quarta-feira, 31 de março de 2010

Jogas com a Patroa

Há algum tempo venho comprando jogos que pudessem ser usados apenas por duas pessoas, para poder jogar especialmente com a Cecy. Tirando os jogos cujos temas orbitam em torno de ovelhas (e afins), nada parecia realmente agradá-la.

Cheguei a comprar o EN GARDE, que é exclusivo para duas pessoas. Mas não funcionou.

Numa última tentativa comprei o FITS para ela. E não é que funcionou?

Resolvi investi no tema e comprei o BLOKUS também. Outro sucesso.

Desde então, toda a noite, depois do jantar, jogamos um dos dois. As vezes jogamos os dois.

O próximo que pretendo comprar pra Cecy é o ZÈRTZ. Se der certo, comprarei os outros jogos da série.

domingo, 28 de março de 2010

Castelo das Peças (de Hades) - edição de Março

A edição de março do CASTELO DAS PEÇAS estava pegando fogo. Literalmente. O pessoal do SESC marcou bobeira e nos deixou sem ar-condicionado durante a maior parte do evento. Apenas por volta das 15hs eles conseguiram resolver o problema, mas aí o estrago já estava causado. O calor era desgraçado e houve uma certa debandada. Os bravos heróis que ficaram estavam suando em bicas. Alguns até jogaram nos corredores para tentar fugir do calor. Tudo em vão.

APesar deste "pequeno" problema o CASTELO estava bom como sempre. Depois da fuga inicial dos infiéis, uma boa galera se estabeleceu e as jogas rolaram ininterruptamente. Você não via uma mesa fazia.



O pessoal do Martelo de Guerra (ou seja lá qual for o raio do nome que eles estejam usando agora) marcou presença na terceira sala.

O "Mercado das Peças" estava com presença forte, anunciando uma grande quantidade de títulos para venda, incluindo a pré-venda do POWERGRID em português pela RUNADRAKE GAMES.



Teve até uma encomenda da galera que chegou no começo do evento (duas caixas grandes) que causou uma certa comoção. Acabei comprando o BLOKUS do Fel para dar de aniversário para a Cecy, que já ganhara o FITS na sexta.

Consegui jogar do começo ao fim do evento, o que me deixou um pouco alheio ao que estava acontecendo e com relação ao jogos que rolaram.

Comecei com uma partida de SWAT! Cardgame rápido e descontraído. Diversão descompromissada. Dois alunos do NAVE e o Júnior jogaram comigo. Ganhei a partida com 42 pontos.



Depois o Zé se juntou a nós e prosseguimos com o ESCALATION!. Fazia muito tempo que eu não o jogava. Foram duas partidas para matar a saudade. Venci ambas com 7 pontos também.

A galera se desfez, peguei o DOMINION e juntei com o DOMINION:INTRIGUE. Graaande erro. O jogo se tronou lento e cansativo, sem nenhuma dinâmica. O pessoal não está acostumado com as cartas do INTRIGUE, o que fazia com que a cada rodada nós parássemos o jogo para ler as cartas. Esta partida me fez pensar na validade de ter tantas expansões o DOMINION a ponto de ficar tão descaracterizado e demorado o jogo. Decidi que ficaria apenas com as minhas duas caixas e não comprar mais porra nenhuma.

Leandro, Gláucio e Júnior participaram da joga comigo. Tivemos uma debandada durante a learning session que, realmente, foi muito longa. A partida de arrastou um pouco, mas depois delanchou. Teve muito curse rolando entre a galera por conta de cartas como Torturer e Swindler. Consegui me livrar dos meus usando o Remodel. Acabei ganhando a partida com 6 míseros pontos, mas ainda não sei se foi por mérito próprio ou se os outros jogadores já não aguentavam mais a porra do jogo...

Após esse fiasco lúdico, joguei um CAMELOT LEGENDS com o Lucas e o Dudu.



No jogo, nós termos que formar companias de até 6 cavaleiros saídos dos contos Arturianos (com atributos que variam de -1 a 6) e mandá-los para 3 locais (Camelot, Cornwall e Perilous Forest) a fim de completarem missões (que valem de 1 a 6 pontos de vitória). Aquele que juntar mais pontos de vitórias no final do jogo, ganha a partida. A premissa é bem simples. O jogo possui 3 níveis de complexidade e, a cada nível, aumentam a estratégia e a interessão direta entre os jogadores (vc pode, por exemplo, usar um de seus personagens para matar um dos do seu adversário). As ilustrações das cartas são belíssimas e constituem um verdadeiro chamariz.

