domingo, 1 de agosto de 2010

Pré-lançamento e Pré-Castelo

Quando chamei Moreto, Groo e Fel para darem um pulinho aqui no Covil na sexta que precedia o Castelo das Peças, a idéia original era apenas uma pequena sessão de jogas que, por motivos de força maior (nossa vontade incontrolável de continuar jogando até a mente ficar embotada), acabou rolando até as 03:30hs de sábado!! Foi irado!

Groo chegou primeiro trazendo uma versão beta de Gosu (conseguida pelo Fel), um cardgame de goblins que será lançado em setembro. É isso aí! Pré-estréia de jogo no Covil do Zombie! (hehhehe) Não nos fizemos de rogados e colocamos logo em mesa para conhecer. Gostei muito.

Em Gosu, cada jogador passa as suas rodadas construindo um grande exército de goblins, formado por cinco colunas e três linhas (cada linha representa o nível de poder do goblin), num máximo de 15 goblins de cada lado. Temos à nossa disposição 5 clãs diferentes e 3 níveis diferentes de goblins (nível de poderio bélico: 1º nível - 2 pontos; 2º nível - 3 pontos; 3º nível - 5 pontos) e cada goblin é diferente um do outro, com poderes diferenciados (e muitos desses poderes servem para sacanear os exércitos dos outros jogadores - adorei), o que acaba dando uma inesperada estratégia a um cardgame de goblins.


Um detalhe da jogabilidade me chamou muito a atenção: a maneira pela qual vc coloca um goblin da mão no seu exército. Cada jogador começa com 7 cartas na mão (sem reposição ou compra automática de cartas). O primeiro goblin nível 1 vc coloca de graça na mesa. Se quiser colocar outro(s) nível 1 na mesa, ele(s) tb entra(m) de graça. Mas se quiser colocar de outro clã, terá de pagar descartando duas cartas da sua mão (!!). Para colocar os goblins mais poderosos, eles entram de graça, mas vc tem que possuir goblins mais fracos na fileiras inferiores do mesmo clã daquele que vc pretende colocar em mesa. Claro que a mecânica é mais complexa do que isso e há alguns combinhos para vc poder comprar carta, mas a parada é escassa. No final de cada rodada (ou seja, assim que cada jogador colocou o máximo de goblins na mesa), rola um grande combate que consiste na comparação do poderio bélico de cada exército. Quem vence, consegue um ponto de vitória. E começa a próxima rodada. E assim segue até que um jogador consiga 3 pontos de vitória (ou outra condição de vitória, fornecida por carta, seja atingida).

De novo, gostei muito e recomendo, tanto que já coloquei na minha wish list. Entretanto, não é um jogo rápido (o manual diz que uma partida dura 45 min. - nem a pau!) e rola um downtime durante as rodadas dos outros jogadores, porque a quantidade de goblins é enorme e rola uma grande variedade de poderes. Nossa partida durou mais de uma hora e obtive uma vitória apertada de 3 a 2 contra o Groo.

Enquanto Moreto e Fel não chegavam, jogamos uma partida de Black Sheep.


Fazia muito tempo que este jogo não via mesa e gostei muito de tê-lo jogado de novo, após tanto tempo, apesar da piaba que tomei do Groo, numa derrota de 48 pontos a 5.

Assim que Moreto e Fel chegaram, montamos uma nova mesa de Gosu, agora com 4 jogadores.


O número de jogadores influencia bastante na jogabilidade e torna mais fácil colocar um número maior de goblins na mesa. Tivemos de parar na terceira rodada e todos estávamos com mais de 10 goblins em nossas fileiras. Moreto ganhou com 2 pontos, Groo ficou em segundo com 1 ponto, Fel e eu ficamos pra trás sem nenhum ponto.

Com a saída do Fel, o Groo puxou o seu Nexus Ops. Jogo de guerra/estratégia da Avalon Hill.


Cada jogador controla uma corporação que luta pelo controle de um planeta que possui um minério raro e valioso, o rubiun. Pois é, o tema não é inovador, mas o jogo é bem legal. A cada rodada vc começa com uma quantidade de rubiun igual ao número de minas que vc controla, e vc usa esse minério para comprar inúmeras unidades de batalha, cada uma com poderes, atributos e custos diferenciados. Como o Groo bem disse, o segredo está em saber colocar a quantidade certa de cada unidade, apenas ter unidades caras não te garante a vitória. Acumula-se ponto de vitória completando missões secretas, contidas em cartões que cada jogador recebe a cada final de rodada, e vencendo combates. O primeiro jogador a fazer 12 pontos de vitória ganha a partida. O tabuleiro é pequeno e são muitas unidades saindo no tapa ao mesmo tempo. Uma verdadeira briga de faca no elevador, o que me lembrou um pouco o Small World.

Acabei tendo uma vitória bem apertada, conseguindo 6 pontos apenas em vitórias em combate. Groo ficou em segundo com 11 pontos e Moreto ficou em terceiro com 7 pontos.

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