quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A Última Joga do Ano

A mesa diretora foi completada por Moreto, Groo e Fel (este chegando mais tarde). A chuvarada que despencou ontem desanimou o resto dos que responderam à convocação. Mas sem problemas. Sempre haverá mais jogas.

Enquanto o Fel não chegava, Moreto abriu o BOHNANZA - FAN EDITION para conhecermos (mais um dos cardgames bacanas da AMIGO que ele trouxe da Alemanha). Sempre ouvi falar do jogo, mas nunca tivera a oportunidade de conhecê-lo. Na minha humilde opinião, a fama procede. Basicamente, os jogadores têm que plantar, trocar, colher e vender seus feijões por peças de ouro. São onze tipos de feijões (se não me falta a memória) e quanto mais raro, mais valioso. O jogo possui duas sacanagens: vc possui apenas dois campos de plantio (depois vc pode comprar um terceiro por três peças de ouro) e, em determinados momentos, vc é obrigado a plantar o que tiver na mão (cuja ordem da cartas não pode ser alterada) ou o que vc comprar no escuro. Para minimizar os danos, vc pode fazer trocas e doações para os outros jogadores a fim de evitar perder uma boa colheita. Mas ninguém é obrigado a aceitar o que vc quer passar adiante. Essa mecânica é muito boa, criando um alto nível de interação e negociação entre os jogadores, o que me atrai muito em jogos. O Groo ganhou com 20 peças de ouro, seguido por mim com 19. Moreto ficou logo atrás com 16 peças.

Com a chegada do Fel começamos uma partida de CAFÉ INTERNATIONAL - CARDGAME. Neste jogo, hà mesas de diversos países e vc tem colocar os convidados (tb de diversos países) sentados em suas mesas. Em cada mesa cabem duas pessoas (dois homens e duas mulheres). Quando a mesa é completada, os convidados saem e a mesa é substituída. Como as mesas são próximas, alguns convidados acabam divindo as mesas com pessoas de outras nacionalidades, o que faz com que vc pontue menos. Outra coisa: vc tem que equilibrar a proporção de homens e de mulheres na mesma mesa (não pode colocar, por exemplo, dois homens sentados numa mesma mesa sem que haja uma mulher sentada nela). O jogo é meio truncado e não é tão rápido quanto um cardgame deveria ser. A cada vez que alguém coloca um convidado em uma das mesas, todos têm de parar para verificar se aquela ação é válida, o que detona a velocidade. Em alguns momentos, o jogo ficava realmente parado, pois havia a necessidade de se ter uma nacionalidade específica e um sexo específico para o prosseguimento. Isso ocorreu duas vezes conosco. Aí vc é obrigado a comprar uma carta (apenas uma!!) e passar a vez (mesmo que a carta que vc tirou sirva). Groo ganhou com 111 pontos, Fel em segundo com 101, Moreto em terceiro com 96 e fiquei na lanterna com 85, como todo bom anfitrião. Jogaria de novo para explorar as possibilidades estratégicas (que não são muitas), mas não chegou a me agradar particularmente, ao contrário do BOHNANZA.

Foi a vez do Groo puxar os jogos dele.

O escolhido foi o FELIX: THE CAT IN THE SACK. Todos os jogadores recebem cartas de gatos, cuja pontuação varia de -8 à 15, além de dois cachorros que espantam os gatos. O jogo dura nove rodadas e a cada uma os jogadores escolhem uma carta, a colocam de cabeça para baixo e começam a disputar por elas, apostando suas fichas (ratos) num leilão. Aquele que der o maior lance, pega todas as cartas. A parte engraçada do jogo é que as cartas, como já disse, ficam de cabeça para baixo e apenas a primeira e virada, para vc ter uma vaga idéia do que estará na disputa. A cada jogador que sair do leilão, uma nova carta é desvirada e, como prêmio do consolação, levas uma certa quantidade de fichas, que também valem pontos de vitória no final do jogo. Desta vez foi a hora do Fel levar o jogo. Ganhou com 98 pontos. Eu fiquei em segundo com 44, Moreto em terceiro com 27 e Groo em quarto com 17.

