almirante)
Lucas - Apollo
Beto - Chief Tyrol
Eu - Starbuck

Após a primeira distribuição de cartas de lealdade, saiu logo um carta de cylon pra mim. Tanto melhor, pq apenas jogara de humano até então.

A primeira metade do jogo transcorreu sem maiores problemas (infelizmente). Nenhuma carta de emboscada aparecia, apenas cartas de testes e de perda de 1 ponto de moral, comida ou população. Nada preocupante.

De vez em quando surgiam uns 3 raiders. Como piloto, matava esses pulhas que não iriam causar dano algum e procurava mostrar serviço para que não desconfiassem de mim. Por outro lado, usando a desculpa de piloto, não voltava à nave e não fazia porra nenhuma pra ajudar. E, sempre que vinha uma votação, procurava prejudicar. Efetivamente consegui sacanear algumas, o que começou a gerar uma desconfiança entre os jogadores, que começaram a se acusar mutuamente. Groo ameaçava executar a galera e Warny ameaçava prender, mas foi o Lucas quem conseguiu mandar o Groo pra prisão e pegar o almirantado pra si.

Quando chegamos aos 5 pontos, as coisas ficaram interessantes. Saíram 3 cartas seguidas de emboscadas e o tabuleiro ficou lotado de cylons, com direito à bases, raiders e heavy raiders. Aproveitei o embalo e me revelei como cylon, puxando mais desgraças.


Warny mandou o Groo pra prisão e se revelou como o segundo cylon, passando o título de presidente tb para o Lucas. Quando tudo tava uma merda federada, Groo usou o poder da personagem dele e realizou um pulo automático, conseguindo chegar em New Cáprica.

Chegando lá, Warny e eu nos unimos para destruir a maior quantidade possível de naves civis e tentar evitar a fuga dos humanos, mas eles conseguiram "combar" com uma série de cartas de "ordem executiva", usando três delas em cada seqüência (depois viemos a saber numa FAQ que esse combo não podia ser feito, mas tudo bem, sem choro) e conseguiram esvaziar tudo em apenas três rodadas e a BSG voltou à órbita. Groo voltou à BSG com as naves civis e uma penca de caças para protegê-las. Conseguimos encher o tabuleiro de novo de cylons, fazer alguns ataques e causar uns danos, mas não foi nada de significativo. Para evitar correr algum risco, Lucas, Almirante e Presidente, mandou a BSG fazer o pulo final, ficando pra trás com o Beto. O sacrifício valeu a pena e os humanos venceram a partida com o Groo sozinho dentro da BSG levando as naves civis para a segurança.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Anos em Festa

Pessoal,


em setembro O Castelo das Peças fará 3 anos de existência e para comemorar esta data haverá uma edição especial que será no sábado e no domingo nos dias 25 e 26 de setembro.

O endereço para quem ainda não sabe é no SESC Copacabana que fica na Rua Domingos Ferreira 160 5º andar e o horário será de 9h30 até 17h00.

Foi criada uma geeklist no site BoardGameGeek para que o pessoal possa pedir e avisar quais jogos vão levar. O link é: www.boardgamegeek.com/geeklist/58264

Dentre algumas novidades que nosso caríssimo Mestre de Cerimônias Shamou está preparando para estes dois dias, ressalto os seguintes:

  • Flavio Jandorno e Cacá estão presenteando para o pessoal que comparece ao Castelo das Peças uma Math-Trade sem frete.

    O lance é fazer as trocas e pegar/entregar pessoalmente durante os dois dias de evento.

    Para a galera que estava precisando de um pretexto para vir conhecer o nosso CASTELO, agora tem mais um. Dois dias de evento, sorteio de vários jogos e Math-trade sem custo de envio e sem ter que ficar esperando o jogo chegar!!!

    O link do BGG : http://www.boardgamegeek.com/geeklist/58748/math-trade-sem-frete-do-castelo-das-pecas-especial

  • Torneio de Munchikin promovido pelo Christiano "FanBoy" da Steve Jackson Games.
    Com premiação.
  • Vamos ter também um torneio de Pega o Pinguim promovido pelo Fel Barros, também com premiação.
  • Teremos sorteios de vários jogos.
  • Mega mesa de Pitch Car (corrida de peteleco) com todas as expansões que vai ser montada durante os dois dias.
  • Fel Barros e Flavio Jandorno estarão com sua feira de jogos para todos que querem comprar jogos a um excelente preço.

