sábado, 29 de maio de 2010

Castelo das Peças - Edição de Maio

Os trabalhos começaram cedo hoje no SESC Copacabana. Nove e meia da manhã já tinha gente pronta na porta e três mesas já foram montadas. Inclusive, a Enterprise deu uma passadinha lá para deixar um de seus mais ilustres tripulantes neste evento lúdico carioca. É ver para crer:


Pois é, o CASTELO DAS PEÇAS está se tornando uma lenda, transcendendo galáxias. Tanto que alguns klingons já reservaram lugar no próximo CAMPO DE BATALHA DAS PEÇAS, que sequer tem data marcada (Shamou, o toque fica no ar).

A manhã, entretanto, foi morna, com poucas mesas. A galera deixou pra chegar em peso na parte de tarde. Aí, sim, foram três salas cheias, com os mais diversos jogos rolando.

Por falar em jogos, não me lembro de ter visto um evento com tantos. As mesas estavam abarrotadas de opções para jogar, trocar, vender e comprar. Rolaram até umas duas mesas simultâneas de wargames (que não eram WARHAMMER; este rolou em outra sala). Acho que os destaques do evento foram o CATACOMBS e o BAUSACK.

Duas cópias do CATACOMBS foram levadas e, toda hora, tinha uma mesa rolando. Acho que foram umas três ou quatro.

Quanto ao BAUSACK, depois que viu mesa após o almoço, não voltou pra caixa até o final do evento. Havia até fila pra jogar. Peguei uma senha, mas não deu tempo.







Achei o jogo muito irado. Gosto de jogos de destreza e equilíbrio e, numa comparação bem pobre, ele me lembra o JENGA, mas é infinitamente mais complexo e elaborado. Pretendo jogar num futuro próximo, assim que a oportunidade se apresentar.

Tinha também uma mesa muito irada de STAR WARS MINIATURES, com direito a andador e os principais personagens da trilogia clássica. Tava linda.


Além disso, nossos queridos Antônio Marcelo e Flávio aproveitaram para fazer um playtest para um jogo que estão desenvolvendo.

De minha parte, cheguei cedo, mas joguei pouco (apesar de ter me divertido bastante). Fiquei rodando na maior parte do evento, vendo as outras mesas.

Comecei fazendo uma learning session do CLAUSTROPHOBIA para o Filipe (que não o Mosca Morta) e para o Groo. Esse jogo, não me canso de jogar nem de explicar. Depois de uma partida acirrada, a joga terminou num empate. Apesar de ser uma aquisição recente, já é um dos meus favoritos.

Enquanto esperava a oportunidade de vagar mesa, joguei o TIKI TOPPLE, um filler rápido e divertido.


Depois, abri mesa para o SHERWOOD FOREST, uma das novas aquisições do COVIL DO ZOMBIE.


Foi a primeira vez que joguei e gostei muito. Ele mistura worker placement com negociações. Como primeira partida, foi bem legal, mas achei que faltou um pouco mais de interação entre os jogadores. Foram poucas as vezes em que a galera negociou para fazer um ataque combinado às caravanas que atravessariam a nossa floresta. A partida terminou com vitória do Fel, que demonstrou um alto e inusitado nível de fair play.


Fechei meu evento com o MUNCHKIN QUEST do Chris Santos, nosso MIB infiltrado.


Bom, não há muito o que falar. É um MUNCHKIN de tabuleiro. Quem gosta do cardgame, gostará deste também. Tem a vantagem de você poder ver a dungeon na qual se está, bem como os monstros que se enfrentam ou dos quais se foge. Há um deck extra de cartas e uma ligeira modificação na jogabilidade, o que acaba por tornar o jogo mais lento, sem prejudicar o nível de diversão e, principalmente, de cubreada.

O rodrigo foi o grande vencedor, fechando com chave de ouro a partida ao matar um Dragão de Plutônio. Como premiação, levou um GURPS LITE para casa.

