domingo, 20 de dezembro de 2009

O Último Castelo do Ano foi uma Festa

Ontem rolou a última edição do Castelo das Peças deste ano. E graças ao público cativo e fiel, que contribuiu com bons donativos, o SESC ainda será nossa casa no ano vindouro.

Como era a última edição, preferi jogos rápidos para maximizar meu tempo e a relação custo/benefício (ou número de jogos/tempo gasto). Escolhi os Party Games e cheguei ainda de manhã, levando a Cecy e o Raphael comigo.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a ausência do grupo do Martelo de Guerra, que tem sido uma constante no CASTELO DAS PEÇAS desde que foi para o SESC.

A segunda coisa foi o ambiente, que estava mais alegre e descontraído. Havia mais sorrisos e gargalhadas. Todas as pessoas, em todas as mesas, estavam jogando e se divertindo. Não havia nenhuma mesa de clima pesado. Ninguém reclamava que as peças dos tabuleiros eram de madeira ou da ausência de peças de plástico finamente esculpidas. Demorou um pouco para cair a ficha, até que compreendi a ausência que se fazia presente e interpretei como um pequeno regalo para fechar um ano de boas jogas com chave de ouro.

O CASTELO não estava particularmente cheio, mas isso sempre rola em dezembro. A galera fiel já estava lá quando cheguei e o resto chegou mais tarde.

Vi mesas de HEROCLIX (primeira vez que a vejo no CASTELO), LOUIS XIV, TIGRIS & EUPHRATES (vi umas duas partidas deste), PEGA O PINGUIM, CATAN, TALUVA, CROKINOLE, PITCH CAR, TOBAGO e um jogo de corrida de carros cujo não sei, mas que me pareceu bem legal. Desta vez não houve nenhuma mesa de miniaturas, nem de SPACE HULK.

Puxei logo o DIXIT para começarmos os trabalhos (nesta hora meu irmão resolveu se levantar e jogar uma partida de HEROCLIX para conhecer). Cecy e eu convencemos o Alexander a dar um tempinho no trabalho de anfitrião e jogar conosco. Mais três pessoas se juntaram à joga, sendo um deles o Leandro, um dos meus dois leitores. Com a mesa completa com seis jogadores, demos início à viagens que apenas o DIXIT ou drogas ilícitas pode proporcionar. O Pessoal, como sempre, começa tímido e depois se solta. Fomos agraciados, inclusive, com um show box do Alexander. A partida foi bem acirrada e a cada hora os coelhos se revezavam na liderança. Não havia ninguém que mantivesse a liderança por muito tempo. Leandro, Alexander, Cecy e eu corremos na frente e lá ficamos. O final foi resolvido na última carta, com uma reviravolta do Leandro, que conseguiu ultrapassar a Cecy e terminar o jogo com 31 pontos. Ela ficou em segundo com 29. Eu fiquei em terceiro com 28.

Depois abri uma mesa de RED DRAGON INN para apresentá-lo ao Lucas, à Érica e à Roberta. Leo, que já conhecia, se juntou a nós. Montamos uma mesa de 6 pessoas ao todo (esqueci o nome do sexto jogador - foi mal, cara) e foi a primeira vez em que ninguém escolheu a ilusionista. A clériga também ficou de fora. Escolhi jogar com um personagem diferente, o Ogro, e tomei uma piaba. Fui atacado pela síndrome do dono do jogo e geral juntou em mim. Fui o primeiro a rodar da mesa por falta de peças de ouro. Depois de mim sairam o Lucas e o Leo. A grande vencedora foi a Roberta, que usou a Guerreira.

Assim que Lucas e eu saimos, Flávio nos chamou para jogar o BASKETBOSS com ele, Fel e Warny. No jogo, cada um atua como o presidente de um time de basquete que jogará por seis temporadas. No começo de cada temporada rola um leilão por jogadores, que possuem atributos diferentes (altura, renda e habilidade) e, no final da temporada, vê-se a pontuação de cada time somando-se a habilidade individual de cada jogador com a diversidade dos jogadores (são cinco cores de jogadores e cada cor vale um ponto. Caso consiga manter as cinco cores, vc leva cinco pontos de presente). A mecânica é simples e o jogo é rápido. Para tornar tudo ainda mais interessante, ao longo do campeonato, dois jogadores ficam contundidos. Para resolver quais serão, faz-se um leilão fechado. Aquele que pagar menos fica com seu jogador mais alto machucado por uma temporada (fui mesquinho uma vez e isso me custou um troféu e pontos de vitória). O Flávio terminou em primeiro, o Lucas em segundo e eu fiquei em terceiro, logo atrás.

Dando continuidade, o Flávio nos ensinou as regras do CASTLE PANIC, que eu já tava na pilha de conhecer há algum tempo. O jogo é bem simples: trata-se de um tabuleiro cooperativo, onde todos trabalhamos para proteger um castelo que está sendo atacado por hordas de mostros (goblins, orcs e trolls, bem como uns chefões especiais) que se aproximam do castelo a cada turno. Nossa missão é aniquilar os monstros e terminar com pelo menos uma de nossas torres de pé. Para esta tarefa, contamos com espadachins, cavaleiros e arqueiros (cada um deles de uma cor - o tabuleiro é dividido em três cores diferentes - e com um alcance diferente - o espachim pega o mostro no muro do castelo e o arqueiro pega o safado logo que sai da floresta, enquanto o cavaleiro ataca no meio do caminho) e algumas cartas pokemon. O problema é que os monstros não param de vir e a cada turno dois novos se apresentam (quando ocorre desgraça, podem aparecer até quatro). Conseguimos manter a situação sob controle (mas sem folga), até que uma horda de monstros saiu da floresta pela área vermelha no tabuleiro e ninguém tinha guerreiro vermelho. Eles conseguiram derrubar nosso muro, nossa torre e fizeram a festa lá dentro. Também contribuiu para a nossa derrocada nossa própria crocodilagem: cada um queria ser aquele que mais matou monstro ao final do jogo. O tema e a jogabilidade são sempre as mesmas e acredito que deva enjoar depois da quarta partida.

Para terminar, rolou uma partida relâmpago de FITS, o famoso Tetris de tabuleiro. Participamos Fel, Warny, Cadu, eu e outra pessoa cujo nome agora me escapa. Demorei um pouco para pegar o esquema do jogo, o que me rendeu pontos negativos na primeira rodada, justamente a mais fácil. Por conta disso, passei as outras rodadas correndo atrás do prejuízo para terminar com pontos positivos. Pela Providência Divina, consegui fazer uns pontinhos, mas não consegui escapar da lanterna. Finalmente consegui jogar e pretendo jogar de novo.

Foi um excelente ano lúdico no CASTELO. Que 2010 seja ainda melhor!

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