Quem já quiser se inscrever nos torneios mandem um email paradaspecas@ocastelodaspecas.com.br e informe seu nome, email, telefone de contato e em qual torneio quer participar.


Veremo-nos lá!


sábado, 18 de setembro de 2010

Matando Saudades do LNOE

Sabadão de frio e chuva. Nada como uma boa sessão de jogas para sair do sofá da sala. Ainda bem que hoje foi dia de Spaguetti das Peças no Spoleto de Botafogo. Alguns poucos também tiveram a mesma idéia. O evento de hoje estava meio vazio. Acho que nem chegamos a vinte pessoas. Não sei se foi preguiça coletiva ou a chuva afugentando.

Assim que Fel, Groo e eu chegamos encontramos com Victor, Leandro Euro, Rômulo e Durval, que já estavam na casa montando uma mesa de Glory to Rome, que acabou nem rolando.

Enquanto esperávamos mais convivas para armarmos as primeiras mesas do dia, batemos uma partida de Zopp, jogo do Leandro Euro que mistura futebol de botão com peteleco. Montamos duas equipes: Groo e eu de um lado, Victor e Leandro Euro (que acabou sendo substituído pelo Durval) de outro. Fizemos uma partidinha rápida, que acabou com a vitória da dupla Durval e Victor por 3 x 1.


Com a chegada do Nuno e da Lorena, dividimos a galera e montamos os tabuleiros. Rômulo, Fel e Leandro Euro abriram um Khronos; Victor, Lorena e Durval pegaram um Egizia; enquanto eu, Groo, Nuno e Rodrigo Gonzalez (que chegou pouco depois do começo) ficamos com um Last Night on Earth com direito à expansão Growing Hunger.


Fazia realmente muito tempo que não jogava uma partida de LNOE e eu quase havia me esquecido de como esse jogo é divertido. A ambientação dele é tudo de bom e, para um amante de ameritrash como eu, este é um prato cheio com a penca de dados.

Groo e eu jogamos com os heróis (dois para cada um), enquanto Nuno e Rodrigo usaram os zumbis. Escolhemos uma missão do Growing Hunger que eu ainda não jogara, que consistia em detonar 4 pontos de nascimento de zumbis que apareceram dentro da mansão do prefeito. Para tanto, os heróis teriam de colocar um marcador de gasolina em cada um desses pontos e, pelo menos um herói teria de passar uma rodada inteira com um item incendiário dentro da casa (ou seja, colado com os zumbis) e sobreviver. Tudo isso em 17 rodadas. Fácil, né?

Tivemos relativa facilidade em encontrar os itens dos quais precisávamos. Colocar a gasolina nos quatro pontos da casa já foi bem mais difícil. Atear fogo na porra toda acabou se mostrando uma tarefa quase impossível. Ainda mais com a sorte absurda do Nuno nos dados. O jogo teve várias reviravoltas, ora pendendo mais pra uma equipe, ora para outra. Por duas ocasiões cheguei a pensar que poderíamos vencer, mas Nuno e Rodrigo conseguiram tomar todos os pontos da Mansão e fechar todas as entradas. Groo e eu fomos obrigados a usar uns bois-de-piranha para atrair a zumbizada pra fora da casa. Infelizmente o nosso chamariz não durou tempo suficiente para entrarmos e eles acabaram vencendo a partida matando 4 de nossos heróis (outra das condições de vitória dos zumbis), sendo que o último a morrer fora justamente o nosso único que portava o item incendiário. Excelente partida, o que me estimulou a levar o LNOE mais vezes para os eventos.

Equanto a nossa partida de Twilight LNOE rolava (acho que durou mais de duas horas), houve troca-troca (no melhor sentido, claro, de dentro pra fora) de mesas. Rômulo, Leandro Euro e Caldas colocaram um Puerto Rico em mesa; Victor, Warny, Lorena e Fel pegaram um Macao; Durval e Carlão disputaram um Thunderstone.

Depois de um ameritrash, fomos para um euro. Rodrigo puxou o Shogun dele e fez uma learning session rápida pra mesma galera do LNOE.


O tabuleiro do bicho é tão comprido que tivemos de pegar mais mesas, mas é bem bonito. Os componentes são bem legais também, apesar da torre de guerra ser uma das paradas mais iradas que já vi em jogos de tabuleiro.