Todas as fotos que tirei do evento já estão na barra lateral.

domingo, 23 de maio de 2010

Rapidinha de Domingo

Baiano saiu há pouco mais de uma hora daqui do COVIL DO ZOMBIE.

Deu uma passadinha rápida para conhecermos o CALL OF CTHULHU LCG que ganhou de aniversário.



Gostei bastante deste cardgame e pretendo jogar de novo. As ilustrações das cartas são bem bonitas, o tabuleiro é legal e as estátuas do Cthulhu são demais. Padrão FFG de qualidade. A jogabilidade tb me interessou. A mecânica é rápida, fluida e funciona.

Cada jogador monta um deck usando uma ou mais facções (de um total de seis, cujos nomes agora me escaparam) e o objetivo é conquistar as cartas de missões. Para tanto, vc manda os seus personagens (ou monstros, dependendo de com quem vc estiver jogando), de preferência equipados, para as missões. O jogador oponente pode (se quiser) montar um grupo de oposição e começa um embate em quatro parte entre os grupos (terror, combate, misticismo e investigação). Para maiores informações, veja o tutorial da FFG no link: http://www.fantasyflightgames.com/ffg_content/coc/tutorial/player.html

O Baiano misturou a agência com os cultistas e saiu uma boa combinação. Por minha vez, peguei os estudiosos de Miskatonic e o Sindicato e a coisa não funcionoun direito. Cheguei a ficar até um pouco frustrado, pois a desenlace do jogo já se mostrará na metade da partida. O resto foi figuração de minha parte. Baiano ganhou de 3 a 1. Apesar da minha primeira partida não ter sido exatamente o esperado, reconheço que CALL OF CTHULHU LCG é muito bom e pretendo jogar de novo, com outras combinações.

É uma excelente pedida para os apreciadores da obra de Lovecraft.

Depois, fechamos com uma partidinha de CLAUSTROPHOBIA, que ele ainda não conhecia. O Baiano usou os monstros e fiquei com os humanos. Jogamos o primeiro cenário, próprio para iniciantes.

Foi uma emocionante partida, cheia de reviravoltas. Comecei com um azar desgraçado nos dados, mas com sorte nos tiles da dungeon. Apareceram cinco peças de corredor em seqüência, não dando espaço para ele colocar os monstros dele. Depois, vários locais abertos apareceram e ele pode gastar as peças acumuladas, conseguindo matar dois de meus guerreiros em duas rodadas. Consegui fazer uma limpeza com uma granada e sair correndo. Tentei matar os mosntros, mas a sorte não estava comigo hoje. Tudo o que consegui foi tomar na cabeça. Mudei de tática: FUGA!! A partir daí teve início uma frenética corrida para chegar à saída do labirinto. Baiano conseguiu colocar todos os 11 trogloditas mais o demônio chefe na mesa. Mais sacanagem pesada com as cartas de eventos. Foi pernas pra que te quero.

Não bonito, nem heróico o que fiz, mas consegui vencer mais uma partida de CLAUSTROPHOBIA (mesmo que por pouco, escapando apenas com o Redeemer e com um Blade for Hire, mas todos cacetados).

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Linha DICE GAME da Steve Jackson

Hoje não estava fazendo nada de noite e resolvi xeretar no site da Steve Jakson Games.



Havia lido em algum lugar sobre um jogo deles, chamado ZOMBIE DICE resolvi ver coé.

É um joguinho rápido, para dois jogadores no mínimo (o site fala que o jogo é de 2 a 99 jogadores, se bem que acho difícil juntar 99 cobeças para tanto), bem no estilo de push your luck. Vc rola três dados (o jogo possui 13 dados de 6 faces customizadas) de cada vez: se sair cérebro, deu sorte e conseguiu pegar uma vítima; se sair pés, a vítima sai correndo; se sair a explosão, deu azar e o humano te deu um tiro de escopeda. Após cada lance de dados, vc escolhe se continua ou se para. Se levar 3 tiros, vc está fora. Quem tiver mais cérebros ganha.



