domingo, 16 de maio de 2010

Sábado de Estréias e de Clássicos

Neste sabadão rolou um COVIL DO ZOMBIE apenas com jogos leves e rápidos. Alguns estavam vendo mesa pela primeira vez. Foi uma noite de jogas emocionantes, mas estou me adiantando.

Assim que o Lucas e a ÉriKa (com K; desta vez eu lembrei), abrimos a minha edição do BEER & PRETZELS. Depois que joguei na casa do Flávio, bateu amor à primeira vista. Não teve como não comprar.



Basicamente, vc arremessa cinco discos com desenhos variados de pretzels em cima de uma área delimitada por uma corda. Cada disco possui um valor diferente e, para marcar os pontos, o disco tem de cair virado para cima, sem que nenhum disco cubra seu desenho. Se cair fora da área delimitada, ou virado para baixo, ou for coberto (mesmo que parcialmente) por outro disco (mesmo que seja seu), vida ruim. No final, cada jogador arremessa uma peça quadrangular, representando um guardanapo, que não vale porra nenhuma, mas serve para avacalhar a pontuação dos outros (ou a sua, caso sua mira seja ruim). O jogo é bem rápido e divertido, e uma partida dura, em média, 15 minutos.

Quem quiser um review profissa, é só assitir ao do Tom Vassel, na DICE TOWER:



Na primeira partida, ganhei com 21 pontos. Lucas ficou em segundo com 8 e Érika na lanterna com 6.

Logo depois os Crises chegaram e começaram uma nova partida de BEER & PRETZELS com Cecy, Lucas e Érika.



A Érika se contundiu na modalidade de arremesso de disco e entrei na partida como seu suplente. A segunda joga terminou comigo em primeiro com 19 pontos. A Cris ficou em segundo com 14, Lucas e Chris empataram no terceiro lugar com 12 e a Cecy foi pra lanterna com 9 pontos.

A continuação, partimos para um sucesso do COVIL DO ZOMBIE: CASH'N GUNS.



Como o pessoal já tá escolado, jogamos com a variante do policial infiltrado. O jogo muda muito, pois os gangsteres têm de fazer dinheiro e matar o policial antes do final da oitava partida, ou vai geral em cana; o policial, por sua vez, tem de ficar vivo até o final do jogo. A parada fica beeem tensa.

Na primeira partida o policial era o Chris e o X9 foi de vala. Ganhei a partida com US$ 95.000; a Cris ficou logo atrás com US$ 90.000; a Érika ficou em terceiro com US$ 60.000; o Lucas ficou em quarto com US$ 45.000; e a Cecy acabou na lanterna com US$ 35.000.

A segunda partida foi uma das mais emocionantes que já testemunhei. Foi um morticínio generalizado. Quase todos morreram. A cada rodada que passava um tombava, incluindo a Cris, que foi a X9 da vez. A grande final ocorreu entre a Cecy, que estava com duas armas e dois pontos de dano e o Chris que estava com um ponto de dano e apenas uma arma. Fiz questão de gravar este embate histórico para a posteridade. Quem quiser saber como terminou, terá de assistir ao vídeo abaixo.



Após tanta emoção, resolvemos jogar uma paradinha mais tranqüila com a chegada do Beto e do Baiano. A bola da vez foi o ZAUBERCOCKTAIL.



Esse foi outro jogo que o Flávio também me apresentou. Já o vira (e ouvira) em vários eventos, mas nunca tivera a oportunidade de jogar. Até que, finalmente, no SPAGHETTI DAS PEÇAS participei de uma joga e, graças ao Flávio, consegui minha própria cópia. As partidas são frenéticas. A cada rodada, cada um dos jogadores tem de fazer uma poção mágica, utilizando um ou dois ingredientes (de uma variedade de sete, mais um coringa) para tanto. O valor de cada ingrediente varia de acordo com a sua raridade e, para marcar mais pontos, vc pode colocar mais de uma carta do mesmo ingrediente na sua poção (o que é altamente recomendável). A parte mais engraçada do jogo é a maneira como ocorre a troca de ingredientes entre os jogadores. A parada é no grito, bem mercadão de Madureira. Cada um grita o que quer ou o que quer passar adiante, todo mundo junto. Quando três jogadores finalizarem suas poções, as trocas acabam e o resto têm de se virar com o que conseguiu. Os que ficarem entre as três maiores pontuações avançam; que fizer a menor, recua.

A partida foi muito acirrada desde o começo e, como havia um bom número de jogadores, os ingredentes estavam bem separados. Consegui, sabe-se lá como, ganhar a partida; o Chris ficou em segundo; o Beto em terceiro; a Érika em quarto; o Lucas em quinto; e o Baiano em sexto.

Para fechar a noite, escolhemos um clássico do COVIL: RED DRAGON INN. A partida foi um pouco diferente das que normalmente rolam no COVIL DO ZOMBIE. Desta vez eu não fui um alvo prioritário, mas isso não quer dizer que deixei de ser um alvo. E tivemos uma rodada de apostas com 2 "I raise" sem nenhuma virada de mesa ou sacanagem que acabou nos bolsos no Beto, que usou o Ladino.



Consegui chegar à minha quarta rodada antes de bater o teto preto. Joguei com a Clériga e tombei na mesma rodada que o Chris, que jogou com o Bardo. Depois foi a vez da Cecy, que jogou com a Ilusionista e foi expulsa da taverna por falta de dinheiro. Ato contínuo, Tia Cris (que jogou com o Ogre) também foi expulsa pela falta de dinheiro. Baiano, usando o mago, teve de sair antes do final do jogo e voltei pra mesa, apenas para ter todo meu dinheiro levado pelo Beto (de novo). O Lucas, usando o anão, rodou após, tomando uma dose maciça de dano.

A grande final ficou entre a Érika, usando a Guerreira, e o Beto, usando o Ladino. A Érika estava com mais vida, mas o Beto estava com mais dinheiro. Por isso o Beto tentou implementar uma estratégia de arrancar até a última peça de ouro da Guerreira, que acabou se mostrando infrutífera. A Érika encarnou bem o espírito da Guerreira e conseguiu rebater cada golpe baixo do Ladino, baixando a porrada nele depois. A Érika conseguiu vencer o embate que durou mais de cinco rodadas. Foi a primeira vez que vi a Guerreira vencer uma partida de RED DRAGON INN.

Ainda tenho mais uns clássicos para tirar poeira e umas novidades que tão loucas para ver mesa.

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