quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Joga Pós-Natal

Última joga no Covil do Zombie antes da virada do ano. Compareceram Groo, Lucas, Beto e o retardatário do Fel.

Abrimos os trabalhos com o Traders of Carthage.


Cardgame bem interessante sobre mercancia e pirataria. Somos mercadores e devemos levar nossos bens de Alexandria à Cartago, mas no final do caminho temos de nos preocupar com ataques de piratas, que podem levar tudo embora. Os pontos de vitória são adquiridos com a quantidade de itens vendidos quando em Cartago. Jogo leve e rápido. Nossa segunda partida durou realmente em torno de 30 minutos.

A primeira partida terminou com vitória do Groo com 18 pontos; fiquei em segundo 10 e Lucas em terceiro com 8.

Com a chegada do Beto, jogamos de novo. E descobrimos que jogamos a primeira partida errada (o que está ficando uma constante, mas tá valendo). Com as regras certas, a partida ficou bem mais acirrada. Fiquei em primeiro com 19 pontos (ganhei pelo desempate de tokens de troca); Groo em segundo com 19; Beto em terceiro com 12; e Lucas com 10.

Enquanto Fel não chegava, puxamos um Loot. Lucas ganhou com 22 pontos; fiquei em segundo com 19; Groo com 18 e Beto com 10.

Com a chegada do Mosca-Morta, colocamos em mesa o Cable Car do Groo.


Jogo de tile placement onde somos acionistas detentores de cotas de ações de empresas de bondinho e devemos construir as linhas de nossos bondes colocando os tiles no tabuleiro. Quanto maior a linha, mais pontos de vitória, que serão distribuídos entre os acionistas das empresas. A mecânica básica é igual à do Metro.

Groo terminou em primeiro com 69 pontos; Lucas em segundo com 59; Fel em terceiro com 41; fiquei com 33 e Beto com 23.

Finalizamos a noite com um mesão de Dust do Lucas.


Jogo de guerra bem legal, ameritrash dos bons com muitos lançamentos de dados, que utiliza diferentes miniaturas para a representação das diferentes tropas e cartas "pokemon" (que realmente influenciam na jogabilidade), além do clássico sistema de domínio de territórios e supremacia para aquisição de pontos de vitória a cada rodada.

Fel começou conosco, mas teve de partir. Lucas ganhou nossa partida com 49 pontos; Ferto/Humbel ficou em segundo com 40; fiquei em terceiro com 35 e Groo logo em seguida com 32.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Joga Pré-Natal

Fel, Groo e Lucas deram uma passadinha hoje aqui no Covil pra uma última joga antes do Natal.

Groo e eu abrimos os trabalhos do dia com uma mesa de Battles of Westeros, que ele ainda não conhecia. Tive uma vitória apertada, decidida no último minuto da última rodada, num placar de 4 x 2. Usei a Casa Lanister, enquanto o Groo ficou com a Casa Stark.


Nesse meio tempo, Lucas e Fel jogaram uma partida de Wings of War II.

Começamos com as duas novidades da noite.



Reforço o que falei em um post anterior sobre o jogo: a mecânica é toda copiada do Dominion, sem muitas inovações, lembrando muito a variante Zombieminion. Fora isso, o jogo possui 3 modalidades de jogo diferente, cada um com 4 set ups distintos, além de 10 personagens, tudo isso para aumentar a rejogabilidade. Não é nenhuma invenção da roda, mas o tema me agrada muito e, no frigir dos ovos, fiquei feliz com o resultado (apesar da poluição visual de algumas cartas, da ausência de contadores para os pontos de vida dos personagens e da baixa qualidade das cartas em sim - elas são bem fininhas).

Groo, que fez escola com o Mosca-Morta e passou a partida toda reclamando que ficaria em último, ganhou com 34 pontos de vitória; Lucas ficou em segundo com 27; Fel em terceiro com 14; e fiquei na lanterna com apenas 12.

Partimos para o Colossal Arena trazido pelo Fel.

Na primeira partida, Lucas e Fel empataram em primeiro com 8 pontos cada; Groo com 7 e eu com 3. Percebemos que havia algo de muito estranho e errado com a mecânica. Quando resolvemos reler o manual, descobrimos que jogamos muita coisa errada.

Nova partida e novos resultados. Groo levou o caneco com 17 pontos; Fel ficou com 12; fiquei com 5 e Lucas levou rosca, por conta de uma marcação serrada por parte do Fel e do Groo, que cuidaram de eliminar (mesmo que sem querer em alguns casos) todos os monstros no qual ele havia apostado.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Castelo das Peças - edição de Dezembro

Calor miserável no Rio de Janeiro. Em dia forte de praia, rolou a última edição do ano do Castelo das Peças, orquestrado pelo Mestre de Cerimônias Alexander.

