quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Terça surpresa

Nesta terça rolou um encontro relâmpago lá no COVIL DO ZOMBIE.

Liguei pra meia dúzia de cabloco em cima da hora e conseguir agitar uma parada maneira (com cuidado para não melar nada).

O Fel, que agora é praticamente meu vizinho, foi o primeiro a confirmar presença, como de costume. O segundo foi o Zé. Contamos, inclusive, com a presença surpresa do Luciano Baiano. Neste ponto, sou obrigado a tirar o chapéu para o Fel, pois teve que ir à Ipanema para trazer o Baiano praticamente pelas mãos (não que tipo de promessa excusa foi feita. E tenho medo de saber).

Enquanto esperávamos pela chegada do resto do pessoal, Zé e eu debatemos um pouco sobre as regras do WARZONE e sobre a possibilidade de montar uma liga, com jogas esporádicas, além das que ocorrem no CAMPO DE BATALHA DAS PEÇAS.

Assim, que Fel e Baiano terminaram de comer uma pizza, começamos os trabalhos.

Fel colocou na mesa o LOOPIN'LOUIE. Cara, o jogo é muito legal e bem fanfa. É diversão garantida até para os gamers mais pesados, para dar uma descontração. Acho que jogamos umas seis partidas, das quais não ganhei nenhuma, mas ri que nem um alucinado. Jogo de destreza não é meu forte.

Depois, como o Fel levou a expansão do KINGSBURG (chamada TO FORGE A REALM), pegamos o mesmo para não fazer desfeita, e porque o Baiano tb não conhecia o jogo ainda. Usamos apenas dois elementos da expansão: as novas construções e os soldados (o que diminui o fator sorte do dado no momento de combater as invasões no final de cada ano e aumenta muito a estratégia, além de proporcionar a merecida recompensa em pontos de vitória no final do jogo para os que investem na construção do poderio bélico). Quero conhecer os outros elementos da expansão.

A corrida pelos pontos de vitória começou com o Zé na frente e o resto bem atrás. Salvo engano, no 2° ano o Zé estava com 15 pontos de vitória e o resto não chegava aos 10. Depois o jogo deu uma reviravolta. O Fel deslanchou de repente e terminou em primeiro lugar com 28 pontos de vitória, isolado na frente; o Baiano ficou em segundo; eu, em terceiro; e o Zé caiu para quarto por conta da derrota que sofreu nas mãos de uma invasão de zumbis, o que lhe custou 2 pontos de vitória.

Fotos do Castelo das Peças

Como prometido, coloquei as fotos que tirei no primeiro dia da edição dupla de aniversário do CASTELO DAS PEÇAS, que rolou no final de semana passado no SESC COPACABANA.

Aproveitem.

sábado, 26 de setembro de 2009

Edição de Aniversário do CASTELO DAS PEÇAS - 1° dia

Acabei de chegar do 1° dia da edição de aniversário do CASTELO DAS PEÇAS. A casa estava lotada. As 3 salas foram ocupadas: as duas primeiras pelos tabuleiros e cardgames e a última pela galera do WARHAMMER. Teve horas em que faltou até espaço para jogar. Depois de um jejum de 2 meses sem comparecer a nenhum evento, foi muito bom passar uma tarde jogando com a galera e rever os colegas de jogas.

Rolaram várias mesas, dos mais diversos jogos, desde SMALL WORLD, o jogo da moda (acho que foram umas 3 mesas diferentes) à SHADOWS OVER CAMELOT, que eu não via em um encontro há muito tempo. Os cardgames tb não ficaram de fora, com destaque para o ESCALATION!, claro. Quando uma mesa acabava, outra começava. Houve tb uma mesa de 7 jogadores de BANG! e um Twilight MUNCHKIN de 2 horas com 6 jogadores (tb pudera, MUNCHKIN básico com mais 3 expansões não poderia ter outro resultado).

O critério miniaturas tb estava bem representado. Além das mesas de WARHAMMER, já tradicionais no CASTELO, o Marcelo montou uma mesa de NAZI MEKAS (jogo de sua criação) e o Zé montou outros dos seus dioramas irados de WARZONE, do qual gosto muito.