QUanto à partida, a disputa ficpou mesmo entre Dudu e eu. Lucas teve um puta azar e não pegou nenhum cavaleiro realmente bom (o fator sorte pode realmente pesar no jogo). O Dudu estava na frente durante a partida toda, mas na última rodada consegui baixar o Rei Artur em pessoa na mesa, roubei o título (e os pontos inerentes) de Alto Cavaleiro e consegui fazer uma última quest, roubando do Dudu a Poção do Amor (e seus pontos de vitória). Foi uma vitória apertada com 41 pontos. Dudu ficou em segundo com 37. Lucas ficou em terceiro.

Por fim, acabei fazendo uma learning session do CAMELOT LEGENDS para Leandro, Carlota (esposa do Leandro) e Viktor (ainda não acredito achei algum jogo que ele não conhecesse. Depois de tantas vezes nas quais ele teve paciência em me ensinar várias regras, foi um prazer poder retribuir o favor).



Como já estava no final do evento, faltando 40 minutos para acabar, me juntei à mesa. A Carlota começou pontuando rápido e bem desde o começo. A partida foi interrompida, mas acho que ela teria ganhado no final.

As fotos que tirei do evento estão na barra lateral.

Espero que na próxima edição o SESC cuide de ligar os aparalhos de ar-condicionado desde o começo do evento...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma Boa Joga Inesperada

Ontem rolou uma ressaca inesperada da TORRE no COVIL DO ZOMBIE. Vieram Groo e Lucas.

Enquanto o Lucas não chegava, Groo e eu começamos os trabalhos com uma rapidinha de QUICKSAND. A partida foi apertada e apenas se definiu na última rodada. Cada um já sabia qual era o explorador do outro. O Groo estava com todas as cartas do meu explorador e eu com todas as cartas do dele.Estávamos numa situação em que apenas podíamos jogar uma carta a cada rodada para mover os outros personagens na esperança de que a próxima carta a ser comprada fosse a certa. Desta vez a madame sorte sorriu pra mim, consegui a carta da qual precisava e ganhei a partida.

Com a chegada do Lucas, partimos para uma joga de THE PILLARS OF THE EARTH.



Excelente o jogo. Lembra bastante o STONE AGE, mas possui mais estratégia. Como o Groo bem disse "é um STONE AGE melhorado". Em termos de RPG, classificaria como um AD&D. Ele tb é um worker placement, porém possui mais elementos mais ricos do que o STONE AGE. Na minha opinião, como se fosse o próximo passo. Gostei tanto que estou pensando seriamente em comprar o meu com a expansão para seis jogadores.

O Groo era o único que conhecia o jogo. Cuidou de explicar as regras e tivemos nossa learning session. Fiquei moscando nas duas primeiras rodadas, tão preocupado em fazer dinheiro que quase esqueci de fazer pontos de vitória. O Lucas usou uma estratégia capitalista: fazia lenha, usava uma carta de artesão para ganhar 8 peças de ouro por rodada e usava esse dinheiro para comprar artesãos melhores e pagar para colocar o peão antes que os outros. No final, pegou uma carta que lhe possibilitava comprar pontos de vitória com o ouro acumulado. O Groo manteve uma estratégia sólida e constante desde o começo do jogo, o que o manteve na liderança desde o princípio. Apenas na última partida consegui emplacar (por sorte) um combo que me garantiu 15 pontos de vitória e não me deixou fazer feio. No final, o Groo ganhou com 56 pontos, o Lucas ficou em segundo com 47 e fiquei em terceiro com 45.

Depois de um jogo cabeça, escolhemos o ARENA MAXIMUS para terminar a noite de domingo.



