terça-feira, 2 de novembro de 2010

Viradão Lúdico no Covil

Nesta segunda marquei uma sessão aqui em casa para tirar a barriga da miséria. Depois de tanto tempo sem ter tempo, foi muito bom marcar um viradão aqui no Covil do Zombie, ainda mais com novidades. Compareceram Groo, Chris Santos, Cristina Neves e Mosca-Morta.

Groo e Mosca-Morta foram os primeiros a chegar. Não perdemos tempo e colocamos na mesa o Heroes of Graxia, uma novidade do Mosca.


Assim como o Ascension, é mais um deck building que veio seguindo o caminho aberto pelo Dominion e pelo Thunderstone, mantendo a mecânica básica, mas com algumas pequenas novidades. Neste, além de poder comprar armas e armaduras para o seu herói, o jogador pode montar um exército de seguidores e equipá-los também, além de poder atacar diretamente os outros jogadores, ganhando muitos pontos de vitória em caso de sucesso. A mecânica do combate me lembrou a do finado Spellfire, com cada um dos lados juntando seus exércitos, lançando magias e colocando cartas de mercenários tiradas diretamente da mão (no caso do Spellfire, eram as cartas de aliados).

Mosca-Morta ganhou nossa partida de Heroes of Graxia com 22 pontos; fiquei em segundo com 9; Groo ficou em terceiro com 8. Na minha opinião, é mais do mesmo. Nem ele nem o Ascension trouxeram nada de revolucionário.

Por falar em Ascension, ele foi nosso próximo jogo.


Gostei bem mais desta partida (e, cada vez que jogo, gosto ainda mais), que foi bem mais dinâmica e rápida do que a minha primeira. Mosca-Morta tb abocanhou esta com 72 pontos; fiquei logo atrás com 70; e Groo ficou na lanterna com 53 pontos.

Quando os Crises chegaram, montamos um Robo Rally com todos nós.


Fazia muito tempo que não o jogava e quase havia me esquecido de todo o caos, cubreagem e diversão deste tabuleiro. Fiquei rodando que nem um peru tonto no tabuleiro e não consegui passar em nenhuma das três bandeiras. Enquanto Groo, Mosca e Chris se degladiavam, Cristina veio correndo por foram, sem chamar atenção, e venceu a partida, passando pela 3a bandeira enquanto o resto lutava para chegar na segunda.

Em seguida, pegamos o All Things Zombie: The Boardgame, mais uma novidade que o Mosca trouxe para conhecermos no Covil.


Este jogo é mais um wargame do que um tabuleiro propriamente dito, o que se reflete no tabuleiros de matriz hexagonal e vários componentes quadradinhos, todos de boa qualidade. A ambientação é clássica: somos sobreviventes num mundo pós ataque de zumbis. A missão muda de acordo com o cenário escolhido, o que aumenta a rejogabilidade. As regras, porém, são confusas e a falta de exemplos no manual é um porre, o que nos obrigava a, frequentemente, procurar por session reports no BGG. A mecânica também não era fluida: às vezes vc tem de tirar resultados inferior a seu atributo para ser bem-sucedido numa tarefa; em outras, o resultaid tinha que ser o maior possível. Por conta dessas pequenas incongruências, demoramos para pegar o jeito da coisa.

O All Things Zombie traz duas mecânicas bem interessantes. A primeira diz respeito à reação de cada personagem quando enfrenta um ataque de zumbis: ele pode manter a calma e atacar com sua arma de fogo, pode partir pra mão, entrar em frenesi e descarregar toda sua munição no desgraçado ou pode pirar e correr que nem uma menininha para um local aleatório. Bem legal. A outra é com relação ao uso das armas de fogo: quanto mais vc atira, mais barulho faz, o que atrai mais zumbis para o tabuleiro e aumento o número de adversários. Irado. Entretanto, essas mecânicas não são novas. Elas fazem parte do jogo de minis ATZ, sendo que receberam apenas uma repaginada no All Things Zombie.

No cenário escolhido, jogamos como uma equipe que tinha de atravessar metade do tabuleiro e desbravar sete casas. Além dos zumbis que já estavam no meio do caminho, tivemos de lidar com os que apareceram atraídos pelo som de nossas armas e com mais aqueles que estavam dentro das casas que tivemos de explorar. Acabamos vencendo o cenário sem baixas e com relativa tranquilidade.

No geral, o jogo é regular. Depois de reler as regras e todas as FAQs disponíveis, gostaria de jogá-lo mais uma vez para poder tirar a primeira impressão, que não foi das melhores.

Depois de um pesado desses, Groo puxou o carro. Mosca, Crises e eu pegamos o Robotics, que consegui levar na última Math Trade.


Jogo leve que não promete, nem compromete, mas que diverte bastante. Todos os jogadores têm de montar robôs (um de cada vez), usando diversas partes diferentes, que estão à venda no mercado ou que podem ser pegas na sorte no "lixão". Vence a partida quem montar três robôs primeiro ou juntar 10.000 créditos. A Cristina, como em todo jogo de robôs, veio jogando discretamente e, quando percebemos, montava seu segundo robô, juntando mais de 12.000 créditos e vencendo a partida.

Para finalizar, Chris Santos, Mosca e eu jogamos mais uma partida de Ascension, para que o Chris pudesse conhecer. A vitória foi do Mosca com 78 pontos; fiquei em segundo com 71 e o Chris veio em terceiro com 65.

Agora é esperar Deus-sabe-quando pela próxima oportunidade de jogar com o pessoal.

2 comentários:

  1. Jogatina bem "light/diet" com jogos para distrair... boa pedida... =)

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  2. Pô,

    tirando o All Things Zombie, era tudo bem rapidinho mesmo.

    Mas tb, como o mês agitado que tive, não tava na pilha de ficar queimando a mufa.

    Foi bem divertido, Cacá.

    Espero contar com sua presença na próxima.

    Abrax

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