sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sexta de Terror no Covil do Zombie

Ontem rolou uma joga exclusiva de jogos de terror aqui no Covil. A idéia é tentar fazer algo assim, pelo menos, uma vez por mês.

Para esta primeira edição compareceram Baiano, Lucas, Beto e Moreto. Infelizmente, Groo teve um contratempo e não pode comparecer.

Abrimos a noite com Arkham Horror.


Com certeza, este está na lista dos TOP TEN dos jogos de terror.

A partida foi condizente com o mote da reunião. Sorteamos todos os personagens e a mistura ficou bem eclética. Eu, por exemplo, fiquei com um vendedor (como diabos um vendedor ajudaria numa luta contra forças sobrenaturais, ainda não descobri). A primeira e segunda rodada transcorreram bem e tudo estava sob controle. Estávamos bem equipados, com armas comuns e até mágicas. No final da quarta rodada, tudo fora pro caralho. Após duas enxurradas seguidas de monstros, a mesa estava totalmente coalhada de toda sorte de criaturas. Aliados debandavam a torto e à direito. As lojas fechavam. E o terror track bateu no topo.

Foi nessa hora em que o coisa ruim da noite, o Yig, resolveu dar as caras. De todos os monstros da caixa básica, acho que ele é o mais bundão, apesar de já chegar lançando curse em todos os investigadores assim que aparece.

Em todas as vezes em que joguei Arkham Horror, foi a primeira na qual tive que lutar com um grande chefão. A batalha contra Yig foi intensa e já chegamos metendo o pé na porta e gastando todos os clue tokens que acumulamos e não tivemos tempo de usar. Conseguimos detonar o coisa ruim na segunda rodada, mas Lucas e Moreto quase foram de vala.

Finda a luta e salvo o mundo das forças das trevas, Baiano e Lucas debandaram para recuperar pontos de sanidade.

Moreto, Beto e eu puxamos o Mall of Horror de saideira.


Desde o começo Moreto tomou posse da sala de segurança e não largou o osso, enquanto Beto e eu nos degladiávamos a cada rodada para ver quem teria privilégio de saquear o caminhão de itens.

Como éramos apenas 3 jogadores, uma das salas já começa fechada, para limitar ainda mais nossa rota de fuga.

A partida teve várias reviravoltas, com cada um de nós liderando durante um curto período de tempo. Da metade pro final, consegui monopolizar o caminhão e pegar todas as armas que apareciam, o que me garantiu a sobrevivência, mas apenas depois de ter perdido meus dois cubras mais valiosos. A joga acabou quando Moreto e eu ficamos com apenas 4 sobreviventes na mesma sala. Vitória do Moreto com 8 pontos; fiquei com apenas 4; Beto foi eliminado na última rodada.

Depois que Beto e Moreto saíram, joguei uma partidinha solo de Resident Evil Deck Building Game, coisa leve, para garantir bons sonhos.

3 comentários:

  1. Minha sanidade tava boa, precisei foi passar no hospital, tava praticamente sendo carregado pelo meu cachorro no final da partida.

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  2. Um vendedor comum pode não parecer um grande perito do combate as forças das trevas, mas "bem equipados, com armas comuns e até mágicas" e com "clue tokens que acumulamos e não tivemos tempo de usar", dificilmente o seu vendedor tem algo de comum. Gosto muito disso no Arkham, com personagens aleatórios da cidade (como o mendigo, a escritora e o psiquiatra) acabam envolvidos na trama sinistra.

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  3. Vc tem razão, Jones.

    Acabei acumulando ao longo da partida uma Tommy Gun, um frasco de holy water, uma magia de cura e mais de 5 clue tokens.

    Meu vendedor acabou virando um "pancador". E até que não fez feio perante o Yig.

    Como vc bem disse, esse é apenas um dos elementos que me faz gostar do ARkham Horror.

    ABrax

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