A casa estava bem cheia (e olha que o pessoal do Martelo de Guerra nem deu as caras), tanto que na metade do evento, tivemos de retirar uma das mesas da exposição dos jogos para podermos jogar.

Como era a última edição do ano, resolvi maximizar meu tempo chegando cedo e pegando apenas coisas de peso leve e médio.

A primeira mesa foi a de Beer & Pretzels. Enquanto o pessoal esperava o resto da galera chegar, não perdemos tempo e metemos bronca. A partida terminou com vitória do Fel com 24 pontos, seguido por Leandro Euro (11), Cadu e eu (7 pontos cada) e Victor (5).

Nesse meio tempo mais gente foi chegando e mesas maiores foram se formando. Cacá me chamou para uma partida de Khan, novidade deste ano. Groo e Felipe também participaram.


Jogo de tile placement peso-médio. Interessante, mas não inova. Felipe ganhou a partida com 28 pontos. Cacá ficou em segundo com 21, seguido de perto pelo Groo com 20. Fiquei na Lanterna com míseros 14 pontos.

Enquanto outras mesas grandes iam se formando com as novidades (como o Cadwallon, Civilization e Charon Inc.), Flávio abriu uma mesa de Smiley Face.


Cardgame de vaza e cubreada forte, repleto de cartas "pokemon", de autoria de Bruno Faidutti. Muito engraçado o jogo, rápido e divertido. Fiquei tentado em comprar. Groo ganhou com 5 pontos; Flávio e eu ficamos empatados em segundo com 4 pontos; Cacá ficou em terceiro com 2 pontos; Felipe e Iuri ficaram com 1 ponto cada.

Chris Santos chegou pra ver a galera e dar um alô rápido. Aproveitou a oportunidade para me mostrar a nova aquisição: IPad. É realmente uma "treconologia" irada. Mostrou a coleção de jogos que já instalou, dentre os quais, Small World. Como já estávamos ali sem fazer nada mesmo, rolou uma partidinha rápida. Ganhei de 112 a 74.

Pausa para almoço com Fel, Rogério e Chris Santos.

Na volta, peguei o Atlantis para conhecer. Rômulo, Antônio Marcelo e jogador default* participaram.


Jogo bobo, mas bem divertido e cheio de cubreada. Temos de tirar nosso povo de Atlantis, que está afundando. Vale tudo: navio, natação e carona com golfinho. Mas, no meio do caminho há uma penca de polvos gigantes, tubarões e monstros marítimos. A galera morre que nem mosca. Jogador default* venceu com 5 sobreviventes; Rômulo ficou em segundo com 4; Antônio Marcelo e eu ficamos empatados com 3 sobreviventes cada.

Logo depois Cacá voltou e emendamos um It Happens... Antônio Marcelo venceu com 37 pontos; fiquei em segundo em 35; Cacá em terceiro com 34; Rômulo e jogador default* empatados com 31.

Faltando meia hora para acabar o evento, Flávio tirou da bolsa mágica dele o Charly, cardgame de vaza rápido e engraçado (um bando de marmanjo jogando cardgame de criança). Flávio leveu a partida com 9 pontos; Fel em segundo em 7; Rômulo e eu empatados com 5; Cacá e jogador default* eliminados.


Finalizando o evento (em meio aos brados do Alexander), jogamos uma saideira de Smiley Face. Flávio ganhou com 5 pontos; Rômulo, Rogério e eu empatados com 2; Fel/Cacá/Lucas e jogador default* empatados com 1 ponto.


*OBS: Felizmente, o evento tem aumentado a cada edição. As figurinhas carimbadas aparecem sempre, junto com novos rostos. Infelizmente, o tempo é curto e nem sempre podemos conhecer e conversar com todas as pessoas com as quais dividimos mesas. A partir de hoje, quando rolar de jogar com uma pessoa cujo nome desconheça, ele será nomeado no report como jogador default. Não tem nenhum sentido pejorativo, mas apenas uma maneira rápida de nomear alguém cujo nome não conheça. Se, por um milagre, um jogador default ler meu blog e quiser sua identificação, por favor, deixe um comentário que cuidarei disso e terei prazer de jogar de novo com você no próximo evento.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Battles of Westeros - a Battlelore game (?)

Tive a oportunidade de jogar na tarde de hoje o Battles of Westeros da FFG, apontado por alguns (pelo menos durante um tempo) como o sucessor do Battlelore. Fel esteve aqui em casa e trouxe a cópia dele para jogarmos.


