sábado, 11 de setembro de 2010

Pessoal do Castelo no Dia D

Hoje foi a primeira parte do Dia D, evento nacional de RPG que rolou na quadra da Universidade Veiga de ALmeida, na Tijuca. E o pessoal do Castelo das Peças compareceu para marcar presença.


Groo, Fel, Shamou e eu chegamos cedo, por volta das 9:30, sendo que o Felipe já estava lá. Logo depois apareceram Chris Santos, Cristina e Salvador. Assim que a galera se juntou, o Felipe abriu uma mesa de Wiz War (com direito a todas as expansões).


Trata-se de um joguinho da década de 80 bem legal. Felipe teve um baita cuidado em fazer a versão home made dele. Basicamente, é um disputa entre magos (cada jogador pega um) dentro de um labirinto modular (cujas partes, às vezes, trocam de lugar) para ver quem consegue pegar dois tesouros dos adversários e voltar para sua base antes dos outros. O jogo é cubreada só, repleto de cartas "pokemon". Vale até conjurar umas criaturas para te dar uma força e atacar seus adversários. Muito divertido. O problema é a demora que rola quando 8 jogadores estão juntos. A penca de cartas diferentes que devem ser lidas antes de usadas também servem para aumentar o downtime. Pretendo jogar de novo com menos pessoas, acho que 6 tá de bom tamanho. Se gostar realmente, penso até em investir num home made pra mim.

A partida de Wiz War foi uma farra só, Groo até chegou a ser emparedado pelo Chris. Chris, Groo, Shamou e Fel sairam na frente, pegando rapidamente um tesouro cada um. Fiquei tão preocupado em proteger os meus de ataques adversários, criando paredes e fechando entradas, que acabei ficando pra trás. E, para piorar, o Fel me lançou uma maldição que me fazia perder meio ponto de vida para cada quadrado de movimentação. A partir daí comecei a tocar o zaralho na partida, relocando tiles do labirito. Cristina foi outra agente do caos, trocando tiles de labirinto de posição e trocando as mãos dos jogadores. Groo foi o primeiro a ser eliminado, morto pelo Chris Santos. Enquanto a maior parte da galera se preocupava em sair no tapa com os outros jogadores, Chris veio comendo pelas beiradas e conseguiu ganhar a partida levando dois tesouros para a sua base.

Enquanto esperávamos a chegada do Lucas, puxamos um Cthulhu Dice. Jogamos Groo, Cristina, Chris Santos, Felipe, Salvador e eu. Acabei ganhando quando saiu o Chtulhu e todos os jogadores perderam os últimos pontos de sanidade, deixando-me com apenas um. Pouco, mas suficiente pra ganhar a partida.

Assim que Lucas chegou, Chris Santos, Groo e eu estreiamos o Orc Wars.


A premissa é simples e interessante. Um jogador controla um exército bucha de orcs, enquanto os outros 3 controlam, cada um, um herói elfo (a saber: paladino, maga e ranger). O tabuleiro é formado de peças hexagonais modulares de dupla face, o que aumenta bastante a rejogabilidade. Os componentes deixam a desejar, mas as cartas até que são bem desenhadas e de boa qualidade. O combate é resolvido por meio de cartas: para fazer um ataque bem-sucedido, é preciso que o atacante faça um somatório de cartas de ataque maior do que o somatório de cartas de defesa do oponente. Entretanto, este me pareceu o ponto mais fraco do jogo. Quiseram fazer uma coisa tão elaborada, que acabaram criando uma complexidade desnecessária, complicando o que deveria ser fácil. Por várias vezes nós travamos na hora de resolver um combate porque ninguém mais sabia ao certo o que estava acontecendo. Na minha humilde, é um jogo que tentou se levar muito a sério, criando uma mecânica de ataque e defesa com cartas até atraente, mas que, ao tentar incrementar demais, complicou demais (e estragou) e que estava bom. Uma partida acaba durando entre 90 a 120 minutos. O que é empolgante no começo, fica enfadonho no final.

Na nossa partida de Orc Wars, eu joguei com os orcs. Como sempre sou o alvo prioritário da galera, desta vez resolvi dar uma razão real para ser perseguido. Lucas ficou com a maga, Chris com o ranger e Groo com o paladino. Consegui dar umas cacetadas nos elfos safados, mas eles ganharam o cenário, que consistia em matar o Orc King.

Nesse ínterim, Cristina e Salvador jogagaram uma partida de Zombie Dice com Zontel, com vitória deste. E depois jogaram uma partida de Pinguim Party com Felipe, que acabou ganhando.

Quando a mesa de Orc Wars acabou, Chris Santos preparou um mapa de rebeldes contra império do Star Wars Minis para jogar contra o Zontel.

Groo, Lucas, Felipe e eu abrimos um Warhammer: Invasion.


Já estava com saudade deste jogo, cuja última partida fora há 3 meses atras e ainda não tivera a oportunidade de ver minhas 3 expansões em jogo. Lucas jogou com os anões, Groo com o Caos, Felipe com o Império e eu com os Orcs. Como éramos 4, usamos a variante na qual, para vencer, um jogador deveria destruir 3 zonas quaisquer das capitais inimigas (no original, basta detruir duas zonas). Felipe e Groo, que ainda não conheciam, começaram na retranca. Lucas, que já conhecia o Warhammer: Invasion, usou a tática comum dos anões: fazer uma retranca inicial, criar defesas em todas as zonas da capital e, depois, partir pra porrada. Com os orcs, comecei pancado a torto e a direito sempre que podia, indistintamente, tanto Groo quanto o Lucas, não me preocupando em defender para não perder minhas unidades. Consegui causar uma quantidade de dano significativo nas capitais do Lucas e do Groo, mas sem conseguir concluir a destruição. Felipe aproveitou uma brecha e finalizou uma zona do Lucas que, por sua vez, em uma sequencia de duas rodadas, conseguiu destruir uma zona minha e outra do Felipe. Lucas acabou ganhando a partida quando o Felipe lançou uma carta para limpar as mesas de todos e o Lucas ativou o poder safado de anão pulha, causando uma quantidade maciça de dano numa zona da capital do Groo que eu já havia castigado previamente, finalizando o serviço e levando os três pontos de vitória.

Durante nossa joga, Cristina e Salvador se divertiram numa partida de Stone Age, com vitória da Cris com 160 pontos contra os 121 do Salvador.

4 comentários:

  1. Ainda rolou o Keltis, entre Felipe, Salvador e eu, com a minha vitória... u hu huuu

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  2. Tá toda pimpona pq deu uma surra num bando de marmanjos!!

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  3. Viva as regras obscuras de cartas "inofensivas".
    huahuahuahua!
    Tô precisando pegar mais leve, vou acabar ficando sem parceiro de joga...

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  4. Kra,

    na maioria das vezes nem, mas às vezes vc tem que relaxar mais.

    A parada não é vencer, mas se divertir na companhia dos amigos, com um bom jogo.

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