No meio da fuçada, achei outro jogo de dados: o CTHULHU DICE. Neste, que é de 2 a 6 jogadores, cada um joga como se fosse um cultista. CAda um começa com 3 pontos de sanidade e ganha o jogo aquele que for o único a ficar com pontos de sanidade, ou seja, vc ganha derrubando os outros. A cada rodada, vc joga um dado de 12 faces customizável contra um oponente a sua escolha. O resultado depende do símbolo que sair no dado. Vc pode roubar a sanidade do adversário, pode fazer com que ele perca para o Cthulhu, vc pode perder a sua para seu adversário, ou para o Cthulhu, ou, ainda, pode acontecer de todos perderem um ponto de sanidade para o Cthulhu. Depois disso, aquele que vc atacou, te ataca de volta. E a partida segue em sentido horário.



Tanto o ZOMBIE DICE quanto o CTHULHU DICE são rápidos e divertidos. Como fã de ameritrash e apreciador de dice fest, realmente quero ter a oportunidade de jogá-los e tirar mais conclusões.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Castelo das Peças - edição de maio

No sábado que vem, dia 29 de maio, vai rolar no SESC COPACABANA (Rua Domingos Ferreira, nº 160, 5º andar) mais uma edição do CASTELO DAS PEÇAS, tradicional evento lúdico carioca.



Shamou e Fel estarão presentes para recepcionar os convidados. O esquema é o de sempre: jogatina de 9:30 às 17:00, entregando uma lata de leite em pó ou R$ 5,00 no ato da entrada.

Para mais informações, visitem o site: http://www.ocastelodaspecas.com.br/

Veremo-nos lá.

domingo, 16 de maio de 2010

Sábado de Estréias e de Clássicos

Neste sabadão rolou um COVIL DO ZOMBIE apenas com jogos leves e rápidos. Alguns estavam vendo mesa pela primeira vez. Foi uma noite de jogas emocionantes, mas estou me adiantando.

Assim que o Lucas e a ÉriKa (com K; desta vez eu lembrei), abrimos a minha edição do BEER & PRETZELS. Depois que joguei na casa do Flávio, bateu amor à primeira vista. Não teve como não comprar.



Basicamente, vc arremessa cinco discos com desenhos variados de pretzels em cima de uma área delimitada por uma corda. Cada disco possui um valor diferente e, para marcar os pontos, o disco tem de cair virado para cima, sem que nenhum disco cubra seu desenho. Se cair fora da área delimitada, ou virado para baixo, ou for coberto (mesmo que parcialmente) por outro disco (mesmo que seja seu), vida ruim. No final, cada jogador arremessa uma peça quadrangular, representando um guardanapo, que não vale porra nenhuma, mas serve para avacalhar a pontuação dos outros (ou a sua, caso sua mira seja ruim). O jogo é bem rápido e divertido, e uma partida dura, em média, 15 minutos.

Quem quiser um review profissa, é só assitir ao do Tom Vassel, na DICE TOWER:



Na primeira partida, ganhei com 21 pontos. Lucas ficou em segundo com 8 e Érika na lanterna com 6.

Logo depois os Crises chegaram e começaram uma nova partida de BEER & PRETZELS com Cecy, Lucas e Érika.



A Érika se contundiu na modalidade de arremesso de disco e entrei na partida como seu suplente. A segunda joga terminou comigo em primeiro com 19 pontos. A Cris ficou em segundo com 14, Lucas e Chris empataram no terceiro lugar com 12 e a Cecy foi pra lanterna com 9 pontos.

A continuação, partimos para um sucesso do COVIL DO ZOMBIE: CASH'N GUNS.