Jogo rápido da FANTASY FLIGHT, na qual estamos numa corrida de carruagens numa arena e cada um dos jogadores encarna uma equipe diferente, cada uma com seus pontos fortes e fracos. Cada carruagem possui 3 características: velocidade (o número de cartas de velocidade que vc pode colocar ou retirar numa mesma rodada), capacidade de direção (indica quantos trancos, bloqueios e ataques vc pode fazer por rodada, bem como o número de cartas que podem ser descartadas) e pontos de vida (quando zeram na primeira vez, vc bate, perde todas as suas cartas e demora uma rodada para voltar a correr. Se zerar uma segunda vez, a carruagem é detonada e vc está fora do jogo). A arena em torno da qual corremos é composta de diversos tiles, que podem conter toda uma gama de obstáculos e perigos (que variam desde ponte quebrada, passando por pedras na pista e indo até armadilhas mágicas). Para evitar de se dar mal nos obstáculos, vc tem de jogar a carta condizente com o desafio do tile. Esta é uma das grandes sacadas do jogo, pois quanto maior for a sua velocidade, menos cartas vc terá na mão para evitar de danificar a sua carruagem. Os tiles mudam a cada jogo, o que aumenta a rejogabilidade. Além disso, os tiles são postos de cabeça para baixo e são virados na medida em que vc avança. Ou seja, vc só decobre o que vai enfrentar em cima da hora. Além disso, a interação entre os jogadores é grande: vc pode bater na traseira da carruagem da frente para causar dano, pode bloquear a carruagem que tentar de ultrapassar e pode até bater na carruagem que estiver no mesmo tile que vc.

Começamos o jogo na maior camaradagem, sem cubreadas, cada um administrando sua própria carruagem e cuidando de desviar dos perigos e obstáculos. Lucas vinha na frente, seguido de perto por mim e pelo Groo. Quando chegamos na metade da prova, as sacanagens começaram: trancos, fechadas e porradas comeram soltas. Lucas e Groo, que estavam com as carruagens danificadas, optaram por parar quase no final da partida para recuperar o dano. Como eu vinha atrás, era uma opção que eu não tinha. Aumentei a velocidade e parti pro tudo ou nada. Como a velocidade estava grande, quase não tinha carta para manobrar, o que fez com que eu tomasse dano em cada quadrado do final do circuito. Até aí, estava tudo dentro do planejado. A carruagem aguentaria. Até que veio a cubreada mór. Quando voltei da cozinha com o refri, Lucas e Groo estvam discutindo a melhor maneira de me cobrir de porrada para evitar a minha vitória. Não deu outra. Primeiro vei o Groo e baixou a porrada, me deixando com um ponto de vida. Depois veio o Lucas e completou o trabalho dando um tranco e me tirando da pista. Depois ele aproveitou a oportunidade, deu um tranco e duas porradas no Groo também, tirando-o também da pista. Passamos uma rodada para voltar à corrida, o que deixou o Lucas numa boa vantagem para ganhar a partida que já estava na sua reta final.

sábado, 13 de março de 2010

TORRE DAS PEÇAS - Edição de Março

Sabadão foi dia de TORRE DAS PEÇAS. Nesta edição consegui comparecer, mesmo que por pouco tempo. Cheguei às 14:30 e tive que puxar o carro às 18:00. É engraçado, mas não consegui comparecer à TORRE com a mesma freqüência com a qual vou ao CASTELO e, mesmo quando vou, nunca consigo ficar até o final. Sempre rola um outro compromisso na mesma data.

De qualquer forma, esta edição foi bem legal. QUando cheguei, já tinha gente jogando e mais da metade das mesas já estavam ocupadas.

Warny estava lá como anfitrião e mestre de cerimônia, recebendo a galera que chegava, explicando regras e descolando mesas, ao mesmo tempo em que corria com uma partida de AGRÍCOLA que rolava com o Viktor e a Roberta. ATé o momento em que fiquei, Fel não tinha aparecido. Pois é maluco, essa parada de namorada é complicado. QUem antes me sacaneava, agora me entende. XD

Lucas e Beto não puderam comparecer (fizeram falta), mas a Érica, a Roberta e o Ben estavam presentes, o que me deixou bastante satisfeito. Também encontrei com Cacá, Groo, Rodrigo, Ricardo, Cris (que ficou decepcionada por eu não ter levado o RED DRAGON INN), Zé e a galera da LOODO, que andava meio sumida. Chris, Fel, Shamou, Antônio Marcelo e Baiano tb fizeram falta.

