sábado, 18 de setembro de 2010

Matando Saudades do LNOE

Sabadão de frio e chuva. Nada como uma boa sessão de jogas para sair do sofá da sala. Ainda bem que hoje foi dia de Spaguetti das Peças no Spoleto de Botafogo. Alguns poucos também tiveram a mesma idéia. O evento de hoje estava meio vazio. Acho que nem chegamos a vinte pessoas. Não sei se foi preguiça coletiva ou a chuva afugentando.

Assim que Fel, Groo e eu chegamos encontramos com Victor, Leandro Euro, Rômulo e Durval, que já estavam na casa montando uma mesa de Glory to Rome, que acabou nem rolando.

Enquanto esperávamos mais convivas para armarmos as primeiras mesas do dia, batemos uma partida de Zopp, jogo do Leandro Euro que mistura futebol de botão com peteleco. Montamos duas equipes: Groo e eu de um lado, Victor e Leandro Euro (que acabou sendo substituído pelo Durval) de outro. Fizemos uma partidinha rápida, que acabou com a vitória da dupla Durval e Victor por 3 x 1.


Com a chegada do Nuno e da Lorena, dividimos a galera e montamos os tabuleiros. Rômulo, Fel e Leandro Euro abriram um Khronos; Victor, Lorena e Durval pegaram um Egizia; enquanto eu, Groo, Nuno e Rodrigo Gonzalez (que chegou pouco depois do começo) ficamos com um Last Night on Earth com direito à expansão Growing Hunger.


Fazia realmente muito tempo que não jogava uma partida de LNOE e eu quase havia me esquecido de como esse jogo é divertido. A ambientação dele é tudo de bom e, para um amante de ameritrash como eu, este é um prato cheio com a penca de dados.

Groo e eu jogamos com os heróis (dois para cada um), enquanto Nuno e Rodrigo usaram os zumbis. Escolhemos uma missão do Growing Hunger que eu ainda não jogara, que consistia em detonar 4 pontos de nascimento de zumbis que apareceram dentro da mansão do prefeito. Para tanto, os heróis teriam de colocar um marcador de gasolina em cada um desses pontos e, pelo menos um herói teria de passar uma rodada inteira com um item incendiário dentro da casa (ou seja, colado com os zumbis) e sobreviver. Tudo isso em 17 rodadas. Fácil, né?

Tivemos relativa facilidade em encontrar os itens dos quais precisávamos. Colocar a gasolina nos quatro pontos da casa já foi bem mais difícil. Atear fogo na porra toda acabou se mostrando uma tarefa quase impossível. Ainda mais com a sorte absurda do Nuno nos dados. O jogo teve várias reviravoltas, ora pendendo mais pra uma equipe, ora para outra. Por duas ocasiões cheguei a pensar que poderíamos vencer, mas Nuno e Rodrigo conseguiram tomar todos os pontos da Mansão e fechar todas as entradas. Groo e eu fomos obrigados a usar uns bois-de-piranha para atrair a zumbizada pra fora da casa. Infelizmente o nosso chamariz não durou tempo suficiente para entrarmos e eles acabaram vencendo a partida matando 4 de nossos heróis (outra das condições de vitória dos zumbis), sendo que o último a morrer fora justamente o nosso único que portava o item incendiário. Excelente partida, o que me estimulou a levar o LNOE mais vezes para os eventos.

Equanto a nossa partida de Twilight LNOE rolava (acho que durou mais de duas horas), houve troca-troca (no melhor sentido, claro, de dentro pra fora) de mesas. Rômulo, Leandro Euro e Caldas colocaram um Puerto Rico em mesa; Victor, Warny, Lorena e Fel pegaram um Macao; Durval e Carlão disputaram um Thunderstone.

Depois de um ameritrash, fomos para um euro. Rodrigo puxou o Shogun dele e fez uma learning session rápida pra mesma galera do LNOE.


O tabuleiro do bicho é tão comprido que tivemos de pegar mais mesas, mas é bem bonito. Os componentes são bem legais também, apesar da torre de guerra ser uma das paradas mais iradas que já vi em jogos de tabuleiro.

Em Shogun, cada um de nós é um senhor que controla um certo número de províncias (que varia de acordo com o número de jogadores). Ao longo das 3 primeiras estações do ano (primavera, verão e outono), nós pegamos ouro, arroz, aumentamos o exército (à custa de ouro) e desenvolvemos as províncias (construindo castelo, templo e teatro, tb com ouro). No inverno, nada se produz, sempre ocorre uma desgraça e ainda tem de se alimentar todas as suas pronvíncias. Uma partida completa é formada por dois anos. Para aumentar o número de províncias, apenas na base da guerra. Jogo de controle de área e adminsitração de bens. Porém, há alguns elementos dos quais gostei muito: sempre que utiliza uma província para pegar ouro ou arroz, você coloca um marcador de rebeldes nela (com dois marcadores rola rebelião e vc pode até perder essa província); no inverno, se vc deixar de alimentar todo o seu território (um ponto de arroz para cada província), aparecem marcadores de rebeldes em algumas regiões do seu território (na sorte), o que pode gerar rebelião e perda de província; e, finalmente, a torre de guerra (os nossos exércitos são representados por quadradinhos de madeira. Quando rola uma guerra, vc joga as peças do atacante mais as peças do defendente dentro da torre, que parece com uma torre de dados, mas o seu interior é todo dentado, cheio de obstáculos para dificultar a queda de todas as peças. O resultado do embate depende do número de peças de cada lado que cair. Aquele que tiver o maior número, ganha. Mas o combate em si é custoso, pois as peças que caem se anulam, ou seja, um defendente mata um atacante e vice-versa. O mais interessante, porém, é o fato de que as peças que não caírem, continuarão dentro da torre, acumulando-se para o próximo combate)

Como o Shogun é demorado (uma partida completa pode durar em torno de duas horas) e eu estava com pouca autonomia de vôo, resolvemos jogar apenas o primeiro ano, para conhecermos. Rodrigo e Nuno ficaram empatados com 17 pontos; eu fiz 20; e Groo, que não parou de reclamar o jogo todo, venceu nossa meia partida com 21 pontos. Olha o Fel Mosca-Morta fazendo escola!

2 comentários:

  1. Legal os jogos que rolaram.... Um bom aquecimento para o próximo fim-de-semana com Castelo em dose dupla... =D

    ResponderExcluir
  2. E ainda rolou muito mais coisa que não pude colocar porque saí mais cedo. Mas o que rolou foi bom.

    Até me surpreendi com o Shogun. Tava meio relutante em jogá-lo e quase desisti. Aí respirei fundo e fui. E valeu a pena pq é muito bom.

    Faltou apenas a presença do membro mais querido da comunidade de jogos carioca ao evento :-)

    Abrax

    ResponderExcluir