sábado, 12 de março de 2011

Torre das Peças - março

Fechando definitivamente (assim espero) o Carnaval 2011, tivemos hoje nossa edição mensal da Torre das Peças, organizada pelo Warny no Spoleto do Caldas.

Marcado para começar às 11hs, uma boa leva já estava presente na Galeria São Luiz antes do começo do evento, inclusive este que vos fala. Mais uma cabeçada chegou após o almoço e, com isso, quase toda área designada aos tabuleiros ficou ocupada.

Warny, Groo e eu havíamos marcado uma partida de Battlestar Galactica com as expansões Pegasus e Exodus. Assim, fomos uns cubras que chegaram cedo. Ballard e Bruno apareceram para compor a mesa. Logo depois Pedro se juntou a nós. Após uma learning session sobre a última expansão do BSG, a Exodus, começamos a jogar por volta de 12:30.

Diante do horário avançado, a galera começou a imprimir um ritmo de jogo que eu mal conseguia acompanhar. Mas dava pra levar. A coisa começou a complicar pra mim com as novas regras da expansão e um baita maré de azar. Apenas para dar uma situada: minha personagem, a Kat, uma piloto, teve seu caça destruído antes do término da primeira rodada completa. Ao chegar no sick bay, tirei o trauma tokem de crise e ela deu um tiro na cabeça. Perdi a primeira personagem. Peguei outro piloto e, na rodada seguinte, fui à luta de novo. No quadrante no qual estava, de repente apareceram uma nave-base e 7 naves cilônias. Adivinha? Mais uma vez levei chumbo no rabo e parei na sick bay de novo.

Estava na quarta rodada do jogo, passara mais tempo no sick bay da BSG do que em qualquer outro lugar, não conseguia usar minhas cartas e já não estava mais entendendo porra nenhuma do que estava acontecendo no jogo. Atirei a toalha e passei o bastão para um conhecido do Groo que estava por perto, sabia as regras e mostrava mais interesse do que eu. Reconheci minha falta de aptidão e passei a bola pra quem faria um trabalho melhor do que o meu.

Humanos confabulando sobre como tentar derrotar os dois cilônios, Warny e Ballard

Depois vim a saber que tanto Warny quanto Ballard eram os cilônios infiltrados e que conseguiram ganhar a partida de BSG dizimando a população da Galactica, que chegou a 8 pulos de distância.

Nesse meio tempo, juntei-me a Flávio, Rogério e João para uma joga de Troyes.

Flávio ensinando a galera a jogar Troyes

Já vira o tabuleiro na casa do Flávio e lera a resenha no blog do Cacá. Ou seja, tava pilhadaço para jogar. O grande problema quando isso acontece é que, na maioria das vezes, a expectativa sobrepuja a realidade do jogo. Com Troyes, isso não aconteceu. O jogo é melhor do que eu esperava. Fazendo uma comparação bem leviana, ele me lembra uma versão bem melhorada e aprimorada do Kingsburg, com tabuleiro, cartas e componentes de ótima qualidade. Para um jogo que aparenta uma certa complexidade, ele é bem rápido. Quatro rodadas e pronto. Já tá na wish list.

Quanto à nossa partida, Flávio ganhou com 32 pontos; Rogério ficou com 27; fiz 25; João terminou com 23 pontos de vitória.

Após o Troyes, mantivemos o quarteto para uma partida de 7 Wonders.

Partida rápida de 7 wonders

Outro jogo do qual gostei bastante e que estou sentindo que vai me esvaziar o bolso. Quanto mais jogo, mais gosto. Como os jogadores não eram marinheiros de primeira viagem, a partida foi bem acelerada. Acho que durou 30min, mais ou menos. Il Jandorno levou mais essa com 52 pontos; João e eu empatamos com 47 pontos; Rogério logo atrás com 45.

Com a saída de Flávio, Rogério e eu chamamos Groo, Lorena e Shamou (este jogou com os zumbis) para uma divertidíssima partida de Zombie Plague, da Baiano Editions.

Zumbis invadindo e pernas pra que te quero

Foi uma partida rápida, tensa e, sobretudo, engraçada. Durou um pouco menos de uma hora e os humanos conseguiram vencer lacrando todas as entradas da igreja e matando os zumbis que entraram.

Acho que o ponto alto da joga foi a corrida do Groo pelo tabuleiro inteiro, de uma ponta a outra, buscando entrar na Igreja pela única porta não bloqueada, enquanto o Shamou mobilizou toda a sua legião de mortos-vivos para catar o Groo. A hora do "vai malhado!" foi tão engraçada que não conseguia parar de rir e a galera das mesas do entorno já estava ficando meio fula da vida conosco. Shamou imitando seus zumbis foi um show à parte.

Em meio a tantos eurogames, é bom saber que a galera ainda se diverte (e como!) com um bom e velho ameritrash.

Por fim, segue apenas um pequeno recado: Flávio, Shamou encontrou um meeple verde do seu Troyes vagando por aí. Tomei a liberdade de trazê-lo comigo e guardar junto com meus jogos de zumbis.

Meeple verde trincado escondido dentro do banheiro

Pensei que seu meeple fosse reclamar um pouco, mas ele está sendo um ótimo convidado. Desde que entrou na caixa do meu Zombie Plague, ele não emitiu um único pio (apesar de ter ouvido um barulho estranho de marteladas). Acho que está tudo OK. Devolvo pra vc no próximo encontro.

3 comentários:

  1. o ZP é realmente diversão garantida... Achei que tua ia gostar do Troyes mesmo... Boas mesas com certeza... Abrax

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  2. Demorei um pouco para engrenar no Troyes, mas achei muito bom também. Estão bem legais os reports e as fotos (Principalmente o Meeple trancado no banheiro!)

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  3. Salve Cacá,

    vc fez falta, queridão. Os mapas novos do ZP são muito bons. E a partida foi irada. Na verdade, todas elas.

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    Grande Jones,

    as jogas foram iradas. Foi difícil empatar contigo no 7 WOnders, cara.

    Quanto ao Troyes, tb gostei muito. Acabou tendo uma sorte no final e isso salvou o meu rabo.

    Fico feliz que tenha gostado do post e das fotos. Na barra lateral tem todas as fotos que tirei no dia do evento.

    Volte sempre e até a próxima joga!

    Abrax,
    ZOmbie

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