A parte da tarde do evento estava boa (não sei como foi a noite pq fui embora antes). Jogas começaram a toda hora e as mesas estavam agitadas e bem variadas, com tudo que era tipo de jogo rolando, mas não chegou a lotar, não. O EN GARDE fez bastante sucesso, com uma mesa após a outra. Eu mesmo só consegui jogar quando cheguei em casa, com a Cecy, apesar de ter explicado as regras uma penca de vezes para várias pessoas.

Comecei inaugurando o INCAN GOLD com Cris, Rony e Zé.



Para quem ainda não conhece o jogo, a premissa é bem simples: nós somos exploradores atrás de ouro num templo Inca. São cinco locais a ser explorados, cada um representando uma rodada. A cada rodada, uma carta do deck de exploração é desvirada. Se for tesouro, o mesmo é repartido entre os jogadores que estão na exploração e a sobra fica em cima da carta. Quando aparece uma carta de desastre (ataque de cobras, aranhas, desabamento, fogo, múmia, ...), cada jogador escolhe, secretamente, se continua na exploração ou se volta pro acampamento. Quem volta, encerra a rodada, garante o que já conseguiu até aquele momento e pega a sobra do que ficou pelo caminho. Quem continua, se arrisca a pegar mas tesouro. Se aparecer uma carta de desastre repetida, aquele que ficou perde tudo. Ou seja, é uma questão de saber até onde vale a pena arriscar, o que nem sempre é fácil. Os componentes são muito bons (bem superiores ao do RISCO TOTAL), a mecânica é fluida e a partida é rápida. É ideal para jogar entre duas jogas demoradas. Recomendo.

Na primeira partida aconteceu muita desgraça seguida, saíram poucas cartas de tesouro, perdemos todos os artefatos e a pontuação acabou sendo baixa. Houve um empate no primeiro lugar entre Zé e eu, com apenas 19 pontos. A Cris ficou em segundo e o Rony em terceiro.

A segunda partida já foi bem mais animada. Houve a dose certa de desastres e tesouros, o que fez com que a partida ficasse bem mais emocionante, culminando com uma vitória da Cris, de virada na última rodada, com 44 pontos. Rony ficou em segundo, fiquei em terceiro e o Zé em quarto.

Depois partimos para o MONOPOLY DEAL, que o Zé ainda não conhecia, mas se amarrou nas cartas de cubreadas.



A partida ficou disputada mesmo entre Cris e eu. Acabei garoteando no final e a Cris conseguiu levar o jogo completando o segundo bloco com um coringa e pegando o terceiro bloco de mim com uma carta bem sacana.

Fechei a minha rápida participação no evento fazendo um play test do novo wargame que o Zé está desenvolvendo com o Édson.



O jogo retrata uma ataque em massa dos númidas a um posto avançado do Império Romano. Apesar da ampla desvantagem numérica, os romanos estão melhor armados e conseguem fazer uma linha dupla de defesa contra uma linha singular de ataque númida. A missão dos romanos é segurar o ataque por sete rodadas.

Gostei do jogo e achei interessante (gosto de wargames baseados em fatos históricos). O tabuleiro é modular, o que garante uma alta rejogabilidade. Gostei da idéia de várias mesas interdependentes serem jogadas ao mesmo tempo, como que cada jogador cuidasse de um quadrante diferente. Porém, acho que algumas coisas ainda têm de ser revistas e mudadas, como a utilização do d10 no lugar do d6 que fora adotado (realmente não me agrada a utilização do d6 para dezena e unidade, prefiro o d10). Outra questão é a grande diferença entre os atributos dos romanos para os dos númidas; aqueles são superiores em tudo e, em alguns casos, quase chega ao dobro. E acho que faltou aproveitar melhor a questão da vantagem numérica dos númidas dentro da mecânica do jogo. O jogo tem um grande potencial, mas ainda não está pronto.

As fotos que tirei do evento estão na barra lateral.

Cris, prometo que na próxima levo o RED DRAGON INN completo pra jogar contigo. E continuar tentando derrubar a tua Ilusionista sacana!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Quando Zumbis Atacam!!

Tava de bobeira na internet e, por meio de uma penca de links, caí no Taverna do Goblin, mais um site de RPG. ATé que achei legal, mas o que me chamou mesmo a atenção foi a seção "Inspire-se".

