domingo, 28 de novembro de 2010

Amistoso de Magic no Castelo das Peças

Nesta edição do Castelo das Peças, que rolou no sábado, aconteceu um torneio amistoso de Magic: The Gathering.


A idéia teve início na edição de outubro, mas começou a tomar forma agora. Foi mais como um ensaio geral, para vermos o que funciona e o que não rola. Fizemos um torneio de booster draft, utilizando a série Scars of Mirrodin. Decks de infecção e de maestria de metais acabou sendo lugar comum.

Nosso pequeno torneio acabou se revelando bem extenso e, por conta disso, acabou que a maioria dos duelistas não teve tempo de jogar mais nada. Nem pude me ligar direito nas mesas que tavam rolando.

Mas valeu a pena. Apesar de ser um amistoso, sem premiação (apesar de achar que a diversão já é um grande prêmio), a galera estava bem empolgada e as partidas foram super-disputadas, com algumas vitórias bem apertadas.


Abaixo segue o resultado do Torneio:

Ranking:
1- Fel ( 9 )
2- Daniel ( 6 )
3- Thiago ( 6 )
4- Lucas ( 6 )
5- Christiano ( 3 )
6- Leandro ( 3 )
7- Augusto ( 3 )
8- Salvador ( 0 )

Partidas

Round 1:
Salvador 0 x 1 Lucas
Christiano 2 x 0 Warny
Thiago 1 x 2 Daniel
Leandro 1 x 2 Fel

Round 2:
Warny 2 x 0 Salvador
Thiago 2 x 1 Leandro
Daniel 2 x 0 Lucas
Fel 2 x 1 Christiano

Round 3 ( Final )
Fel 2 x 0 Daniel
Salvador 0 x 2 Leandro
Warny 0 x 2 Lucas
Thiago 2 x 0 Christiano

Estamos pensando se vale a pena continuar com nossos pequenos torneios de Magic dentro do Castelo, mas alterando alguns pontos para que ele fique menor ou se vale mais a pena marcar uma tarde só para ele. Estamos debatendo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Joguinha Rápida no Sábado

Ontem rolou umas joguinhas rápidas (e inesperadas) no Covil. Meu irmão, Fel e Groo deram uma passadinha aqui.

Enquanto Groo não chegava, Fel coloocou em mesa o Forbidden Island dele.


Jogo cooperativo rápido, legal e tenso do mesmo criador do Pandemic. Cada um de nós é um explorador e, juntos, devemos explorar uma ilha que afunda (um tile por vez, em um total de 24) à procura de 4 artefatos e fugir no helicóptero antes que a água tome conta de tudo. E a ilha afunda numa velocidade incrivelmente rápida.

O vídeo abaixo, do Tom Vassel (Dice Tower), explica muito bem a mecânica do jogo:



Quando o Groo chegou, meu irmão teve de puxar o carro. A Cecy se juntou à mesa para uma partida de Robotics. A partida foi bem apertada, com todos nós 4 com 2 robôs prontos, sendo que Fel e Groo estavam na liderança, montando o terceiro e último. A Cecy, num extremo de bondade, comprou de mim uma peça por US$ 200,00, justamente o que faltava para que eu completasse os US$ 10.000,00 necessários para ganhar o jogo.

Depois, Groo e eu partimos pra casa do Fel, onde jogamos com ele uma nova partida de Forbidden Island e, para nossa suspresa, descobrimos que jogamos a primeira errada, pois a ilha afunda ainda mais rápido. Desta vez, jogando certo, conseguimos os 4 artefatos, mas a ilha afundou antes que pudéssemos fugir.

Terminamos a noite com uma partida de Chicago Poker, cardgame que mistura a mecânica de Battle Line com a hierarquia do Poker. Não me agradou particularmente, mas não é de todo ruim. A joga acabou com vitória do Groo, que conseguiu dominar os 5 bares. Fel ficou em segundo e eu em terceiro.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tirando a Barriga da Miséria

Neste feriadão rolou um super-mega-ultra-viradão lúdico no Covil do Zombie regado à comida mexicana. As jogas começaram na tarde de domingo e acabaram apenas na madrugada de segunda. Foram mais de 10hs de jogatina pra ninguém botar defeito. A Galera do Covil (alcunha dada pelo Groo ao convivas) compareceu em peso: Cristina Neves, Chris Santos, Fel, Groo, Moreto e Lucas (além deste que vos fala e de minha digníssima esposa, Cecy).