Como o pessoal já tá escolado, jogamos com a variante do policial infiltrado. O jogo muda muito, pois os gangsteres têm de fazer dinheiro e matar o policial antes do final da oitava partida, ou vai geral em cana; o policial, por sua vez, tem de ficar vivo até o final do jogo. A parada fica beeem tensa.

Na primeira partida o policial era o Chris e o X9 foi de vala. Ganhei a partida com US$ 95.000; a Cris ficou logo atrás com US$ 90.000; a Érika ficou em terceiro com US$ 60.000; o Lucas ficou em quarto com US$ 45.000; e a Cecy acabou na lanterna com US$ 35.000.

A segunda partida foi uma das mais emocionantes que já testemunhei. Foi um morticínio generalizado. Quase todos morreram. A cada rodada que passava um tombava, incluindo a Cris, que foi a X9 da vez. A grande final ocorreu entre a Cecy, que estava com duas armas e dois pontos de dano e o Chris que estava com um ponto de dano e apenas uma arma. Fiz questão de gravar este embate histórico para a posteridade. Quem quiser saber como terminou, terá de assistir ao vídeo abaixo.



Após tanta emoção, resolvemos jogar uma paradinha mais tranqüila com a chegada do Beto e do Baiano. A bola da vez foi o ZAUBERCOCKTAIL.



Esse foi outro jogo que o Flávio também me apresentou. Já o vira (e ouvira) em vários eventos, mas nunca tivera a oportunidade de jogar. Até que, finalmente, no SPAGHETTI DAS PEÇAS participei de uma joga e, graças ao Flávio, consegui minha própria cópia. As partidas são frenéticas. A cada rodada, cada um dos jogadores tem de fazer uma poção mágica, utilizando um ou dois ingredientes (de uma variedade de sete, mais um coringa) para tanto. O valor de cada ingrediente varia de acordo com a sua raridade e, para marcar mais pontos, vc pode colocar mais de uma carta do mesmo ingrediente na sua poção (o que é altamente recomendável). A parte mais engraçada do jogo é a maneira como ocorre a troca de ingredientes entre os jogadores. A parada é no grito, bem mercadão de Madureira. Cada um grita o que quer ou o que quer passar adiante, todo mundo junto. Quando três jogadores finalizarem suas poções, as trocas acabam e o resto têm de se virar com o que conseguiu. Os que ficarem entre as três maiores pontuações avançam; que fizer a menor, recua.

A partida foi muito acirrada desde o começo e, como havia um bom número de jogadores, os ingredentes estavam bem separados. Consegui, sabe-se lá como, ganhar a partida; o Chris ficou em segundo; o Beto em terceiro; a Érika em quarto; o Lucas em quinto; e o Baiano em sexto.

Para fechar a noite, escolhemos um clássico do COVIL: RED DRAGON INN. A partida foi um pouco diferente das que normalmente rolam no COVIL DO ZOMBIE. Desta vez eu não fui um alvo prioritário, mas isso não quer dizer que deixei de ser um alvo. E tivemos uma rodada de apostas com 2 "I raise" sem nenhuma virada de mesa ou sacanagem que acabou nos bolsos no Beto, que usou o Ladino.



Consegui chegar à minha quarta rodada antes de bater o teto preto. Joguei com a Clériga e tombei na mesma rodada que o Chris, que jogou com o Bardo. Depois foi a vez da Cecy, que jogou com a Ilusionista e foi expulsa da taverna por falta de dinheiro. Ato contínuo, Tia Cris (que jogou com o Ogre) também foi expulsa pela falta de dinheiro. Baiano, usando o mago, teve de sair antes do final do jogo e voltei pra mesa, apenas para ter todo meu dinheiro levado pelo Beto (de novo). O Lucas, usando o anão, rodou após, tomando uma dose maciça de dano.

