sábado, 8 de janeiro de 2011

Sylla-da

Na última quarta Fel e Groo deram um pulinho em casa para uma joga rápida, a última de minhas férias, que já acabaram (pois é, o que é bom dura pouco).

Fel chegou trazendo o Sylla, jogo de leilão ambientado em uma das fases do Império Romano.


O Fel já trouxera o Sylla outras duas vezes para o Covil e, por contingências do destina, acabou não vendo mesa. Para não haver erro, abrimos os trabalhos com ele.

A primeira impressão foi boa: os componentes eram bons, as cartas eram legais, o tabuleiro bem organizado, com belas ilustrações, tudo ajudando na ambientação. A caixa era uma ótima promessa, com um gladiador prestes a executar alguém. E também rolava um lance de libertação de escravos e de cristãos no final da partida. Com tudo isso, parecia que seria um jogo de leilão bem interessante.

Porra nenhuma.

Sylla é um saco. Típico mais do mesmo. Não inova em nada. O jogo se desenrola em 5 turnos nos quais todos fazem sempre as mesmas coisas. E se arrasta até o final. Para piorar, ainda tem uma fase de fome no final de cada turno, só para te tirar os minguados pontos de vitória que são conseguidos no meio do jogo a muito custo. Honestamente, nunca consegui sacar qual é a fissura que os eurogames tem pela maldita fase de fome.

Nossa partida acabou com o Mosca-Morta em primeiro com 77 pontos (apesar de ter feito mimimi durante todo o jogo porque terminaria em último); fiquei em segundo com 75 pontos e Groo em terceiro com 59. E não teve nada de gladiador, arena ou execução na porcaria do jogo! Já está devidamente anotado como um dos piores jogos que conheci em 2011.

Depois dessa derrota, Groo colocou em mesa um jogo leve, o Through the Desert.


Rápido e engraçado. Somos comerciantes que devem levar nossas caravanas aos oásis e aos poços de água, enquanto nos expandimos e fechamos as rotas dos adversários.

Nossa partida durou 20 minutos e foi bem mais interessante. Groo ganhou com 93 pontos, Fel ficou em segundo com 69 e fiquei na lanterna com 56 pontos.

3 comentários:

  1. é como diz o famoso ditado, quem nunca comeu melado quando come se lambuza.

    Vai botar coisa na fina na frente de ameritrasher dá nisso.

    ResponderExcluir
  2. 5 parágrafos pra detonar o jogo... =)

    Olha, se não tivessem mudado o desenho da carta eu até defenderia o Sylla... mas... já não tem arena, não tem gladiador, ninguém mata ninguém, e ainda foram cobrir a única coisa de interessante que o jogo tinha...

    Vou ter que concordar com a avaliação do Zombie!

    ResponderExcluir
  3. Meu caro Fel,

    é bem verdade que sou ameritrasher de formação. E com orgulho. Mas sei reconhecer um bom eurogame quando o vejo. Sylla está longe de ser considerado coisa fina, meu querido.

    Faço minhas as palavras do Groo: não tem arena, não tem gladiador, não tem morte. A caixa é uma baita enganação. E cobriram o desenho que salvaria a parada.

    E, como vc bem sabe, ainda puseram cristãos por volta de 70 anos antes do nascimento do próprio Cara!!!

    ResponderExcluir