Para finalizar, pegamos o CLANS do Groo, o único tabuleiro da noite. O tabuleiro é dividido em áreas, preenchidas com cabanas de cinco cores diferentes (cada jogador recebe uma cor, mas não sabe a dos outros). o objetivo é mover as cabanas de uma área para outra, sendo que uma cabana nunca pode ser movida para uma área vazia. Quando uma cabana (ou grupo de cabanas) ficar isolada (ou seja, cercada por áreas vazias), é formada uma vila. Quem forma a vila ganha um token que vale um ponto de vitória no final do jogo. As cores das cabanas que vizerem parte das vilas pontuam. O jogo não me pareceu tão simples quanto parece. Passei as trÊs primeiras rodadas tão ocupado em esconder minha cor que fiz jogadas completamente aleatórias. Quando comecei a pegar o jeito, já era tarde. Apesar de saber o que estava fazendo, passei a maior parte do jogo na frente dos outros (por pura sorte), chegando a tomar uma distância de três pontos. Foi nessa hora que geral resolveu ferrar com o azul (a minha cor) e, na última rodada, acabei sendo catapultado para trás. Esquecemos de marcar a pontuação exata, mas o Groo ficou em primeiro, o Moreto ficou em segundo e o Fel em terceiro.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dia de Groo no COVIL

Organizei uma joga pós-Natal no COVIL DO ZOMBIE. Constaram da lista de presença: Cecy, Raphael, Groo, Chris, Cris, Cléo, Baiano e este que vos escreve (óbvio - dãã).

Groo e meu irmão foram os primeiros a chegar. Armei uma mesinha rápida de TOBOGGANS OF DOOM (jogo rápido, dice fest, onde não há muito no que queimar a mufa.) para esperar a chegada dos outros convidados, que chegaram logo em seguida. Resolvemos parar a partida e abrir uma mesa maior.

O jogo escolhido foi o RED DRAGON INN. Cecy e Cleo preferiram botar a fofoca em dia e ficaram de fora. Os personagens escolhidos foram: Gerki, the Sneak (eu); Fleck, the Bard (Chris); Eve, the Ilusionist (Cris, claro); Dimli, the Dwarf (Raphael); Gog, the Ogre (Groo); e Zot, the Wizard & Pooky (Baiano).

Foi uma partida bem diferente das que estou acostumado a ver. Não houve ninguém se destacando desde o começo e abrindo vantagem sobre os outros. Todos estavam cacetados e semi-bêbados. Apenas na questão das peças de ouro houve uma vantagem que mudava do Baiano para o Groo e para o Chris.

A primeira a rodar foi a ilusionista da Cris (um milagre!) por falta de grana numa fase de aposta. Eu fui o segundo a sair (para manter a tradição), também por falta de dinheiro. Meu irmão foi o terceiro, tb numa fase de aposta, por ficar sem peças de ouro. Depois disso pareceu morte súbita. Os três jogadores restantes (Groo, Chris e Baiano) estavam, cada um deles, a um ponto do teto-preto (quando a fortitude e o nível de álcool se encontram). Ou seja, eles não apenas tinham que se segurar, como ainda evitar as cubreadas dos outros. A final foi bem emocionante. Baiano e Chris foram eliminados pelo teto-preto e Groo foi o vencedor.