Realmente, grande parte dos componentes (tabuleiro, tokens, hexágonos de terreno e algumas minis) foram descaradamente chupados do Battlelore. A mecânica (de Command and Color) é muito similar, assim como os detalhes das lutas. O uso das cartas de comando tem uma diferença sutil (mas extremamente importante: basicamente, no Battlelore a movimentação ocorre por áreas; no Battles of Westeros, em grande parte, ela depende da presença de comandante - figura inexistente no Battlelore básico).

Apesar das semelhanças, a FFG acabou apresentando um jogo diferente (não exatamente NOVO, mas apenas diferentes). Não creio que o título posto na caixa pela própria FFG de "a Battlelore Game" seja justificado. Sequer temos o uso de magia ou a presença de outras raças ou criaturas.

Quanto à partida com o Fel, ela foi bem intensa. Basicamente, eu tinha 5 rodadas para tomar (e manter) duas áreas, enquanto o Fel tinha que ficar na retranca e impedir que isso ocorresse. As áreas em questão ficavam depois de um rio, com apenas 4 pontos de travessia, devidamente protegidas por 3 unidades de arqueiros. Não havia tempo a perder. Era cair dentro e seja o que Deus quiser.

Infelizmente, ele não quis.

Até que comecei bem no começo e tomei uma das áreas logo no começo da terceira rodada. No começo da quinta, consegui tomar a segunda. Mas na última rodada o caldo desandou. Tive uma baita maré de azar, perdi o controle de uma das áreas e não pude fazer mais nada. Sem desmerecer a competência do Fel.


Confesso que gostei bastante do jogo. Caso eu já não tivesse minha cópia do Battlelore (cujas expansões já estão a caminho), o Battles of Westeros seria um excelente substituto, o que me deixaria na dúvida sobre qual comprar. Pelas semelhanças, não acho que valha a pena ter uma cópia de cada. Escolha um e vai fundo!

domingo, 5 de dezembro de 2010

"This is Sparta!"

Após o almoço de domingo na casa do pai, consegui resolver uma pendências e ganhei um tempinho livre. Liguei pro Fel e, em 10 minutos, já estava na casa dele jogando 300: The Boardgame.


Isso mesmo, trata-se do jogo de tabuleiro baseado no filme 300 (que por sua vez é baseado na HQ 300 de Esparta, baseada esta na luta dos espartanos contra o exército invasor de Xerxes).

300: The Boardgame conseguiu retratar bem o frenesi da luta dos espartanos contra o mpério invasor de Xerxes. Os espartanos têm sete rodadas para acumular 100 pontos de vitória. Findo o prazo, Xerxes ganha. Os espartanos ganham pontos de vitória matando os exércitos adversários e tomando controle do campo de batalha. Se recuarem, perdem valiosos pontos.

Por sua vez, os exércitos de Xerxes não podem recuar, e têm de marchar sempre em direção à resistência espartana. A porrada estanca.

As batalhas são simultâneas e de resolução rápida, tudo com rolamento de dados. O número de dados rolados varia de acordo com a sua força de combate. Cartas pokemon influenciam (e como) no resultado das lutas.

O desenho do tabuleiro, os componentes e as cartas (com fotos e citações do filme), ajudam na inserção do clima.


Na nossa partida, joguei com os espartanos. Com uma sorte absurda nos dados e várias cartas boas na mão, consegui empurrar o exército do Fel quase todo de volta para o acampamento de Xerxes, dizimando todos que estavam no meu caminho. Tive diversas baixas, mas consegui fazer os 100 pontos de vitória no meio da quarta rodada, para assombro do Fel.

Battlelore... Finalmente!!!

Depois da Torre, Groo e Fel vieram aqui pro Covil para as últimas jogas da noite.

Abrimos logo uma mesa de Myth Pantheon.


Cardgame, que utiliza a mecânica da sueca com uma roupagem de luta de diversas divindades para ver aquele que possui mais seguidores ao final do jogo. Disputamos diversas mãos (bem no estilo de sueca) para ver quem leva a cidade que está na mesa. Quanto maior a cidade, maior o número de mãos que vc tem de ganhar e maior o número de seguidores que ela possui. Cada Deus possui poderes específicos e poderes comuns aos outros, como o de jogar praga numa cidade e matar a população toda.

Fel começou na frente e abriu ampla vantagem, até que comecei a correr atrás do prejuízo e a sacanear com ele, mandando praga atrás de praga em cada uma de suas cidades. A partida ficou basicamente nisso, neste eterno combate entre Fel e eu, com o Groo comendo pelas beiradas, até que, no final do jogo, o Groo desceu a lenha em nós dois (que já estávamos bem enfraquecidos) e conseguiu ganhar o jogo com 18 pontos; Fel em segundo com 11; fiquei na lanterna com 7 pontos.

