domingo, 20 de junho de 2010

TORRE DAS PEÇAS - Edição de Junho

Como a patroa teve que trabalhar neste sábado, aproveitei a oportunidade de ir à TORRE DAS PEÇAS (evento que estava suspenso, mas que voltou) mais cedo neste sábado. Por conta dos jogos da Copa, o evento começou devagar, mas foi enchendo aos poucos ao longo do dia e da noite, apesar de não ter atingindo seu número máximo de participantes.

Encontrei com os amigos Victor, Warny e Groo para uma partida de RA antes do evento começar pra valer.


Não conhecia. Nem sabia do que se tratava. Entrei pela farra e companhia. E tive uma agradável surpresa. Jogo leve e rápido (nossa partida durou uma hora), de estratégia (nível médio, na minha opinião) e de lances, com a temática no Antigo Egito e de autoria do Dr. Knizia.

O jogo se passa em três eras. A cada rodada, o jogador escolhe se coloca um tile no tabuleiro para formar um lote ou se chama um leilão na qual cada jogador dá seu lance (ou não) pelo lote que está no tabuleiro. O objetivo é juntar a maior quantidade e diversidade de tiles do Rio Nilo, de civilização, de linhagens de faraó e de monumentos, além tiles de ouro. Claro que, pode aocntecer de no meio de um lote aparecer uma peça de desastre (que destrói duas peças de civilização, nilo, faraó ou monumentos, dependendo do desastre que sair).

Warny ficou em primeiro, Groo em segundo, eu em terceiro e Victor em quarto.

Bem leve e interessante. Pretendo jogar outras vezes.

Depois puxei um WIKINGER com o Groo e dois outros jogadores que tive o prazer de conhecer na hora.


Também é um jogo de leilão e alocação de tiles com temática viking. Cada jogador representa um líder que, ao longo do jogo, vai amealhando tiles de ilhas (que são montadas no seu tabuleiro) e de diferentes tipo de vikings, bem como de barcos, que atacam as suas ilhas. Cada viking tem uma utilidade: o guerreiro protege a coluna na qual se encontra da ameaça dos barcos; o nobre dá pontos de vitória; o ourives, ouro no final de cada rodada; o batedor, ponto de vitória; o pescador alimenta seus outros vikings no final do jogo; e o barqueiro leva os vikings que ficaram no tabuleiro para as suas respectivas ilhas.

A mecânica é bem interessante. No começo da rodada, os tiles de ilha e de barcos são expostos no tabuleiro, em volta de uma roda, e são sorteados 12 vikings para ficar junto a cada parte da ilha e formar um lote (cujo valor varia de 0 a 11) que muda a cada rodada. Na sua rodada, vc paga por um lote que consiste numa combinação de uma peça de viking com uma peça de ilha. Quando o lote que estiver no valor 0 for retirado (quer seja por um jogador que ficou sem ouro ou por ser o último tipo de viking restante na roda), a roda gira e o valor dos outros lotes diminui. Sempre que vc pega um lote, vc monta a ilha no seu tabuleiro. Caso não possa colocar a parte da ilha na coluna do viking que vc pegou, este é colocado na borda do tabuleiro e apneas poderá ir para a ilha com a ajuda do barqueiro.

O jogo é rápido (seis rodadas) e a jogabilidade é muito boa. Gostei da aquisição. Desta vez terminei em segundo lugar.

Para fechar a noite, coloquei em mesa o Deadlands: The Battle for Slaughter Gulch, que comprei no começo do ano e ainda não tivera a oportunidade de jogar. Chris, Cacá, Rômulo e Groo jogaram comigo.


É um jogo de faroeste baseado no RPG homônimo. São seis personagens diferentes (ranger, shaman, agente, trapaceiro, cientista louco e um tipo de pastor evangélico), cada um com características e habilidades próprias, que disputam o controle da cidade. São várias as maneiras de se adquirir pontos de vitória: controle de construção, aquisição de magias ou trapaças ou engenhocas, compra de equipamentos, número de cubras (no máximo de seis), objetivos pessoais e, claro, as ghost rocks (tipo de pepita de ouro da cidade).

Na minha humilde opinião, é o jogo da Twilight Creations de melhor produção de componentes: as miniaturas são bem variadas, as cartas são diferenciadas e bem desenhadas e as partes que compõem o tabuleiro modular são bem resistentes. Porém, como todo jogo da TC, este tem altos e baixos em quantidades iguais. Assim como em Zombies!!!, a pior desvantagem deste jogo é a condição para o término do jogo, que pode acabar rápido (em uma hora) ou se alongar ao infinito (a nossa partida acabou em comum acordo após duas horas e meia de joga, sem que a condição de término houvesse sido alcançada). Além de outras questões de jogabilidade que vão minando um jogo de temática interessante que prometia ser bem mais interessante e divertido do que realmente é. É um dice fest divertido, mas que, se for muito alongado, acaba por se tornar extremamente cansativo.

Apesar destes defeitos (que não são poucos), gostei da premissa básica, da temática e dos componentes. Pretendo mudar algumas regras, criar uma regras da casa e tornar o jogo mais rápido e atraente. Tenho conversado com Rômulo por e-mail e ele já começou com várias contribuições. Depois de juntar mais algumas, colocarei em mesa de novo para um teste.

QUanto à nossa partida, Cacá, jogando de Shaman, ganhou com 43 pontos. Fiquei em segundo com 32.

5 comentários:

  1. Grande Leandro... RA e Vikings são dois bons jogos que já estiveram (no caso o Vikings) e que eu tenho na minha coleção...

    O Deadlands achei meio esquisito, boa idéia mal aproveitada... Mas como disse lá no meu blog, com as devidas house-rules posso dar uma outra chance numa outra oportunidade...

    Abraços e valeus pelas fotos (estou utilizando, mas sempre dando o devido crédito)...

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  2. Salve, Cacá!

    O RA foi uma surpresa. Nunca ouvira falar e gostei bastante.

    O VIKINGS tb me agradou muito, principalmente a mecânica da roda de compra. Achei bem diferente.

    Quanto ao DEADLANDS sou obrigado a concordar com vc. Ele precisa de muitas revisões antes de ver mesa de novo. De agora em diante vou pensar duas vezes antes de comprar outro jogo da TWILIGHT CREATIONS.

    Abrax,
    ZOmbie

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  3. A gente pode pegar as minis do Deadlands e fazer um Bang de Tabuleiro. =)

    Fazemos um tabuleiro (talvez modular) para colocar as minis (1 de cada player), adaptamos as cartas para ter Alcance e Linha de Visão das minis sobre o tabuleiro, e criamos algum sistema de movimentação para substituir a "posição dos jogadores na mesa" (vai importar a posição das minis no tabuleiro, ao invés da posição em que os jogadores estão sentados).

    Como o Deadlands tem 7 minis de cada tipo, dá para fazer um jogo com 7 personas (e já tem 7 sets de minis, dá até pra vender cópias dessa porra depois, hehehe).

    Será que rola? =)

    Vlw
    Groo

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  4. Eu pensei em tentar salvar o deadlands, mesmo.

    Mas a su idéia tb é uma boa.

    Podemos tentar algo no Castelo de sábado. Ou marcar aqui em casa.

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  5. BANG! - The Boardgame...

    ... interessante

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