Partimos para um BANG! depois disso. Usamos a edição home-made do Groo, que é excelente. Todas as cartas traduzidas e com ótima impressão. A caixa, com divisórias internas, servia como uma luva e bem resistente. Rolou até uma estrelinha de xerife. Rolou o sorteio dos personagens e das profissões. Groo ficou com o xerife e o Baiano com o paga-pau de xerife, digo, com o ajudante do xerife. Meu irmão pegou o renegado. Crises e eu pegamos os foras-da-lei. Desde o começo rolou uma parceria sólida entre Groo e Baiano; enquanto o primeiro se protegia, o segundo cuidava de eliminar, sistematicamente, os outros. Virei alvo prioritário dos Crises e do Baiano e até que consegui resistir por um tempo. Meu irmão foi eliminado pela Cris. Eu e Chris fomos eliminados pelo Baiano. A Cris recebeu a explosão de uma dinamite e foi finalizada pelo Groo. Vitória do xerife e de seu ajudante.

Finalizamos a noite com um CLOUD 9. Desta vez os Crises sairam e a Cléo e a Cecy tomaram assento. Partidinha rápida, mas emocionante. Groo tomou uma dianteira de 5 pontos sendo seguido de perto por mim, que era seguido de perto pela Cecy. No final do jogo, Groo e eu partimos pro tudo ou nada, tentando fazer o balão subir até o topo e não saindo no meio de nenhuma viagem, o que fez com que perdêssemos alguns pontos e deixou a Cecy se aproximar perigosamente. A partida foi decidida na última viagem, que poderia ser vencida por Groo, eu ou Cecy. A Cecy saiu quando o balão chegou na casa dos 20 pontos, o que lhe garantiria a vitória se o balão não tivesse concluído sua subida à casa dos 25 pontos. Vitória (de novo) do Groo. Fiquei em segundo e Cecy em terceiro.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Descent: uma jornada para os confins da Paciência

Quem conhece o DESCENT sabe que a caixa é grande, o jogo é monstro e que a quantidade de peças parece não ter fim. Quando vc acrescenta duas expansões ao mix (cada uma com mais miniaturas, cartas, tiles e peças diversas), a parada fica mais emocionante.

Agora, imagine vc colocar o conteudo destas três caixas num liquidificador, misturar bem e depois ter de separar toda esta merdalhada de peças para as suas caixas originais. Imaginou? Não, vc ACHA que imaginou. Na verdade, vc não chegou nem perto do que realmente é este puta trabalho de corno.

Fel e eu não precisamos nos dar mais ao trabalho de imaginar, pois passamos por isso ontem de madrugada.

Baiano passou aqui ontem e deixou o DESCENT com as duas primeiras expansões aqui em casa, a fim de que o material fosse entregue ao Fel, que cuidara de passar o material adiante. Acontece que o felizardo (o jogo realmente é foda) que adquiriu o DESCENT comprou apenas a caixa básica. Quando, após a joga de ontem, o Fel abriu as caixas para conferir os componentes, quase caimos pra trás. Havia um verdadeiro kama sutra de componentes nas três caixas.

Olha, foi um verdadeiro trabalho de corno. Tivemos de ler cada um dos manuais várias vezes atrás dos componentes de cada caixa, procurar no BGG, separar tudo e, por fim, colocar em saquinhos de ziplock. O trabalho foi até duas e tal da madrugada. Nestas horas me pergunto como os escravos chineses que fazem este trabalhou para a Fantasy Flight conseguem fazer tão rápido.

Por isso, da próxima vez em que vc adquirir uma das big box da FF com alguma expansão e pensar em juntar tudo na mesma caixa, pense duas vezes. Depois, pense de novo.

A Rapidinha da Segunda

Para começar bem as minhas merecidas férias, marquei uma joga ontem aqui no COVIL. Poucos compareceram (meu irmão, Fel e Groo), pois ainda tem muita gente na labuta, mas foi bem divertido.

Começamos a noite com o DICE TOWN, jogo que o Fel ganhou no Math-Trade. Para quem gosta de poker é prato cheio. A jogabilidade é uma mescla de poker de dados, cartas pokemon e muita cubreada. Diversão garantida. A minha sorte nos dados estava especial ontem, mas não impediu a vitória do Fel com 53 pontos. Fiquei em segundo com 47, Groo em terceiro com 23 e Raphael em quarto com 12.