Vi um desenho muito irado. Segue o link: http://www.ogoblin.com.br/2010/03/inspire-se-grrr-zombiesz/



Olhando, dá até pra imaginar como se fosse o meio de uma joga de wargame. Será que algum dos meus amigos designers se empolga?

E por falar em wargames e em zumbis, estou esperando ansiosamente o lançamento do ALL THINGS ZOMBIE: THE BOARDGAME, depois de ter sido devidamente alertado pelo Moreto (valeu, cara), que é um wargame com zumbis da LOCK'N'LOAD.



O jogo é meio salgado, por volta de U$ 40,00 e promete muita coisa, inclusive vir com quase 100 peças e um alto fator de rejogabilidade. Só quero ver coé...

sábado, 6 de março de 2010

CA$H'N GUN$ Finalmente!

Sábado chuvoso, situação favorável para uma ótima joga no COVIL DO ZOMBIE. Compareceram Moreto, Groo, Lucas e Beto (irmão do Lucas).

Começamos a noite com uma das novidades de 2010, o SWAT!, novo cardgame do Knizia publicado pela Gryphon Games. Os jogadores têm de pegar as cartas (com desenhos de insetos, algumas possuem pontos positivos e outras negativos) que vâo sendo desviradas, uma a uma, por um dealer. Para tanto, basta dar um tapa no tabuleiro de "SWAT!" que fica no centro da mesa, representando um tapão que vc dá nos insetos. Quando isto ocorre, o jogador pega este monte de cartas e coloca-o na sua frente, virado de cabeça para baixo. Quem der o tapa, passa a ser o novo dealer. O jogo continua até que todos os jogadores tenham 3 montes de cartas ou o deck de cartas acabe. Este procedimento é feito por mais duas rodadas e, no final da terceira, todas as cartas são contabilizadas. Aquele que tiver a maior pontuação ganha. A mecânica de ter um dealer dando as cartas (em vez de turnos e rodadas estritamente ordenados) não é nenhuma inovação; o FALLING já a utilizava. Mas no SWAT! ela funciona bem melhor. A ilustração das cartas não nada de mais, porém também não faz feio. E a grande sacação é que as suas cartas ficam viradas de cabeça para baixo e vc tem que tentar se lembrar do que já pegou para fazer a melhor combinação que lhe dê a maior pontuação.

Na partida em que jogamos, o Lucas ganhou com 80 pontos. O beto ficou em segundo com 72. Fiquei em terceiro com 60. Groo em quarto com 56 e Moreto na lanterna com 47 pontos.

Depois partimos para o MONSTER MAYHEM (afinal, noite de joga na casa do ZOMBIE tem de ter tabuleiro de monstro).



Desta vez eu joguei com o Lobisomen; Moreto ficou com a Múmia; Beto com o Vampiro; Groo com o fantasma e Lucas com o Zumbi. O jogo foi bem competitivo e, inclusive, houve uma partida em que todos estavam com a pontuação bem próxima, com diferença de apenas um ponto. Conseguimos pegar um bom número de vítimas, apesar de duas terem escapado para o safe heaven. Aí meu jogo começou a degringolar. Primeiro foi o Moreto que me jogou uma carta sacana que fez meu monstro correr para longe das presas. Depois foi a vez do Lucas fazer a mesma coisa comigo, logo em seguida. Ou seja, das 5 rodadas, passei duas correndo que nem a porra num poodle neurótico. E, ainda, os outros jogadores pegaram as minhas presas, o que me obrigou a gastar pontos para adquirir novas, que foram pegas por eles de novo! Mas o ponto alto da noite foi a "sorte" do Groo. Nunca vi ninguém tirar uma seqüência tão grande de "1" e "2" num d6 para contrabalancear os irmãos Lucas e Beto que tiraram uma penca de "5" e "6". Nas últimas rodadas Moreto conseguiu pegar duas de suas próprias presas e pontuou bem. O jogo terminou com Beto e Moreto com 11 pontos cada. Usamos como critério de desempate o número de vítimas. O Beto conseguiu pegar 4 e Moreto 3 (resultado apertado). Lucas ficou em terceiro com 9, Groo em quarto com 6 e eu em último com míseros 4 pontos.

