domingo, 1 de agosto de 2010

Castelo das Peças - Edição de Julho de 2010

Cheguei no Castelo logo cedo para jogar o máximo possível, o que significa que fui quase virado e com poucas horas de sono, mas nada que o café (em doses cavalares) do SESC não tenha curado. Não consegui jogar tanto quanto o planejado, mas aproveitei para colocar o papo em dia com alguns amigos que não via já há algum tempo.

O evento encheu rápido e ficou lotado antes do meio-dia. As três salas ficaram ocupadas e as pessoas (dentre elas eu) tiveram dificuldade, em algum momento, para achar mesa para os jogos. Uma das mesas que continha o acervo teve de ser retirada para a galera ter onde jogar.

Além dos tradicionais jogos de tabuleiros e de cartas, tb rolaram mesas de wargames (a galera do Warhammer 40k estava lá marcando presença) e de miniaturas (como Heroscape, Star Wars Miniatures, Axis & Allies Miniatures e Claustrophobia).

Antônio Marcelo apareceu levando uma versão beta de seu Mehinaku.


Não consegui jogar (tinha fila), mas o que vi, agradou. Temática baseada em folclore indígena nacional, jogo cooperativo, tabuleiro com arte bonita (mas simples), cartas condizentes com a temática e componentes de madeira. Quero ver a versão final.

Cumpri a minha função social ensinando o pessoal a jogar Mall of Horror, Beer & Pretzels e Zombie Dice.

Assim que cheguei com o Fel, montamos uma mesa de Gosu com Victor Zavandor e Nuno. O vencedor foi o Fel, que consegui colocar em mesa um Oseki (goblin de nivel 3) que adicionava uma condição de vitória: ter 8 goblins do mesmo clã. E, por mera coincidência, ele os tinha. :-)


Enquanto rodava pelo evento em busca de mesa, acompanhei uma partida divertida, como sempre, de Zaubercocktail.



Depois montei uma mesa de Cutthroat Caverns com Chris, Moreto, Rodrigo, Dudu e Lucas.


Já estava atrás deste jogo há muito tempo, até que consegui a minha cópia com o Nuno (valeu, Nuno!). Na minha opinião, ele é o cardgame que o Munchkin gostaria de ter sido. Como o nome indica, o jogo se passa numa Dungeon, onde os jogadores, que utilizam personagens clássicos de RPG (anão, maga, ladra, elfo, guerreiro e guerreira) que devem matar juntos os monstros que aparecem. A grande sacada do jogo: somente leva ponto de vitória aquele que der a última porrada. Aí rola a sacanagem generalizada. Mas, se vc sacanear demais o seus "amigos" eles acabem morrendo e os monstros se tornam mais difíceis de matar. O segredo está em dosar cooperação e cubreadas na dose certa.

Nesta partida, o pessoal ainda estava conhecendo o jogo e pegando a mecânica da coisa. Por isso estávamos meio tímidos com as sacanagens e ninguém ficou com menos de 50 pontos de vida. Interrompemos nossa partida quando o Chris, que estava com mais pontos de vitórias, teve de sair. Aproveitamos o intervalo para almoçar.

Na volta, o pessoal resolveu jogar outra partida de Cutthroat Caverns, aproveitando que agora já conhecíamos melhor o jogo. Lucas foi jogar outra coisa. Entraram Antônio Marcelo e um conhecido seu. A partida foi outra. Foi uma cubreada atrás da outra. Quando dei por mim, já estava com 50 pontos de vida e ainda havia 4 monstros por matar. Mas, ao olhar para os outros jogadores, percebi que estava bem, pois geral estava moribundo. Três dos nossos (Dudu, Antônio Marcelo e Rodrigo - que estava na frente em pontos de vitória) caíram enfrentando o 8º monstro e os restantes passaram apenas pela graça de Deus pelo 9º. No 10º e último monstro, Moreto tombou. Acabamos matando o safado por pouco (terminei com 15 pontos de vida dos 100 iniciais), mas a vitória ficou com o amigo do Antônio Marcelo, que ficou com 5 pontos de vitória a mais do que eu.

2 comentários:

  1. Virou a noite escrevendo, heim filho... =)

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  2. Hahahahaha!

    Pois é, aproveitei as últimas horas das minhas férias para fazer estes 3 posts. Se deixasse acumular, a parada iria acabar não saindo.

    Abrax

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