Em Shogun, cada um de nós é um senhor que controla um certo número de províncias (que varia de acordo com o número de jogadores). Ao longo das 3 primeiras estações do ano (primavera, verão e outono), nós pegamos ouro, arroz, aumentamos o exército (à custa de ouro) e desenvolvemos as províncias (construindo castelo, templo e teatro, tb com ouro). No inverno, nada se produz, sempre ocorre uma desgraça e ainda tem de se alimentar todas as suas pronvíncias. Uma partida completa é formada por dois anos. Para aumentar o número de províncias, apenas na base da guerra. Jogo de controle de área e adminsitração de bens. Porém, há alguns elementos dos quais gostei muito: sempre que utiliza uma província para pegar ouro ou arroz, você coloca um marcador de rebeldes nela (com dois marcadores rola rebelião e vc pode até perder essa província); no inverno, se vc deixar de alimentar todo o seu território (um ponto de arroz para cada província), aparecem marcadores de rebeldes em algumas regiões do seu território (na sorte), o que pode gerar rebelião e perda de província; e, finalmente, a torre de guerra (os nossos exércitos são representados por quadradinhos de madeira. Quando rola uma guerra, vc joga as peças do atacante mais as peças do defendente dentro da torre, que parece com uma torre de dados, mas o seu interior é todo dentado, cheio de obstáculos para dificultar a queda de todas as peças. O resultado do embate depende do número de peças de cada lado que cair. Aquele que tiver o maior número, ganha. Mas o combate em si é custoso, pois as peças que caem se anulam, ou seja, um defendente mata um atacante e vice-versa. O mais interessante, porém, é o fato de que as peças que não caírem, continuarão dentro da torre, acumulando-se para o próximo combate)

Como o Shogun é demorado (uma partida completa pode durar em torno de duas horas) e eu estava com pouca autonomia de vôo, resolvemos jogar apenas o primeiro ano, para conhecermos. Rodrigo e Nuno ficaram empatados com 17 pontos; eu fiz 20; e Groo, que não parou de reclamar o jogo todo, venceu nossa meia partida com 21 pontos. Olha o Fel Mosca-Morta fazendo escola!

sábado, 11 de setembro de 2010

Pessoal do Castelo no Dia D

Hoje foi a primeira parte do Dia D, evento nacional de RPG que rolou na quadra da Universidade Veiga de ALmeida, na Tijuca. E o pessoal do Castelo das Peças compareceu para marcar presença.


Groo, Fel, Shamou e eu chegamos cedo, por volta das 9:30, sendo que o Felipe já estava lá. Logo depois apareceram Chris Santos, Cristina e Salvador. Assim que a galera se juntou, o Felipe abriu uma mesa de Wiz War (com direito a todas as expansões).


Trata-se de um joguinho da década de 80 bem legal. Felipe teve um baita cuidado em fazer a versão home made dele. Basicamente, é um disputa entre magos (cada jogador pega um) dentro de um labirinto modular (cujas partes, às vezes, trocam de lugar) para ver quem consegue pegar dois tesouros dos adversários e voltar para sua base antes dos outros. O jogo é cubreada só, repleto de cartas "pokemon". Vale até conjurar umas criaturas para te dar uma força e atacar seus adversários. Muito divertido. O problema é a demora que rola quando 8 jogadores estão juntos. A penca de cartas diferentes que devem ser lidas antes de usadas também servem para aumentar o downtime. Pretendo jogar de novo com menos pessoas, acho que 6 tá de bom tamanho. Se gostar realmente, penso até em investir num home made pra mim.

A partida de Wiz War foi uma farra só, Groo até chegou a ser emparedado pelo Chris. Chris, Groo, Shamou e Fel sairam na frente, pegando rapidamente um tesouro cada um. Fiquei tão preocupado em proteger os meus de ataques adversários, criando paredes e fechando entradas, que acabei ficando pra trás. E, para piorar, o Fel me lançou uma maldição que me fazia perder meio ponto de vida para cada quadrado de movimentação. A partir daí comecei a tocar o zaralho na partida, relocando tiles do labirito. Cristina foi outra agente do caos, trocando tiles de labirinto de posição e trocando as mãos dos jogadores. Groo foi o primeiro a ser eliminado, morto pelo Chris Santos. Enquanto a maior parte da galera se preocupava em sair no tapa com os outros jogadores, Chris veio comendo pelas beiradas e conseguiu ganhar a partida levando dois tesouros para a sua base.