Partimos, em seguida, para o politicamente incorreto PIMP. Trata-se de um jogo de cartas no qual cada um dos jogadores possui um grupo inicial de 5 cafetões e nossa missão é disputar com os cafetões dos outros para ver quem consegue agenciar o maior número de primas possível (cada uma possui um valor de mercado diferente). Não conseguiu conquistar nenhuma garota? Sem problemas. Na fase seguinte vc pode mandar os resto de seus cafetões para baixar a porrada na garota que vc perdeu e o cafetão adversário que trate de defendê-la. O jogo é muito engraçado e as cartas estão escritas com gírias de rua, o que aumenta a imersão no cenário. E ainda tem as cartas pokemon pra dar aquela cubreada básica no seu amigo. Raphael começou bem, mas depois deu uma estagnada. Foi a minha vez de pegar as garotas. Mas durou pouco, pois Fel mosca-morta atacou no final (como de costume) e aí não teve pra mais ninguém. O jogo terminou com o Fel em primeiro com U$ 305. Eu fiquei em segundo com U$ 270. Meu irmão em terceiro com U$ 165 e Groo em último com rosca.

domingo, 20 de dezembro de 2009

O Último Castelo do Ano foi uma Festa

Ontem rolou a última edição do Castelo das Peças deste ano. E graças ao público cativo e fiel, que contribuiu com bons donativos, o SESC ainda será nossa casa no ano vindouro.

Como era a última edição, preferi jogos rápidos para maximizar meu tempo e a relação custo/benefício (ou número de jogos/tempo gasto). Escolhi os Party Games e cheguei ainda de manhã, levando a Cecy e o Raphael comigo.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a ausência do grupo do Martelo de Guerra, que tem sido uma constante no CASTELO DAS PEÇAS desde que foi para o SESC.

A segunda coisa foi o ambiente, que estava mais alegre e descontraído. Havia mais sorrisos e gargalhadas. Todas as pessoas, em todas as mesas, estavam jogando e se divertindo. Não havia nenhuma mesa de clima pesado. Ninguém reclamava que as peças dos tabuleiros eram de madeira ou da ausência de peças de plástico finamente esculpidas. Demorou um pouco para cair a ficha, até que compreendi a ausência que se fazia presente e interpretei como um pequeno regalo para fechar um ano de boas jogas com chave de ouro.

O CASTELO não estava particularmente cheio, mas isso sempre rola em dezembro. A galera fiel já estava lá quando cheguei e o resto chegou mais tarde.

Vi mesas de HEROCLIX (primeira vez que a vejo no CASTELO), LOUIS XIV, TIGRIS & EUPHRATES (vi umas duas partidas deste), PEGA O PINGUIM, CATAN, TALUVA, CROKINOLE, PITCH CAR, TOBAGO e um jogo de corrida de carros cujo não sei, mas que me pareceu bem legal. Desta vez não houve nenhuma mesa de miniaturas, nem de SPACE HULK.

Puxei logo o DIXIT para começarmos os trabalhos (nesta hora meu irmão resolveu se levantar e jogar uma partida de HEROCLIX para conhecer). Cecy e eu convencemos o Alexander a dar um tempinho no trabalho de anfitrião e jogar conosco. Mais três pessoas se juntaram à joga, sendo um deles o Leandro, um dos meus dois leitores. Com a mesa completa com seis jogadores, demos início à viagens que apenas o DIXIT ou drogas ilícitas pode proporcionar. O Pessoal, como sempre, começa tímido e depois se solta. Fomos agraciados, inclusive, com um show box do Alexander. A partida foi bem acirrada e a cada hora os coelhos se revezavam na liderança. Não havia ninguém que mantivesse a liderança por muito tempo. Leandro, Alexander, Cecy e eu corremos na frente e lá ficamos. O final foi resolvido na última carta, com uma reviravolta do Leandro, que conseguiu ultrapassar a Cecy e terminar o jogo com 31 pontos. Ela ficou em segundo com 29. Eu fiquei em terceiro com 28.