A grande final ficou entre a Érika, usando a Guerreira, e o Beto, usando o Ladino. A Érika estava com mais vida, mas o Beto estava com mais dinheiro. Por isso o Beto tentou implementar uma estratégia de arrancar até a última peça de ouro da Guerreira, que acabou se mostrando infrutífera. A Érika encarnou bem o espírito da Guerreira e conseguiu rebater cada golpe baixo do Ladino, baixando a porrada nele depois. A Érika conseguiu vencer o embate que durou mais de cinco rodadas. Foi a primeira vez que vi a Guerreira vencer uma partida de RED DRAGON INN.

Ainda tenho mais uns clássicos para tirar poeira e umas novidades que tão loucas para ver mesa.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Claustrophobia no COVIL (ou senta pra apanhar - parte 2)

O Fel deu uma passadinha rápida aqui no COVIL DO ZOMBIE hoje de noite. Veio trazendo o CLAUSTROPHOBIA para conhecermos e jogarmos. Como se trata de um jogo para dois jogadores, onde um encarna o papel dos monstros e o outro fica na pele dos heróis explorando um tabuleiro modular, este jogo tem sido muito comparado com o SPACE HULK. Como não conheço muito bem este segundo (joguei apenas uma vez), não tecerei maiores comentários sobre o assunto.

A Asmodée mandou muito bem com esse big box. O CLAUSTROPHOBIA é um jogaço. Tomaram cuidado em todos os detalhes. As cartas são bem desenhadas, os tiles que compõem o tabuleiro modular são resistentes e bem ilustrados e, inclusive, as miniaturas são pintadas. E bem pintadas.



O manual de regra possui seis cenários diferentes, além dos cenários oficiais contidos no blog do jogo: http://www.claustrophobia-theboardgame.com/en/. Tudo isso garante um alto fator de rejogabilidade, o que me é decisivo na hora de comprar um jogo.

No jogo, basicamente, os heróis possuem uma missão (que varia de cenário para cenário) e os monstros estão ali para azucrinar com eles (ou seja, matá-los).

Abaixo segue o review do Tom Vassel, da DICE TOWER, para quem quiser conhecer melhor a mecânica do jogo:



Apesar de, desta vez, eu descordar um pouco. Uma das grandes críticas feitas por Vassel é a de que o jogo seria leve demais. Bom, isso funciona bem pra mim. Não gosto de ficar horas queimando a mufa no mesmo jogo. Outra crítica pesada diz respeito ao fator sorte, porque o jogo é um dicefest. Bom, isso tb funciona muito bem pra mim. Realmente gostei muito.

Na nossa partida, joguei com os monstros, enquanto o Fel pegou os heróis. Jogamos o cenário básico, onde os heróis tinham que passar por 10 tiles diferentes para sair do labirinto. Condição de vitória dos heróis: chegar com dois na saída. COndição de vitória dos monstros: TRUCIDAR GERAL!!!

Quando o Fel começou a partida com sua célebre frase "Senta prá apanhar!", percebi que a partida prometia. Não deu outra. Contando com uma sorte absurda nos dados (afinal, não foi a toa que Viktor Zavandor me deu a alcunha de Leandro Sorte - heheheh), comecei pancando feio um dos heróis do Fel. Consegui conjurar um demônio logo na segunda rodada e continuei pancando. Claro que o Fel matou muito de meus monstrinhos, mas eles são descartáveis; os heróis, não. O Fel conseguiu abrir o 7° tile, mas não conseguiu passar do 6°, onde tive o prazer de matar o último de seus heróis. A partida não durou nem uma hora.

Um jogaço. Mais uma vez o Fel mostrou sua acurácia no quesito escolha de jogo certa para a pessoa certa.

Já estou no blog oficial catando mais cenários para os próximos "Senta prá apanhar".

sábado, 8 de maio de 2010

Níver do Flávio

Quinta foi aniversário de nosso querido amigo Flávio Jandorno que comemorou como um gamer de verdade neste sábado, reunindo um pequeno grupo para uma sessão de jogas na tarde de hoje.