Cheguei cedo e comecei os trabalhos com uma mesa de NAZI MEKAS. Afinal, jogador zero tem que zelar pelo posto que tem. hehehe

Marcelo montou uma mesa dupla do jogo com as novas unidades, incluindo o sino alemão, os camaradas das selvas e a unidade especial alemã, cujo nome acho que é sol negro, mas não tenho muita certeza.

No cenário posto, uma coalisão entre russos e americanos deveria invadir uma fábrica alemã, enquanto os alemães, obviamente deveriam evitar que isso ocorresse. O detalhe: a fábrica ficava do outro lado de um rio, só havia uma única ponte e dois prédios de cada lado, com infantaria alemã equipada de arma anti-tanque. A situação não foi nada fácil.

Lucas e eu jogamos de russos e americanos, enquanto o Felipe, irmão do Zé, e um dos alunos do Marcelo jogaram de alemães.

Tivemos bastante sorte ganhando as iniciativas na primeira metade do jogo, o que nos possibilitou fazer uma rápida movimentação de nossas tropas e manteve o exército alemão acuado, aproveitando cada construção e casa para usar de escudo. E a porcaria do Sino voando no nosso campo.

Após uma saraivada de tiros contra os alemães, o que não resultou em muita coisa, resolvemos mudar a estratégia. Primeiro, destruimos a porcaria do Sino, antes que algo de sinistro e extradimensional fosse solto contra nós. Depois, cuidamos de, sistematicamente atirar contra todas as construções que os alemães usavam para se esconder, o que se mostrou acertado. E, por último, usamos alguns bois-de-piranha. Toda vez que uma armadura botava a cabeça para fora para atirar, levava pelo menos dois outros tiros de volta. E cada acerto nosso era bem comemorado, como a sala toda pôde perceber. hehehe

A partida durou 3 horas e foi muito tensa, principalmente pelo fato de termos perdido todas as iniciativas no segunda metade do jogo, mas esse pequeno detalhe não impediu nossa vitória.

Resolvi fazer uma pausa para o almoço e refrescar a cuca.

Na volta, o Luciano Guiel abriu uma mesa de CLEOPATRA AND THE SOCIETY OF ARCHITECTS. Os outros jogadores foram Zé, Groo e Baiano. Um jogo muito bom, que não requer um alto nível de masturbação mental, o que o torna ainda melhor. Neste tabuleiro, cada um assume o papel de um arquiteto que, coletando diversos tipos de materiais (madeira, mármore, pedra, etc), deve erguer toda uma gama de obras arquitetônicas para o templo da Senhora Cleopatra e cada obra vale ponto de vitória (quando mais complexa a obra, mais pontos de vitórias). A questão do uso de matérias-primas para as diversas construções me lembra muito o CATAN, mas ele possui uma nuance muito legal: algumas cartas especial que lhe permite obter bens (dentre outras coisas) mais rápido, mas, a cada vez que esta carta é utilizada, vc ganha pontos de corrupção. No final da partida, que ocorre quando todas as contruções estão prontas, aquele que tiver o maior número de contadores de corrupção é jogado aos crocodilos e eliminado automaticamente, mesmo que seja o que possua o maior número de pontos de vitória.

Outra questão da jogabilidade da qual gostei: sempre que uma construção é erguida, os 5 dados dos deuses (dados de seis faces, com uma delas marcada por um ankh) são rolados. Sempre que um ankh sai, o dado é retirado e o outros são rolados para as construções subsequentes. Quando os dados acabam, os jogadores devem fazer oferendas aos deuses para a obtenção de novos dados. É feito um leilão às escuras, onde cada jogador oferece uma determinada quantidade secreta de pontos de vitória. O vencedor do leilão perde pontos de corrupção, enquanto os outros ganham pontos de corrupção. Bem legal.

Por último, o visual do jogo também merece destaque. Os tabuleiros são simples, mas os componentes que representam as construções são excelentes, com alto nível de detalhamento, incluindo inscrições em relevo.

Comecei com uma investida bem temerária. Fiz uso de toda as cartas de corrupção que caíram na minha mão para construir mais rápido e acumular mais dinheiro, contando com a possibilidade de ganhar nos leilões com o dimheiro sujo e salvar a minha alma dos crocodilos. Acabou dando certo. Terminei o jogo em primeiro lugar com apenas 6 pontos de corrupção e 32 pontos de vitória.

A Cecy, neste meio tempo, participou de uma partida de SHEAR PANIC e de outra de BANG!