Para fechar a noite, escolhemos o tão aguardado CA$H'N GUN$ do Groo. Valeu a pena esperar. O jogo é tudo que eu esperava e mais. É uma tremenda farra. É um verdadeiro Resevoir Dogs de tabuleiro.



Somos gangsteres que têm de "dividir" o dinheiro obtido no final de um roubo. A partida é composta de oito rodadas. Em cada uma delas a grana é disputada. A cada rodada ocorrem as seguintes fases: a) escolha da carta a ser usada (cada um possui 8 cartas: uma bang!bang!bang! - onde vc larga o dedo - , duas bang! - tiro simples - e cinco click!click!click! - sua arma esta sem balas, ou seja, blefe); b) apontar a arma para outro jogador; c) escolha de quem foge e de quem fica. Quem foge ganha uma marcador de covardia. Quem fica e toma tiro também fica fora da divisão da grana da rodada. Aquele que perder 3 pontos de vida, morre e está fora do jogo. É realmente hilário.

Na primeira partida, Lucas e eu morremos na terceira rodada, sendo eliminados. O Moreto ganhou com U$ 140.000. Groo ficou em segundo com U$ 135.000 e Beto em terceiro com U$ 125.000.



Na partida seguinte incorporamos a figura do infiltrado, ou seja, de um policial. A missão do policial (e única condição de vítória) é conseguir chamar reforço na última rodada. Como fazer isso? Na sexta rodada, o policial não pode nem fugir nem tomar tiro. A carta de telefone (que começa com a face mostrando um telefone no gancho virada para cima) será passada de baixo da mesa de mão em mão. Aquele que for o policial escolhe se quer fazer a ligação. Caso queira, desvira a carta, mostrando uma pessoa fazendo uma ligação. A carta completa o tour dela, voltado para o primeiro jogador, que a devolve para a mesa. Se o policial efetivamente chamar o reforço (o que não é obrigatório) o jogo muda de figura: o policial passa a se preocupar em ficar vivo até o final do jogo (pq se ele morrer o reforço chega mas não tem testemunha, com vitória para os gangsteres) e os bandidos passam a querer a caveira do dedo-duro, sem saber quem é. Fica muito mais interessante.

Nesta segunda joga eu consegui morrer de novo na terceira rodada. A vitória foi de novo do Moreto, que jogo de policial infiltrado, conseguiu fazer a ligação na sexta rodada e ficou vivo até o final da oitava, vendo geral ser preso pelos reforços que chegaram.

Fui com muita cede ao pote e paguei pra ver em todas as partidas, o que somente fez com que eu morresse em ambas partidas e tivesse a experiência do jogo pela metade. Encherei o saco do Groo para que traga o CA$H'N GUN$ de novo na próxima reunião.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Nova Leva de Jogos

Ontem, finalmente, chegaram os jogos que comprei em fevereiro na Boards and Bits. Comprei jogos de cartas, dando preferência a jogos para uma maior quantidade de jogadores.







Mas também fiz uma experiência e comprei o EN GARDE, meu primeiro jogo para apenas dois jogadores.

Por falar em EN GARDE, Fel esteve aqui no COVIL hoje e tivemos a primeira partida. É um jogo de espadachins bem legal e rápido. Cada jogador começa em pontos opostos do tabuleiro, em uma linha reta numerada de 1 a 20 e usa as cartas, que são numeradas de 1 a 5 para se aproximar do seu oponente. Aquele que conseguir, na sua rodada, terminar a sua movimentação na mesma casa ocupada pelo oponente, dá uma estocada e ganha um ponto. O primeiro a dar cinco estocadas ganha o jogo. Essa é a regra básica, mas ele vem com regras adicionais que melhora a jogabilidade, como a possibilidade de aparar (para tanto vc precisa usar a mesma quantidade de cartas que seu adversário usou para te estocar) e a possibilidade de andar e atacar na mesma rodada. O jogo é das antigas, mas essa versão de 2010 da GRYPHON GAMES ficou show, incluindo as cartas e as duas miniaturas.

Nós fomos jogando conforme o Fel lia as regras. Comecei ganhando, abrindo 3 pontos de vantagem, mas o Fel conseguiu virar o jogo. Pretendo jogar outras vezes.