As meninas abriram os trabalhos com um Blokus 3-D.


Após vários debates filosófico-existencialistas, os cuecas colocaram na mesa o Betrayal at House on the Hill.


Este era uma dos jogos por que mais aguardei neste ano. Há muito ouvira falar nele e consegui jogar uma única vez em São Paulo. Com o lançamento da 2a edição, finalmente tive a oportunidade de minha própia cópia, que já entrou pra lista preferencial do Covil do Zombie.

Após desbravarmos quase que a mansão toda, Groo acionou o gatilho da maldição da partida. Por contingências do Destino, ele mesmo foi o traidor, que se transformou num lobisomem sedento de sangue dos ex-companheiros. Para ele ganhar a partida, deveria matar ou transformar a todos. Por nossa vez, deveríamos matar o lobisomem inicial e todos os transformados. Tivemos (os heróis) bastante sorte na partida, pois não tardamos a obter a pistola e as balas de prata. O lobisomem-Groo conseguiu atacar o Lucas, infectando-o, mas este não chegou a se transformar. Chris, por sua vez, que estava bombadão, recebeu de mim a pistola, pegou as balas de prata e atirou no coisa ruim, mandando-o pra vala e nos garantindo a vitória no Betrayal at House on the Hill.

As meninas, neste meio tempo, jogaram mais duas partidas de Blokus 3-D.

Quando as partidas findaram, separamos os grupos: Moreto, Cecy, Cristina e Groo pegaram o Bohnanza (vitória do Groo com 27 pontos, Moreto em segundo com 22 e Cristina em terceiro com 21).


Enquanto Chris, Fel, Lucas e eu fizemos a primeira rodada de uma série de partidas de Magic: The Gathering. Escolhemos a série Scars of Mirrodin para fazer um mini-torneio de modalidade booster draft.


Nesta primeira fase, Fel enfrentou Lucas, ganhando dele de 2 x 0, enquanto enfrentei o Chris com meu baralho preto, verde e artefato, usando criaturas com marcadores de veneno e outras com afinidade por metal. Tive uma vitória apertada sobre o Chris com um placar de 2 x 1.

O retorno às partida de Magic começou como uma brincadeira que aos poucos foi tomando forma e agora está realmente voltando. Estamos até pensando em tomar notas de todas as pontuações para fazer uma espécie de liga com ranking e o escambau. Claro que a parada toda ainda é embrionária, mas vamos ver aonde chega.

Após, montamos uma mesão de 7 jogadores para Bang! The Bullet, um clássico do Covil que não via mesa há algum tempo.


Para não perder o hábito, fui limado do jogo logo na segunda rodada, sendo seguido por Fel e Moreto.

Enquanto esperávamos, joguei uma partida de Magic com Fel, sendo derrotado por ele e logo depois abrimos um Zombie Dice com Moreto. Vitória minha com 13 pontos. Moreto ficou com 10 e Fel com rosca.

Como a partida de Bang! ainda continuava, nós três puxamos um Fairy Tales. Joguinho de draft de card bem interessante, cheio das manhas e combos. Fel ganhou com 51 pontos, seguido de perto pelo Moreto com 50. Fiquei na lanterna com 36 pontos.

A joga de Bang! finalmente acabou com a vitória do Groo que jogou como renegado, que conseguiu matar o último fora-da-lei (Cristina) e viu o xerife (Lucas) morrer com a explosão da dinamite.

O grupo mais uma vez se dividiu. Fel e Chris Santos foram jogar Magic. A partida acabou com vitória do Chris por 2 x 0.

Lucas, Cristina, Moreto, Groo e eu colocamos na mesa o Key Largo, que consegui na MT (agradeço ao Flávio pela MT e ao Rogério pelo excelente estado de conservação do jogo).