Depois, finalizamos com uma partida rápida de NO THANKS e uma vitória apertada do Zé com 8 pontos. O Guiel ficou em segundo com 9. O resto ficou beeem atrás. Nem vale a pena comentar.

Joguei pouca coisa, mas foi muito bom matar a saudade e conhecer dois jogos novos.

Em breve coloco as fotos que tirei.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quando o 360 dá pau

Ontem chamei a galera do WEREWOLF lá pra casa para uma partida amistosa de HALO 3 (se é que isso existe). Infelizmente, depois de 10 minutos de jogo, o 360 da pau. O famigerado 3RL. Depois de proferir todas as infâmias e blasfêmias que conheço, a galera deu a idéia: bora pegar um dos teus jogos.

Pô, ainda bem que cardgame e tabuleiro não tem dessas merdas.

Como o pessoal é, tb, jogador de MAGIC das antigas, coloquei o DOMINION em mesa. O começo foi meio complicado. Demorou um pouco para que eles pegassem o esquema do jogo, mas o resultado não poderia ter sido outro: geral gostou. E com uma vitória inesperada do Eduardo, com 38 pontos, que veio comendo pelas beiradas e ninguém notou a quantidade de pontos de vitória que ele comprou ao longo da partida. Fiquei em segundo com 30 pontos. Ciro em terceiro e Chico em quarto.

Depois, como o Bráulio já estava esperando há algum tempo, guardei o DOMINION e abri um ESCALATION, que já caiu no gosto da galera . Chico e Ciro ainda não conheciam, mas também gostaram. O que deveria ter sido uma partida de saideira, acabou se extendendo por 5 partidas, com vitórias do Eduardo, do Chico e do Bráulio. Apenas o Ciro e eu não faturamos nada desta vez.

sábado, 19 de setembro de 2009

23º Castelo das Peças - edição de aniversário

Lembro a todos de que no final de semana que vem acontecerá a edição de aniversário do CASTELO DAS PEÇAS, tradicional evento lúdico carioca, sob a tutela de nosso querido Alexander.

Abaixo, seguem as informações extraídas do site do evento:

Dia 26 e 27 de setembro vai acontecer a próxima edição do Castelo das Peças no SESC Copacabana, será a edição de aniversário e vai ser no sabado e no domingo,
Para quem ainda não foi ou ainda não conhece, o Castelo das Peças é um evento de jogos de tabuleiro, wargames, card games e jogos de miniatura.
O SESC Copacabana fica na Rua Domingos Ferreira 160 5o andar e o horário nos dias vai ser de 10h00 até 18h00
Lembrando que a entrada de cada dia é uma lata ou pacote de leite em pó ou R$5,00 (cinco reais) que será revertidos para a doação.

MAIS UMA TENTATIVA

Depois do COVIL DO ZOMBIE na quarta, a galera que joga WEREWOLF às terças comigo deu uma chegada no meu cafofo na quinta. Eles não conhecem muita coisa dos tabuleiros e cardgames que tenho jogado ultimamente, mas estou numa campanha pessoal para que conheçam. Na melhor das hipóteses, conseguirei novos jogadores; na pior, tudo fica como está.

Murilo, Bráulio e Eduardo foram lá em casa. Chico havia avisado que não poderia e o Ciro, por motivos de força maior, acabou não comparecendo.

Enquanto esperávamos a chegada do último, Bráulio, Eduardo e eu jogamos umas partidas de STREET FIGHTER IV no X-BOX 360 e levamos uma bela sova do Eduardo.

Quando o Murilo chegou, puxei logo o ESCALATION. Como a galera não está familiarizada com os jogos mais complexos, decidi por um filler rápido, fácil e altamente sacana. O pessoal curtiu e se animou, tanto que jogamos umas 5 partidas. Cada um ganhou pelo menos uma e não me recordo quem faturou a última.

Após, para variar um pouco, coloquei o COLORETTO na mesa. Eles pegaram bem a mecânica do jogo mas não curtiram muito. Por isso, jogamos apenas duas partidas. Eu ganhei a primeira e o Eduardo a segunda.

Enquanto levantei para pegar um tabuleiro (o escolhido fora o RED DRAGON INN), o pessoal dispersou e voltou ao videogame. Jogamos uma boas partidas de SOUL CALIBUR IV e depois caímos matando no HALO 3, onde fizemos um free-for-all até as duas da manhã. Vitória minha com 119 mortes e Murilo em segundo lugar com 93. Bráulio ficou em terceiro e Eduardo em quarto.