Depois abri uma mesa de RED DRAGON INN para apresentá-lo ao Lucas, à Érica e à Roberta. Leo, que já conhecia, se juntou a nós. Montamos uma mesa de 6 pessoas ao todo (esqueci o nome do sexto jogador - foi mal, cara) e foi a primeira vez em que ninguém escolheu a ilusionista. A clériga também ficou de fora. Escolhi jogar com um personagem diferente, o Ogro, e tomei uma piaba. Fui atacado pela síndrome do dono do jogo e geral juntou em mim. Fui o primeiro a rodar da mesa por falta de peças de ouro. Depois de mim sairam o Lucas e o Leo. A grande vencedora foi a Roberta, que usou a Guerreira.

Assim que Lucas e eu saimos, Flávio nos chamou para jogar o BASKETBOSS com ele, Fel e Warny. No jogo, cada um atua como o presidente de um time de basquete que jogará por seis temporadas. No começo de cada temporada rola um leilão por jogadores, que possuem atributos diferentes (altura, renda e habilidade) e, no final da temporada, vê-se a pontuação de cada time somando-se a habilidade individual de cada jogador com a diversidade dos jogadores (são cinco cores de jogadores e cada cor vale um ponto. Caso consiga manter as cinco cores, vc leva cinco pontos de presente). A mecânica é simples e o jogo é rápido. Para tornar tudo ainda mais interessante, ao longo do campeonato, dois jogadores ficam contundidos. Para resolver quais serão, faz-se um leilão fechado. Aquele que pagar menos fica com seu jogador mais alto machucado por uma temporada (fui mesquinho uma vez e isso me custou um troféu e pontos de vitória). O Flávio terminou em primeiro, o Lucas em segundo e eu fiquei em terceiro, logo atrás.

Dando continuidade, o Flávio nos ensinou as regras do CASTLE PANIC, que eu já tava na pilha de conhecer há algum tempo. O jogo é bem simples: trata-se de um tabuleiro cooperativo, onde todos trabalhamos para proteger um castelo que está sendo atacado por hordas de mostros (goblins, orcs e trolls, bem como uns chefões especiais) que se aproximam do castelo a cada turno. Nossa missão é aniquilar os monstros e terminar com pelo menos uma de nossas torres de pé. Para esta tarefa, contamos com espadachins, cavaleiros e arqueiros (cada um deles de uma cor - o tabuleiro é dividido em três cores diferentes - e com um alcance diferente - o espachim pega o mostro no muro do castelo e o arqueiro pega o safado logo que sai da floresta, enquanto o cavaleiro ataca no meio do caminho) e algumas cartas pokemon. O problema é que os monstros não param de vir e a cada turno dois novos se apresentam (quando ocorre desgraça, podem aparecer até quatro). Conseguimos manter a situação sob controle (mas sem folga), até que uma horda de monstros saiu da floresta pela área vermelha no tabuleiro e ninguém tinha guerreiro vermelho. Eles conseguiram derrubar nosso muro, nossa torre e fizeram a festa lá dentro. Também contribuiu para a nossa derrocada nossa própria crocodilagem: cada um queria ser aquele que mais matou monstro ao final do jogo. O tema e a jogabilidade são sempre as mesmas e acredito que deva enjoar depois da quarta partida.

Para terminar, rolou uma partida relâmpago de FITS, o famoso Tetris de tabuleiro. Participamos Fel, Warny, Cadu, eu e outra pessoa cujo nome agora me escapa. Demorei um pouco para pegar o esquema do jogo, o que me rendeu pontos negativos na primeira rodada, justamente a mais fácil. Por conta disso, passei as outras rodadas correndo atrás do prejuízo para terminar com pontos positivos. Pela Providência Divina, consegui fazer uns pontinhos, mas não consegui escapar da lanterna. Finalmente consegui jogar e pretendo jogar de novo.