O Key Largo já tava na minha lista de espera e fiquei contente de poder jogá-lo com o máximo de jogadores. Neste jogo, nós somos donos de empresas de mergulho e temos 10 dias para procurar tesouros escondidos entre os destroços de navios que estão em 3 níveis diferentes de profundidade. Quanto mais fundo, maior a recompensa, porém maior a probabilidade de achar um monstro que irá devorar seu mergulhador. O destaque da partida ficou por conta da turba de monstros marinhos, que devorou geral: perdi 3 mergulhadores, Moreto e Cristina perderam um cada. Além do mergulho, temos a loja para comprar equipamentos, o mercado para vender nosso saque, o bar para comprar merguladores e a baía para fazer passeio turístico e ganhar uns trocados. O jogo é muito engraçado e vale boas risadas, ainda mais quando o mergulador de alguém é devidamente devorado. Uma boa farra.

Groo foi o grande magnata da noite, ganhando com US$ 1.080. Lucas ficou em segundo com US$ 1.030. Depois viemos eu com US$ 770, Cristina com US$ 440 e Moreto com US$ 330.

Nesta hora (por volta de 2:30) tivemos uma debandada. Crises e Moreto foram embora.

Fel, Lucas, Groo e eu encerramos a noite com uma saideira de Space Hulk: Death Angel - The Card Game.







Tivemos uma vitória bem apertada no final da partida. Todos os marines do Lucas e do Fel foram mortos. Groo perdeu um também. Apenas eu consegui manter meus dois, com muito custo.

Acho que outro viradão desses terá de ficar para nas férias de dezembro.

sábado, 13 de novembro de 2010

Esquenta na Sexta

Ontem rolou uma prévia do que está marcado para o feriado.

Fel e Lucas deram um "pulinho" aqui no Covil e rolou uma sessão de jogas. O cardápio foi bem eclético.

Abrimos a noite com o Titan do Fel.


Nunca jogara antes e gostei bastante de conhecer. Trata-se de jogo de confronto de exércitos bem interessante. Em alguns momentos, ele me fez lembrar da franquia de videogame Heroes of Might and Magic. Agradou-me principalmente "zoom" que rola quando dois exércitos se encontram. Coloca-se um pequeno tabuleiro na mesa, correspondente ao terreno da batalha, e as peças são transferidas para lá. Interessante mesmo.

Lucas e eu fizemos uma learning session com o Fel e jogamos um pouquinho para conhecer. Estipulamos, como condição de término de jogo, a eliminação de um jogador ou 200 pontos de vitória.

Depois de ter ficado correndo atrás de mim pelo tabuleiro, o Fel acabou lutando contra o Lucas mesmo. Um titã pra cada lado e vamo que vamo. Fel acabou ganhando a luta, mas o ponto alto foi o azar do Lucas nesta partida. Em um ataque de 16 dados, Lucas obteve apenas um sucesso! Cara, foi um baita banho frio, logo no começo da luta, o que deu uma tremenda vantagem pro Fel. Vitória do Fel com a eliminação do Lucas.

Após, pegamos uma parada mais leve: Race for the Galaxy.


Lucas ainda não conhecia e, apenas depois da explicação do Fel, acho que comecei a pegar o jeitão do jogo, que dispensa apresentações. Optei, deliberadamente, por abrir mão da aquisição militar de planetas para me dedicar ao aprendizado da produção de bens e da transformação deste em pontos de vitória. A vitória, como era de se esperar, ficou com o Fel, que juntou 32 pontos; fiquei em segundo com 26 e Lucas ficou com 20 pontos de vitória.

Pra fechar a noite, Lucas e eu jogamos uma partidinha rápida (que foi até 6hs da manhã) de AT-43, que já compramos há algum tempo, mas que não tivéramos a oportunidade de estreiar.


Excelente jogo de minis, que já vêm montadas e pintadas. Os componentes, desde os mapas até itens de cenário, foram feitos com bastante esmero. A mecânica é bem mais simples (sem ser simplória) do que Warhammer e assemelhados.