Enquanto esperávamos a chegada do Lucas, puxamos um Cthulhu Dice. Jogamos Groo, Cristina, Chris Santos, Felipe, Salvador e eu. Acabei ganhando quando saiu o Chtulhu e todos os jogadores perderam os últimos pontos de sanidade, deixando-me com apenas um. Pouco, mas suficiente pra ganhar a partida.

Assim que Lucas chegou, Chris Santos, Groo e eu estreiamos o Orc Wars.


A premissa é simples e interessante. Um jogador controla um exército bucha de orcs, enquanto os outros 3 controlam, cada um, um herói elfo (a saber: paladino, maga e ranger). O tabuleiro é formado de peças hexagonais modulares de dupla face, o que aumenta bastante a rejogabilidade. Os componentes deixam a desejar, mas as cartas até que são bem desenhadas e de boa qualidade. O combate é resolvido por meio de cartas: para fazer um ataque bem-sucedido, é preciso que o atacante faça um somatório de cartas de ataque maior do que o somatório de cartas de defesa do oponente. Entretanto, este me pareceu o ponto mais fraco do jogo. Quiseram fazer uma coisa tão elaborada, que acabaram criando uma complexidade desnecessária, complicando o que deveria ser fácil. Por várias vezes nós travamos na hora de resolver um combate porque ninguém mais sabia ao certo o que estava acontecendo. Na minha humilde, é um jogo que tentou se levar muito a sério, criando uma mecânica de ataque e defesa com cartas até atraente, mas que, ao tentar incrementar demais, complicou demais (e estragou) e que estava bom. Uma partida acaba durando entre 90 a 120 minutos. O que é empolgante no começo, fica enfadonho no final.

Na nossa partida de Orc Wars, eu joguei com os orcs. Como sempre sou o alvo prioritário da galera, desta vez resolvi dar uma razão real para ser perseguido. Lucas ficou com a maga, Chris com o ranger e Groo com o paladino. Consegui dar umas cacetadas nos elfos safados, mas eles ganharam o cenário, que consistia em matar o Orc King.

Nesse ínterim, Cristina e Salvador jogagaram uma partida de Zombie Dice com Zontel, com vitória deste. E depois jogaram uma partida de Pinguim Party com Felipe, que acabou ganhando.

Quando a mesa de Orc Wars acabou, Chris Santos preparou um mapa de rebeldes contra império do Star Wars Minis para jogar contra o Zontel.

Groo, Lucas, Felipe e eu abrimos um Warhammer: Invasion.


Já estava com saudade deste jogo, cuja última partida fora há 3 meses atras e ainda não tivera a oportunidade de ver minhas 3 expansões em jogo. Lucas jogou com os anões, Groo com o Caos, Felipe com o Império e eu com os Orcs. Como éramos 4, usamos a variante na qual, para vencer, um jogador deveria destruir 3 zonas quaisquer das capitais inimigas (no original, basta detruir duas zonas). Felipe e Groo, que ainda não conheciam, começaram na retranca. Lucas, que já conhecia o Warhammer: Invasion, usou a tática comum dos anões: fazer uma retranca inicial, criar defesas em todas as zonas da capital e, depois, partir pra porrada. Com os orcs, comecei pancado a torto e a direito sempre que podia, indistintamente, tanto Groo quanto o Lucas, não me preocupando em defender para não perder minhas unidades. Consegui causar uma quantidade de dano significativo nas capitais do Lucas e do Groo, mas sem conseguir concluir a destruição. Felipe aproveitou uma brecha e finalizou uma zona do Lucas que, por sua vez, em uma sequencia de duas rodadas, conseguiu destruir uma zona minha e outra do Felipe. Lucas acabou ganhando a partida quando o Felipe lançou uma carta para limpar as mesas de todos e o Lucas ativou o poder safado de anão pulha, causando uma quantidade maciça de dano numa zona da capital do Groo que eu já havia castigado previamente, finalizando o serviço e levando os três pontos de vitória.

Durante nossa joga, Cristina e Salvador se divertiram numa partida de Stone Age, com vitória da Cris com 160 pontos contra os 121 do Salvador.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Jogas Comemorativas

Ontem um seleto grupo de amigos deu o ar da graça aqui no COVIL para uma sessão de jogas. Compareceram Lucas, Groo e Chris Santos.

Começamos a noite com uma partida há muito esperada do Tannhäuser do Groo. Chris e eu estávamos na maior pressão pra conhecê-lo. Lucas e Groo jogaram com a União, enquanto Chris e eu jogamos com os alemães. O mapa escolhido foi o Priorado de Tesla.