Foi um excelente ano lúdico no CASTELO. Que 2010 seja ainda melhor!

domingo, 13 de dezembro de 2009

A Desgraçada da Ilusionista

Hoje rolou uma joga rápida e de última hora.

Baiano e Cleo vieram almoçar aui no COVIL hoje. A Cecy fez bifun com legumes e kani. Depois o pessoal se empolgou e acabamos jogando uma partida de RED DRAGON INN.

Eu era o único que conhecia o jogo. Fiz uma learning session e logo começamos a jogar. Afinal, o jogo é icônico. ;-)

Eu fiquei com o anão; o Baiano com o mago; a Cleo com a clériga e a Cecy com a desgraçada da ilusionista, a minha algoz (quando não peno nas mãos da Cris, sofro na mão da minha esposa. Sempre que eu usava uma carta para sacanear a Cecy, ela era anulada pela ilusionista. Mas que praga!).

O jogo, como sempre, começa um pouco devagar, pq o pessoal tem que se familiarizar com as cartas de seus próprios decks, enquanto descobre as forças e fraquezas de cada um dos personagens.

O Baiano foi o primeiro a rodar. Em uma única rodada, tomou 10 pontos de alcool na cabeça e perdeu 3 pontos de vida. Bateu o teto preto na rodada posterior.

Eu fui o próximo a sair, graças a ilusionista que, metodicamente, me causava dano e me impedia de passar adiante as bebidas mais pesadas.

A partida ficou entre a Clériga da Cléo e a Ilusionista da Cecy. A Cecy acabou vencendo. Mais uma vitória para a desgraçada da Ilusionista.

Depois nós 4 jogamos uma rapidinha de JENGA. Foi bem rápida mesmo, pois o Baiano, com seu jeito ogro de jogar, acabou derrubando a torre.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Último Castelo das Peças do Ano

Galera,

to ajudando a divulgar o último CASTELO DAS PEÇAS do ano, organizado pelos amigos Fel e Alexander. Seguem as informações oficiais:

Sábado, dia 19 de dezembro vai acontecer a última edição do ano do Castelo das Peças no SESC Copacabana. Para quem ainda não foi ou ainda não conhece, o Castelo das Peças é um evento de jogos de tabuleiro, wargames, card games e jogos de miniatura que acontece no SESC Copacabana. Fica na Rua Domingos Ferreira 160 5o andar e o horário nos dias vai ser de 9h30 até 17h00

Lembrando que a entrada de cada dia é uma lata ou pacote de leite em pó ou R$5,00 (cinco reais) que será revertidos para a doação.

Foi criada uma geeklist no boardgamegeek (www.boardgamegeek.com) para o pessoal colocar os jogos que vai levar. O endereço é: http://www.boardgamegeek.com/geeklist/49452
O Cacá vai levar suas torres de dados para quem quiser comprar. Ele também vai levar o Croknole (http://www.boardgamegeek.com/boardgame/521/)

A Liga Carioca de Loopin’ Louie (http://www.boardgamegeek.com/boardgame/327) estará lá para partidas memoraveis.
O pessoal do Warhound vai aparecer com as incriveis batalhas de Warhammer 40k. E teremos mesas de demonstração de Warhammer 40K e de AT-43.

O Fel Barros e o Flavio Jandorno vão montar o bazar de jogos para vender. E a chance para compra o seu presente de Natal e encolher o seu 13° salário com as últimas novidades

Quem tiver algum jogo que esteja produzindo e quiser fazer playtest, serão muito bem vindos para levar e apresentar para o pessoal.

Compareçam

Noite Cheia no Covil

Sexta-feira gorda no COVIL DO ZOMBIE.

