terça-feira, 5 de janeiro de 2010

BRIDGE TROLL: a 1a. Decepção de 2010

Quem me conhece sabe que, na hora de comprar um jogo, o tema é um fator determinante. Gosto de alguns jogos abstratos e até de alguns jogos que possuem uma falsa roupagem (caso clássico do jogos do KNIZIA), mas o que me atrai mesmo é um jogo com temático (haja visto que LNOE é um dos meus preferidos).

o TROLL BRIGDE fora uma paixão à primeira vista. Compreio-o em meados de 2009, mas apenas hoje tive a oportunidade de jogá-lo.

O Tema: os jogadores encarnam trolls que vivem embaixo de pontes e cada um tem que pegar o maior número possível de viajantes (combinando os que fornecem mais dinheiro com os que proporcionam mais comida - ou seja, viram jantar) para desenvolver a sua ponte. A Mecânica básica: a cada rodada aparece um certo número de vijantes (e alguns atacam os trolls), de acordo com o clima, que é decidido rolando um dado de seis faces. Após o posicionamento do viajantes (o primeiro é sempre virado de cabeça para baixo) todos os jogadores usam das pedras de suas pontes para fazer um lance oculto para ver começa o ataque aos transeuntes incautos. Aquele que colocar mais pedras é o primeiro e assim segue. Todas as cartas têm de ser pegas, inclusive as que te atacam. Após a resolução desta etapa, as pedras são repostas, começando do último para o primeiro. Quem escolheu ficar de fora pega um dado número de pedras de acordo com o número de jogadores que escolheu entrar no leilão. Na etapa seguinte, o Troll transforma alguns viajantes em comida e outros em dinheiro e troca por pontos, que podem ser usados para comprar cartas de desenvolvimento que valem pontos extras no final. O jogo acaba quando não há mais viajantes para uma rodada completa. Vence quem tem mais pontos de vitória. As pedras, no final do jogo, não valem porra nenhuma.

O desenho das cartas são legais. Cada jogador recebe um mini-tabuleiro diferenciado, representativo de sua ponte. Parece rápido, simples e divertido. Mas não é.

Falta fluidez ao jogo. Os turnos e rodadas não correm com naturalidade. Vc sente que tem algo de estranho. E o jogo se arrasta. A mecânica do reabastecimento de pedras me parece imperfeita, sobretudo quando vc deixa de bidar para pegar pedras. Pelas regras, o troll que fecha a sua ponte, pega as pedras de uma pilha específica. Caso essa pilha acabe, vc pega do jogador com maior numero de pedras. Mas se vc for o jogador com o maior número de pedras, vc não pega nada. Ou seja, deixou de pegar viajantes para pegar pedras e nem isso vc pôde fazer. Fora outras coisas.

Jogamos Groo (mais uma presença constante aqui no COVIL DO ZOMBIE), Raphael, Moreto, Maurício (vulgo Mau), Cris (namorada do Mau) e eu. A decepção foi uma unânimidade. Não se falta jogá-lo de novo ou jogá-lo pela janela.

Raphael ganhou com 28 pontos. Fiquei logo atrás com 27. A Cris ficou com 23. Moreto e Groo com 21. E Mau na lanterna com 19.

Depois dessa, resolvemos ir numa bola certa: RED DRAGON INN. A Cecy se empolgou e se juntou à mesa, num total de 7 jogadores. A Cecy pegou a ilusionista. Mau com o Ogro. Cris com o Mago. Raphael com o Anão. MOreto com o Bardo. Groo com a Guerreira. E eu fiquei com a Clériga, com ainda nao havia jogado. Apenas o ladrão ficou de fora.

Esta joga valeu a pena e teve momentos memoráveis. Rolaram vários eventos de bebida seguidos e o pessoal ficou bêbado rápido. O deck de cartas de bebida teve que ser reembaralhado, o que nunca tinha rolado antes. O Anão e a Guerreira começaram a se estapear, numa competição de quem batia mais em quem. Virou algo do tipo Rússia versus EUA. Muito engraçado. As apostas eram altíssimas e sempre tinha um que perigava sair fora por falta de dinheiro. O Ogro capotou durante um evento de bebida, no qual ele tomou 10 pontos (!!!) de ácool numa única rodada, o que fez com que a graduação alcoólica batesse na casa dos 20. Primeira vez em que isso acontece. Depois rolou mais uma competição de bebida na qual a Guerreira, o Anão e o Mago tb tiveram teto-preto. Rodei logo depois (milagre! Fui o quinto a rodar). Rolou um final emocionante entre o Bardo e a Ilusinista. Durante 5 rodadas o jogo ficou completamente travado, onde um tentava cubrear o outro, mas a sacanagem falhava (como o Moreto bem traduziu para o MAGIC: "batalha de um deck azul contra outro"). Até que, por fim, a Ilusionista sucumbiu com o peso da própria bebida, sem desmerecer a competência do Bardo do Moreto, que conseguiu sair quase ileso.

3 comentários:

  1. Fala ae Leandro,

    O Red Dragon Inn parace ser muito bom e divertido. Agora me diz uma coisa, qual a diferença do 1 e do 2? Qual vale a pena comprar?

    Abs

    JJ

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  2. James,

    o RED DRAGON INN é um cardgame farra muito bom que fica ainda melhor com jogadores de RPG (ou com pessoas que curtam fantasia medieval). É rápido e divertido. O forte é a cubreada. Para ganhar vc tem que zoar o seus amigos.

    A diferença do 1 para o 2 está nas personagens quem vêm na caixa: enquanto no 1 vc tem a Guerreira, a Clériga, o Mago e o Ladino; no 2 vc tem o Ogro, o Bardo, o Anão e a Ilusionista.

    Tanto o 1 quanto o 2 possuem os mesmos componentes, o que permite que seja jogados individualmente, ou seja, vc não precisa ter o 1 para comprar o 2.

    Quanto a qual comprar, aí é uma escolha pessoal baseado nos personagens que vêm em cada caixa. Vc pode procurar no site do BGG ou no da SLUGFEST GAMES para mais informações sobre cada uma das personagens.

    Agora, se vc tiver os dois e juntar tudo, vc monta uma mesa para oito jogadores. É o dobro da farra na Taverna do Dragão Vermelho.

    Abrax

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  3. Valeu pelas dicas.........

    Acho que optarei pelo 2º, achei os personagens mais interessantes.

    abração

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