Na partida, meu exército de ONIs (zumbis mercenários) tinha que defender uma determinada área do mapa do ataque do exército de Red Blocks (quase um exército russo) do Lucas. Logo no começo, Lucas ganhou a iniciativa e atacou meu veículo blindado com o mecha dele, conseguindo destruir meu canhão na primeira porrada (mais uma vez a sorte do Lucas me arrebentando em jogos de minis), o que gerou um baita desequilíbrio pelo resto da partida. Fiquei me segurando e protegendo a área, mas quando percebi que o estupro seria inevitável, avancei com geral e caí dentro. Perdi no final, mas dei trabalho, principalmente quando transformava algum soldado do Lucas em um zumbi pronto pra explodir.

Muito bom mesmo o jogo, o qual pretendo jogar mais vezes.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Resident Evil Deck Building - primeiras impressões


Agora em novembro (para bom entendedor, leia-se dezembro) a Bandai lançará o Resident Evil Deck Building Card Game.

Sim, mais um cardgame de zumbis.

Sim, mais um deck building que vem na onda de Dominion e de Thunderstone.

Mas, mas quem gosta de zumbis e de cardgames (assim como eu), a pergunta é: e daí? Let's kill zombies!!!

Brincadeiras a parte, a princípio este jogo não traz muitas novidades. Assim como Heroes of Graxia e Ascension também não trouxeram.

A ambientação do básico (sim, a Bandai já está com expansões preparadas), que vem com 250 cartas, está pautada nos jogos de videogame Resident Evil do 1 ao 4.

No jogo de cartas, todos os jogadores usam personagens clássicos dos jogos de videogame (que possuem atributos diferentes) e estão refugiados numa mansão, a qual deverá ser devidamente desbravada. Cada jogador começa com um kit básico de equipamento e uma arma furreca. Conforme o jogo rola, itens e armas são esncontrados e usados para a sua sobrevivência, enquanto hordas de infectados vão aparecendo para te sugar o tutano dos ossos.

A parte de formação de deck me lembrou bastante do Zombieminion, a variante de Dominion que rolou algum tempo atrás. Vc começa com cartas de armas e de balas. As cartas de armas são ativadas com as cartas de balas para matar infectados, sendo que as cartas de balas tb são usadas para a compra de novas cartas.

A arte das cartas é retirada diretamente dos jogos de videogame. Os desenhos são bons (porra, não tinha como não ser), mas achei que as cartas dos infectados tem tanta informação visual que ficaram um pouco poluídas. Achei que o fundo vermelho não pegou bem


Para aumentar a rejogabilidade, Resident Evil Deck Building apresenta 3 modalidades diversas de jogo:
Story Mode - o primeiro jogador a pegar os melhores equipamentos e armas e a sair da mansão (o vivo fica subentendido), ganha.
Mercenary Mode - ganha quem matar mais zumbis
Versus Mode - os infectados são retirados do jogo e a parada é mata-mata entre os jogadores. É o famoso pé na porta e tapa na cara.

Na minha humilde opinião, esta é a única novidade. Mas ter todo o universo do Resident Evil num deckbuilding é irado!

O pessoal do Gamesalute.com fez um overview bem legal do jogo



Já tá na minha wishlist de Natal.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Viradão Lúdico no Covil

Nesta segunda marquei uma sessão aqui em casa para tirar a barriga da miséria. Depois de tanto tempo sem ter tempo, foi muito bom marcar um viradão aqui no Covil do Zombie, ainda mais com novidades. Compareceram Groo, Chris Santos, Cristina Neves e Mosca-Morta.

Groo e Mosca-Morta foram os primeiros a chegar. Não perdemos tempo e colocamos na mesa o Heroes of Graxia, uma novidade do Mosca.


