Após meses sumido, consegui dar as caras na edição de dezembro da Torre das Peças. A mudança do evento para o Spoletto do nosso querido anfitrião Caldas foi uma excelente (e muito bem-vinda) realização.
Quando cheguei, por volta das 14hs, a galera estava animada e as mesas já estavam rolando. Consegui, bem em tempo, lugar para uma partida de London que estava para começar com Victor, Fel e Flávio.
O jogo é bem legal (isso vindo de um ameritrash convicto). A mecânica é bem interessante. Você vai montando a sua parte da cidade de Londres com as cartas que você tem na mão e baixa na mesa, para ganhar pontos de vitória e dinheiro (que é bem escasso. Geral pega empréstimos ao longo do jogo. Se não pagar no final, rola uma penalização em pontos de vitória). Entretanto, quando você "ativa" a sua parte da cidade, também ganha marcadores de pobreza, de acordo com o número de cartas na mão mais o número de colunas de cartas na sua mesa. Acreditem, são muitos marcadores de pobreza, que valem pontos negativos no final do jogo. Você também pode comprar quarteirões no mapa de Londres, o que lhe rende mais cartas para a mão e pontos de vitória no final do jogo.
A temática do London, segundo me contaram, estaria pautada no Grande Incêndio de Londres. Depois de uma partida, não vi nada que indicasse isso além de uma única carta de incêndio que sequer chegou a ser usada. Pareceu-me um jogo bom, de mecânica interessante, com uma falsa roupagem.
Desde o começo, a disputa pela vitória rolou entre Flávio e Victor. A minha luta era para não terminar na lanterna. A do Fel era a de tentar jogar sem pegar empréstimo.
Quando fiz minha primeira ativação, estava cheio de cartas na mão. Por isso, acabei pegando uma penca de marcadores de pobreza. Passei o resto do jogo tão concentrado em sumir com eles que me esqueci de fazer dinheiro e de acumular pontos de vitória. No final de nossa partida Victor terminou em primeiro com 50 pontos; Flávio logo atrás com 48; fiquei em terceiro com 32 e Fel na lanterna com 29 pontos.
Inconformado com a derrotada, Fel ficou para mais uma partida, desta vez com Warny, Caldas e Gonzalez.
Victor, Flávio e eu pegamos o It Happens... Leandro Euro e Shamou se juntaram à mesa.
Joguinho filler rápido e bem divertido. Jogamos como tamanduás que metem a língua no formigueiro em busca da rainha e do general (cada um fornece pontos de vitória que variam de acordo com o formigueiro, num total de 12 diferentes formigueiros). Para tanto, você rola um de seis dados de seis faces (cada um começa com seis dados) e vai alocando nos espaços dos formigueiros. Quem obtiver a maior soma, ganha a rainha; a segunda maior soma leva o general. Você ainda pode ganhar minhocas (que te permite re-rolar o dado) e tralhas diversas que valem pontos extras no final do jogo.
It Happens... é bem rápido, com uma cubreada rolando atrás da outra, tudo para impedir os adversários de obterem o domínio do formigueiro.
Acabei ganhando a partida com 39 pontos; Flávio e Leandro empataram com 35 pontos; enquanto Shamou e Victor empataram com 30 pontos.
Finalizando minha passadinha rápida na Torre, joguei um San Juan com Groo, Shamou e Victor. Como fazia um tempo que não o jogava, Shamou teve de fazer as honras e explicar as regras de novo.
Victor foi o grande construtor da partida, levantando um prédio em quase todas as rodadas, ganhando com 38 pontos; fiquei em segundo com 33; Groo em terceiro com 28 e Shamou em quarto com 27 pontos.
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