A NOITE DOS QUE NÃO BAIANARAM

Nesta quarta rolou mais uma edição do COVIL DO ZOMBIE em minha humilde residência.
As presenças confirmadas eram: Fel, Zé e Antônio Marcelo, que jurava de pé junto que viria desta vez. Entretanto, a exemplo de nosso amigo Luciano, figura mitológica do cenário lúdico carioca, baianou, ou seja, “estou chegando” ad eternum... O Chris, infelizmente, não pôde comparecer por conta do trabalho (fica pra próxima, meu querido).

Acabamos por montar uma sessão de três jogadores (Fel, Zé e este que vos fala), o que ficou longe de impossibilitar uma boa noitada de jogatina.

O Fel, dada sua proximidade, foi o primeiro a chegar de novo, o que está se tornando uma boa prática, pois nos possibilita abrir uma mesa de jogo para dois antes da chegada dos outros convidados.

Assim, a cada COVIL DO ZOMBI, o Fel traz um jogo diferente. A bola da vez foi o ZÈRTZ, um jogo abstrato bem bacana. O “tabuleiro” é formado por discos negros com um pequeno orifício no meio (ou, como diriam o pessoal do Casseta & Planeta, o famoso “preto com buraco no meio”), que são dispostos na mesa de maneira a formarem um hexágono com o cumprimento de quatro discos. Após, o interior do hexágono é preenchido com outros discos. Esta tarefa acabou se mostrando um pouco mais desafiadora do que Fel e eu esperávamos. Apenas conseguimos montar o “tabuleiro” da forma correta depois da terceira tentativa. Não sei se isso aconteceu dado o nível de abstração do jogo ou pela nossa quase total inépcia em termos de visão especial. Prefiro não perder mais tempo conjecturando sobre o assunto.

O objetivo do jogo é papar as bilhas (que são de três cores: brancas, cinzas e negras) postas no “tabuleiro” pelo seu adversário, o que acontece no melhor estilo de JOGO DE DAMAS. Ganha aquele que conseguir colecionar primeiro 3 bilhas de cada cor ou 4 brancas ou 5 cinzas ou 6 negras.

O jogo é bem simples, mas está longe de ser simplório. A cada rodada, um jogador coloca uma bilha da cor que quiser em cima de um dos discos do tabuleiro e, depois, retira um dos discos da área exterior do “tabuleiro” OU usa uma das bilhas já posta no tabuleiro para comer as outras. Ou seja, ou você coloca uma bilha nova no tabuleiro ou utiliza uma antiga para pegar as outras, sendo que, se for criada uma situação na qual se possa comer uma bilha, o jogador é obrigado a fazê-lo, tal qual a armadilha que se monta do JOGO DE DAMAS.

As regras, claro, são mais complexas do que isso. Não pretendo esgotar o tema, mas apenas fazer uma breve explanação sobre a jogabilidade do ZÈRTZ, pois gostei muito.
Na partida em que jogamos, a sorte de principiante prevaleceu e ganhei do Fel, conseguindo coletar três bilhas de cada cor.

Com a chegada do Zé, guardamos o ZÈRTZ e abrimos o COLORETTO, um cardgame filler muito bom (e que, por isso mesmo, acabou não saindo da minha casa).

Na primeira partida, optamos pela pontuação tradicional: quanto mais cartas de uma mesma cor, mais pontos. Eu ganhei com 39 pontos, seguido pelo Fel com 37 e o Zé com 23. Na partida seguinte, utilizamos o que o Fel chama de “lado cruel”. Nesta outra opção, a pontuação é totalmente diferente: com três cartas, você obtém a 8 pontos. A partir daí, os pontos vão decaindo conforme a quantidade das cartas vai crescendo. Cara, é bem cruel mesmo. O resultado final foi bem apertado: Fel com 22 pontos, Zé com 21 e eu com 20.

Depois, puxamos o ESCALATION, filler clássico.