Assim como o Ascension, é mais um deck building que veio seguindo o caminho aberto pelo Dominion e pelo Thunderstone, mantendo a mecânica básica, mas com algumas pequenas novidades. Neste, além de poder comprar armas e armaduras para o seu herói, o jogador pode montar um exército de seguidores e equipá-los também, além de poder atacar diretamente os outros jogadores, ganhando muitos pontos de vitória em caso de sucesso. A mecânica do combate me lembrou a do finado Spellfire, com cada um dos lados juntando seus exércitos, lançando magias e colocando cartas de mercenários tiradas diretamente da mão (no caso do Spellfire, eram as cartas de aliados).

Mosca-Morta ganhou nossa partida de Heroes of Graxia com 22 pontos; fiquei em segundo com 9; Groo ficou em terceiro com 8. Na minha opinião, é mais do mesmo. Nem ele nem o Ascension trouxeram nada de revolucionário.

Por falar em Ascension, ele foi nosso próximo jogo.


Gostei bem mais desta partida (e, cada vez que jogo, gosto ainda mais), que foi bem mais dinâmica e rápida do que a minha primeira. Mosca-Morta tb abocanhou esta com 72 pontos; fiquei logo atrás com 70; e Groo ficou na lanterna com 53 pontos.

Quando os Crises chegaram, montamos um Robo Rally com todos nós.


Fazia muito tempo que não o jogava e quase havia me esquecido de todo o caos, cubreagem e diversão deste tabuleiro. Fiquei rodando que nem um peru tonto no tabuleiro e não consegui passar em nenhuma das três bandeiras. Enquanto Groo, Mosca e Chris se degladiavam, Cristina veio correndo por foram, sem chamar atenção, e venceu a partida, passando pela 3a bandeira enquanto o resto lutava para chegar na segunda.

Em seguida, pegamos o All Things Zombie: The Boardgame, mais uma novidade que o Mosca trouxe para conhecermos no Covil.


Este jogo é mais um wargame do que um tabuleiro propriamente dito, o que se reflete no tabuleiros de matriz hexagonal e vários componentes quadradinhos, todos de boa qualidade. A ambientação é clássica: somos sobreviventes num mundo pós ataque de zumbis. A missão muda de acordo com o cenário escolhido, o que aumenta a rejogabilidade. As regras, porém, são confusas e a falta de exemplos no manual é um porre, o que nos obrigava a, frequentemente, procurar por session reports no BGG. A mecânica também não era fluida: às vezes vc tem de tirar resultados inferior a seu atributo para ser bem-sucedido numa tarefa; em outras, o resultaid tinha que ser o maior possível. Por conta dessas pequenas incongruências, demoramos para pegar o jeito da coisa.

O All Things Zombie traz duas mecânicas bem interessantes. A primeira diz respeito à reação de cada personagem quando enfrenta um ataque de zumbis: ele pode manter a calma e atacar com sua arma de fogo, pode partir pra mão, entrar em frenesi e descarregar toda sua munição no desgraçado ou pode pirar e correr que nem uma menininha para um local aleatório. Bem legal. A outra é com relação ao uso das armas de fogo: quanto mais vc atira, mais barulho faz, o que atrai mais zumbis para o tabuleiro e aumento o número de adversários. Irado. Entretanto, essas mecânicas não são novas. Elas fazem parte do jogo de minis ATZ, sendo que receberam apenas uma repaginada no All Things Zombie.

No cenário escolhido, jogamos como uma equipe que tinha de atravessar metade do tabuleiro e desbravar sete casas. Além dos zumbis que já estavam no meio do caminho, tivemos de lidar com os que apareceram atraídos pelo som de nossas armas e com mais aqueles que estavam dentro das casas que tivemos de explorar. Acabamos vencendo o cenário sem baixas e com relativa tranquilidade.

No geral, o jogo é regular. Depois de reler as regras e todas as FAQs disponíveis, gostaria de jogá-lo mais uma vez para poder tirar a primeira impressão, que não foi das melhores.

Depois de um pesado desses, Groo puxou o carro. Mosca, Crises e eu pegamos o Robotics, que consegui levar na última Math Trade.


