terça-feira, 7 de setembro de 2010

Jogas Comemorativas

Ontem um seleto grupo de amigos deu o ar da graça aqui no COVIL para uma sessão de jogas. Compareceram Lucas, Groo e Chris Santos.

Começamos a noite com uma partida há muito esperada do Tannhäuser do Groo. Chris e eu estávamos na maior pressão pra conhecê-lo. Lucas e Groo jogaram com a União, enquanto Chris e eu jogamos com os alemães. O mapa escolhido foi o Priorado de Tesla.


Estava realmente ansioso para jogar Tannhäuser, pois já ouvira muita coisa boa do jogo, que possui, realmente, excelentes sacadas (como a linha de visão, marcada no tabuleiro por diversos círculos de cores variadas, o que faz com que não haja discussões infindáveis sobre se um alvo está ou não na mira, basta olhar a porra do círculo no tabuleiro; bem como a possibilidade de equipar cada um dos personagens com kits de equipamentos e armas próprios de diversas categorias, cada um focando um aspecto diferente: comando, ataque e defesa). Ele mistura elementos de wargame de miniaturas com os de boardgame e o resultado final é mais do que satisfatório. As minis são pré-pintadas (e bem), os componentes são irados e os mapas são muito bonitos. Conforme sua mini sofre dano, os atributos sofrem alterações (alguns aumentam e outros decrescem), o que é bem diferente e funciona.

O jogo não é perfeito (mas até aí, nenhum é), mas há um detalhe nas regras que considero uma p$t@ duma aberração: o arremesso de granada. Não há testes, nem rolamentos. Se o local no qual você quiser arremessar a sua granada (que é uma área bem grande) estiver dentro do seu alcance, você simplesmente acerta o alvo e causa 4 pontos de dano automático em todas as miniaturas adjacentes à área de explosão (detalhe 1: até para usar uma faca num combate corpo-a-corpo, faz um rolamento, mas para o arremesso de granadas, o sucesso é garantido; detalhe 2: as miniaturas possuem 3 ou 4 pontos de vida - sentiu a piaba?). E outro: quando uma área está coberta por cortina de fumaça (proveniente de granada de fumaça), apenas ataques corpo-a-corpo são permitidos (ou seja, não se pode disparar uma arma de fogo), mas você pode muito bem arremessar a sua granada dentro da porra da fumaça, sem medo de errar, porque arremesso de granada é uma ação autônoma, e não um ataque, então não há a restrição. CACETE, COMO ASSIM!?!?!?! Enfim...

Groo não apenas fez uma learning session de Tannhäuser pra gente, como teve o trabalho de cão de escolher os kits de combate para todas as minis e preparar um resumo das regras e outros dos equipamentos para agilizar o jogo. Ficaram duca!

Escolhemos a captura de bandeira para jogarmos. Três bandeiras de cada time ficam espalhadas no mapa. O time que pegar as bandeiras e voltar primeiro pro seu ponto de início, vence a partida (claro que a eliminação das minis adversárias também lhe garante a vitória).

Chris e eu, logo no começo da segunda rodada, perdemos dois dos nossos melhores heróis para as granadas (coisa que a equipe da União tinha de sobre e os Alemães possuíam apenas uma), o que causou um grande desequilíbrio na partida logo de cara, pois passaram a ser 5 minis da União contra 3 Alemães. A partir daí foi um baile da União. Claro que Chris e eu tivemos nossos momentos (chegamos a matar uma heroína bem chata), mas nada que chegasse realmente a ameaçar o jogo, que passou a se definir com arremessos sempre precisos de granadas e explosivos, bem como com o uso de metralhadoras e combos inacreditáveis das minis da União. A derrota foi feia. Groo e Lucas conseguiram pegar as três bandeiras e nos deram um baile.

No geral gostei do jogo (apesar da regra da granada ser uma merda). Passei mais tempo na partida apanhando e morrendo do que jogando propriamente dito, mas, como learning session, serviu muito bem ao seu propósito. Aprendi as regras do jogo (mérito do Groo) e pretendo jogar de novo. Com os alemães de novo. Mas, da próxima, gastarei mais tempo vendo os kits diferentes para os diferentes tipos de minis.

Depois da surra no Tannhäuser, montamos duas mesas ao mesmo tempo de Star Wars Miniatures. Lucas (república) jogou contra o Groo (separatista), enquanto eu (separatista) joguei contra Chris Santos (república). Achei muito legal a idéia das duas mesas paralelas.


Ontem foi dia da República dar uma surra da escória Separatista (e do Chris ter a sua revanche contra mim). Tanto Groo quanto eu perdemos nossas respectivas partidas. Não pude prestar muita atenção na mesa do lado, porque na minha a situação estava dramática. Como de costume, perdi uma boa parte do meu exército logo de cara. Meu droid assassino e a Asaji Ventress fizeram uma boa vingança, eliminando quase todo o exército do Chris (incluindo o Anakin no Stap), mas o Capitão Rex do Chris deu o golpe de misericórdia (correndo e atirando - cocó), garantindo-lhe uma vitória bem apertada.

Depois da partida de Star Wars Miniatures, Chris resolveu puxar o carro. Enquanto esperava o táxi, jogamos rapidinho duas partidas de Cthulhu Dice (por essas e outras razões que é sempre bom ter um filler por perto). Chris ganhou a primeira e eu levei a segunda partida.

Montei, após, uma mesa de Wasabi! para o Groo conhecer.


Gosto muito do Wasabi! e já fazia um bom tempo que ele não via mesa. Lucas ganhou a partida conseguindo fazer todas as suas 10 receitas.

Para fechar a noite, rolou uma partidinha rápida de Zombie Dice (desta vez, com as regras certas, graças ao Beto Raposa). Com muita sorte, consegui abrir uma boa vantagem sobre o Lucas e o Groo: terminei a segunda rodada com 10 pontos, enquanto cada um deles estava com apenas 2. Infelizmente a partida não acabou, porque o táxi do Groo chegou antes da hora e ele teve de sair fora.

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