sábado, 13 de março de 2010

TORRE DAS PEÇAS - Edição de Março

Sabadão foi dia de TORRE DAS PEÇAS. Nesta edição consegui comparecer, mesmo que por pouco tempo. Cheguei às 14:30 e tive que puxar o carro às 18:00. É engraçado, mas não consegui comparecer à TORRE com a mesma freqüência com a qual vou ao CASTELO e, mesmo quando vou, nunca consigo ficar até o final. Sempre rola um outro compromisso na mesma data.

De qualquer forma, esta edição foi bem legal. QUando cheguei, já tinha gente jogando e mais da metade das mesas já estavam ocupadas.

Warny estava lá como anfitrião e mestre de cerimônia, recebendo a galera que chegava, explicando regras e descolando mesas, ao mesmo tempo em que corria com uma partida de AGRÍCOLA que rolava com o Viktor e a Roberta. ATé o momento em que fiquei, Fel não tinha aparecido. Pois é maluco, essa parada de namorada é complicado. QUem antes me sacaneava, agora me entende. XD

Lucas e Beto não puderam comparecer (fizeram falta), mas a Érica, a Roberta e o Ben estavam presentes, o que me deixou bastante satisfeito. Também encontrei com Cacá, Groo, Rodrigo, Ricardo, Cris (que ficou decepcionada por eu não ter levado o RED DRAGON INN), Zé e a galera da LOODO, que andava meio sumida. Chris, Fel, Shamou, Antônio Marcelo e Baiano tb fizeram falta.

A parte da tarde do evento estava boa (não sei como foi a noite pq fui embora antes). Jogas começaram a toda hora e as mesas estavam agitadas e bem variadas, com tudo que era tipo de jogo rolando, mas não chegou a lotar, não. O EN GARDE fez bastante sucesso, com uma mesa após a outra. Eu mesmo só consegui jogar quando cheguei em casa, com a Cecy, apesar de ter explicado as regras uma penca de vezes para várias pessoas.

Comecei inaugurando o INCAN GOLD com Cris, Rony e Zé.



Para quem ainda não conhece o jogo, a premissa é bem simples: nós somos exploradores atrás de ouro num templo Inca. São cinco locais a ser explorados, cada um representando uma rodada. A cada rodada, uma carta do deck de exploração é desvirada. Se for tesouro, o mesmo é repartido entre os jogadores que estão na exploração e a sobra fica em cima da carta. Quando aparece uma carta de desastre (ataque de cobras, aranhas, desabamento, fogo, múmia, ...), cada jogador escolhe, secretamente, se continua na exploração ou se volta pro acampamento. Quem volta, encerra a rodada, garante o que já conseguiu até aquele momento e pega a sobra do que ficou pelo caminho. Quem continua, se arrisca a pegar mas tesouro. Se aparecer uma carta de desastre repetida, aquele que ficou perde tudo. Ou seja, é uma questão de saber até onde vale a pena arriscar, o que nem sempre é fácil. Os componentes são muito bons (bem superiores ao do RISCO TOTAL), a mecânica é fluida e a partida é rápida. É ideal para jogar entre duas jogas demoradas. Recomendo.

Na primeira partida aconteceu muita desgraça seguida, saíram poucas cartas de tesouro, perdemos todos os artefatos e a pontuação acabou sendo baixa. Houve um empate no primeiro lugar entre Zé e eu, com apenas 19 pontos. A Cris ficou em segundo e o Rony em terceiro.

A segunda partida já foi bem mais animada. Houve a dose certa de desastres e tesouros, o que fez com que a partida ficasse bem mais emocionante, culminando com uma vitória da Cris, de virada na última rodada, com 44 pontos. Rony ficou em segundo, fiquei em terceiro e o Zé em quarto.

Depois partimos para o MONOPOLY DEAL, que o Zé ainda não conhecia, mas se amarrou nas cartas de cubreadas.



A partida ficou disputada mesmo entre Cris e eu. Acabei garoteando no final e a Cris conseguiu levar o jogo completando o segundo bloco com um coringa e pegando o terceiro bloco de mim com uma carta bem sacana.

Fechei a minha rápida participação no evento fazendo um play test do novo wargame que o Zé está desenvolvendo com o Édson.



O jogo retrata uma ataque em massa dos númidas a um posto avançado do Império Romano. Apesar da ampla desvantagem numérica, os romanos estão melhor armados e conseguem fazer uma linha dupla de defesa contra uma linha singular de ataque númida. A missão dos romanos é segurar o ataque por sete rodadas.

Gostei do jogo e achei interessante (gosto de wargames baseados em fatos históricos). O tabuleiro é modular, o que garante uma alta rejogabilidade. Gostei da idéia de várias mesas interdependentes serem jogadas ao mesmo tempo, como que cada jogador cuidasse de um quadrante diferente. Porém, acho que algumas coisas ainda têm de ser revistas e mudadas, como a utilização do d10 no lugar do d6 que fora adotado (realmente não me agrada a utilização do d6 para dezena e unidade, prefiro o d10). Outra questão é a grande diferença entre os atributos dos romanos para os dos númidas; aqueles são superiores em tudo e, em alguns casos, quase chega ao dobro. E acho que faltou aproveitar melhor a questão da vantagem numérica dos númidas dentro da mecânica do jogo. O jogo tem um grande potencial, mas ainda não está pronto.

As fotos que tirei do evento estão na barra lateral.

Cris, prometo que na próxima levo o RED DRAGON INN completo pra jogar contigo. E continuar tentando derrubar a tua Ilusionista sacana!!

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