Os amigos da Caravana Surreal: Felipe, Diana, Eduardo, Cecy, Lucas, Cristina, Fel (em pé),
Christiano e Salvador (ajoelhados).
Tirei o dia de sábado para fazer turismo em Sampa. No final da tarde cheguei no evento com o resto da galera e demos uma volta pelo local, vendo de tudo um pouco. Encontramos Luciano Giehl em uma mesa de Rastro de Cthulhu e os amigos Warny e Fel na BGCON, mais especificamente na área da FUNBOX - LUDOLOCADORA, jogando e ensinando os novatos. No mesmo local estava sendo lançado o jogo Pássaros pela Ceilikan Jogos, com a presença de seu autor, Marcos Macri.
Warny e Fel jogando Pássaros com o criador, Marcos Macri (de costas).
Depois, fomos com Chris Santos até a área reservada para os M.I.B.s da Steve Jackson Games. Aproveitamos o resto do tempo para jogar algumas partidas de Zombie Dice.
Cariocas encarando o frio da noite de São Paulo com uma partida de Frag.
Este tabuleiro é um verdadeiro dice fest para ameritrasher nenhum botar defeito. Como a caixa mesmo diz: "Trata-se de um jogo de computador fora do computador", no melhor estilo Unreal Tournament. Em Frag, o objetivo é detonar os seus adversários e quem conseguir 3 contagens de corpos, vence o jogo. Para isso, os jogadores pegam diversas armas e proteções ao longo da partida, que é feroz e rápida. Muita diversão e cubreada para quem curte o gênero (como este que vos fala). Altamente recomendado.
Domingo, após um lauto café-da-manhã no bairro da Liberdade, parti pra RPGCON devidamente acompanhado com os amigos da Carava Surreal logo no começo da tarde, onde tivemos tempo de aproveitar o evento com mais calma. Consegui ver todas as salas, exposições e eventos com calma.
Aproveitei o embalo para pegar com o pessoal da Funbox (valeu, Vanessa!!) a minha cópia do cardgame CONfusão, criado por Gustavo Nascimento, e que estava sendo distribuído gratuitamente ao longo de todo o evento.
Vanessa da Funbox e eu, Zombie, com a expansão do cardgame CONfusão
Ainda não tive a oportunidade de jogar, mas já li as regras. Pareceu-me uma mistura bem interessante de mecânicas: a escolha de personagens parece bastante com Citadels e Mission: Red Planet, enquanto a resolução de ações lembra o Cash'n'Guns. Jogarei assim que puder.
Depois da caça ao tesouro, encontrei com alguns caravaneiros (Crises, Lucas, Salvador e Edu) para mais uma partida de Frag - gold edition.
Segundo round de Frag.
A segunda partida foi ainda melhor do que a primeira (apesar de eu ter apanhado que nem boi ladrão), com um índice ainda maior de cubreadas e armas muito mais poderosas.
Quando acabou nossa joga, os organizadores já estavam colocando as cadeiras nas mesas e fechando tudo. Era hora de voltar ao Rio.
Agora, quanto ao evento no geral, ele teve pontos altos e baixos.
O Ruim:
- A falta de organização persiste. O que se relevou na primeira RPGCON pela falta de tempo não tem mais desculpa para existir e se tornou intolerável. A galera de staff não consegue dar nenhuma informação precisa sobre o que acontece onde e quando.
- A logística de se trocar dinheiro por fichas acaba ficando bem quebrada nas últimas horas dos dias de evento, pois o pessoal encarregado das trocas fica sem as fichas pequenas e acabamos pagando R$ 10 para comprar uma garrafa de água que custa apenas R$ 2.
- O espaço da BGCON era ínfimo, com poucas mesas.
- O número de lojas, de stands e de material a ser vendido diminui a cada evento.
- A exposição de esculturas ficou relegada a apenas uma pequena mesa do que antes era uma sala inteira com workshop.
O Bom:
- A BGCON dentro da RPGCON, dando mais espaço e notoriedade aos jogos de tabuleiro.
- O lançamento do cardgame CONfusão.
- Bazar Medieval.
- Feira de RPG independente, com o lançamento no Brasil de Fiasco e de 3:16.
- grupo de swordplay.
- As mesas de RPG continuam cheias.
A grande questão é que o evento diminui a cada ano que passa. Se continuar neste ritmo, receio que ele não chegue a durar tanto quanto o evento que lhe antecedeu, o EIRPG, deixando-nos sem um evento nacional.
Zombie,
ResponderExcluirA iagem foi mesmo muito divertida o evento apesar das falhas ainda conseguiu ter coisas boas a oferecer. Para mim o ponto alto foi a FRI (feira de RPG independente), com as presenças da Retropunk e da RedBox. Acho importante o apoio de todos para que o evento continue a existir e se torne ainda melhor.
Chris, eu não estou dando uma de seca-pimenteira. Não quero que o evento acabe, muito pelo contrário.
ResponderExcluirTodo ano fico esperando ansiosamente pela nossa viagem anual ao evento em São Paulo. Pra mim é tão importante que designo a única semana de ferias que tenho no ano para poder viajar em paz.
E torço muito para que o evento continue a existir e que continue cada vez melhor. Foi até por isso que fiz questão de ressaltar os pontos negativos do evento, pois são coisas que observo desde o começo e que continuam a existir. São coisas bobas, mas que, de pouco em pouco, vão minando o evento por dentro.
Mas fiz questão de ressaltar as coisas boas tb, porque que são coisas que merecem aplausos. E sei reconhecer uma coisa boa e certa quando vejo.
Em suma, se critiquei a RPGCON, não por querer o término do evento. Muito pelo contrário. É pelo fato de querer que continue ainda por muitos e muitos anos. E por querer que ela melhore a cada edição e a cada ano.
A Caravana Surreal é uma festa. E não quero que esta festa acabe.
Abrax,
Zombie