quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ameritrasher X Eurogamer

Batalha épica no Covil do Zombie com uma disputa entre eurogamers e ameritrashers.

O Campo de Batalha: Dust Tactics.
Time de Ameritrashers (jogando com os Aliados): Lucas, Chris Santos e Zombie.
Time de Eurogamers (jogando com o Eixo): Warny , Fel e Eduardo (participação especial pra fechar o quorum).
A Missão: os Aliados têm de invadir a base inimiga com pelo menos uma unidade e plantar uma bomba no meio do cenário. O Eixo, por sua vez, ganha se impedir tal intento.
Operativos: dois andadores pesados, 3 esquadrões e um herói para cada lado.


A princípio, faríamos equipes mistas. Mas fomos devidamente desafiados e respondemos ao chamado, mostrando que um bom ameritrasher não foge à luta.

Palavras não conseguiriam traduzir com perfeição a magia da partida. Por conta disso, gravei 3 vídeos pequenos que retratam bem o decorrer da joga:






Final da Missão: vitória dos Aliados (ameritrashers), que conseguiram armar a bomba no meio do cenário e ganharam o embate de Dust Tactics. E, de bônus, passaram o rodo no exército inimigo, que terminou a partida com apenas um único esquadrão.


Moral da história: eurogamer não sabe fazer rolamento de cubo. XD

Quanto ao jogo, Dust Tactics me agradou. Os componentes são de primeira linha (padrão FFG Big Box de qualidade), os cartões são laminados, os tiles são bem ilustrados e resistentes, as minis são muito bonitas e extremamente detalhadas (apesar da ausência de pintura). A mecânica e a jogabilidade são muito boas, o que torna o jogo bem rápido (contanto que você não jogue com um eurogamer) sem algumas das aporrinhações dos wargames de miniaturas, como ficar usando trena pra tudo e discussões homéricas sobre linha de visão e cobertura total ou parcial. As regras foram elaboradas pra resolver tudo isso de maneira rápida e eficiente. Para os que desejam uma versão mais simples de um wargame de mini, Dust Tactics serve perfeitamente.

Após a vergonhosa performance, Warny e Fel se retiraram do Covil. Com a chegada de Beto, pusemos em mesa o Tannhäuser do Lucas com a equipe customizada do BPDP, personagens do universo do Hellboy.


A primeira coisa que tenho a dizer: o cara (infelizmente não sei quem é, mas pode ser encontrado no site BGG) que adaptou os personagens do universo Hellboy para o Tannhäuser fez um trabalho primoroso. Criou fichas, marcadores, itens e poderes novos para garantir uma imersão perfeita no jogo. E tudo funciona redondinho. O Hellboy, como é um personagem muito poderoso, é tratado como épico, para dar uma balanceada nas equipes. Nota 10 para a adaptação.

A segunda: esta partida conseguiu, finalmente, me mostrar porque tantas pessoas gostam de Tannhäuser. Foi rápida, equilibrada e frenética. Em 3 rodadas, tudo estava resolvido. Mudei minha concepção sobre o jogo.

Dito isto, vamos à joga. Chris Santos e Lucas escolheram a equipe do BPDP, enquanto Eduardo, Beto e eu escolhemos os alemães. O mapa escolhido foi o Priorado de Tesla. A missão foi a de capturar bandeira. O Hellboy é um personagem realmente poderoso ideal para este tipo de missão, pois anda nove casas por rodada, possui atributos físicos altos e 5 pontos de vida (!!). Ou seja, uma vez que ele ponha as mãos vermelhas em uma bandeira, será difícil você arrancá-la dele. Apesar disso, conseguimos ganhar a partida com uma bela ajuda da dona sorte. Matamos o Abe Sapien na primeira rodada e, na segunda, conseguimos expulsar o agente de campo do BPDP que estava guardando a segunda bandeira da qual precisávamos. Evitamos o combate físico ao máximo, pois todos os personagens do Lucas e do Chris tinham algum bônus contra criaturas ocultistas ou paranormais, ou seja, os alemães que usamos. Tudo acabou na terceira rodada, quando pegamos a segunda bandeira e corremos como se o capeta estivesse atrás de nós (o que era quase verdade).

Findo o jogo, Chris Santos teve de puxar o carro. Então, os remanescentes aproveitaram para estrear minha cópia de Munchkin Zombies.


Não sou nada imparcial para falar de Munchkin Zombies. Gosto de jogos de zumbis e de Munchkin. Logo, não tinha como não gostar deste. A variação apresentada em Munchkin Cthulhu já era realmente muito boa, mas a presente neste jogo é realmente hilária. Todas as cartas estão repletas de altíssimo grau de humor negro. Para quem gosta do tema, este é indispensável.

A partida não foi finalizada por conta do adiantado da hora, mas estava bem acirrada entre Beto, Lucas e eu, com o Eduardo logo atrás com um ponto de diferença.

4 comentários:

  1. Partida de Dust Tactics facil como atirar em patinhos de borracha :-D

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  2. Rapaz, foi uma pesca de aquário com dinamite.

    O tempo que os "euros" levavam para tomar cada decisão poderia ter sido usado para outra partida paralela, que teria acabado antes. XD

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  3. A hora em que o Warny joga o ultimo dado e vira um dos que tinham acertado é sensacional. As reações da galera são épicas! :)

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  4. Filmar o Warny jogando 8 dados e errando todos: Não tem preço.

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