Depois dessa, Fel teve de puxar o carro, no que Groo aproveitou a oportunidade para me ensinar a jogar minha cópia recém-adquirida de Battlelore. Eu já estava atrás desse jogo há anos, mas graças ao amigo Flávio Jandorno, o Indiana Jones dos tabuleiros, consegui a minha cópia.


Após as devidas explicações, fomos à guerra. Escolhemos um cenário bem simples e, pelo adiantado da hora, resolvemos fazer uma partida rápida de três pontos de vitória. Para dar uma incrementada, substituí uma de minhas tropas humanas por goblins, enquanto o Groo substituiu uma das suas por anões. Após um começo pífio, tive uma verdadeira sucessão de sorte, conseguindo combinar cartas de ataque à distância com magias co-relatas, o que me permitiu atacar as tropas do Groo sem medo do contra-ataque. Como sorte de principiante é uma parada nojenta, consegui ganhar do Groo de 3 a 1.

Battlelore é tudo o que esperava e mais. Valeu a espera e compra do jogo (meu presente de Natal antecipado). Estou ansioso pelas próximas lutas, enquanto escondo o cartão de crédito para não sucumbir à tentação de comprar as expansões disponíveis.

De Volta à Torre

Após meses sumido, consegui dar as caras na edição de dezembro da Torre das Peças. A mudança do evento para o Spoletto do nosso querido anfitrião Caldas foi uma excelente (e muito bem-vinda) realização.

Quando cheguei, por volta das 14hs, a galera estava animada e as mesas já estavam rolando. Consegui, bem em tempo, lugar para uma partida de London que estava para começar com Victor, Fel e Flávio.


O jogo é bem legal (isso vindo de um ameritrash convicto). A mecânica é bem interessante. Você vai montando a sua parte da cidade de Londres com as cartas que você tem na mão e baixa na mesa, para ganhar pontos de vitória e dinheiro (que é bem escasso. Geral pega empréstimos ao longo do jogo. Se não pagar no final, rola uma penalização em pontos de vitória). Entretanto, quando você "ativa" a sua parte da cidade, também ganha marcadores de pobreza, de acordo com o número de cartas na mão mais o número de colunas de cartas na sua mesa. Acreditem, são muitos marcadores de pobreza, que valem pontos negativos no final do jogo. Você também pode comprar quarteirões no mapa de Londres, o que lhe rende mais cartas para a mão e pontos de vitória no final do jogo.

A temática do London, segundo me contaram, estaria pautada no Grande Incêndio de Londres. Depois de uma partida, não vi nada que indicasse isso além de uma única carta de incêndio que sequer chegou a ser usada. Pareceu-me um jogo bom, de mecânica interessante, com uma falsa roupagem.

Desde o começo, a disputa pela vitória rolou entre Flávio e Victor. A minha luta era para não terminar na lanterna. A do Fel era a de tentar jogar sem pegar empréstimo.

Quando fiz minha primeira ativação, estava cheio de cartas na mão. Por isso, acabei pegando uma penca de marcadores de pobreza. Passei o resto do jogo tão concentrado em sumir com eles que me esqueci de fazer dinheiro e de acumular pontos de vitória. No final de nossa partida Victor terminou em primeiro com 50 pontos; Flávio logo atrás com 48; fiquei em terceiro com 32 e Fel na lanterna com 29 pontos.

Inconformado com a derrotada, Fel ficou para mais uma partida, desta vez com Warny, Caldas e Gonzalez.

Victor, Flávio e eu pegamos o It Happens... Leandro Euro e Shamou se juntaram à mesa.


Joguinho filler rápido e bem divertido. Jogamos como tamanduás que metem a língua no formigueiro em busca da rainha e do general (cada um fornece pontos de vitória que variam de acordo com o formigueiro, num total de 12 diferentes formigueiros). Para tanto, você rola um de seis dados de seis faces (cada um começa com seis dados) e vai alocando nos espaços dos formigueiros. Quem obtiver a maior soma, ganha a rainha; a segunda maior soma leva o general. Você ainda pode ganhar minhocas (que te permite re-rolar o dado) e tralhas diversas que valem pontos extras no final do jogo.

It Happens... é bem rápido, com uma cubreada rolando atrás da outra, tudo para impedir os adversários de obterem o domínio do formigueiro.

Acabei ganhando a partida com 39 pontos; Flávio e Leandro empataram com 35 pontos; enquanto Shamou e Victor empataram com 30 pontos.

Finalizando minha passadinha rápida na Torre, joguei um San Juan com Groo, Shamou e Victor. Como fazia um tempo que não o jogava, Shamou teve de fazer as honras e explicar as regras de novo.

Victor foi o grande construtor da partida, levantando um prédio em quase todas as rodadas, ganhando com 38 pontos; fiquei em segundo com 33; Groo em terceiro com 28 e Shamou em quarto com 27 pontos.