segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma Boa Joga Inesperada

Ontem rolou uma ressaca inesperada da TORRE no COVIL DO ZOMBIE. Vieram Groo e Lucas.

Enquanto o Lucas não chegava, Groo e eu começamos os trabalhos com uma rapidinha de QUICKSAND. A partida foi apertada e apenas se definiu na última rodada. Cada um já sabia qual era o explorador do outro. O Groo estava com todas as cartas do meu explorador e eu com todas as cartas do dele.Estávamos numa situação em que apenas podíamos jogar uma carta a cada rodada para mover os outros personagens na esperança de que a próxima carta a ser comprada fosse a certa. Desta vez a madame sorte sorriu pra mim, consegui a carta da qual precisava e ganhei a partida.

Com a chegada do Lucas, partimos para uma joga de THE PILLARS OF THE EARTH.



Excelente o jogo. Lembra bastante o STONE AGE, mas possui mais estratégia. Como o Groo bem disse "é um STONE AGE melhorado". Em termos de RPG, classificaria como um AD&D. Ele tb é um worker placement, porém possui mais elementos mais ricos do que o STONE AGE. Na minha opinião, como se fosse o próximo passo. Gostei tanto que estou pensando seriamente em comprar o meu com a expansão para seis jogadores.

O Groo era o único que conhecia o jogo. Cuidou de explicar as regras e tivemos nossa learning session. Fiquei moscando nas duas primeiras rodadas, tão preocupado em fazer dinheiro que quase esqueci de fazer pontos de vitória. O Lucas usou uma estratégia capitalista: fazia lenha, usava uma carta de artesão para ganhar 8 peças de ouro por rodada e usava esse dinheiro para comprar artesãos melhores e pagar para colocar o peão antes que os outros. No final, pegou uma carta que lhe possibilitava comprar pontos de vitória com o ouro acumulado. O Groo manteve uma estratégia sólida e constante desde o começo do jogo, o que o manteve na liderança desde o princípio. Apenas na última partida consegui emplacar (por sorte) um combo que me garantiu 15 pontos de vitória e não me deixou fazer feio. No final, o Groo ganhou com 56 pontos, o Lucas ficou em segundo com 47 e fiquei em terceiro com 45.

Depois de um jogo cabeça, escolhemos o ARENA MAXIMUS para terminar a noite de domingo.



Jogo rápido da FANTASY FLIGHT, na qual estamos numa corrida de carruagens numa arena e cada um dos jogadores encarna uma equipe diferente, cada uma com seus pontos fortes e fracos. Cada carruagem possui 3 características: velocidade (o número de cartas de velocidade que vc pode colocar ou retirar numa mesma rodada), capacidade de direção (indica quantos trancos, bloqueios e ataques vc pode fazer por rodada, bem como o número de cartas que podem ser descartadas) e pontos de vida (quando zeram na primeira vez, vc bate, perde todas as suas cartas e demora uma rodada para voltar a correr. Se zerar uma segunda vez, a carruagem é detonada e vc está fora do jogo). A arena em torno da qual corremos é composta de diversos tiles, que podem conter toda uma gama de obstáculos e perigos (que variam desde ponte quebrada, passando por pedras na pista e indo até armadilhas mágicas). Para evitar de se dar mal nos obstáculos, vc tem de jogar a carta condizente com o desafio do tile. Esta é uma das grandes sacadas do jogo, pois quanto maior for a sua velocidade, menos cartas vc terá na mão para evitar de danificar a sua carruagem. Os tiles mudam a cada jogo, o que aumenta a rejogabilidade. Além disso, os tiles são postos de cabeça para baixo e são virados na medida em que vc avança. Ou seja, vc só decobre o que vai enfrentar em cima da hora. Além disso, a interação entre os jogadores é grande: vc pode bater na traseira da carruagem da frente para causar dano, pode bloquear a carruagem que tentar de ultrapassar e pode até bater na carruagem que estiver no mesmo tile que vc.

Começamos o jogo na maior camaradagem, sem cubreadas, cada um administrando sua própria carruagem e cuidando de desviar dos perigos e obstáculos. Lucas vinha na frente, seguido de perto por mim e pelo Groo. Quando chegamos na metade da prova, as sacanagens começaram: trancos, fechadas e porradas comeram soltas. Lucas e Groo, que estavam com as carruagens danificadas, optaram por parar quase no final da partida para recuperar o dano. Como eu vinha atrás, era uma opção que eu não tinha. Aumentei a velocidade e parti pro tudo ou nada. Como a velocidade estava grande, quase não tinha carta para manobrar, o que fez com que eu tomasse dano em cada quadrado do final do circuito. Até aí, estava tudo dentro do planejado. A carruagem aguentaria. Até que veio a cubreada mór. Quando voltei da cozinha com o refri, Lucas e Groo estvam discutindo a melhor maneira de me cobrir de porrada para evitar a minha vitória. Não deu outra. Primeiro vei o Groo e baixou a porrada, me deixando com um ponto de vida. Depois veio o Lucas e completou o trabalho dando um tranco e me tirando da pista. Depois ele aproveitou a oportunidade, deu um tranco e duas porradas no Groo também, tirando-o também da pista. Passamos uma rodada para voltar à corrida, o que deixou o Lucas numa boa vantagem para ganhar a partida que já estava na sua reta final.

2 comentários:

  1. O Arena Maximus, depois de ouvir meu irmão babando por ele aqui e a descrição no blog, me fez repensar se não valeria ter deixado o trabalho acumulado mais um dia... Na próxima eu vou ter tempo para terminar tudo de manhã e estar pronto pra joga de noite o/

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  2. Pois é, Beto. Vc perdeu uma boa joga. Mas fica tranks que o jogo continua aqui em casa. Na próxima vez em que vcs vierem, jogamos para vc conhecer. Agora, ele deve ficar mais maneiro com cinco cabeças ao mesmo tempo!

    Abrax

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