Estava realmente ansioso para jogar Tannhäuser, pois já ouvira muita coisa boa do jogo, que possui, realmente, excelentes sacadas (como a linha de visão, marcada no tabuleiro por diversos círculos de cores variadas, o que faz com que não haja discussões infindáveis sobre se um alvo está ou não na mira, basta olhar a porra do círculo no tabuleiro; bem como a possibilidade de equipar cada um dos personagens com kits de equipamentos e armas próprios de diversas categorias, cada um focando um aspecto diferente: comando, ataque e defesa). Ele mistura elementos de wargame de miniaturas com os de boardgame e o resultado final é mais do que satisfatório. As minis são pré-pintadas (e bem), os componentes são irados e os mapas são muito bonitos. Conforme sua mini sofre dano, os atributos sofrem alterações (alguns aumentam e outros decrescem), o que é bem diferente e funciona.

O jogo não é perfeito (mas até aí, nenhum é), mas há um detalhe nas regras que considero uma p$t@ duma aberração: o arremesso de granada. Não há testes, nem rolamentos. Se o local no qual você quiser arremessar a sua granada (que é uma área bem grande) estiver dentro do seu alcance, você simplesmente acerta o alvo e causa 4 pontos de dano automático em todas as miniaturas adjacentes à área de explosão (detalhe 1: até para usar uma faca num combate corpo-a-corpo, faz um rolamento, mas para o arremesso de granadas, o sucesso é garantido; detalhe 2: as miniaturas possuem 3 ou 4 pontos de vida - sentiu a piaba?). E outro: quando uma área está coberta por cortina de fumaça (proveniente de granada de fumaça), apenas ataques corpo-a-corpo são permitidos (ou seja, não se pode disparar uma arma de fogo), mas você pode muito bem arremessar a sua granada dentro da porra da fumaça, sem medo de errar, porque arremesso de granada é uma ação autônoma, e não um ataque, então não há a restrição. CACETE, COMO ASSIM!?!?!?! Enfim...

Groo não apenas fez uma learning session de Tannhäuser pra gente, como teve o trabalho de cão de escolher os kits de combate para todas as minis e preparar um resumo das regras e outros dos equipamentos para agilizar o jogo. Ficaram duca!

Escolhemos a captura de bandeira para jogarmos. Três bandeiras de cada time ficam espalhadas no mapa. O time que pegar as bandeiras e voltar primeiro pro seu ponto de início, vence a partida (claro que a eliminação das minis adversárias também lhe garante a vitória).

Chris e eu, logo no começo da segunda rodada, perdemos dois dos nossos melhores heróis para as granadas (coisa que a equipe da União tinha de sobre e os Alemães possuíam apenas uma), o que causou um grande desequilíbrio na partida logo de cara, pois passaram a ser 5 minis da União contra 3 Alemães. A partir daí foi um baile da União. Claro que Chris e eu tivemos nossos momentos (chegamos a matar uma heroína bem chata), mas nada que chegasse realmente a ameaçar o jogo, que passou a se definir com arremessos sempre precisos de granadas e explosivos, bem como com o uso de metralhadoras e combos inacreditáveis das minis da União. A derrota foi feia. Groo e Lucas conseguiram pegar as três bandeiras e nos deram um baile.

No geral gostei do jogo (apesar da regra da granada ser uma merda). Passei mais tempo na partida apanhando e morrendo do que jogando propriamente dito, mas, como learning session, serviu muito bem ao seu propósito. Aprendi as regras do jogo (mérito do Groo) e pretendo jogar de novo. Com os alemães de novo. Mas, da próxima, gastarei mais tempo vendo os kits diferentes para os diferentes tipos de minis.

Depois da surra no Tannhäuser, montamos duas mesas ao mesmo tempo de Star Wars Miniatures. Lucas (república) jogou contra o Groo (separatista), enquanto eu (separatista) joguei contra Chris Santos (república). Achei muito legal a idéia das duas mesas paralelas.


Ontem foi dia da República dar uma surra da escória Separatista (e do Chris ter a sua revanche contra mim). Tanto Groo quanto eu perdemos nossas respectivas partidas. Não pude prestar muita atenção na mesa do lado, porque na minha a situação estava dramática. Como de costume, perdi uma boa parte do meu exército logo de cara. Meu droid assassino e a Asaji Ventress fizeram uma boa vingança, eliminando quase todo o exército do Chris (incluindo o Anakin no Stap), mas o Capitão Rex do Chris deu o golpe de misericórdia (correndo e atirando - cocó), garantindo-lhe uma vitória bem apertada.