Consegui juntar um bom grupo para a joga de ontem. Além do Dotto e do Moreto, cujas presenças já estavam confirmadas, apareceram o Raphael (meu irmão), o Lucas, a Cléo e o Luciano Baiano (a lenda do POWERGRID, o mito do TWILIGHT IMPERIUM). Além de, claro, a presença da Cecy, minha senhora.

Raphael foi o primeiro a chegar, vindo mais cedo para fugir de uma cheva que ameaçou cair mas que não deu as caras até agora. Logo depois vieram o Dotto e o Moreto.

Começamos os trabalhos com partidas rápidas de LOOPIN'LOUIE, que já se está estabelecendo como a entrada preferencial dos cardápios lúdicos do COVIL. COmeçamos um rei da mesa. Quem ganha, continua; os que perdem, cedem a vez. Assim que Lucas chegou, começou a fazer parte da bagunça. Pouco depois a Cleo chegou e jogou conosco.

Assim que a LER começou a bater, abrimos um DIXIT, para resfriar os músculos da mão e esquentar os da cabeça. A partida foi bem disputada, com Moreto, Cecy e Lucas se revezando na liderança. No final, o Lucas ganhou com 31 pontos. A Cecy ficou em segundo com 30; Moreto ficou em terceiro com 29; Dotto ficou em quarto com 22; Cleo ficou em quinto com 20 e meu irmão ficou na lanterna com 13. A partida foi bem divertida e eclética. Rolou de Ulisses a Metallica ("Master of Puppets"), passando, acreditem, por "Professor Coisinha de Jesus".

Nessa hora as pizzas e o Baiano chegaram. Fizemos um intervalo e pusemos o papo em dia. Depois do brake, Baiano e Cléo tiveram de ir embora.

Com 6 jogadores agora, abrimos uma joga de ZACK & PACK. O pessoal achou divertido, principalmente a parte em que vc tem de pegar o caminhão do outro jogador. A galera se empolgou demais e, como a maioria era de trogloditas, ficou instituído o "tapão" (nesse momento a Cecy se assustou um pouco e resolveu tirar o time de campo usando a desculpa do sono). O jogo acabou na quarta rodada com a minha eliminação (devida a uma combinação infeliz de itens muito grandes a transportar com caminhões de capacidades incompatíveis). Desta vez o Moreto foi o vencedor com 48 pontos (ele conseguiu acumular o prêmio de melhor rodada por duas vezes seguidas); Dotto ficou em segundo com 39; Lucas ficou em terceiro com 23 e meu irmão ficou em quarto com 16.

Com a saída do Raphael, o Lucas pegou o MUNCHKIN BOOTY dele. Fazia tempo que não jogava nenhuma versão de MUNCHKIN e essa em particular eu ainda não conhecia. O tema deste é de piratas. Em vez de raças, esta versão nos apresenta os "sotaques": vc pode ser holandÊs, britânico ou espanhol. É uma variação bem interessante. Desta vez fui o grande vencedor, seguido de perto pelo Moreto que terminou no 9o. nível. Lucas e Dotto terminaram no 6o.

De saideira, Moreto pegou o KELTIS: DER WEG DER STEINE dele, que o Lucas ainda não conhecia. Sorte de principiante é uma merda. Não estou falando mal da capacidade intelectual dele, nem da estratégia empregada (arrojada e, às vezes, temerária), mas PQP!!! Quem participou da partida, sabe do que estou falando. Por minha vez, tive os piores desempenhos de KELTIS da minha vida. Foram 3 partidas ao todo:
1a. partida - Lucas 19; Dotto 14; Moreto 8; eu 7
2a. partida - Lucas 24; Dotto 16; Moreto 7; eu 5
3a. partida - Dotto 10; Moreto 9; Lucas 5; eu 0 (isso mesmo, rosca).

A galera saiu daqui depois das três da manhã.