sábado, 26 de setembro de 2009

Edição de Aniversário do CASTELO DAS PEÇAS - 1° dia

Acabei de chegar do 1° dia da edição de aniversário do CASTELO DAS PEÇAS. A casa estava lotada. As 3 salas foram ocupadas: as duas primeiras pelos tabuleiros e cardgames e a última pela galera do WARHAMMER. Teve horas em que faltou até espaço para jogar. Depois de um jejum de 2 meses sem comparecer a nenhum evento, foi muito bom passar uma tarde jogando com a galera e rever os colegas de jogas.

Rolaram várias mesas, dos mais diversos jogos, desde SMALL WORLD, o jogo da moda (acho que foram umas 3 mesas diferentes) à SHADOWS OVER CAMELOT, que eu não via em um encontro há muito tempo. Os cardgames tb não ficaram de fora, com destaque para o ESCALATION!, claro. Quando uma mesa acabava, outra começava. Houve tb uma mesa de 7 jogadores de BANG! e um Twilight MUNCHKIN de 2 horas com 6 jogadores (tb pudera, MUNCHKIN básico com mais 3 expansões não poderia ter outro resultado).

O critério miniaturas tb estava bem representado. Além das mesas de WARHAMMER, já tradicionais no CASTELO, o Marcelo montou uma mesa de NAZI MEKAS (jogo de sua criação) e o Zé montou outros dos seus dioramas irados de WARZONE, do qual gosto muito.

Cheguei cedo e comecei os trabalhos com uma mesa de NAZI MEKAS. Afinal, jogador zero tem que zelar pelo posto que tem. hehehe

Marcelo montou uma mesa dupla do jogo com as novas unidades, incluindo o sino alemão, os camaradas das selvas e a unidade especial alemã, cujo nome acho que é sol negro, mas não tenho muita certeza.

No cenário posto, uma coalisão entre russos e americanos deveria invadir uma fábrica alemã, enquanto os alemães, obviamente deveriam evitar que isso ocorresse. O detalhe: a fábrica ficava do outro lado de um rio, só havia uma única ponte e dois prédios de cada lado, com infantaria alemã equipada de arma anti-tanque. A situação não foi nada fácil.

Lucas e eu jogamos de russos e americanos, enquanto o Felipe, irmão do Zé, e um dos alunos do Marcelo jogaram de alemães.

Tivemos bastante sorte ganhando as iniciativas na primeira metade do jogo, o que nos possibilitou fazer uma rápida movimentação de nossas tropas e manteve o exército alemão acuado, aproveitando cada construção e casa para usar de escudo. E a porcaria do Sino voando no nosso campo.

Após uma saraivada de tiros contra os alemães, o que não resultou em muita coisa, resolvemos mudar a estratégia. Primeiro, destruimos a porcaria do Sino, antes que algo de sinistro e extradimensional fosse solto contra nós. Depois, cuidamos de, sistematicamente atirar contra todas as construções que os alemães usavam para se esconder, o que se mostrou acertado. E, por último, usamos alguns bois-de-piranha. Toda vez que uma armadura botava a cabeça para fora para atirar, levava pelo menos dois outros tiros de volta. E cada acerto nosso era bem comemorado, como a sala toda pôde perceber. hehehe

A partida durou 3 horas e foi muito tensa, principalmente pelo fato de termos perdido todas as iniciativas no segunda metade do jogo, mas esse pequeno detalhe não impediu nossa vitória.

Resolvi fazer uma pausa para o almoço e refrescar a cuca.

Na volta, o Luciano Guiel abriu uma mesa de CLEOPATRA AND THE SOCIETY OF ARCHITECTS. Os outros jogadores foram Zé, Groo e Baiano. Um jogo muito bom, que não requer um alto nível de masturbação mental, o que o torna ainda melhor. Neste tabuleiro, cada um assume o papel de um arquiteto que, coletando diversos tipos de materiais (madeira, mármore, pedra, etc), deve erguer toda uma gama de obras arquitetônicas para o templo da Senhora Cleopatra e cada obra vale ponto de vitória (quando mais complexa a obra, mais pontos de vitórias). A questão do uso de matérias-primas para as diversas construções me lembra muito o CATAN, mas ele possui uma nuance muito legal: algumas cartas especial que lhe permite obter bens (dentre outras coisas) mais rápido, mas, a cada vez que esta carta é utilizada, vc ganha pontos de corrupção. No final da partida, que ocorre quando todas as contruções estão prontas, aquele que tiver o maior número de contadores de corrupção é jogado aos crocodilos e eliminado automaticamente, mesmo que seja o que possua o maior número de pontos de vitória.

Outra questão da jogabilidade da qual gostei: sempre que uma construção é erguida, os 5 dados dos deuses (dados de seis faces, com uma delas marcada por um ankh) são rolados. Sempre que um ankh sai, o dado é retirado e o outros são rolados para as construções subsequentes. Quando os dados acabam, os jogadores devem fazer oferendas aos deuses para a obtenção de novos dados. É feito um leilão às escuras, onde cada jogador oferece uma determinada quantidade secreta de pontos de vitória. O vencedor do leilão perde pontos de corrupção, enquanto os outros ganham pontos de corrupção. Bem legal.

Por último, o visual do jogo também merece destaque. Os tabuleiros são simples, mas os componentes que representam as construções são excelentes, com alto nível de detalhamento, incluindo inscrições em relevo.

Comecei com uma investida bem temerária. Fiz uso de toda as cartas de corrupção que caíram na minha mão para construir mais rápido e acumular mais dinheiro, contando com a possibilidade de ganhar nos leilões com o dimheiro sujo e salvar a minha alma dos crocodilos. Acabou dando certo. Terminei o jogo em primeiro lugar com apenas 6 pontos de corrupção e 32 pontos de vitória.

A Cecy, neste meio tempo, participou de uma partida de SHEAR PANIC e de outra de BANG!

Depois, finalizamos com uma partida rápida de NO THANKS e uma vitória apertada do Zé com 8 pontos. O Guiel ficou em segundo com 9. O resto ficou beeem atrás. Nem vale a pena comentar.

Joguei pouca coisa, mas foi muito bom matar a saudade e conhecer dois jogos novos.

Em breve coloco as fotos que tirei.

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