sábado, 29 de agosto de 2009

sessão de jogos - LOST CITIES e A TOUCH OF EVIL

A sessão de jogos foi marcada para a terça (dia 25 de agosto) para podermos aproveitar a promoção de pizza da Parmê (afinal, jogadores tb comem). As presenças confirmadas eram: Fel Barros, Chris Monteiro, Zé Augusto, Baiano e Leandro Zombie como anfitrião.

Apesar de marcada para começar apenas às 20hs, Fel e eu nos encontramos um pouco mais cedo e iniciamos uma partida de LOST CITIES, jogo de cartas para dois jogadores da RIO GRANDE GAMES criado por REINER KNIZIA. Basicamente, nós assumimos o papel de exploradores que têm de montar expedições diferentes para de uma a cinco das diferentes cidades perdidas. O jogo parece simples e fácil, mas é cheio de pegadinhas, o que já é uma das marcas registradas do KNIZIA. Sempre que vc começa uma expedição, a sua pontuação começa negativa e cabe a diminuir o prejuízo e ganhar pontos colocando o maior número de cartas em seqüência numérica (quando coloca uma carta na sua expedição, não pode colocar outra de valor menor) e nas cidades certas (uma cor diferente de carta para cada cidade diferente). Quanto mais expedições vc começa, mas difícil se torna a tarefa. Vc deve administrar as cartas que tem na mão, as que já foram colocadas e as descartadas, sempre ficando de olho no monte de compras, pois, quando estas acabarem, fim de jogo. Como disse antes, não é tão simples quanto parece.

Comecei iniciando o jogo com quatro expedições diferentes ao mesmo tempo e caí no erro de tentar colocar a seqüência inteira em cada uma delas, o que me fez perder muito tempo e acumular muitas cartas as quais não tive tempo de usar. Banquei o “morcego guloso”, como o Fel fez questão de enfatizar. Ele começou, como sempre, com a estratégia conservadora de mosca-morta, devagar e sempre, o que acabou se mostrando a mais acertada. Quando a partida acabou, eu estava com 8 (oito) pontos negativos e o Fel com 36 pontos de vitória. Apesar de já ter jogado o LOST CITIES outras vezes no X-BOX, ficou claro pra mim que ainda não acertei a mão.

Neste meio tempo, o Zé e o Chris cegaram. O Baiano ainda estava chegando.

Resolvemos abrir uma mesa de A TOUCH OF EVIL. Este é um dos jogos dos quais gosto muito, apesar de seus detratores falarem que não passa de uma cópia barata do ARKHAN HORROR (prefiro achar que se trata de uma versão mais leve e menos demorada). No ATOE vc desempenha o papel de um investigador (são oito a serem escolhidos, cd um com atributos e habilidades diferentes) que deve salvar a vila de ShadowBrook de um vilão (Vampiro, Lobisomem, Espantalho ou Cavaleiro-sem-cabeça) que está escondido, antes que o contador de escuridão chegue ao zero (o que significa que o vilão dominou a cidade por completo). Para esta missão, vc conta com a ajuda dos seis anciões da vila. O vilão conta com a ajuda de asseclas (cd vilão tem um grupo de pau-mandado) e ataca de seu esconderijo, aparecendo somente para pancar um dos jogadores, para matar um dos anciãos ou para aterrorizar ainda mais a cidade (o que faz com que o contador de escuridão caminhe em direção ao zero). Vc, enquanto investigador, deve salvar os anciões, matar os asseclas e descobrir e matar o vilão. Para realizar esta tarefa, vc coleta pontos de investigação, itens e aliados. Basicamente é isso.

Apenas Zé e eu conhecíamos o jogo. Desta vez, Fel e Chris eram os newbies.

Após a explanação das regras e o setup do jogo, escolhemos o Lobisomem. Cada um tirou seu investigador na sorte. Fel ficou com Karl, the soldier; Chris com Heinrich Cartwright, the drifter; Zé com Inspector Cooke; e eu fiquei com a Anne Marie, the school teacher (sim, maluco, geral ficou com um porrador e eu tirei a professora). Decidimos jogar em equipes (o jogo pode ser competitivo, onde é cd um por si e Deus por todos; cooperativo, onde geral se ajuda; ou competitivo/cooperativo, onde equipes são montadas) compostas por Fel e Chris de um lado, Zé e eu do outro, ou seja, veteranos contra newbies.

Essa partida foi a mais incomum de todas as que já tinha jogado. Quase não apareceram os asseclas do Lobisomem para nos azucrinar, mas ele, em compensação, apareceu duas vezes para nos espancar pessoalmente (a primeira sova foi em mim e a segunda, no Fel), matou um ancião e espalhou o terror pela vila várias vezes (tanto que o contador da escuridão terminou no 5). Perdemos muitas de nossas armas de fogo por conta de uma carta miserável que faz com que o juiz ancião proíba o uso delas até o final do jogo. Tivemos tempo para comprar as armas que sobraram na cidade e correr atrás da armas escondidas nas cercanias do vilarejo. Os novatos tiveram bastante sorte neste ponto e acharam várias armas boas e livros poderosos. Quando Zé e eu vimos o contador diminuindo cada vez mais rápido, nos afobamos um pouco e fomos atrás do Lobisomem sem estarmos devidamente armados. Resistimos por três rodadas contra ele e causamos bastante dano (mais de 2/3 dos pontos de vida do canalha) mas, no fim, ele nos cobriu de porradas e fomo nocauteados (o que significou que tb contraímos a licantropia). Logo após, o Fel e o Chris, melhores armados (inclusive com balas de prata), partiram logo para cima antes que o vilão se recuperassem e, em vez de enfrentarem um pit-bull, lidaram com um poodle, de tão machucado que o Lobisomem estava e o derrotaram em duas rodadas. Vitória dos newbies, com direito a dança da vitória e muita zoação.

Essa partida me lembrou de uma importante lição sobre os “ameritrashes”: newbies têm sorte nos dados.

E o Baiano ainda está chegando...

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