Cecy, Bouzada, Antônio Marcelo e eu fomos os primeiros a chegar e abrimos logo uma mesa de CATACOMBS com nosso anfitrião. Pois é, senhoras e senhores, conseguimos fazer com que Bouzada jogasse um jogo farra de peteleco. Por si só, isto já valeu o dia.



Desde o lançamento, eu estava curioso sobre o CATACOMBS. Porra, um jogo de dungeon com peteleco? Como assim!?!? A mecânica é bem interessante e o jogo é bem divertido e não é demorado (acho que nossa partida durou em torno de uma hora). Os heróis passam por uma série de salas antes de enfretarem o grabde vilão. Quando matam todos os monstros, passam para a sala seguinte. E para causar dano nos monstros é bem simples: basta dar um peteleco na peça de seu personagem e fazê-lo acertar o alvo. Acertou? Ponto de dano. A maioria dos mosntros possui apenas um ponto de vida, mas alguns poucos (e mais poderosos) possuem dois. Os pontos de vida dos heróis variam entre 12 (bárbaro) e 7 (mago). Alguns heróis (mago e elfo) podem atacar a distância com magia ou flecha, seguindo o mesmo princípio: coloca-se a peça correspondente no tabuleiro e dá o peteleco. Para reforçar, o mago possui uma série de magias que usa ao longo do jogo, o elfo pode usar duas flechas por sala e, entre as salas, há um mercador de itens mágicos e um curandeiro.

Os componentes são legais e os tabuleiros são bem-feitos. Como eu disse, a mecânica é legal e funciona bem, fazendo deste um jogo divertido (Não sei dos outros, mas me diverti paca). A destreza e a acurácia são indispensáveis para a sobrevivência (o que me falta, por isso tive de contar com a sorte). Mas ainda assim tenho um pé atrás, alguma coisa arranhando no fundo da minha mente. Joguei apenas uma partida e pretendo jogar outras, mas acho que deve cansar depois de pouco tempo. Acho que a rejogabilidade dele será dependente de futuras expansões.

Abaixo, segue o link do review de Tom Vassel para os mais interessados:



A Cecy jogou com o elfo; Bouzada com o bárbaro; MArcelo com a ladra; e eu com o mago; enquanto Flávio jogou com os monstros. Empolguei-me demais na primeira sala, mandei meu mago pra linha de frente e fui "tecado" de todos os lados, o que quase me matou e me debilitou pelo resto do jogo. Bouzada e Cecy lideraram a matança, enquanto Marcelo e eu ficamos mais como reforço. No final acabamos fechando todas as salas e matando o chefão, mas o Marcelo virou faraó e o resto de nós ficou cacetado.

Durante a partida de CATACOMBS, a galera foi chegando. Quando o jogo acabou, separamos o grupo em mesas paralelas.

Os heavy-gamers de plantão (Flávio, Marcelo, Cacá, Bouzada e Viktor) abriram um CYCLADES.



Fui pra varanda para uma partida de A LA CARTE com Shamou, Márcia e Cecy.



Vitória do SHAMOU (que conseguiu fazer cinco receitas) com 20 pontos. A Cecy ficou em segundo, a Márcia em terceiro e eu fiquei na lanterna.

Shamou cedeu seu lugar ao Groo e pegamos o DANCING EGGS. Mais um jogo farra que sempre rende boas risadas. A Cecy e a Márcia ainda não conheciam. O jogo acabou quando a Márcia deixou cair um de seus ovos durante a corrida das cadeiras. Ganhei com 4 pontos, Groo ficou em segundo com 3 e as meninas ficaram empatadas em terceiro.

Fechei a minha participação com uma partidinha de NIAGARA.



Jogamos Groo, Márcia, Shamou, Cecy e eu. As meninas ficaram com medo de perder os barcos e diminuíam a velocidade das águas. Vitória tranquila do Groo que conseguiu coletar cinco pedras iguais.