Depois da partida de Star Wars Miniatures, Chris resolveu puxar o carro. Enquanto esperava o táxi, jogamos rapidinho duas partidas de Cthulhu Dice (por essas e outras razões que é sempre bom ter um filler por perto). Chris ganhou a primeira e eu levei a segunda partida.

Montei, após, uma mesa de Wasabi! para o Groo conhecer.


Gosto muito do Wasabi! e já fazia um bom tempo que ele não via mesa. Lucas ganhou a partida conseguindo fazer todas as suas 10 receitas.

Para fechar a noite, rolou uma partidinha rápida de Zombie Dice (desta vez, com as regras certas, graças ao Beto Raposa). Com muita sorte, consegui abrir uma boa vantagem sobre o Lucas e o Groo: terminei a segunda rodada com 10 pontos, enquanto cada um deles estava com apenas 2. Infelizmente a partida não acabou, porque o táxi do Groo chegou antes da hora e ele teve de sair fora.

sábado, 4 de setembro de 2010

Abrindo os Trabalhos do Feriadão

Como Lucas e eu não estávamos fazendo PN ontem de noite, ele aproveitou o feriadão pra dar um pulinho aqui em casa. Aproveitei a oportunidade e apresentei-lhe dois jogos: Claustrophobia e Heroscape - Dungeons & Dragons Master Set. Apenas jogo de miniaturas com muita rolagem de dados. Fui no embalo e usei minha recém adquirida torre de dados (valeu, Cacá!).

Começamos a noite com o Claustrophobia, que o Lucas não conhecia ainda. Rolou uma learning session básica e fomos ao jogo.


Lucas ficou com os humanos (mais fácil para a primeira partida) e fiquei com os demônios. Escolhemos o segundo cenário, na qual os humanos têm de achar um fosso específico em meio aos tiles que compõem o cenário para explodir a porra toda. Mas não bastava encontrar o buraco (que ficava entre os últimos 4 tiles num grupo separado de 16), um dos humanos tinha que permanecer lá por uma rodada e começar a seguinte sem estar exausto. Não é tão fácil quanto parece, não.

Tive bastante sorte com relação aos tiles que apareceram, pois quase todos me favoreciam de uma forma ou de outra (várias bifurcações, buracos no chão, ninho de trogloditas e rolou até uma armadilha que deu dois pontos de dano num guerreiro do Lucas). Tive bons resultados na fase de ameaça, o que me possibilitou colocar quase todos os trogloditas na mesa. O jogo foi bem tenso. Lucas matou um dos meus Demônios de Combate e mais um sem número de trogloditas, mas consegui deitar um dos personagens dele e sagrar (e muito!) todos os outros (os que ficaram estavam com 1 ou 2 pontos de vida, apenas). Por um momento, cheguei a pensar que iria matar todos os humanos. Entretanto, no final, o Lucas conseguiu se reorganizar e colocar os espadachins pra correr e explorar o labirinto, com meus "bichinhos" sempre na cola. A brincadeira terminou quando ele conseguiu achar o fosso e passar uma rodada lá. Parabéns pro Lucas que conseguiu virar o jogo.

Depois partimos para o Heroscape - Dungeons & Dragons Master Set, que o Lucas tb não conhecia. Desta vez invertemos: eu joguei de humanos e Lucas de monstros. Para montar o tabuleiro, usamos o primeiro cenário do manual de regras.


O jogo foi predominante marcado por sorte absurda do Lucas nos dados (tanto nos de combate, quanto no de iniciativa - o miserável começou 90% dos turnos) e por duas falhas brutais da minha parte. Logo no começo da partida, em vez de começar a andar com o guerreiro e o ladino, coloquei a clériga e o mago na linha de frente, dando uma de morcego guloso, para poder atacar à distância o exército do Lucas. Os dois acabaram sendo mortos numa velocidade que dói até agora, cercados pelos elfos negros e pelo dragão negro. Consegui recuperar um pouco a dignidade com o guerreiro e o anão ladino, matando o dragão e os asseclas elfos. Mas, quando o Lucas trouxe o Troll pra linha de frente, acabou o massacre, matando meus últimos dois personagens.

A partida foi mais rápida do que eu esperava, a moca que levei ainda coça e quero VINGANÇA!