quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PARA COMEÇAR BEM A SEMANA

Depois do fiasco lúdico que foi a semana passada, resolvi começar cedo e garantir o máximo possível de jogas.

Tendo isto em mente, marquei uma joga para a segunda-feira, aqui no COVIL DO ZOMBIE, com o Moreto, o Dotto e o Fel. O Daniel “Original” também fora convidado, mas acabou não podendo aparecer. Para dar uma ambientada no COVIL, coloquei a trilha sonora do LAST NIGHT ON EARTH e a de A TOUCH OF EVIL.

Dotto e Moreto chegaram primeiro, trazendo o KELTIS: DER WEG DER STEINE (mais um jogo do KNIZIA) que ele comprou na sua viagem à Alemanha. É um jogo rápido e muito divertido, cabendo várias cubreadas ao longo da partida.

Esta versão usa peças em formato de cascalhos, em vez de tabuleiro ou cartas. Não conheço as outras, mas esta me agradou bastante. A jogabilidade foi chupada do LOST CITIES (o que é nenhum demérito) e alguns elementos foram adicionados, como diferentes bônus contidos nas peças: pontos de vitória, jogada extra e ícones de pedras verdes que chegam a valer 10 pontos de vitória no final da partida caso você junte 5 ou mais desta, o que pode resolver uma partida (caso um jogador não possua nenhuma dessas peças, ele é penalizado em 4 pontos!).

As peças são numeradas de 0 a 10 e são de cinco cores diferentes. Todas começam viradas de cabeça para baixo. Em cada rodada, um jogador escolhe em desvirar uma peça (podendo pegá-la ou não) ou pegar uma peça desvirada. O objetivo é fazer colunas com as peças, que devem seguir uma ordem crescente ou decrescente (a escolha cabe ao jogador). Entretanto, após a escolha, a ordem da coluna não pode ser alterada. E cada jogador somente pode ter uma coluna de cada cor. Você começa a pontuar a partir da terceira peça que é posta na sua coluna (antes disso, os pontos são negativos para uma ou duas peças). Como eu disse, lembra muito o LOST CITIES.

Jogamos uma seqüência de três partidas. Na primeira, o Dotto ganhou com 29 pontos (Moreto fez 20 e eu fiz 14). Na segunda, o Moreto ganhou com 24 pontos (eu fiz 22 e o Dotto fez 18). Na terceira, eu ganhei com 32 pontos (Moreto fez 22 e Dotto fez 21), graças aos bônus garantido pelas pedras verdes.

Após, apresentei o ESCALATION para meus dois convidados. Fizemos uma partida tripla, esperando a chegada do Fel (que demorava porque resolveu comprar sorvete). Ganhei com 38 pontos, o Moreto ficou em segundo com 60 e Dotto ficou em terceiro com 70.

Fel chegou logo depois, trazendo o GALAXY TRUCKER com a expansão, mas não a porcaria do sorvete. A última vez em que joguei foi no começo do ano e estava bem enferrujado. Tive que participar da “learning session” que o Fel deu pro Dotto e pro Moreto, que ainda não conheciam o jogo. Fizemos o jogo completo, com as três viagens como manda o figurino.

Na primeira viagem, o Fel foi o primeiro a completar a nave, o Moreto foi o segundo, o Dotto foi o terceiro e, por conta do tempo, não consegui completar a minha, deixando algumas conexões expostas. A viagem foi sem sal. Não apareceu nada de mais, apenas umas naves abandonadas e uma saraivada de tiros, que acabou detonando o centro da nave do Dotto, tirando-o da viagem. Fel pontuou bem vendendo uns produtos que pegou numa nave abandonada.

A segunda viagem foi bem diferente para mim. Fui o primeiro a terminar a montagem da nave. Consegui completá-la, usando todo o espaço do tabuleiro, colocando turbinas em toda a parte traseira, dois campos de força, canhões frontais e laterais, baterias e bastante espaço para carga. Saí na frente e detonei uma nave de piratas. Parei em dois planetas para lotar o espaço de carga e, graças a duas cartas de “open space”, consegui terminar em primeiro lugar. Grande parte dos meus pontos de vitória foram obtidos nesta viagem bem-sucedida.

Já não posso dizer o mesmo da terceira e última viagem. Mais uma vez fui o último a terminar a montagem das peças e, ainda por cima, perdi todos os meus canhões dianteiros por conta de uma conexão errada. Fel e Moreto forma bem rápidos. Fel pegou grande parte dos conectores universais e Moreto, por sua vez, amealhou as turbinas (oito, no total) e os canhões (frontais e laterais, ocupando grande parte do exterior da nave). A nave do Moreto mais parecia um caça do que um cargueiro. Dotto, uma vez mais, usou apenas metade do tabuleiro e cometeu um erro crasso: colocou apenas canhões duplos sem, no entanto, colocar uma bateria. Moreto e Fel ficavam se alternando no primeiro lugar, pegando os planetas e as naves abandonadas. Moreto chegou a derrubar um pirata de poder de fogo 8. Com apenas 6 turbinas, eu ficava para trás, pegando o que sobrava dos “goods” deixados. Sofremos 3 chuvas de meteoros que causou várias pequenas avarias em todos e que tirou o Dotto do resto da viagem. Fel pontuou muito bem nesta viagem.

Uma única coisa todas as viagens tiveram em comum: em nenhuma delas o Dotto conseguiu usar todo o tabuleiro para montar a nave. Usava, na maioria das vezes, metade, o que, de certa forma, acabou ajudando-o em certas ocasiões, pois uma nave menor escapa com mais facilidade de tiros e chuva de meteoros. Este estilo arrojado de construção aeroespacial foi carinhosamente apelidado por nós de “stealth”.

No frigir dos ovos, o Fel terminou em primeiro com 83 pontos; eu fiquei em segundo com 76; Moreto ficou em terceiro com 58; e Dotto ficou em último.

De saideira jogamos KELTIS de novo, pois o Fel não conhecia esta versão. O Moreto, como dono do jogo, fez as honras e explicou a mecânica do jogo.



A inclusão do quarto jogador faz uma diferença absurda na maneira de se jogar. Com várias pessoas competindo pelas peças, deixa de valer a pena montar colunas de todas as cores. Na primeira partida, Fel ganhou com 14 pontos; Moreto ficou em segundo com 12; eu fiquei em terceiro com oito; e Dotto ficou em último com três pontos negativos. Na segunda partida, Fel ganhou (de novo) com 16 pontos; garanti meu segundo lugar com 14 pontos; Moreto ficou logo atrás com 12; e Dotto ficou por último com 8 pontos.

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