Jogo leve que não promete, nem compromete, mas que diverte bastante. Todos os jogadores têm de montar robôs (um de cada vez), usando diversas partes diferentes, que estão à venda no mercado ou que podem ser pegas na sorte no "lixão". Vence a partida quem montar três robôs primeiro ou juntar 10.000 créditos. A Cristina, como em todo jogo de robôs, veio jogando discretamente e, quando percebemos, montava seu segundo robô, juntando mais de 12.000 créditos e vencendo a partida.

Para finalizar, Chris Santos, Mosca e eu jogamos mais uma partida de Ascension, para que o Chris pudesse conhecer. A vitória foi do Mosca com 78 pontos; fiquei em segundo com 71 e o Chris veio em terceiro com 65.

Agora é esperar Deus-sabe-quando pela próxima oportunidade de jogar com o pessoal.

Passadinha Rápida no Castelo

Este mês de outubro foi bem complicado. Não consegui comparecer a nenhum dos outros eventos e apenas dei um pulinho rápido no Castelo das Peças para rever os amigos. Como cheguei tarde, joguei pouca coisa e não pude reparar muito no resto do evento.

Assim que cheguei, encontrei o Fel e montamos uma mesa de Ascension. Gabriel e Iuri completaram a mesa.


Trata-se de mais um deck building que veio na onda do Dominion e do Thunderstone. Em verdade, ele mistura partes das mecânicas dos dois para tentar criar algo novo. Mas a inovação fica mesmo por conta de constructos que ficam na mesa, dando bônus permanentes aos seus respectivos donos, e pela rotação das cartas que podem ser atacadas (no caso de monstros) ou compradas (para as outras cartas). São abertas sete cartas no centro do tabuleiro. Sempre que alguém mata um monstro ou compra uma carta, logo o espaço é reposto. Achei interessante, mas o jogo acaba ficando muito dependente de sorte.

Particularmente, não gostei da minha primeira experiência. Por erro, colocamos todos os pontos de vitória na mesa, o que fez o jogo ficar mais logo do que deveria. E, por fim, tb tínhamos uma "cria de Bouzada" na mesa, o que criava um downtime desnecessário e quebrava o ritmo do jogo.

Nossa partida acabou com vitória do Iuri com 96 pontos. Gabriel ficou em segundo com 93; fiquei em terceiro com 82; Fel em quarto com 73 pontos.

O término da partida de Ascension coincidiu com a chegada de Chris Santos e Cristina Neves. Nós quatro nos juntamos ao recém-chegados, mais Victor Zavandor, e fomos para a sala anexa relembrar boas partidas de Magic: The Gathering.


Voltar a jogar Magic, depois de tanto tempo, foi bem interessante. Ele continua a ser, em minha humilde opinião, um dos melhores cardgames já lançado e uma eterna referência a todos os que foram lançados depois dele. Fel e eu lançamos a proposta de retomar as jogas de Magic. Chris Santos tb embarcou nessa. Esperamos mais adeptos para tentar fazer uma pequena liga de jogadores veteranos.

No Castelo, consegui jogar duas partidas, em modalidades diferentes. Na primeira, jogamos o Two-Headed Giant com as duplas Chris Santos (deck preto) e Gabriel (deck verde de elfos) contra Cristina e eu (ambos usando decks vermelhos de goblins). A partida acabou ficando um pouco truncada, com os goblins atacando a cada rodada e a outra dupla se defendendo e se regenerando. Quando percebi que continuaria assim por muito tempo, decidir encerrar a partida e partir pra outra. Passamos a jogar o Pentagrama, contando com Iuri, Fel, Chris, Cris e eu. A vitória ficou com o Chris Santos, que conseguiu matar Yuri e eu.

Finalizando minha passadinha no Castelo, joguei uma partida de Star Wars Minis com Chris Santos.


Montei um grupo da República, enquanto o Chris usou um de Black Sun com Príncipe Xizor. Minha desvantagem numérica piorou ainda mais quando o Chris tirou "20" na iniciativa e colocou mais 20 pontos de minis Fringe na mesa. Minha derrota acabou se mostrando inevitável, mas serviu de consolo o fato de ter dado trabalho ao Chris. Caí, sim, mas foi lutando.