Após a primeira partida, obtivemos o seguinte resultado: eu com 13 cartas, Fel com 18 e Zé com 23. A princípio, parecia que eu levaria esta, até que o Fel veio com a idéia de alongar a partida, fazendo um número de rodada igual ao número de jogadores e somando todos os resultados parciais. Pareceu-me interessante, até descobrir que tudo não passava de uma armadilha do Fel, que pretendia armar uma cubreada forte com o Zé para a minha queda.

Assim, a segunda rodada foi de 33 cartas para mim, 9 para o Zé e 13 para o Fel. Leve mudança no cenário, não? A terceira foi de 32 cartas para mim, 16 para o Zé e 7 para o Fel.O final do jogo: Fel, o grande armador, em primeiro lugar com 38 cartas; Zé em segundo com 48; e eu, em último, com 78 cartas.

SEMANA AGITADA

Acho que essa semana serviu para compensar a passada.

Na terça rolou mais uma sessão de Werewolf, mestrada pelo Chico, na casa do Ciro. Na quarta teve mais uma edição do COVIL DO ZOMBIE. Na quinta, os meus companheiros de Werewolf pintaram lá em casa para uma noite de joga. E, para completar, voltarão amanhã para, talvez, uma partida de D&D MINIATURES, o que não jogo há muuuito tempo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Semana Fraca

Como ainda estou sem internet lá em casa por conta da mudança que nunca acaba, tenho que me contentar em fazer posts semanais quando estiver na casa de dona Patroa. Fazer o quê? Pelo menos já tenho telefone...

Esta semana foi beeem fraquinha. Não rolou nada de tabuleiro ou cardgame.

A única coisa que não deixou a semana ser uma derrota total foi o fato de ter voltado a jogar RPG. A galera da antigas (Ciro, Chico, Edu, Murilo e Bráulio), que conheci por conta de um LIVE ACTION de VAMPIRE, voltou a jogar WEREWOLF, mestrado por Chico, e fui chamado para participar.

A aventura está muito irada, apesar de gostar de jogar mesa de STORYTELLING. A ambientação é toda carioca. Estou jogando com um Roedor de Ossos, Galiard e Hominídeo. Quem conhece o jogo, sabe do que estou falando.

sábado, 5 de setembro de 2009

A Rapidinha da Terça

Nesta terça não seria dia de joga, mas como estava tudo calmo no escritório, acabei marcando uma em cima da hora. Conseqüência: poucas presenças. Mas valiosas. Compareceram o Fel (que já é uma constante nas jogas que rolam no meu Covil) e o Baiano (pois, é, desta vez ele realmente chegou e não rolou nenhum dilúvio nem um armagedon). Também tivemos, ao final da noite, a presença ilustre da Cleo, esposa do Baiano.

Enquanto o Baiano não chegava, o Fel me deu uma pequena amostra do jogo que ele está desenvolvendo, o qual, dado o contrato de confidencialidade que ele me fez assinar sob a mira de um 38, impede-me de revelar qualquer detalhe. A única coisa que posso dizer é que o jogo promete.

Com a chegada de nosso querido Baiano, montamos uma mesa de MIDDLE-EARTH QUEST.

O jogo impressiona logo de cara pelo visual: os desenhos são excelentes, verdadeiras pinturas; os tabuleiros seguem o mesmo padrão e com ótimo acabamento; miniaturas dos heróis e dos principais asseclas do Sauron. A jogabilidade também se destaca: um dos jogadores assume o papel do coisa-ruim, enquanto os outros três assumem os papéis de três heróis (que não são os retratados na trilogia do Tolkien, apesar destes aparecerem para dar uma forcinha); o primeiro tenta arquitetar seus planos para dominar a Terra-Média e os outros tentam salvar os Reinos da influência do coisa-ruim; por isso, cada um tem o seu próprio deck de cartas e as ações de cada um dentro do seu turno depende de você ser um herói ou ser Sauron.

A partida foi surpreendentemente rápida. Fel jogou de Sauron (qualquer semelhança é mera coincidência), Baiano e eu jogamos de heróis; ele de mulher (a qual me parecia ser uma maga) e eu de anão (o qual, particularmente, não me agradou. Ele panca muito, é verdade, mas, no geral, não me pareceu equilibrado, principalmente pela baixa sabedoria). Bom, para resumir, levamos uma piaba das grossas. Em quatro rodadas o Fel expandiu seus domínios, matou o Baiano com um Balrog (até agora não sei como) e me colocou em xeque.

Ainda bem que a Terra-Média não dependia de nós.